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FARMACOLOGIA(1)

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Farmacologia 
 
1 
 
FARMACOLOGIA 
A farmacologia é definida como a ciência que estuda a natureza e as propriedades dos fármacos e 
principalmente a ação dos medicamentos. 
 
Origem dos medicamentos 
Os medicamentos são originados de fontes natural (o reino animal, vegetal e mineral) e sintética 
(industrializado). 
Os pesquisadores passaram a utilizar os conhecimentos tradicionais e químicos para desenvolver 
fontes sintéticas, com a vantagem de os fármacos quimicamente desenvolvidos serem desprovidos 
de impurezas geralmente encontradas nas substâncias naturais. 
Pode-se através da indústria manipular a estrutura molecular da substância química do 
medicamento, ocasionando modificações na estrutura química da droga tornando-a mais eficaz 
contra diferentes microrganismos. 
 
FARMACOTERAPIA 
É o uso dos medicamentos no tratamento, prevenção, diagnóstico e no controle de sinais e sintomas 
das doenças. 
 
FARMACOCINÉTICA 
A farmacocinética refere-se ao estudo do movimento que o medicamento administrado passa dentro 
do organismo durante sua absorção, distribuição, metabolismo e excreção. 
 
FARMACODINÂMICA 
A farmacodinâmica refere-se ao estudo dos mecanismos relacionados à ação do medicamento e suas 
alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A resposta decorrente dessa ação é o efeito do 
medicamento, propriamente dito. 
 
TERMINOLOGIAS 
Drogas: quaisquer substâncias químicas, simples ou composta, de múltiplas origens, que é utilizada 
com várias finalidades. Quando administrada em organismos vivos (os corpos), são capazes de 
provocar alterações somáticas e funcionais. 
Medicamentos: sinônimo de fármaco. Quando administrado no corpo, é capaz de produzir efeitos 
terapêuticos. 
Tóxico: droga que, ao ser administrado no corpo, é capaz de produzir efeitos nocivos a ele. 
Efeitos Terapêuticos: está relacionado ao efeito benéfico ao organismo, esperado quando da sua 
administração. Por exemplo, o efeito terapêutico de um fármaco antitérmico é a diminuição da 
temperatura. 
Dose Terapêutica: é a quantidade mínima de um fármaco administrado no corpo para ser capaz de 
desenvolver seu efeito terapêutico. Um exemplo de dose terapêutica é a dose de 100 mg diários de 
AAS para atuar no organismo como antiagregante plaquetário. 
Efeito Colateral: frequentemente encontrado na administração dos fármacos, principalmente 
naqueles de atividade seletiva, corresponde a um efeito que se percebe paralelamente ao efeito 
terapêutico. Ele poderá se manifestar no mesmo sistema em que se desejava alcançar o efeito 
terapêutico ou em outro sistema do corpo. Esse tipo de efeito é rotineiramente esperado, mas não é 
desejado. Normalmente, não trazem maiores prejuízos ao organismo. Um exemplo muito frequente 
de efeito colateral é a tosse provocada pela a administração de alguns inibidores da ECA, como o 
CAPTOPRIL. 
Farmacologia 
 
2 
 
Efeito Adverso: efeito geralmente nocivo e incômodo que resulta da administração de um fármaco. É 
também conhecido como reação adversa. É menos frequente que o efeito colateral e, 
diferentemente deste, sua ocorrência não é esperada nem desejada. 
Reação Alérgica: algumas vezes esperada pela própria natureza do fármaco, é um tipo de reação que 
está intimamente relacionada com a sensibilidade alérgica de cada indivíduo. Esse tipo de reação 
poderá variar de uma simples reação local, caracterizada por vermelhidão (rubor), coceira intensa 
(prurido) e inchaço (edema), a quadros alérgicos mais graves, como os casos de anafilaxia, podendo 
inclusive levar o indivíduo à morte em poucos instantes. 
Efeito Idiossincrásico: também conhecido idiossincrasia, é a manifestação de um efeito contrário ao 
efeito terapêutico. Acontece quando administramos um fármaco e o efeito que se apresenta é 
completamente contrário ao efeito que se deseja obter. Um tipo de idiossincrasia muito comumente 
observado acontece com a administração de sedativos, principalmente os benzodiazepínicos (em 
particular o Diazepam), que ao invés de sedarem o indivíduo, induzindo-o ao sono, acabam fazendo 
com que fiquem ainda mais excitados. 
Agonista e Antagonista: agonista é um fármaco ou hormônio que, ocupando receptores celulares 
específicos, produz um efeito biológico. O antagonista é toda substância, incluindo fármacos, que se 
opõe à estimulação de um sistema biológico efetuador. Por exemplo, a diminuição da frequência 
cardíaca induzida por catecolaminas pelo propranolol. O antagonismo fisiológico ocorre quando 
outro sistema efetor e outros receptores são ativados, por exemplo, a adrenalina opondo-se ao 
broncoespasmo induzido pela histamina. 
 
