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Noções de farmacologia e farmacotécnica

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Ramo da farmacologia que trata da transformação dos princípios ativos em medicamentos, por 
meio de procedimentos técnicos e científicos. 
 
• Remédio: qualquer medicamento que faça bem à saúde do paciente. Nem todo remédio é 
um farmaco. 
• Droga: toda substância, natural ou não, que ao ser introduzida no organismo provoca 
mudanças físicas ou psicológicas. Nem toda droga é um farmaco. 
• Farmaco: substância química capaz de provocar um efeito terapêutico no organismo. Todo 
farmaco é uma droga e todos os fármacos são remédios. 
• Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fármacos, com ação 
preventiva ou curativa. Todo medicamento tem um fármaco, o que não tem é um placebo. 
 
Medicamentos 
• Fórmula farmacêutica: conjunto de substâncias que entram na constituição do medicamento. 
Ex: TYLEX -> paracetamol + codeína + excipiente 
• Forma farmacêutica: É o estado final de apresentação da fórmula farmacêutica. Essas 
formas são pensadas em função de vários itens, como facilitar a administração e obter o 
maior e mais rápido efeito terapêutico desejado. 
 
FÓRMULA FARMACÊUTICA 
 
Classificação 
• Farmacopeicas ou oficiais ou oficinais: aquelas cuja fórmula se encontra inscrita e descrita 
nas farmacopeias em formulários. Ex: ácido acetil salicílico, solução de álcool iodado. 
• Magistrais: aquelas cuja fórmula é de autoria do clínico, e que o farmacêutico prepara 
seguindo essas prescrições. Ex: digluconato de clorexidina 0,12%. Utilizada principalmente 
para bochechos de clorexidina. 
• Especialidade farmacêutica: fórmulas que já se encontram preparadas e embaladas por 
laboratórios farmacêuticos e se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma 
denominação (genéricos). Ex: aspirina, amoxil, periogard, ibuprofeno. Apresentam registro 
na Anvisa. 
 
Princípio ativo ou base medicamentosa: componente responsável pela AÇÃO TERAPÊUTICA. 
• Placebo: “medicamento” que não apresenta princípio ativo. Não faz efeito fisiológico. Tem a 
forma exatamente igual a de um medicamento, mas não apresenta o princípio ativo. O 
princípio ativo é o que realmente vai fazer efeito. 
• Simples: tem como princípio ativo só um composto. 
• Associações: tem vários princípios ativos associados. 
 
Coadjuvante terapêutico: substância que vai auxiliar ou potencializar o efeito do princípio ativo. 
Ex: clavulin (amoxicilina + clavulanato de potássio) 
 
Coadjuvante farmacotécnico: facilita a dissolução do princípio ativo no veículo ou excipiente. 
 
Estabilizantes: evitam alterações de ordem física, química ou biológica, conservando o 
medicamento. 
Ex: conservantes, corantes, acidulantes 
• Estabilizantes físicos: evitam alteração de viscosidade, cor, odor e sabor 
• Estabilizantes microbiológicos (conservantes): ex metilparabeno aumenta o prazo de 
validade das soluções anestésica em frasco-ampola hospitalares. 
• Estabilizantes químicos: evitam oxidação, redução e hidrólise. Ex: bissulfito evita oxidação 
das aminas simpatomimeticas - soluções anestésicas locais. 
 
Corretivos: corrigem as propriedades organolépticas do medicamento, ou seja, fazem com que 
ele seja mais agradável ao paladar, olfato, visão. 
Ex: Fluor para bochecho semanal a 0,2% sabor menta 
 
Veículo ou excipiente: dissolver o princípio ativo e outros componentes da fórmula. Dar “corpo” 
ao produto final. Inertes biologicamente. 
• Veículo (líquido): água, álcool, glicerina, propilenoglicol 
• Excipiente (sólido): talco, amido 
 
 
FORMA FARMACÊUTICA 
 
Tipos 
• Solida 
• Líquida 
• Pastosa ou semi-solida 
 
Forma sólida 
• Pó/granulados 
• Comprimidos: comprimidos revestidos que controlam a liberação do farmaco. 
• Drágeas 
• Cápsulas 
• Supositórios 
• Óvulos 
 
Fracionamento de comprimidos 
Tipos de comprimidos cuja partição nao é recomendada: 
• Comprimidos não sulcados 
• Comprimidos revestidos 
• Comprimidos de liberação entérica 
• Comprimidos de liberação prolongada 
 
Drágeas: método tradicional de revestimento de comprimidos. Aplicações sucessivas de 
soluções que contém sacarose aos comprimidos (hidrossolúvel e de dissolução rápida após 
deglutição). A finalidade do drageamento é proteger o farmaco contra o ar e umidade, mascarar 
odor e sabor desagradáveis. 
 
