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Neurotransmissão colinérgica pt 1

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Divisões do sistema nervoso 
O sistema nervoso é dividido em sistema 
nervoso central e periférico 
 
E o periférico é dividido em 
 Somático 
Neurônios motores somáticos, os quais 
controlam os músculos esqueléticos 
 
 Autônomo 
Neurônios autonômicos, os quais controlam os 
músculos liso e cardíaco, diversas glândulas e 
parte do tecido adiposo. 
 
O sistema motor somático e o sistema 
nervoso autônomo são algumas vezes 
chamados de divisões voluntária e involuntária 
do sistema nervoso, respectivamente. 
Entretanto, essa diferenciação nem sempre 
é verdadeira 
 
O SNA e o Somático – Compartilham o 
mesmo AGONISTA 
 Acetilcolina 
Acetilcolina 
Produzida pela enzima 
ColinaAcetilTransferase 
(CAT) 
 
Duas grandes famílias de receptores 
colinérgicos – Nicotínicos e Muscarínicos 
❒ Receptor Nicotínico (N) - Muscular, 
neuronal, ganglionar 
❒ Receptor Muscarínico (M) - M1 a M5 
 
A molécula da acetilcolina é hábil. Uma forma 
de proteger essa molécula é colocar ela em 
uma vesícula 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transmissão colinérgica
 
Transporte da vesícula até o sítio 
de liberação da acetilcolina 
Ao despolarizar a membrana, O cálcio entra 
e promove a movimentação da vesícula por 
conta do rearranjo no esqueleto de miosina. A 
vesícula “desce” até encontrar a membrana 
do terminal 
A proteína de fusão da vesícula interage com 
a proteína de fusão da membrana e essas 
proteínas interagem entre si, promovendo a 
exocitose 
 
 
 
 
Quando a acetilcolina se dissocia, há 2 saídas. 
 Interagir novamente com o receptor 
 
❒ servir de substrato para a enzima 
acetilcolinesterase 
Modulações 
A acetilcolina pode sofrer autorregulação 
pelo próprio neurotransmissor liberado. 
Então, os receptores pré-sinápticos fazem 
diferentes tipos de feedback 
M  Inibitório 
N  Excitatório 
 
 Hemicolínio e Vesamicol  Interrompem a 
via da acetilcolina 
*Não possuem aplicabilidade farmacêutica 
 
Exocitose é o processo biológico pelo 
qual uma célula eucariótica viva 
libera substâncias para o fluido 
extracelular 
 
 
Acetilcolinesterase  Degrada Acetilcolina – 
Assim, inibindo a enzima, não tem a 
degradação de acetilcolina 
 
Toxina botulínica  Possui afinidade pelos 
neurônios colinérgicos. 
Essa toxina contém uma série de proteases 
que promovem a lise das proteínas de fusão 
Logo, a Toxina interrompe a 
neurotransmissão colinérgica 
 
Nós temos Acetilcolinesterase em todo lugar 
onde temos Acetilcolina 
• Autônomo 
• Central 
• Somático 
São Acetilcolinesterases diferentes 
Pseudocolinesterase – Produzida no fígado. 
Não chega no terminal sináptico 
 
Receptores colinérgicos: 
Nicotínicos 
Ativados por nicotina 
Os neurônios motores, que se originam na (?) 
e vai até a musculatura energética. 
O receptor presente na musculatura 
esquelética é o nicotínico muscular (NM) 
 
Esse neurônio vai inervar numa região 
específica chamada placa motora. A 
acetilcolina vai ser reconhecida pelos 
receptores nicotínicos da placa motora 
 
Esses receptores são ionotrópicos, ou seja, é 
acoplado a um canal iônico. Quando ele é 
ativado, ele deixa entrar sódio e cálcio. 
Essa entrada do sódio e do cálcio vai 
promover uma despolarização na membrana, 
que permite a abertura de canais de sódio 
voltagem dependente. 
Quando esse canal abrir, se tem um potencial 
de ação muscular que vai ser propagado por 
toda fibra muscular energética e que vai 
permitir a abertura de canais de cálcio 
voltagem dependente, entrando, assim, cálcio 
na célula necessário para a contração 
muscular 
 
 
 
 
Nicotínicos  5 Subunidades 
 
Agonista endógeno: Acetilcolina 
Agonista exógeno: Nicotina 
Receptores colinérgicos periféricos (N) 
Gânglios autonômicos e placa motora 
 Receptor ionotrópico. 
Receptores muscarínicos 
Ativados por Muscarina 
Metabotrópicos – Acoplados a proteína G 
 
Possuem 7 domínios transmembranares 
 
Existem 5 subtipos de receptores 
muscarínicos 
M2 e M3 Importantes!! 
Ações muscarínicas da 
acetilcolina 
 Coração: Subtipo: M2 
Diminuição da frequência cardíaca 
Isso ocorre através da diminuição do 
AMPciclico da célula e ativando a corrente de 
potássio 
 Efeito Bradicardizante 
Bradicardia – Frequência cardíaca mais baixa 
do que o normal 
 
 
 Efeito vascular 
Efeito vasodilatador – Indireto via célula 
endotelial 
Os vasos sanguíneos possuem uma 
monocamada de células pavimentos que 
revestem todo o sistema vascular. Essa 
monocamada é composta pelas células 
endoteliais que compõe o endotélio. O 
endotélio tem uma importância pra 
homeostase 
O endotélio libera uma substancia 
vasodilatadora. Essa substância é inorgânica, 
que é o óxido nítrico. 
Todas as células endoteliais expressam 
receptores muscarínicos, principalmente do 
tipo M3. 
 