AÇÃO QUÍMICA DO MEDICAMENTO 
É a ação química que pode ser profilática, curativa, paliativa e diagnóstica: 
 Profilática: o medicamento tem ação preventiva contra as doenças. 
Exemplo: As vacinas podem atuar na prevenção de doenças. 
 Curativa: o medicamento tem ação curativa, pode curar a patologia. 
Exemplo: Os antibióticos tem ação terapêutica curando a doença. 
 Paliativo: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença, mas 
não promove a cura. 
Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a Pressão Arterial, mas não curam a Hipertensão Arterial; 
os antitérmicos e analgésicos diminuem febre e dor, porém não curam a patologia causadora dos 
sinais e sintomas. 
 Diagnóstica: O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos. 
Exemplo: Os contrastes são medicamentos que, associados aos exames radiográficos, auxiliam em 
diagnósticos de patologias. 
 
Legislação no preparo e administração dos medicamentos 
O Código de Ética dos profissionais de Enfermagem traz aspectos que direcionam a atuação frente à 
execução do preparo e da administração dos medicamentos, segundo a RESOLUÇÃO COFEN Nº 
564/2017. 
 
Dos princípios fundamentais 
A Enfermagem é comprometida com a produção e gestão do cuidado prestado nos diferentes 
contextos socioambientais e culturais em resposta às necessidades da pessoa, família e coletividade. 
O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e 
legais, técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas atividades com competência para promoção 
do ser humano na sua integralidade, de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética, e participa 
Farmacologia 
 
3 
 
como integrante da equipe de Enfermagem e de saúde na defesa das Políticas Públicas, com ênfase 
nas políticas de saúde que garantam a universalidade de acesso, integralidade da assistência, 
resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização 
e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde. 
O cuidado da Enfermagem se fundamenta no conhecimento próprio da profissão e nas ciências 
humanas, sociais e aplicadas e é executado pelos profissionais na prática social e cotidiana de assistir, 
gerenciar, ensinar, educar e pesquisar. 
 
Direitos 
Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e 
legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à coletividade. 
 
Deveres 
Art. 39 Esclarecer à pessoa, família e coletividade, a respeito dos direitos, riscos, benefícios e 
intercorrências acerca da assistência de Enfermagem. 
Art. 40 Orientar à pessoa e família sobre preparo, benefícios, riscos e consequências decorrentes de 
exames e de outros procedimentos, respeitando o direito de recusa da pessoa ou de seu 
representante legal. 
Art. 46 Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica na qual não constem assinatura e 
número de registro do profissional prescritor, exceto em situação de urgência e emergência. 
§ 1º O profissional de Enfermagem deverá recusar-se a executar prescrição de Enfermagem e Médica 
em caso de identificação de erro e/ou ilegibilidade da mesma, devendo esclarecer com o prescritor 
ou outro profissional, registrando no prontuário. 
§ 2º É vedado ao profissionalde Enfermagem o cumprimento de prescrição à distância, exceto em 
casos de urgência e emergência e regulação, conforme Resolução vigente. 
 
Proibições 
Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer indicação, ação da droga, via de administração e 
potenciais riscos, respeitados os graus de formação do profissional. 
Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam estabelecidos em programas de saúde pública 
e/ou em rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em situações de emergência. 
Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que comprometam a segurança 
da pessoa. 
Art. 87 Registrar informações incompletas, imprecisas ou inverídicas sobre a assistência de 
Enfermagem prestada à pessoa, família ou coletividade. 
Art. 88 Registrar e assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas 
ações sejam assinadas por outro profissional. 
 
Observação: Como prestador de serviço, o profissional de Enfermagem deve atentar para o Código 
de Defesa do Consumidor e seguir as diretrizes que lhe cabem. 
 
Aprazamento de Prescrições 
No processo da administração de medicamentos, o aprazamento da prescrição (estabelecimento dos 
horários da administração dos medicamentos) é essencial no intuito de evitar complicações 
relacionadas ao processo de administração e as interações medicamentosas. 
Na maioria das Instituições há uma padronização quanto ao aprazamento, mas pode haver um 
protocolo específico para determinada Instituição e/ou Setor. 
Farmacologia 
 
4 
 
Exemplo de aprazamento comumente adotado: 
Prescrição médica Aprazamento Enfermagem 
12/12h 10 - 22 
Em jejum 06 
6/6h 12 – 18 – 24 - 06 
8/8h 14 – 22 - 06 
Nas refeições 12 -18 
 
Checagem de administração de medicamentos 
Após a administração de um medicamento, o profissional de Enfermagem checará (assinalará) que a 
atividade foi realizada. 
 