Cápsulas: podem conter pós ou líquidos. Podem ser gelatinosas ou gastro-resistentes. 
 
Forma líquida 
• Solução 
• Suspensão 
• Emulsão 
• Aerossóis 
 
Soluções: formas farmacêuticas líquidas nas quais tem uma fase líquida (veículo) e um princípio 
ativo totalmente diluído naquele veículo. Não precisa agitar antes de usar. 
Líquido + sólido solúvel (mistura de duas ou mais substâncias homogêneas em um líquido). 
Podem ser utilizadas por via oral ou injetáveis. 
Temos soluções que podem ser mais ou menos concentradas. As mais, contamos gotas. As 
menos, contamos em ml. 
 
Suspensão: pó que não é totalmente miscível no líquido ou pó que vem separado do líquido e 
nós é que devemos misturar. Há necessidade de agitar antes de usar. > a fase externa (maior) é 
um líquido e a fase interna (menor), um sólido insolúvel, que se constitui no princípio ativo do 
medicamento 
Líquido + sólido insolúvel 
Ex: benzetacil 
 
Emulsões e aerossóis: fase dispersa (sólido ou líquido) e fase dispergente (gás). 
Líquido + líquido heterogêneo 
 
Formas pastosas 
• Pastas 
• Pomadas 
• Cremes 
• Géis 
• Unguentos 
 
Pomadas: geralmente oleosas. Ex: acetonida de trisanciclona em orabase 
 
Pastas: característica abrasiva. Ex: pasta de hidróxido de cálcio. Apresentam uma quantidade 
muito grande de pó. 
 
Géis: menor proporção de pó. 
 
 
Vias de administração de fármacos 
 
1. Enterais ou digestivas 
2. Parenterais 
 
Vias enterais: são mais fáceis de se seguir o esquema terapêutico. 
 
• Sublingual 
• Bucal 
• Oral 
• Retal 
 
Sublingual 
• Muito irrigada -> absorção muito rápida 
• Não passa pela circulação êntero-hepática 
• Não são inativadas pelo suco gástrico 
• Veículos adequados para propiciar dissolução imediata 
• Já caem direto na corrente circulatória e são distribuídos -> não sofre efeito de primeira 
passagem 
• Ex: cetorolaco e nitratos 
 
Via oral 
• 80% dos medicamentos 
• Fácil, econômica e segura 
• Usar água (em torno de 250ml) 
• Absorção gástrica ou entérica 
• Necessária a adesão do paciente 
• Risco de automedicação 
• Absorção demorada e, às vezes, prejudicada (insulina, etc) 
• O medicamento passa antes pelo fígado (circulação entero-hepatica), sofrendo efeito de 
primeira passagem, ou seja, a dose que vamos administrar tem que ser maior que a dose 
necessária para se fazer efeito. 
 
Via bucal 
• Medicamentos aplicados topicamente na cavidade oral, ajudam a eliminar o mau hálito, 
cicatrizar feridas e também podem ter efeito antibacteriano e anti cárie. 
• Efeito local. 
• O paciente não vai deglutir. 
• Ex: listerine, remédio para afta, periogard. 
 
Via retal 
• Indicações: bebês, pacientes impossibilitados de receber medicamento via oral. 
• Veias retais inferiores, médias e superiores. 
• Protege os fármacos das reações de biotransformação hepática, pois a drenagem de 
sangue da parte mais baixa do reto passa pela veia cava inferior, não passando, portanto, 
pela veia porta e pelo fígado, ou seja, não sofre metabolismo de primeira passagem. 
• Absorção pode ser irregular ou incompleta. 
 
 
Vias parenterais: não sofrem efeito de primeira passagem 
 
• Percutânea 
• Respiratória ou inalatoria 
• Submucosa e subperiostea 
• Intra-articular 
• Intramuscular 
• Intravenosa 
• Subcutânea intradérmica 
 
Vantagens: maior disponibilidade, ação praticamente imediata, administração de peptídeos (ex: 
insulina). 
 
Desvantagens: irritação e dor, necessidade de pessoal treinado, risco de intoxicação. 
 
