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Geriatria aula 1 Atestado de óbito Atestado de óbito/declaração de óbito: feito pelo médico, serviço de verificação de óbitos (S.V.O) e instituto médico legal (I.M.L) Certidão de óbito: feito pelo cartório Atestado de óbito: • Não se pode enterrar sem atestado de óbito • É obrigação do médico fornecer o atestado de óbito ao seu paciente • Necrópsia no hospital: autorização da família IML: mortes não naturais → acidente, homicídio ou suicídio SVO: mortes naturais → óbito sem assistência médica, em cidades que tenham SVO Óbito no hospital • Paciente com família: enterro, SVO (com autorização) ou IML • Paciente sem família: delegacia – enterro, SVO ou IML • Paciente sem identificação: delegacia – IML Óbito em casa • Um médico vai pessoalmente constatar o óbito • Sem médico – SAMU • Paciente sem identificação: delegacia – IML SVO no HB • 24h/dia • Obrigatória a autorização da família • Tempo de realização: 3 a 4h • Natimorto: >20 semanas, ou 500g, ou 25 cm → precisa de atestado e enterrar Atestado de óbito Instruções específicas para o preenchimento do campo 40 da declaração de óbito Causas de morte: • Registrar apenas uma doença, alteração ou lesão em cada linha; • Para cada causa registrada, indicar sempre que possível, o tempo aproximado entre o início da doença e a morte (em horas, dias, meses ou anos); • Se este tempo for desconhecido preencher como “desconhecido”. Geriatria aula 1 PARTE 1: A “Causa Básica” da morte deverá ser registrada na última linha informada. ➔ Causa básica de morte é a doença ou lesão que iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos que conduziram à morte ou as circunstâncias do acidente ou violência que produziram a lesão fatal. Linha a: registrar a doença ou lesão que levou diretamente à morte (causa terminal ou imediata). Não usar termos como parada cardíaca ou respiratória. Linha b: registrar a doença ou afecção que levou à causa terminal mencionada na linha “a” Se a afecção mencionada na linha b foi devida a uma terceira, esta deve ser registrada na linha c, lembrando que na última linha deve ser registrada a causa básica da morte. Quando a morte for consequência de uma cirurgia ou procedimento, atestar a doença que iniciou a sucessão de eventos que motivou a cirurgia ou procedimento. Parte 2 Registrar todas as doenças ou afecções que contribuíram para a morte, mas que não estejam diretamente relacionadas com a cadeia de eventos registrada na parte 1. ➔ Não é obrigatório que a sequência tenha todas as linhas preenchidas de “a” até “d”. ➔ Evitar sintomas e causas terminais, como insuficiência cardíaca e respiratória. ➔ Se for registrada insuficiência de órgão ou sistema, deve-se sempre declarar a sua etiologia na linha imediatamente abaixo. Geriatria aula 1 Óbitos perinatais Quando a morte for consequência de patologia materna, atestar a doença materna que determinou a cadeia de eventos que conduziu à morte na última linha da parte 1. Geriatria aula 1 Durante a COVID-19 Não serão realizadas autópsias em casos de morte natural. Preenchimento do atestado de óbito: Caso o paciente tenha tido quadro respiratório grave preencher o bloco V, parte 1 – causa primária – como se segue: “Síndrome Respiratória Grave Aguda – SRAG”. Caso o paciente não tenha tido quadro respiratório grave preencher o bloco V, parte 1 – causa primária – como se segue: “Causa a Esclarecer – Aguarda Confirmação de Exames Laboratoriais”. Autópsia Verbal – em tempos de covid Aplicada tanto nos serviços de saúde como aos pacientes que vieram a óbito em outros locais (domicílio, vias públicas etc.) Ela será um elemento importante da autópsia indireta, para refinamento ou determinação da causa de óbito em pacientes classificados como SUSPEITOS segundo esta normativa e que tiveram declaração de óbito com quadro inespecífico (sindrômico) ou como causa a esclarecer. Geriatria aula 1
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