 Rodelar indica que a medicação não foi administrada e exige que seja indicado o 
motivo. 
NH (não há), Recusou... fazer um registro detalhando os motivos e/ou razões é importante. 
 
 
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
o Ação local: A medicação age onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea. 
Exemplo: Pomadas e Colírios. 
o Ação Sistêmica: Significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na 
corrente sanguínea para atuar no local de ação desejado. 
Exemplo: Antibióticos. 
 
Classificação dos medicamentos 
 
Antibióticos: São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam micro-organismos 
(M.O.), podem ser produzidas a partir de fungos, bactérias, leveduras e de forma sintética. Os 
antibióticos podem ser de amplo espectro (eficaz contra muitos M.O.) ou de espectro limitado (eficaz 
contra alguns M.O.) 
 
Tipos de Antibióticos 
Farmacologia 
 
5 
 
 
Farmacologia 
 
6 
 
 
 
Antibióticos: É um grupo de medicamentos que combatem as infecções causadas por fungos. 
 
 
Farmacologia 
 
7 
 
Antivirais: É um grupo de medicamentos que combatem ou controlam as doenças virais. 
 
Antiparasitários: 
 
 
Antiparasitários: É um grupo de medicamentos que combatem ou controlam as doenças parasitárias 
também chamadas de verminoses. 
 
 
Sulfonamidas: Também chamado de Sulfas, age no combate da infecção, impedindo o crescimento 
das bactérias e de outros M.O.; são drogas sintéticas que se assemelham ao ácido para -
aminobenzoico (PABA). 
Farmacologia 
 
8 
 
 
Anti-Histamínico: 
A Histamina é um aminoácido encontrado em muitos tecidos, quando o organismo entra em contato 
com uma substância tóxica, ocorre uma resposta tecidual, acredita-se que essa resposta tecidual 
libera a Histamina, a qual liberada provoca alguns sintomas, comumente conhecidos como sinais e 
sintomas de uma reação alérgica (urticária, erupções cutâneas, espirros, coriza, lacrimejamento 
ocular com vermelhidão da esclera, constrição dos brônquios, podendo ocorrer mais gravemente 
uma anafilaxia ou choque anafilático, levando o paciente ao risco iminente de morte). Os anti -
histamínicos inibem a Histamina e consequentemente os sinais e sintomas da reação alérgica. Tipos: 
Cloridrato de prometazina; Cloridrato de clorfeniramina. 
 
Antitussígenos e Expectorantes: São medicamentos utilizados para o alívio da tosse, podem estar 
associados a Expectorantes que liquefazem o muco nos brônquios e facilitam a expulsão de secreção 
do sistema respiratório. Tipos: Benzonatato, codeína, bromidrato de dextrometorfano. 
 
Broncodilatadores: Promovem a dilatação dos brônquios, favorecendo a melhor troca gasosa e 
consequentemente uma melhor oxigenação dos tecidos. Podemos ter nesse grupo drogas realizadas 
por via inalatória. Tipos: Aminofilina, Oxtrifilina, Glicenato de teofilina sódica. 
 
Cardiotônicos ou Inotrópicos: Aumentam a contratilidade do músculo cardíaco. Tipos: Glicosídeo 
Digitálico. 
 
Inibidores da enzima de conversão da Angiotensina (ECA): São substâncias que inibem a ECA, 
utilizadas em Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), também têm ação anti -hipertensiva (evitando a 
conversão da ECA I na ECA II substância vasoconstritora). Seus efeitos ainda são estudados, porém, 
parecem minimizar ou evitar a dilatação ou disfunção ventricular esquerdo após Infarto Agudo do 
Miocárdio (IAM). Tipos: Lisinopril, Captopril, Enalapril 
 
Antagonistas do receptor da angiotensina II: 
E uma substância com efeito similar aos inibidores da ECA, utilizada em pacientes que apresentam 
sensibilidade ou que não o toleram. Tipo: losartana, Candesartana, Irbesartana 
 
Beta-Bloqueadores: São substâncias que bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos. 
 
Beta adrenérgicos 
seletivos 
Incluem: Acebutolol, Atenolol, Betaxolol, Bisoprolol, Esmolol, Tartarato de 
Mesoprolol. 
Beta adrenérgicos não 
seletivos 
Incluem: Carvedilol, Labetalol, Cloridrato de Levobunolol, Sulfato de 
Penbutolol, Pindolol, Sotalol, Nalodol, Propranolol, Timolol 
Farmacologia 
 
9 
 
 
Vasoconstritores: São medicamentos que atuam na constrição do vaso sanguíneo. São utilizados 
para diminuir hemorragias superficiais, elevar a pressão arterial e aumentar a força de contração 
cardíaca. 
 
