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EXERCICIOS INTRODUÇÃO AO DIREITO DIGITAL 
 
1. "A crypto art, ou arte criptográfica, está promovendo uma grande mudança no 
mercado artístico. Desde o segundo semestre de 2020, o conceito vem se tornando 
cada vez mais popular e despertando a atenção do público. 
"Vista como uma revolução digital, diversos artistas estão adotando essa nova forma 
de vender arte pela internet. A crypto art é uma arte digital com um código único 
anexado à obra, o que permite que seja exclusiva, como uma arte física — algo 
semelhante às pinturas originais de Picasso, que têm a assinatura dele para 
comprovar sua autenticidade. Na arte digital, essa verificação ocorre através de um 
NFT, um token não fungível. Garantindo a originalidade, ele é um 'selo criptográfico' 
vinculado a uma peça e não pode ser replicado. 
"O artista pode anexar um NFT a qualquer coisa: imagem, vídeo ou música, e as 
informações do token são armazenadas no blockchain, um 'livro-razão' permanente 
que pode ser acessado em qualquer computador do mundo" (CHARLEAUX, 2021). 
Sobre o Direito Digital e a tecnologia do blockchain, assinale a alternativa correta. 
D. A tecnologia utilizada para armazenar dados no blockchain funciona como "livro-
caixa", possibilitando a auditoria do fluxo. 
 
2. Afirmação 1: O direito ao esquecimento tem relação com as garantias 
fundamentais, como intimidade e vida privada, assim como da dignidade da pessoa 
humana. 
Por isso, 
Afirmação 2: O direito ao esquecimento pode ser requerido quando se comete algum 
ato ofensivo contra o requerente desde que as informações divulgadas sejam falsas. 
Cabe ainda indenização por dano moral. 
É correto afirmar que: 
B. a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa. 
O direito ao esquecimento tem relação com as garantias fundamentais, como intimidade 
e vida privada, assim como da dignidade da pessoa humana. Essa afirmação está correta. 
A segunda está errada. Estaria correta da seguinte maneira: 
O direito ao esquecimento pode ser requerido quando se comete algum ato ofensivo contra 
o requerente, sejam as informações divulgadas falsas ou verdadeiras. Cabe ainda 
indenização por dano moral. 
3. A utilização do ___________ (1) de forma indiscriminada, sem informar ao 
__________________(2) sua finalidade para que dê ________________(3), faz com 
que os _________________ (4) sejam coletados e tratados, colocando em risco os 
direitos dos usuários. 
Isso deixa a sociedade refém de programadores e seus ______________(5), o que se 
verifica claramente em mecanismos de pesquisa e na indexação de ofertas por 
produtos pesquisados em sites. 
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é 
E. 1. Big data 2. Titular 3. Consentimento 4. Algoritmos 5. Programas 
 
Big data é uma grande condensação de dados que circulam de maneira rápida pelo mundo 
digital, por isso os titulares dos dados têm o direito de saber como estes serão utilizados. 
Isso deve acontecer no momento do fornecimento dos dados: trata-se do consentimento, 
que deve ser expresso e ciente. Assim, os dados, quando utilizados pelos algoritmos, 
conforme o que os programadores estabelecem, ficarão restritos ao que foi autorizado pelos 
titulares. 
4. A história do governo eletrônico no Brasil se atrela ao desenvolvimento dos 
serviços de informática pública, mais precisamente à oferta de serviços de 
processamento de dados, iniciados nos primeiros anos da década de 1960. 
Tais serviços surgiram a reboque do uso das TICs pelo setor privado, especialmente 
pelo setor financeiro, levando à criação das empresas públicas de prestação de 
serviços de informática para lidar inicialmente com o processamento de dados e 
informações de natureza fiscal. 
Não por acaso, os primeiros avanços expressivos nesse campo vieram da máquina 
arrecadadora do Estado, notadamente com a opção da entrega da Declaração do 
Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) via internet. 
Sobre o uso de dados e inteligência artificial pelo governo, analise as afirmações a 
seguir: 
I. Dados coletados por autoridades públicas brasileiras voltam-se exclusivamente ao 
uso em território nacional, sendo vedada sua transferência internacional. 
II. Empresas públicas não precisam observar o disposto na LGPD no que se refere 
aos dados sensíveis. 
III. Se um país (ou organismo internacional) comprovar que tem o mesmo grau de 
segurança e proteção de dados da lei brasileira, pode haver transferência 
internacional de dados pessoais. 
IV. O Brasil pode fazer transferência internacional de dados se isso for necessário 
para proteger a vida ou garantir a incolumidade física do titular ou terceiro. 
V. A LGPD considera como "dados pessoais" a informação relacionada a pessoa 
natural identificada ou identificável. 
Está correto apenas o que se afirma em: 
E. III, IV e V. 
Dados coletados por autoridades públicas brasileiras podem ser transferidos 
internacionalmente, observados os requisitos legais (art. 33, LGPD). Empresas públicas 
também precisam observar o disposto na Lei Geral de Proteção de Dados no que se refere 
aos dados sensíveis (art. 3, LGPD).Se um país (ou organismo internacional) comprovar que 
tem o mesmo grau de segurança e proteção de dados da lei brasileira, pode haver 
transferência internacional de dados pessoais (arts. 33 e 34, LGPD). O Brasil pode fazer a 
transferência internacional de dados se isso for necessário para proteger a vida ou garantir 
a incolumidade física do titular ou terceiro (art. 33, LGPD). 
A LGPD considera como "dados pessoais" a informação relacionada a pessoa natural 
identificada ou identificável (art. 5, LGPD).

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