 
Via percutânea (tópica) 
• A absorção depende da lipossolubilidade do farmaco (quanto mais lipossoluvel mais fácil de 
ser absorvido) 
• Efeito geralmente local 
• Ex: anestésico, triancinolona, colutorios 
• Podemser de longa duração (patches) -> ex: anticoncepcional 
 
Respiratória ou inalatoria 
• Da mucosa nasal aos alvéolos pulmonares 
• Usar quando o paciente tem crise asmática durante a sessão de atendimento (bombinha 
broncodilatadora) 
 
Submucosa ou subperiostea: anestésicos. > vias mais usadas em odontologia. 
 
Intra-articular: injeções de corticoides na atm. 
 
Intra-dérmica: testes alérgicos. Nós não utilizamos. 
 
Subcutânea: insulina. 
 
Intramuscular e endovenosa 
Vantagens: 
• Absorção mais rápida e segura 
• Determinação exata da dose 
• Possibilidade de usar grandes volumes 
• Não sofrem ação do suco gástrico 
• Não agridem topicamente a mucosa gástrica 
 
Desvantagens: 
• Necessidade de assepsia rigorosa 
• Dor decorrente da aplicação 
• Dificuldade de auto-administracao 
• Custo geralmente maior 
• Reações alérgicas normalmente mais graves 
• Risco de embolia, hematomas 
 
Intramuscular: podem ocorrer equimoses, hematomas, reações de hipersensibilidade e 
abscessos 
 
Intravenosa: efeito praticamente imediato e infusão continua de antibióticos 
 
Outras vias 
• Soluções no ouvido 
• Colírios 
• Via intra-tecal 
• Via intra-vaginal 
 
 O que nós usamos: bucal, oral, subperiostea, submucosa. 
 
 
Nomenclatura dos fármacos 
 
Todo medicamento tem: 
1. Nome químico 
2. Nome genérico ou oficial 
3. Nome registrado, comercial ou patenteado 
 
Classificação 
• Referência 
• Genérico 
• Similar 
 
As três classes tem os mesmos princípios ativos e podem ser usados por qualquer pessoa, sem 
prejuízo ao tratamento, segundo a Anvisa e o cff. 
 
Medicamento de referência 
• Inovador, com maior credibilidade. 
• Registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, após terem eficácia, 
segurança e qualidade comprovadas cientificamente. 
• Ex: amoxicilina - amoxil (medicamento de referência da amoxicilina) 
 
Por que é caro? 
• Grande investimento em pesquisa e divulgação. 
• Patente: título de propriedade temporária, outorgados pelo estado, é um direito de 
exclusividade normalmente por 20 anos. 
• Em nome da saúde pública, se um medicamento trouxer grandes benefícios à terapia, a 
patente pode ser quebrada. 
 
A lista dos medicamentos de referência é periodicamente atualizada pela Comissão de 
Medicamentos de Referência. 
 
As empresas podem solicitar o registro, seguindo os procedimentos para solicitar a indicação de 
um medicamento de referência. 
 
É sempre confiável? 
• Rimonabato (acomplia): era usado para redução de peso e afinamento da cintura. 
• Abril de 2006: Sanofi-Aventis anuncia venda do medicamento no Brasil. 
• Outubro de 2008: suspensão da venda em todo o mundo: risco de efeitos colaterais que 
envolvem complicações psiquiátricas. 
• Posteriormente foi comercializado pela Eticos sob o nome Redufast, mantendo o alto índice 
de casos de depressao e suicidios. 
 
Medicamento genérico 
• “Cópia” do medicamento de referência, com eficácia e segurança equivalentes. 
• Não possui nome comercial ou fantasia. 
• Mesmo princípio ativo, dose e forma farmacêutica, administrado pela mesma via e com a 
mesma posologia e indicação terapêutica, para serem aprovados pela Anvisa. 
• Ex: amoxicilina (medicamento genérico da amoxil). 
 
Objetivo: contribuir para o aumento do acesso aos medicamentos de qualidade, seguros e 
eficazes, à população de baixa renda. 
• Preço no mínimo 35% mais barato que o medicamento de referência. 
• Reduzir os preços dos medicamentos de referência, com a entrada de medicamentos 
concorrentes. 
• Elaborado com sais mais baratos que não comprometam o princípio ativo, sem sofisticação 
quanto à forma, corretivos, etc. 
 
Medicamento similar 
• “Genérico com marca” 
• Contém o mesmo princípio ativo, mesma concentração, forma farmacêutica, via de 
administração, posologia e indicação terapêutica que o referência. 
• Pode diferir somente no tamanho, forma, prazo de validade, embalagem, rotulagem, 
excipientes e veículo. 
• Os similares tem menor credibilidade. 
• Ex: novocilin (similar da amoxil). 
 