Vasodilatadores: São medicamentos que causam a amplitude da parede do vaso sanguíneo, são 
auxiliares no tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias cardíacas e hipertensão. 
 
Anti-Hipertensivo: São os medicamentos que promovem a vasodilatação, temos os que: Inibem a 
conversão da ECA I na ECA II promovem a vasoconstrição: 
Tipo: O Maleato de Enalapril, Cloridrato de Quinapril, Captopril, Lisinopril, Ramipril, Fosinopril sódico, 
Cloridrato de benazepril, Telmisartana, Erbutamina de perindopril 
 Bloqueadores dos receptores beta-adrenérgicos causam diminuição dos impulsos simpáticos 
do encéfalo para o sistema circulatório periférico. Tipo: Pindolol, Cloridrato de Acebutolol 
Carvedilol, Propranolol, Tartarato de Metoprolol, Atenolol Nadolol, Maleato de Timolol 
 Alfa agonista central causa efeito vasodilatador com redução da resistência periférica. Tipo: 
Cloridrato de clonidina, Catapres, Cloridrato de guanfacina 
 Alfa bloqueador causa efeito vasodilatador com redução da resistência periférica. Tipo: 
Cloridrato de prazosina, Cloridrato de terazosina, Mesilato de doxazosina 
 Os bloqueadores do íon Cálcio extracelular, nas células musculares lisas vasculares e 
miocárdicas, causam redução do débito cardíaco e da resistência periférica total, diminuindo 
a pressão arterial. Tipo: Nifedipina, Cloridrato de Verapamil, Cloridrato de Diltiazem Besilato 
de Anlodipina, Felodipina, Isradipina 
 
Coagulantes: São medicamentos que aceleram o processo de coagulação Tipo: Sais de Cálcio, 
Vitamina K, Fitonadiona 
 
Anticoagulantes: São medicamentos que aumentam o tempo de coagulação sanguínea, interferem 
na produção de trombina e na subsequente formação de fibrina a partir do fibrinogênio. São 
utilizadas nos distúrbios de Tromboembolismo. 
Tipo: Heparina sódica injetável, Tinzaparina sódica, Ardeparinasódica, Dalteparina sódica, 
Enoxaparina sódica Lepimdina, Bisidroxicumarina, Warfarina sódica 
 
Antitrombóticos para infarto agudo do miocárdio 
São utilizados para dissolver o trombo/coágulo que está causando obstrução vascular. 
Tipo: Estreptoquinase, O Uroquinase Alteplase 
 
Antiagregador plaquetário 
São medicamentos utilizados para interferir na agregação plaquetária em pacientes portadores de 
aterosclerose (formação de placa ateromatosa nas paredes dos vasos sanguíneos), evitando a 
formação de trombos e êmbolos que obstruam o vaso sanguíneo. Tipo: Ácido Acetilsalicílico, 
Dipiridamol, Cloridrato de Ticlopidina, Tlrofibano, Bissulfato de Clopidogrel, Cilostazo. 
 
Antilipêmicos: 
São medicamentos que auxiliam na redução dos valores de colesterol na corrente sanguínea. Tipo:O 
Colestiramina suspensão oral Grânulos de Colestipol, Pravastatina Sódica, Genfibrozila, Lovastatina, 
Sinvastatina, Atorvastatina Cálcica 
 
Farmacologia 
 
10 
 
Estimulantes do sistema nervoso central 
São medicamentos que estimulam o aumento da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC). Tipo: 
Cafeína, Sulfato de Anfetamina, Cloridrato de Doxapram, Cloridrato de Metilfenidato, Pemolina 
 
Depressores do sistema nervoso central 
São medicamentos que deprimem o SNC, podendo ser: gerais ou específicos. 
Vias de 
administração 
Tipos 
Anestésicos Gerais 
via intravenosa 
Cloridrato de Midazolam Cloridrato de Quetamina Diazepan Tiopental Sódico 
Anestésicos 
Voláteis 
Enflurano Éter Éter Vlnílico Halotano Metoxiflurano Óxido Nitroso 
 
Anestésicos Locais 
Cloridrato de Bupivacaína Cloridrato de Cloroprocaína Cloridrato de Cocaína 
Cloridrato de Etidocaína Cloridrato de Lidocaína 
Cloridrato de Mepivacaína Cloridrato de Prilocaína Cloridrato de Procaína 
Cloridrato de Tetracaína 
 