 
Toda vez que se tem atividade do M3 no 
endotélio, aumenta o cálcio no endotélio. Isso 
ativa uma enzima chamada oxido-nítrico 
sintase. Ela vai formar o óxido nítrico. 
 
 
 Pulmão (M3) 
broncoconstricção 
 da secreção muco 
 
 
O fluxo de ar está dentro da arvore 
brônquica alveolar. Se tivermos a contração 
dessa arvore brônquica, a passagem de ar 
fica limitada 
 
Ao longo da arvore brônquica ocorre a 
expressão de receptores muscarínicos e 
quando eles são ativados eles aumentam o 
cálcio intracelular. 
A musculatura é do tipo lisa e o aumento do 
cálcio intracelular aumenta a contração. Esse 
processo de contração reduz o calibre 
bronquiolar, levando ao quadro de 
broncoconstricção. 
Presença do M3 
 
Existe algumas doenças que são associadas a 
brônquio espasmo como a asma e esses 
receptores são importantes para pacientes 
asmáticos, eles fazem parte da fisiopatologia 
da asma, sua hiperatividade contribui pro 
bronquiespasmo na asma. 
 
A arvore brônquica tem na sua luz a 
presença de células secretoras de muco que 
 
 
tem sua função estimuladas pelo aumento de 
cálcio intracelular. 
Outros locais da presença de receptor 
Muscarínico 
Na mucosa gástrica temos as células 
parietais que se estimuladas por acetilcolina 
aumentam a secreção de ácido. 
 
 Olho (M3) 
Uma das principais indicações farmacológicas 
de agonistas muscarínicos 
O Tamanho da íris é modulado por 2 tipos de 
músculos: O músculo circular e radial 
O musculo circular tem receptor muscarínico 
- Depende da acetilcolina 
O musculo radial tem receptor do sistema 
simpático 
Se o musculo circular se contrair, a pupila 
diminui. 
Se ele relaxa, a pupila aumenta 
 
Principal regulador do tamanho da pupila: 
Luminosidade 
 
 
Miose (contração músculo circular ou músculo 
constrictor da pupila) acomodação para visão 
próxima; drenagem do humor aquoso - 
Estímulo parassimpático 
 
 
O corpo ciliar tem uma porção muscular e 
uma glandular. A porção glandular secreta 
humor 
aquoso que vai drenar da porção posterior da 
câmara para a porção anterior. 
 
 
Quando temos ativação muscarínica temos 
contração do corpo ciliar, rearranjo dos 
ligamentos suspensórios 
que vão reposicionar a lente, de forma que a 
gente tenha ajuste do foco da visão para 
objetos 
de perto. 
A contração desse corpo ciliar aumenta a 
abertura do canal de xilen favorecendo 
a drenagem do humor aquoso. 
 
A via parassimpática, então, atua estimulando 
a drenagem do humor aquoso, impedindo que 
a pessoa intraocular aumente. 
Se a drenagem não ocorrer adequadamente, 
a pressão aumenta 
 
O aumento da pressão intraocular danifica o 
nervo ótico e causa perda de campo visual 
 
Na bexiga temos o Músculo detrusor, que 
quando esse musculo contrai, ele expulsa o 
líquido contido nele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agonistas muscarínicos 
Acetilcolina é o agonista endógeno 
 
Alguns éteres da colina correlatos agem 
como agonistas tanto nos receptores 
muscarínicos quanto nos nicotínicos. 
Então, partindo da acetilcolina, nós tivemos, 
primeiramente a metacolina 
 Metacolina →Possui uma limitação por 
ter o tempo de ½ vida curto. Ela era 
usada como confirmaçãopara o 
diagnóstico de arma (não tem 
regulamentação da ANVISA atualmente) 
 Carbacol → possui um tempo de ½ vida 
bom. Possui afinidade pelos 2 tipos de 
receptores colinérgicos (uso clínico no BR) 
 Betonecol → Agonista muscarínico com 
afinidade alta. Sem afinidade pelo 
nicotínico. Tempo de ½ vida boa. Em uma 
pesquisa recente, este fármaco foi 
descontinuado 
 Pilocarpina → Produto de origem natural.! 
Agonista muscarínico não seletivo. Uso clinico 
no BR 
No caso da pilocarpina, o fato dela se 
distribuir muito bem e atravessar a barreira 
hematoencefálica limita seu uso terapêutico 
Farmacocinética 
No caso de aminas quaternária como o 
Carbacol, a absorção por via oral é pequena. 
A distribuição também é menor do que a da 
pilocarpina 
 
