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LEIS ETICAS E LEIS FÍSICAS

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Trabalho: Leis ética e leis físicas 
1- As normas jurídicas são leis éticas ou leis físicas? Porque? 
As normas jurídicas são leis éticas, a norma jurídica se traduz em tudo que se 
estabelece como base ou medida para a realização ou avaliação de algum fato, uma 
fórmula abstrata daquilo que deve ser seguido e obedecido. 
2- Porque as leis éticas sempre são anteriores ao fatos sobre os quais dispõe? E as leis 
físicas, porque não são? 
Ética: Desde os primórdios da existência humana, a ética está presente na sociedade, 
nós mais distintos grupos sociais, “Isso é certo?” “ Estou prejudicando alguém?” Com 
as respostas à este questionamento podemos definir se as realmente determinados 
atos ou atitudes são de cunho ético. 
Física: Um dos princípios mais fundamentais de todas as teorias é o princípio da 
conservação da energia. Em todos os processos físicos, químicos e biológicos, 
observamos que existe uma quantidade que se mantém constante perante todas as 
transformações, a qual definimos como energia. 
3- Porque a lei ética, quando desobedecida, não fica invalidada? É possível 
desobedecer a uma lei física? 
A lei ética não é descritiva de um comportamento efetivamente mantido, mas, sim, a 
fórmula do comportamento que deve ser mantido, em determinada circunstância. Ela 
é uma indicação de caminho, e não o relato do caminho percorrido. Ela não descreve o 
que é, mas o que deve ser. 
Há, sem dúvida, leis éticas que tomam a fórmula de descrições. [...] Quando isto 
acontece, a lei ética está descrevendo o comportamento como ele deve ser, 
independente do que ele é de fato. 
Seja, por exemplo, a seguinte lei ética: “Todos são iguais perante a lei” [...] O que ela 
significa é que todos devem ser iguais perante a lei, isto é, que a lei deve ser a mesma 
para todos que estiverem nas condições para as quais a lei foi feita. Ela é uma ordem 
dada aos aplicadores das leis. 
Note-se que o comportamento contrário ao que manda a lei ética, não afeta, em 
regra, a validade da lei. Tal comportamento é uma violação da normalidade. Em 
consequência, a lei, como imperativo do dever, se sobrepõe ao comportamento 
efetivo. O dever-ser prepondera sobre o ser. O que deve ser perdura, ainda quando, 
de fato, não seja. 
Aliás, as leis éticas, como disse o jurista Rosmini, brilham precisamente quando são 
violadas. Realmente, quando obedecidas, estas leis, em sua maior parte, nem se fazem 
notar. Mas sendo violadas, fulguram quase sempre. Por quê? Porque, em regra, as 
forças a serviço da normalidade se manifestam, após a infringência, para fazer cumprir 
os mandamentos das normas violadas. 
As leis físicas não deveriam ser chamadas normas, porque elas não normalizam coisa 
nenhuma; não determinam que coisa nenhuma seja feita, para assegurar uma 
normalidade. Elas não são normas verdadeiras, porque não impõe dever. Limitam-se a 
revelar o ser das coisas. 
Note-se que a verificação de um fato contrário ao que se acha afirmado na lei física 
invalida esta lei. O fato contrário à lei é prova de que a lei não exprime corretamente a 
realidade. É prova de que a lei é falsa ou seja, é uma descrição falsa do ser. Em 
consequência, o fato se sobrepõe à lei física. 
Diferente das leis físicas, as leis éticas não revelam o ser das coisas, mas o que as 
coisas devem ser. São enunciados do dever ser (fórmulas do dever-ser). 
4- Em que consiste a imperatividade das leis éticas? As leis físicas são também dotadas 
de imperatividade? Por quê? 
Imperatividade: Toda norma ética indica uma direção considerada “normal” que deve 
ser seguida pela sociedade possibilitando a concretização dos valores. Por haver 
limitação nas possibilidades de ação dos seres humanos, consideramos que as normas 
éticas sejam imperativas, pois derivam de uma relação de autoridade. 
Também podemos definir a imperatividade em oposição à causalidade das normas 
físicas. Estas indicam uma consequência necessária a uma condição, representada pela 