Hipnóticos e Sedativos 
São medicamentos utilizados para promover sedação ou hipnose. Os mais utilizados são os 
Barbitúricos que podem causar sedação leve, hipnose. Tipo: Fenobarbital, Pentobarbital, 
Secobarbital, Butabarbital, Hidrato de Cloral, Cloridrato de Flurozepam 
 
Analgésicos Opioides 
São substâncias com grande potência para diminuir a dor, que agem no sistema nervoso central. 
Podem causar dependência, devendo ser utilizadas com cautela. São derivados do ópio. Atualmente 
temos três alcaloides derivados, sendo utilizados: Morfina, Codeína e Papaverina. Tipo: Sulfato de 
Morfina Fosfato de Codeína, Cloridrato de Meperidina, Sistema Fentanil Transdérmico, Oxicodona, 
Cloridrato de Oximorfona Cloridrato de Tramadol, Cloridrato de Sulfentanil, Tartarato de Butorfanol 
 
Antagônico dos opioides sintéticos e da morfina 
E um medicamento utilizado em casos de superdosagem, é um antagonista dos efeitos da Morfina. 
Tipo: Naloxona 
 
Analgésicos não narcóticos ou não opioides 
São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem no nível periférico. Tipo: Acetaminofeno, 
Cloridrato de Propoxifeno, Cloridrato de Pentazocina, Cloridrato de Albumina, Succinato de 
Sumatriptano, Benzoato de Rizatriptano 
 
Anticonvulsivantes 
São utilizados no controle da convulsão, trata-se de um medicamento psicótico, controlado e pode 
causar dependência. Tipo: Fenitoína, Fosfenitoína Sódica Carbamazepina Clonazepan, Etossuximida, 
Etotoína, Metsuximida, Parametadiona, Fenacemida, Fensuximida, Primidona, Trimetadiona Ácido 
Valproico, Felbamato, Gabapentina Lamotrigina, Cloridrato de Tiagabina, Topiramato, Fenobarbital, 
Diazepan 
 
Antiparkinsoniano - São utilizados no controle dos sintomas da Doença de Parkinson. Tipo: 
Levodopa, Carbidopa, Combinação de Levodopa com o Carbidopa 
Farmacologia 
 
11 
 
 
Tranquilizantes 
São medicamentos utilizados para tranquilizar, acalmar; trata-se de psicótico, controlado e pode 
causar dependência. Tipo: Cloridrato de Clorpramazina; Cloridrato de Trifluoperazina; Cloridrato de 
Tioridazina; Meprobamato; Cloridrato de Clordiazepóxido; Diazepan; Haloperidol; Carbono de Lítio; 
Fumarato de Quetiapina. 
 
Antidepressivos 
São medicamentos que melhoram os sintomas da Depressão, Tais como: tristeza, desanimo, fadiga, 
insônia ou hipersonia, perda ou ganho de peso, lentidão ou agitação, entre outros. 
 
Ação Tipos 
 
 
Inibidores Seletivos da Recaptação de Seretonina 
 
 
 
 
 
Inibidores da Monoamina 
 
 
 
 
Antidepressivos Tricíclicos 
 
ridrato de Amitriptilina 
 
 
 
 
 
 
 
Ansiolíticos- São medicamentos que diminuem a ansiedade. Tipos: Cloridrato de Buspirona 
 
Anti-inflamatórios não esteroidais 
São utilizados para inibir a Cicloxigenase e consequentemente as prostaglandinas, atuando assim na 
cascata inflamatória, diminuindo o processo de inflamação. 
Ação Tipos 
 
 
Inibidores da COX-I causam sintomas gástricos importantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inibidores da COX-2 causam menores efeitos colaterais 
 
Antissecretores gástrico- São medicamentos utilizados para inibir a secreção gástrica indiretamente. 
 
Farmacologia 
 
12 
 
Antiácidos- Atuam diretamente no estomago, neutralizando o ácido gástrico. Tipo: Hidróxido de 
alumínio; Hidróxido de magnésio; Carbonato de cálcio. 
 
Substancias digestivas- São medicamentos utilizados para auxiliar ou promover o processo de 
digestão. Tipos: Ácido Clorídrico; Pancreatina; Pancrelipase 
 
INIBIDORES DA ABSORÇÃO NO PROCESSO DIGESTIVO 
São inibidores no processo digestivo, no geral utilizados no tratamento da obesidade. 
Tipo: Orlistat 
 
Eméticos- São medicamentos que auxiliam a promoção do vomito, são utilizados em casos de 
envenenamento por substancias corrosivas. 
 