Intercambialidade entre medicamento similar e referência 
• Intercambialidade de medicamentos corresponde à substituição com a mesma qualidade, 
eficácia e segurança para o sucesso do tratamento. 
• A intercambialidade entre o medicamento de referência pelo seu genérico já era possível. 
• A patente de 20 anos cria um vínculo com a classe médica que é difícil de ser rompida no 
curto prazo. 
• Não existe intercambialidade entre os genéricos e os similares, só entre os genéricos e os 
referência. 
• Um medicamento similar não é intercambiável com outro similar, nem com seu genérico. 
• Se o profissional não quiser a troca, escrever na prescrição “não autorizo substituição”. 
 
Se o paciente chega com receita para amoxil, ele pode comprar tanto a amoxicilina quanto algum 
similar. 
 
Se o paciente chega com uma receita do nome do medicamento genérico, ele consegue comprar 
qualquer genérico ou um que é bioequivalente à ele, ou seja, o referência. Os similares não, pois 
não existe teste de bioequivalência entre eles. 
 
Se o paciente chegar com uma receita com um nome de um medicamento similar, ele consegue 
comprar o similar (exatamente o mesmo da receita) ou o referência, mas nenhum genérico. 
 
 
Prescrição terapêutica 
 
Toda e qualquer indicação do uso de medicamentos a um paciente, seja qual for a finalidade, 
deve ser feita sob a forma de prescrição, em talonário próprio de receituário. 
 
Receita comum: deve ser empregada na prescrição de medicamentos de referência ou 
genéricos, ou quando se desejar selecionar fármacos ou outras substâncias, quantidades e 
formas farmacêuticas, para manipulação em farmácias. 
 
Receita de controle especial: utilizadas na prescrição de medicamentos a base de substâncias 
sujeitas a controle especial. 
 
Introdução: o cirurgião dentista tem competência para prescrever qualquer medicamento, de uso 
interno e externo “indicados em odontologia”. 
 
Prescrição ou receita médica: pré-requisitos 
• Definir o diagnóstico 
• Fazer o levantamento e escolher um grupo farmacológico eficaz e seguro 
• Verificar a aplicabilidade e o custo do tratamento 
• Optar pela escolha de uma forma farmacêutica adequada 
• Definir a posologia correta e a duração-padrão do tratamento (com exceção das dtms nos 
não fazemos uso crônico de medicamentos - os medicamentos que mais usamos são 
ansiolíticos, antibióticos, anti-inflamatórios e analgesicos) 
 
Prescrição: cria uma boa relação médico/paciente 
• Gaste o tempo necessário para fornecer instruções e recomendações 
• Verifique a compreensão 
• Solicite a cooperação familiar 
• Oriente quanto ao retorno 
 
Efeito do medicamento 
• Quais os sintomas desaparecem e quais não? 
• Quando começará o efeito? 
• O que pode acontecer se tomado de forma incorreta ou não tomado? 
• Informar sobre os possíveis efeitos colaterais 
Objetivos 
• Melhorar e ampliar a educação do paciente sobre o uso racional das drogas 
• Diminuir as pressões das fontes comerciais 
• Proporcionar fontes de informações não tendenciosas 
 
Classificação dos medicamentos de acordo com as listas da portaria 344 
• A1: entorpecentes: analgésicos opioids e não opioids, analgésicos gerais 
• A2: entorpecentes: analgesicos opioids e não opioids 
• A3: psicotrópicos: estimulantes do snc 
• B1: psicotrópicos: antidepressivos, antiepiléticos, indutores de sono, ansiolíticos, 
tranquilizantes 
• B2: anorexigenos 
• C1: controle especial: antidepressivos, antiparksonianos, anticonvulsivantes, neurolépticos, 
anestésicos, coxibes 
• C2: retinoides 
 
Medicamentos comuns na rotina da prescrição odontológica 
 
Receituário comum 
• Antissépticos, analgésicos, anti-inflamatórios não esteroidais e esteroidais prescritos em 
receituário simples, antibióticos, que atualmente são controlados através da resolução rdc 22 
e prescritos em receituários simples em duas vias. 
 
Receituário de controle especial 
• Analgésicosde ação central, como tramadol e codeína, dextropropoxifeno, que constam na 
lista A2, em dosagens inferiores a 100mg. Utilizados em doses de moderadas a intensas. 
• inibidores da COX-2 como o celecoxibe, eterocoxibe e lumiracoxibe, também pertencentes à 
lista C1 
 
Receituário de controle especial 
• Antidepressivos (amitriptilina) e anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina, etc.) em dores 
neuropáticas (neuralgia do trigêmeo, neuropatia pós-traumática, dores pós-herpética), 
doenças crônicas com disfunção da articulação temporomandibular (ATM), síndrome da 
ardência bucal e dores oncológicas, entre outras. Costumam ser prescritos em dosagens 
inferiores às usadas com ação antidepressiva. 
 