fórmula se A é, B é (ou seja, se ocorre um fenômeno, sua consequência 
necessariamente ocorrerá também). As normas éticas, por sua vez, indicam uma 
consequência esperada, mas apenas possível, para uma condição, sendo representada 
pela fórmula se A é, B DEVE SER. 
Podemos exemplificar imaginando uma situação na qual algumas pessoas busquem 
concretizar um determinado valor, como a educação. Podemos supor que essas 
pessoas estejam reunidas em uma sala de aula na qual o professor ministre sua 
disciplina. Ora, dada a condição acima (pessoas reunidas em sala de aula buscando a 
educação), podemos estabelecer uma consequência ética: “deve ser respeitado o 
silêncio”, ou, simplesmente, “é proibido conversar”. 
A norma é imperativa, pois deriva de uma autoridade que limita as possibilidades de 
comportamento dos presentes na sala de aula. Também é imperativa porque indica 
limites que DEVEM SER respeitados, não havendo qualquer garantia de que SERÃO 
respeitados. 
5- Existem leis éticas descritivas? Por quê? 
Sim, a ética descritiva é uma forma de pesquisa empírica sobre as atitudes de 
indivíduos ou grupos de pessoas. Em outras palavras, esta é a divisão da ética filosófica 
ou geral que envolve a observação do processo de tomada de decisão moral com o 
objetivo de descrever o fenômeno. Aqueles que trabalham com ética descritiva visam 
descobrir as crenças das pessoas sobre coisas como valores, quais ações são certas e 
erradas, e quais características dos agentes morais são virtuosas. 
 6- Por que as leis éticas fazem-se notar principalmente quando são descumpridas? 
A Ética é um valor de suma importância para qualquer pessoa, porém muitos não 
conseguem assimilar e agir segundo os princípios éticos. A origem da palavra ética tem 
a mesma base etimológica que a palavra moral, ambas originadas da palavra grega 
ethos, e a da palavra latina mores, significando hábitos e costumes. Lei, é um princípio, 
um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é 
um ordenamento. Do Latim “lex” que significa “lei” – uma obrigação imposta. 
Portanto a lei é um grande aliado para agirmos corretamente, pois além de ser algo 
colocado obrigatoriamente para toda a sociedade, é um conjunto de regras que 
compreende igualdade, direitos e obrigações para todos. Já que algumas pessoas têm 
dificuldade de seguir os valores éticos por livre e espontânea vontade, a lei favorece 
para o seguimento dessas regras, essenciais para o bom convívio social, sem que um 
ultrapasse os direitos dos outros. 
Os desafios que traz o mercado fazem com que haja uma integração entre moralidade 
pessoal e preocupações gerenciais, isso porque a concorrência entre os profissionais 
faz com que exista a exigência de profissionais aptos, em que se possa confiar. Hoje 
em dia, o profissional com desempenho honesto está em alta e se começa a dar mais 
valor às qualidades de conduta, em conjunto com as de competência. 
 
7- Dê exemplo de cinco leis éticas, dizendo se são jurídicas ou não 
 
• Beleza – normas estéticas, (Jurídica) 
• Útil – normas econômicas, (Jurídica) 
• Poder – normas políticas, (Jurídica) 
• Santo – normas religiosas; (Jurídica) 
• Bem Individual e do Bem Comum. 
 
No Bem Individual leva-se em conta o valor da subjetividade do autor da ação, 
nele se analisa a intencionalidade do agente, o qual visa antes de qualquer coisa a 
sua plenitude interior. Dentro da ética, dá-se o nome de Moral a ética da 
subjetividade, ou do bem da pessoa. 
 
Bem Comum é o valor da coletividade em que o indivíduo atua. Nele analisam-se 
as condutas em função das relações intersubjetivas do indivíduo, implicando a 
existência de um bem social, que supera o valor do bem de cada um, numa trama 
de valorações objetivas, a Ética assume duas expressões distintas: a da Moral 
Social (Costumes e convenções sociais); e a do Direito. 
 
A Moral visa o bem da pessoa, enquanto o Direito e a Moral Social visam o bem da 
sociedade.Kaylane Victoria Esteves Quinteiro 
1° semestre 
Período: Noite

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