Antieméticos- São medicamentos que auxiliam na prevenção, controle e alivio do vômito. 
Tipo: Dimenidrinato; Cloridrato Metoclopramida; Ondasetron (Potente em Vômito associado ao uso 
de quimioterápicos); Granisetron (Potente em Vômito associado ao uso de quimioterápicos) 
 
Laxantes- São medicamentos que auxiliam no alivio da constipação. 
Ação Tipos 
 
Laxantes formadores de volume aumentam o volume quando na presença de 
água, estimulando mecanicamente o intestino a se contrair. 
Agar 
Semente de 
Psyllium 
Meticelulose 
Laxantes Lubrificantes atuam misturando-se com a massa do bolo fecal, 
amolecendo-o. 
Óleo Mineral 
 
Antidiarreicos- São medicamentos que auxiliam no controle e alivio da diarreia, lentificando a 
motilidade intestinal. Tipo: Cloridrato de Loperamida 
 
Hormônios- São medicamentos utilizados na terapia de reposição hormonal. 
Substâncias tireóideas são soluções naturais ou sintéticas que contêm os 
hormônios tireóideos para reposição. 
 
 
Substâncias Antitireóideas são soluções que podem auxiliar no controle da 
superprodução dos hormônios tireoideanos. 
 
Propiltiounarcil 
 
 
 
 
Corticosteroides suprimem as respostas imunes e reduzem a inflamação. 
Glicocorticoides têm 
efeito anti-inflamatório, 
metabólico e 
imunossupressor: 
 
 
 
 
 
 
 
Mineralocorticoides 
afetam o equilíbrio 
Farmacologia 
 
13 
 
hidroeletrolítico: 
Fludrocortisona, 
análogo sintético dos 
hormônios secretados 
pela suprarrenal 
 
Agente Antidiabético, a insulina hormônio liberada pelas Ilhotas de 
Langerhans, também denominada de hormônio pancreático é classificado 
como um Hipoglicemiante. 
 
Hiperglicemiante eleva os níveis de glicemia, natural ou sintético, o 
Glucagon é produzido pelas células Alfa das Ilhotas de Langerhans. 
 
 
Hipoglicemiante via oral - São medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia, é 
considerado um antidiabético. 
Tipos 
 
Sulfonilureias de primeira geração 
 
 
 
 
Sulfonilureias de segunda geração 
 
Agentes antidiabéticos derivados da Tlazolidinodiona 
 
Biguanida 
Inibidor da alfa - Glicosidase 
 
Diuréticos 
São medicamentos utilizados para aumentar a excreção de agua e de eletrólitos pelos rins. No geral, 
são utilizados no tratamento da Hipertensão Arterial, os principais diuréticos são utilizados como 
medicamentos cardiovasculares. 
Ação Tipos 
Diuréticos Tiazídicos atuam impedindo a reabsorção de sódio nos rins, 
aumentaa excreção de cloreto, potássio e bicarbonato, podendo resultar em 
desequilíbrio eletrolítico. 
Bendroflumetiazida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diuréticos de alça são potentes, produzindo um alto volume urinário. 
 
Sódio 
 
 
 
Farmacologia 
 
14 
 
Diuréticos poupadores de Potássio têm um efeito diurético mais suave, 
poupando o potássio. 
Espironolactona 
 
 
REGRAS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
1) Somente o Médico e Odontólogo podem prescrever o medicamento para ser administrado no 
cliente; 
2) Essa mesma prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em caso de emergência, a 
Enfermagem pode atender prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico logo que 
possível; 
3) É obrigado conter na prescrição: data, nome do cliente, registro, enfermaria, leito, idade, 
nome do medicamento, dosagem, via de administração, frequência, carimbo e assinatura do 
médico; 
4) Lavar as mãos antes de preparar e administrar o medicamento; 
5) Fazer a desinfecção concorrente da bandeja antes do preparo e depois da administração dos 
medicamentos; 
6) Manter o local de preparo de medicamento limpo e em ordem; 
7) Anotar qualquer anormalidade após a administração do medicamento (vômito, diarreia, 
erupções, urticária etc.); 
8) Não conversar durante o preparo do medicamento para não desviar a atenção; 
9) A prescrição do cliente ou cartão de medicamento deve ser mantida à vista do executante; 
10) Ao preparar e ao administrar, seguir a regra dos “Onze Certos”: PRESCRIÇÃO MÉDICA CERTA, 
PACIENTE CERTO, MEDICAÇÃO CERTA, VALIDADE CERTA, DILUIÇÃO CERTA, DOSE CERTA, 
HORA CERTA, VAZÃO (FLUXO) CERTA, VIA CERTA, TÉCNICA CERTA e REGISTRO CERTO. 
11) Certificar-se das condições de conservação do medicamento (sinais de decompos ição, 
turvação, deterioração, precipitação, etc.); 
12) Nunca administrar medicamento sem rótulo; 
13) Ler o rótulo do medicamento três vezes: 
14) antes de retirar o recipiente do local onde estiver (farmácia, armário, etc.); 
15) antes de preparar o medicamento; 
16) antes de guardar o recipiente no local apropriado. 
17) Sempre verificar a data de validade do medicamento; 
18) Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento até que ela seja esclarecida; 
19) Antibióticos devem ser administrados no máximo 15 minutos antes ou 15 minutos depois do 
horário prescrito; 
20) Utilizar técnica asséptica ao manusear material esterilizado; 
21) Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas, evitando assim danos ao 
cliente; 
22) Manter sob refrigeração medicamentos, como: insulina, vacinas, soro e outros; 
23) Alguns medicamentos, como antibióticos, hormônios, vitaminas e sulfas precisam ser 
guardados corretamente, pois se alteram na presença de luz, ar ou calor; 
24) Manter controle rigoroso sobre medicamentos disponíveis; 
25) Controlar rigorosamente os narcóticos e seus derivados, guardando-os em gaveta fechada 
com chave ou de acordo com normas do hospital; 
26) Registrar todos os narcóticos e guardar as ampolas utilizadas; 
27) Identificar o cliente, certificando-se de seu nome completo; 
28) Manter a bandeja de medicamento sempre à vista do funcionário responsável pela 
administração de medicamentos; 
Farmacologia 
 