Notificação de receita tipo B 
• Benzodiazepínicos (alprazolam, bromazepam e diazepam, etc.), que apresentam ação 
ansiolítica, hipnótica e miorrelaxante, objetivando realizar sedação consciente, indicados em 
pacientes acometidos de intensa ansiedade. 
 
Tipos de receituários 
• Comum 
• Controle especial 
 
Tipos de notificação de receita 
• A 
• B 
• C 
 
Nos só utilizamos a azul. Tipo b. 
 
Normas - receituário comum 
Identificação do profissional 
• Nome 
• Especialidade 
• Número de inscrição no cro 
• Endereço 
• Número de telefone (opcional) 
• Carimbo (?) - nao é imprescindível 
 
Todas as prescrições deverão estar escritas de forma legível, datilografadas ou informatizadas. A 
quantidade em algarismos arábicos por extenso, sem emenda ou rasura. 
 
 
Receita (prescrição) comum 
• Superscricao ou cabeçalho (identificação do paciente, via de administração) 
• Inscrição (nome do medicamento, concentração e quantidade) 
• Instrução ou orientação 
• Data, signação ou rubrica 
 
 
 
 
Prescrição magistral - rdc 67 (farmácia de manipulação) 
A avaliação da prescrição deve observar os seguintes itens: (está diferente do livro, estudar por 
aqui) 
• Legibilidade e ausência de rasuras e emendas 
• Identificação da instituição ou profissional prescritos com o número de registro no respectivo 
conselho profissional 
• Identificação do paciente 
• Endereço residencial do paciente ou a localização do leito hospitalar para os casos de 
internação 
• Identificação da substância ativa (tem que ser o nome genérico), concentração/dosagem, 
forma farmacêutica, quantidades e respectivas unidades 
• Modo de usar ou posologia 
• Duração do tratamento 
• Local e data de emissão 
• Assinatura e identificação do prescritor 
 
A ausência de qualquer um dos itens pode acarretar o não atendimento da prescrição. 
A prescrição de formulações magistrais para manipulação em farmácias deve ser feita em duas 
folhas do talonário separadas. A primeira deverá conter apenas a solicitação da preparação da 
formulação ao farmacêutico; a segunda, trazer orientações ao paciente para o uso da medicação. 
 
Manipulação de formas magistrais 
1. Princípio ativo 
2. Coadjuvante terapêutico 
3. Coadjuvante técnico 
4. Corretivo 
5. Veículo ou excipiente 
 
Prescrição carbonada 
• Utilizadas duas folhas do receituário comum, carbonadas. 
• Para aprescrição de substâncias da lista C1 e antibióticos, em substituição à receita de 
controle especial. 
 
Como fazer: 
• Identificação do paciente: nome completo, idade e sexo 
• Nome do medicamento ou da substância prescrita, dose ou concentração, forma 
farmacêutica, posologia e quantidade 
• Identificacao do emitente: nome do profissional com sua inscrição no cro, endereço 
completo, telefone 
• Data de emissão 
 
 A receita é válida em todo territorio brasileiro, e tem validade de 10 dias. 
 
Receita de controle especial 
Deve ser preenchido em 2 vias carbonadas, apresentando uma via de retenção da farmácia e 
outra fica com o paciente. 
Pode ser utilizada para prescrição de antibióticos e c1. 
 
Lista c1 que necessitam de receita de controle especial para a dispensação 
Anticonvulsivantes, antiparksonianos, antidepressivos, antipsicóticos, coxibes 
• Validade por 30 dias, em todo território nacional, a partir da data de sua emissão 
• Podem ser prescritos até 3 medicamentos da lista c1 por receita 
• A quantidade dispensada deve atender o suficiente para até 60 dias de tratamento, 
conforme a posologia registrada na receita. 
 
Notificações 
• Tipo a: amarela - usada para entorpecentes e psicotrópicos. Uso exclusivo da área médica. 
• Tipo C: branca - substâncias retinóico, imunossupressores, 
• Tipo B: azul - substâncias psicotrópicas. É o que nos usamos (ansiolíticos). Por ex: 
benzodiazepinicos 
 
Para termos, temos que fazer um cadastro na vigilância sanitária, uma requisição de notificação 
de receita tipo B, aí vai precisar de uma autorização. 
 
