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Medicina do Coletivo - Introdução

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MEDICINA DO COLETIVO
Introdução
A medicina veterinária do coletivo é uma aérea nova em ascensão no brasil, que vem com o objetivo de preencher a lacuna existente entre a saúde publica e o bem-estar dos animais. Ela é fundamental para a aplicação da estratégia de saúde única que compreende os seres humanos, animais e o meio ambiente. 
Engloba diversas áreas:
· Manejo e monitoramento animal 
· Medicina populacional 
· Saúde ecológica e desastres 
· Bem-estar animal 
· Saúde pública veterinária 
· Epidemiologia e bioestatística 
· Programas de vigilância sanitária 
· Controle de zoonoses 
· Educação em saúde 
· Vulnerabilidade social 
A medicina do coletivo deve ser multidisciplinar, em contato com profissionais de outras áreas para seu funcionamento – no brasil tem sido vista como uma medicina veterinária comunitária. Preconiza o recolhimento dos animais em situações de vulnerabilidade, mas também tem a atenção voltada para eles. 
Histórico 
No século 19 teve início ao recolhimento e alojamento de cães, visando o controle de raiva. Na época passou a existir uma superpopulação de cães sendo uma das estratégias o controle da população e o sacrifício desses animais. 
Esse extermínio teve vários aspectos negativos devido aos métodos inadequados e maus tratos. Em 2005 a OMS se posicional sobre o assunto, declarando que não há evidências de que a remoção de cães tenha impacto significativo para a dispersão da raiva – sendo a vacinação em massa a medida mais eficaz. 
A partir de 2006, vários estados brasileiros passaram a proibir a eliminação de animais sadios como métodos de controle populacional: 
· RJ – 2006
· SP – 2008
· MS – 2008
· RS – 2009
· PE – 2010
· PR – 2012
Em contrapartida o recolhimento desses animais não foi proibido, e em muitos locais ainda há a superlotação dos animais nos centros de zoonoses (CCZs), ocasionando alguns impactos negativos como superlotação (que auxilia na propagação de doenças), aumento do tempo de permanência dos animais, aumento dos casos de abandono além do estado sanitário e nutricional precário.
Os abrigos no Brasil, não são de todo mau, eles auxiliam nas necessidades básicas desses animais e muitos preparam/cuidam dos mesmos para que possam ser adotados. Porém só isso não é suficiente, necessitando de uma resolução multifatorial como o incentivo a adoção desses animais, o controle da procriação e a responsabilidade de guarda dos tutores. 
Resumos de disciplinas e períodos completos Med Vet.
Contato: jusilv97@gmail.com ou @ju_silvs (insta)
REFERENCIAS 
SOARES, D.F. M. Introdução à medicina veterinária do coletivo. Cadernos técnicos de veterinária e Zootecnia, nº83, prefácio, dez. 2016. 
VIEIRA, A. M. L.; NUNES, V.F.P. Cadernos Técnicos de Veterinária e Zootecnia da UFMG. Introdução à Medicina Veterinária do Coletivo. Capítulo 1: Controle populacional de cães e gatos. Belo Horizonte, Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, FEP MVZ Editora, 1999 ¬ Periodicidade irregular. - Nº83 de dezembro de 2016.
TOSTES, R.A.; REIS, S.T.J.; CASTILHO, V.V. Tratado de Medicina Veterinária Legal. 1 ed. Curitiba, Medvep, 2017.

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