O Carbacol e pilocarpina são resistentes a 
hidrolise pela acetilcolinesterase 
As vias de administração dessa classe são: 
Via oral, via tópica (na forma de colírio) e via 
subcutânea 
*Aqui no br estamos usando apenas via 
tópica 
Não é usado via intravenosa por conta do 
efeito de vasoconstrição e porque pode 
causar uma hipotensão arterial 
Usos clínicos 
(considerando registro no Brasil): 
 Xerostomia – Boca seca (ex: Síndrome de 
Sjögren, pós-radioterapia) 
Afeta principalmente mulheres 
Uso: Pilocarpina 
 Glaucoma 
Uso: Pilocarpina, Carbacol (gotas) 
 
 
 
 
Efeitos adversos 
Ativação de úlcera péptica 
Cólica abdominal 
Hipotensão 
Broncoespasmo 
Sudorese intensa 
Contraindicações 
- Obstrução do trato intestinal ou urinário 
- Bradicardia 
- Hipotensão 
- Arritmia cardíaca 
O coração já não consegue se organizar 
sozinho 
- Asma, DPOC 
- Hipertireoidismo 
- Associação com domperidona, bromoprida, 
metoclopramida 
Princípio ativos desses medicamentos: 
• Domperidona - Motilium 
• Bromoprida - Digezan 
• Metoclopramida – Plazil 
São usados para tratamento de náuseas e 
enjoos 
Esses fármacos potencializam a a sinalização 
colinérgica no intestino. Com isso, eles 
aumentam o peristaltismo. 
 
Intoxicação: tratamento com antagonista 
muscarínico (ex: atropina) 
 
 
 
 
Inibidores da acetilcolinesterase 
(Anti-AChE) 
Os principais usados perifericamente são os 
Carbamatos 
 
Eles competem com a acetilcolina pelo sítio 
catalítico, mas eles inibem a enzima de forma 
REVERSÍVEL. 
Então, quando o uso do fármaco for 
suspenso, o efeito deles vai desaparecendo 
gradativamente 
 
Em relação as enzimas acetilcolinesterase 
presentes no sistema nervoso central, 
teremos os fármacos tacrina e donepezil 
São usados no tratamento da doença de 
Alzheimer 
 
A fisiostigmina terá um efeito mais 
autônomo, enquanto que a neostigmina terá 
um efeito mais na junção neuromuscular 
 
 
Usando a fisiostigmina, temos um impacto 
menor sobre a atividade motora 
 
 
 
Organofosforados – Aspecto de toxicologia 
Usados pra combater pragas na lavoura. Só 
que eles contaminam o solo, a água e as 
plantas. Levando o risco de consumo de 
alimentos e água com resíduos desses 
organosfosforados 
Os organosfosforados são irreversíveis. Ou 
seja, quando eles se ligam a enzima, eles não 
se dissociam. 
Pralidoxima → Antídoto. S/ registro no BR 
Farmacocinética 
 Fisostigmina: amina terciária 
Boa absorção VO, SC e mucosas. Atravessa 
BHE. 
 Neostigmina: amina quaternária 
Menor absorção VO. Menor chegada ao SNC. 
 
Metabolismo: esterases plasmáticas 
Eliminação renal 
 
Organofosforados: 
São extremamente lipofílicos 
Algumas substâncias são voláteis 
Boa absorção por todas as vias. 
Metabolismo: hepático (CYP450); 
esterases plasmáticas e teciduais. 
Usos clínicos: 
Miastenia gravis (neostigmina, piridostigmina) 
 
Uma doença autoimune, onde o indivíduo tem 
em seu organismo uma produção de 
anticorpos contra os receptores nicotínicos 
da placa motora. 
 
Sintomas: Fraqueza muscular 
Fraqueza pra manter o olho aberto, 
dificuldade na deglutição, pra falar etc. 
 
Para melhoras os sintomas, é feito o uso de 
inibidor da enzima acetilcolinesterase, 
aumentando os níveis de acetilcolina 
 
(ação periférica e indireta via Ach): 
 Glaucoma (fisostigmina, neostigmina na 
forma de colírio) 
 Hipotonia (ou atonia) do trato GI ou 
urinário (neostigmina) 
ex: pós-cirúrgico, neuropatia autonômica 
 
Intoxicação com antagonistas muscarínicos 
(fisostigmina) 
Efeitos adversos 
• Salivação 
• Ativação de úlcera gástrica 
• Cólica abdominal 
• Hipotensão 
• Broncoespasmo 
 
 
Contraindicações 
• Obstrução do trato GI ou urinário 
• Úlcera péptica 
• Bradicardia 
• Arritmia cardíaca 
• Asma 
• Associação com domperidona, bromoprida, 
metoclopramida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Homeostasia e controle. In: FISIOLOGIA humana: uma 
abordagem integrada. 7°. ed. [S. l.: s. n.], 2017. 
BRUNTON, LAURENCE L. Neurotransmissão: os sistemas nervosos autônomo e somático 
motor. In: AS BASES Farmacológicas de Goodman & Gilman: uma abordagem integrada. 
12°. ed. [S. l.: s. n.], 2012.

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