15 
 
29) Orientar o cliente quanto a: nome do medicamento, ação da medicação, procedimento, 
autocuidado (horário, doses, cuidados gerais); 
30) Orientar quanto ao perigo de automedicação; 
31) Posicionar o cliente adequadamente, mantendo-o confortável; 
32) Evitar movimentos desnecessários na administração de medicamentos, o que acarreta erros 
de postura e desconforto físico; 
33) Identificar a seringa ou recipiente de via oral: quarto, leito, via, nome do medicamento; 
34) Inteirar-se sobre as diversas drogas, para conhecer cuidados específicos ao administrá-las: 
melhor horário; diluição; formas; tempo de validade; ingestão com água, leite, sucos; antes, 
durante ou após as refeições; incompatibilidade ou não de mistura de drogas; 
35) Monitorar, anotar qualquer anormalidade após administração do medicamento (vômito, 
erupções, urticária, etc.); 
36) Após a administração do medicamento, checar a prescrição imediatamente, evitando 
administração dobrada; 
37) Após a administração do medicamento, desprezar o material usado na técnica em seus 
devidos lugares (seringas no recipiente de perfurocortante, algodão no lixo branco, 
recipientes recicláveis, como copos, para o devido destino conforme rotina da entidade). 
 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
As principais vias de administração dos medicamentos: 
• Via gastrointestinal; 
• Via oral; 
• Via sublingual; 
• Via gástrica; 
• Via retal; 
• Via vaginal; 
• Via tópica ou cutânea 
• Via inalatória; 
• Via nasal; 
• Via ocular; 
• Via auricular; 
• Vias parenterais (injetáveis): intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa. 
As vias de administração intra-arterial e intratecal são realizadas por médicos. 
 
1 – VIA GASTRINTESTINAL - É a administração de medicamentos por via digestiva. 
Objetivos: 
o Obter efeitos locais no trato digestivo; 
o Produzir efeitos sistêmicos após a absorção na circulação sanguínea. 
 
2 – VIA ORAL - É a administração de medicamentos pela boca. 
Apresenta nas formas líquidas (xarope, suspensão, elixir e outros) e na forma sólida (comprimidos, 
drágeas, cápsulas e outros). 
Medidas caseiras: 
 15 ml = 1 colher de sopa = 1 medida adulta 
 10 ml = 1 colher de sobremesa 
 5 ml = 1 colher de chá = 1 medida infantil 
 ml = 1 colher de café 
 1 ml = 20 gotas 
Farmacologia 
 
16 
 
 
3 – VIA SUBLINGUAL - Consiste em colocar o medicamento sob a língua do cliente. 
Observação: 
 A via sublingual possui ação mais rápida do que a via oral; 
 Não administrar por via oral porque o suco gástrico inativo a ação do medicamento. 
 
4 – VIA GÁSTRICA - É a introdução do medicamento através da sonda gástrica. 
 
5 – VIA RETAL - É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister 
medicamentoso. 
Observação: 
 O cliente pode colocar o supositório sem auxílio da Enfermagem, desde que seja esclarecido e 
orientado; 
 Em se tratando de criança, comprimir levemente as nádegas para evitar o retorno do 
supositório. 
 