Na notificação tudo tem que ser escrito por extenso, não pode ter números. 
 
Considerações gerais sobre a notificação de receita 
• Deverá estar preenchida de forma legível, sendo a quantidade por extenso, sem emenda ou 
rasura 
• Deve conter somente uma substância 
• Ficará retida pela farmácia no momento da compra (via única) 
• A receita deve ser devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do 
aviamento ou da dispensação. 
 
Temos que fazer a notificação de receita, pegar um receituário simples, fazer a receita no 
receituário simples. Essa receita simples fica com o paciente para que ele saiba como o 
medicamento deve ser tomado, tendo em vista que a notificação fica retida na farmácia. 
 
Na prescrição de ansiolíticos do grupo benzodiazepinicos, a receita comum deverá ser 
acompanhada da notificação de receita tipo B, de cor azul. 
 
Lista b1 (drogas capazes de induzir dependência física ou psíquica) 
• A notificação de receita B tem validade de 60 dias, a partir da data de emissão 
• A quantidade dispensada não deve exceder 60 dias de tratamento 
• À drogaria somente poderá dispensar quanto todos os itens da receita e da respectiva 
notificação de receita estiverem devidamente preenchidos. 
• O receituário passará a ter validade em todo o território nacional. 
 
 
Sedação mínima 
 
Pacientes medrosos ou ansioso: menor limiar de dor 
• Experiências negativas 
• Relatos negativos 
• Visão do operador paramentado 
• Visão de sangue 
• Anestesia 
• Sensação inesperada de dor 
• Comportamento ríspido do profissional 
 
Métodos não farmacológicos 
• Verbalização 
• Distração 
 
Métodos farmacológicos 
• Sedação mínima 
• Anestesia geral 
 
ADA 
• Sedação mínima (sedação consciente): discreta depressao do nível de consciência, 
produzida por método farmacológico, que não altera a habilidade do paciente de respirar de 
forma autônoma e de responder adequadamente a estímulos físicos e verbais. 
• Sedação moderada: combinação de vários agentes sedativos ou uso de sedativos por via 
parental. 
• Sedação profunda: altas doses de sedativo por via oral, inalatoria ou parental. 
 
Indicações para sedação mínima 
• Ansiedade não controlada por métodos farmacológicos 
• Intervenções mais invasivas, mesmo em pacientes calmos 
• Portadores de doença cardiovascular, asma brônquica, episódios convulsivos com a doença 
controlada (contato com o médico) 
• Logo após traumatismos dentários 
 
Benzodiazepinicos 
• Eficácia 
• Boa margem de segurança clínica - índice terapêutico muito alto, então para causar algum 
dano a dose teria que ser MUITO grande 
• Rx: diazepam: dose terapêutica de 10mg e dose tóxica de 250 a 400mg 
• Facilidade posologica (paciente toma 1 ou 2x só) 
 
Óxido nitroso 
• Regulamentadas pela resolução 51/2004 do CFO 
 
Margem de segurança nos benzodiazepinicos: o benzodiazepinico em si não causa a 
sedação, mas potencializa a atividade depressora de um neurotransmissor gaba. Quando o gaba 
é liberado na sinapse neural ele faz com que haja uma entrada de íons cloreto pra dentro da 
célula, fazendo com que a célula se hiperpolarize, dificultando a transmissão do impulso nervoso. 
O paciente fica calmo por um determinado período de tempo, pela potencialização da ação do 
gaba. 
 
Outras vantagens 
• Diminui fluxosalivar e reflexo vômito 
• Mantém pressão arterial em níveis seguros (hipertensos) 
• Previne episódios de asma, convulsões, hipoglicemia, lipotimia 
 
Efeitos colaterais dos benzodiazepinicos 
• Sonolência (midazolam, triazolam) 
• Efeito paradoxal (1% em idosos e crianças) - lorazepam: quando o efeito da droga é o 
oposto daquilo que você quer obter com ela 
• Amnésia anterógrada (midazolam, lorazepam): dificultam a formação de memórias enquanto 
estão ativos 
• Depressão respiratória (midazolam) 
• Outros efeitos podem aparecer, mas com uso prolongado 
 
Uso com precaução - contato com o médico 
• Pacientes que fazem uso de outro depressor de snc (anti-histamínico, antitussigenos, 
barbitúricos, anticonvulsivantes) 
• Insuficiência respiratória de grau leve 
• Doença hepática ou renal 
• Insuficiência cardíaca congestiva 
• Gravidez (2 trimestre) e lactação 
 
Contra-indicações 
• Insufiencia respiratória grave 
• Glaucoma 
• Miastenia grave 
• Gravidez (1 e 3 trimestre) 
• Hipersensibilidade 
• Apneia do sono 
• Álcool 
 
Benzodiapenicos no primeiro trimestre: fissura lábio palatina 
 
Critérios de escolha, posologia 
• Não existem protocolos definitivos para a escolha de um benzodiazepinico para sedação 
mínima por via oral em odontologia 
• Uma dose antes do procedimento (de 1 a 0,5h antes do procedimento) 
• Uma dose na noite anterior (pacientes realmente muito ansiosos e medrosos - descreve 2 
doses, uma na noite anterior e a outra citada acima) 
 
 Para o paciente ir embora, ele deve ir sempre acompanhado. 
 
Jovens e adultos: 
• Midazolam (dorminid) 7,5 ou 15mg. 30 minutos antes do procedimento 
• Rápida instalação (30min) e rápido final (1 a 2h) do efeito. 
 
• Alprazolam (frontal) 0,5 ou 0,75mg. 45 a 60 minutos antes do procedimento. 
• Menos amnésia anterograda e efeito paradoxal. 
 
Usar notificação de receita tipo b e receituário comum. Notificação fica na farmácia e receituário 
com o paciente. 
 
Idosos 
• Os fármacos são muito lipossolúveis e se depositam no tecido adiposo do paciente: 
prolongamento dos efeitos, pois os idosos apresentam muito tecido adiposo. 
• Triazolam 
• Lorazepam (Lorax): 1 a 2mg. 2 horas antes do procedimento. Inicia de ação em torno de 1 a 
2h. 
• Diazepam (Valium): 5 a 10mg. 1h antes do procedimento. 
 
Posso utilizar os dois últimos em adultos também. 
 
Crianças 
• Diazepam 0,2 a 0,5 mg/kg. 1 hora antes do procedimento. 
• Midazolam: 0,2 a 0,5 mg/kg. 30 min antes do procedimento. 
• Prometazina, hidroxizina, hidrato de cloral 
 
 Cuidados adicionais 
• Acompanhante 
• Não dirigir veículos automotores ou executar tarefas potencialmente perigosas 
• Não beber 
 
Prescrição: notificação de receita tipo B, acompanhada de receituário comum. 
 
Sedação com óxido nitroso: o óxido é um gás que não é ingerido, é uma mistura de óxido 
nitroso e oxigênio. Para utilizar, temos que fazer um curso de capacitação. Só é utilizado em 
decorrência da demanda. 
• Estabelece a necessidade de um curso de 96h para habilitar o cirurgião dentista para aplicar 
a analgesia relativa ou sedação consciente. 
• O curso deverá ter sido autorizado pelo cfo 
• Não substitui a anestesia 
 
Contra-indicacoes 
• Respiradores bucais 
• Doença pulmonar obstrutiva crônica 
• Infecções respiratórias agudas 
• Bleomicina (risco de fibrose pulmonar) 
 
Vantagens 
• Tempo curto de instalação e desaparecimento dos efeitos (+- 5 min) 
• Individualização da concentração de óxido nitroso para cada paciente 
• Não deixa efeito residual, o paciente pode sair desacompanhado 
• Diminui a percepção do tempo 
 
Sedação mínima com fitoterápicos 
• Valeria officinalis: 20 voluntários para exodontia de terceiro molar inferior incluso; 70 a 75% 
ficaram mais relaxados que o grupo placebo. 
• Passiflora incarnata: 500mg de passiflora 90min antes da intervenção: redução da 
ansiedade sem sedação. 
 
 
Dor: experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um injúria tecidual real 
ou potencial -> reflexo protetor 
 
• Componentes fisiológicos e psicológicos 
• A dor de origem dental é a dor orofacial mais comum 
• Em algumas situações o controle da dor odontogenicas é muito fácil, em outras não. 
 
Tipos de dor 
• Aguda: agente desencadeante detectável, intensidade relacionada ao agente 
desencadeante, localizada, pequeno desafio terapêutico, facilmente controlável. 
• Crônica: agente desencadeante muitas vezes inespecífico, intensidade não relacionada ao 
agente desencadeante, nem sempre localizada ou irradiada, de grande impacto na 
qualidade de vida, associada a mudanças físicas e psicológicas. 
 
• Dores agudas: pulpite irreversível, pulpite reversível, abscesso periapical, periodontite 
sintomática, pericoronarite 
• Dores crônicas: disfunções miofaciais, distúrbios de atm 
• Aguda e ou crônicas neuropaticas: nevralgia do trigêmeo e neurites 
• Aguda e ou crônicas: dores orofaciais atípicas e dores de origem no seio do maxilar 
 
Dores inflamatórias agudas: dor orofacial mais comum. Podem vir em decorrência de agentes 
bacterianos. 
 
Processo inflamatório 
• Aumento do fluxo sanguíneo local 
• Aumento da permeabilidade dos capilares vizinhos 
• Extravasamento do líquido extracelular 
• Edema circundando as células lesadas 
• Marginalização dos leucocitos 
• Quimiotaxia dos neutrofilos e macrófagos 
• Degeneração dos leucocitos (formação de pus) 
• Cicatrização do tecido (proliferação dos fibroblastos) 
 
Eventos bioquímicos: liberação de mediadores químicos - autacoides. Prostaglandinas. Na 
histamina e bradicinina o efeito passa muito rápido. 
 
Prostaglandinas 
• Todas as células, inclusive neutrofilos e macrófagos (com exceção dos eritrócits), são 
capazes de produzir prostaglandinas 
• Se queremos diminuir síntese de prostaglandinas, usar medicamentos que vão agir na 
síntese da cox ou da fosfolipase. 
• Nossos analgésicos agem na cox e alguns (anti inflamatorios esteroidais) agem na síntese 
de fosfolipases. 
 
Cox 
• Cox 1: seus produtos tem diferenfetes funções, dependendo do tipo celular envolvido. Atua 
na regulação da função renal, na manutenção da integridade da musicas gástrica e 
agregação plaquetário. 
• Cox 2: participa na prevenção da formação de trombose vascular, por participar na formação 
de prostaglandinas 2. Regula a excreção renal de sal e protege endotélio dos vasos, inibe 
agregação plaquetária. Nossos anti-inflamatórios atuam sobre a síntese de cox 2, 
diminuindo a reação inflamatória. A cox2 é muito mais produzida durante a reação 
inflamatória, mas isso não quer dizer que ela não seja produzida cotidianamente e que ela 
não tenha funções importantes para a homeostase do nosso organismo. Ela é presente no 
nosso cotidiano, mas em quantidades muito pequenas. 
• Cox 3: causa febre, presente no snc. 
 
Mitos relacionados ao controle da dor 
• Pacientes com dor sempre apresentam sinais observáveis 
• É possível determinar a intensidade da dor, baseado no tipo de patologia ou procedimento 
• Pacientes devem postergar ao máximo o uso de medicamentos para controle da dor 
 
Controle farmacológico da dor 
• Iniciação dos impulsos: prescrição de anti-inflamatórios e analgésicos 
• Propagação de impulsos: anestésicos locais 
• Percepção de estímulos: analgésicos de ação central 
 
O impulso nervoso é reconhecido Como dor no snc. 
 
Analgésicos anti-inflamatórios 
 
Considerar: 
• Causa da dor 
• Gravidade da dor 
• Histórico médico do paciente (ex paciente com gastrite não pode com diclofenaco, mas sim 
nimesulida) 
• Preferência do paciente ? - se o medicamento pelo qual o paciente apresenta uma 
preferência está dentro do grupo dos medicamentos indicados, ok. Não é deixar ele 
escolher, mas sim opinar. 
 
 Classificação: 
• Fármacos que inibem a síntese de cox (aines) 
• Fármacos que inibem a ação da fosfolipase a2 (aie) 
• Analgésicos clássicos 
• Analgésicos de ação central (opioides) 
 
Se o paciente apresenta um dor aguda leve, receitar aines(paracetamol, dipirona). 
Se for severa, aines (tramadol), que podem ser associados a opioides. 
 
Princípios do uso de analgésicos 
• Devem ser prescritos por tempo e horário determinados: analgésico se usa normalmente por 
24h. Um anti-inflamatório, por 3 dias. Antibióticos de 5 a 7 dias. 
• O dentista deve estar apto a tratar com vários esquemas analgésicos. 
• Manter o histórico médico do paciente atualizado. 
• Monitoramento do paciente. 
 
Regimes analgésicos preventivos 
• Analgesia preemptiva: inicio antes do estímulo nocivo, para prevenir a hiperalgesia. Dose 
única antes do procedimento. 
• Analgesia preventiva: início logo após a agressão tecidual, mas antes da instalação da dor, 
com doses de manutenção. É o mais indicado na odontologia. Dose inicial logo depois do 
procedimento, mantendo depois. 
• Analgesia perioperatoria: início antes da lesão tecidual, e mantido no pós operatório 
imediato. Dose inicial antes do procedimento, mantendo depois.

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