6 – VIA VAGINAL - É a introdução e absorção de medicamentos no canal vaginal. O medicamento 
pode ser introduzido sob a forma de: 
 Vela, tampão, supositório, comprimido; 
 Óvulo; 
 Lavagem e irrigação; 
 Creme ou gel. 
Objetivos: 
o Diminuir a infecção vaginal; 
o Prevenir infecção vaginal; 
o Preparar o cliente para cirurgia dos órgãos genitais. 
 
7 – VIA TÓPICA OU CUTÂNEA - É a aplicação de medicamentos na pele. Sua ação pode ser local ou 
geral, como: pomada, linimento, antisséptico, e etc. 
Objetivo: Obter ação local, principalmente sistêmica, eventualmente. 
 
8 – VIA NASAL - Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento líquido. 
Objetivo: Facilitar a drenagem de secreções e a aeração. 
 
9 – VIA OCULAR - É a aplicação de colírio ou pomada na conjuntiva ocular. 
 
10 – VIA AURICULAR - É a introdução de medicamento no canal auditivo. 
Objetivos: 
o Prevenir ou tratar processos inflamatórios e infecciosos; 
o Facilitar a saída do cerúmen e corpo estranho. 
 
11 – VIA PARENTERAL - É a administração de um agente terapêutico por outra via que não seja a do 
trato alimentar (aparelho digestório). 
Vantagens: 
 Absorção mais rápida e completa; 
 Maior precisão em determinar a dose desejada; 
 Obtenção de resultados mais seguros; 
Farmacologia 
 
17 
 
 Possibilidade de administrar determinadas drogas que não são destruídas pelos sucos 
digestivos. 
Desvantagens: 
 Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga; 
 Em caso de engano pode provocar lesão considerável; 
 Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer risco de adquirir infecção; 
 Uma vez administrada à droga, é impossível retirá-la. 
 
MATERIAIS DAS VIAS PARENTERAISFarmacologia 
 
18 
 
 
 Jelcos 
 Scalp 
 
Farmacologia 
 
19 
 
 
TÉCNICAS DAS VIAS PARENTERAIS 
 Técnica para o procedimento de aspiração da medicação injetável 
 Ler a prescrição médica; 
 Lavar as mãos antes do procedimento; 
 Reunir o material necessário (sempre pelo lado do êmbolo sem rasgar); 
 Abrir o invólucro da seringa na técnica: 
 Para medicação ID seringa de 1 ml ou 3 ml, 
 Para medicação SC seringa de 1 ml ou 3 ml, 
 Para medicação IM seringa de 3 ou 5 ml 
 Para medicação EV seringa de 10 ou 20 ml; 
 
Abrir o invólucro da agulha na técnica (sempre pelo lado do canhão sem rasgar) 
 Para injeção ID 13/4,5 ou 13/4,0; 
 Para injeção SC 13/4,5 ou 13/4,0; 
 Para injeção IM 25/8 ou 30/8; 
 Para injeção EV 30/7 ou 25/7. 
 
 Encaixar o canhão da agulha no bico da seringa, utilizando a técnica; 
 Usar agulha adequada para aspiração 40/12, 40/10 ou 40/16; 
 Retire o ar da seringa empurrando o êmbolo para o bico, já com a agulha conectada (agulha 
com proteção); 
 Para continuar o procedimento, proteja a seringa na sua embalagem, ou em bandeja de inox 
previamente desinfetada com água e sabão e após álcool 70%; 
 Abrir a ampola envolvendo-a com algodão para evitar acidente; 
 Retire a capa de proteção da agulha, deixando-a sobre a embalagem da seringa; 
 Realize a aspiração da medicação, tendo o devido cuidado para não contaminar o material. 
Caso isto aconteça, despreze todo o material e inicie o procedimento novamente. 
 
1 – Via intradérmica (ID) 
É a introdução de pequena quantidade de medicamento entre a pele e o tecido subcutâneo. 
Objetivo: Teste de sensibilidade alérgica e aplicação de vacinas. 
 
Área de aplicação: 
 Na face interna do antebraço ou região escapular – locais onde a pilosidade é menor e 
oferece acesso fácil à leitura da reação aos alérgenos; 
 Vacina BCG intradérmica é aplicada na área de inserção inferior do deltoide direito. 
Farmacologia 
 
20 
 
 Até 0,5 ml 
 
 
A administração intradérmica (ID) 
A administração intradérmica (ID) de medicações é empregada, sobretudo para fins diagnósticos, 
quando se testam alergias ou reação para tuberculose. Essa via resulta em pouca absorção sistêmica 
produz efeito principalmente local. Ao realizar a técnica de aplicação, deve-se certificar de não injetar 
o medicamento profundo, evitando iatrogenia na administração ID. O máximo de volume indicado 
para essa via é de 0,1 até 0,5 ml. 
 
Técnica para procedimento de aplicação da via intradérmica 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento e disponibilizar uma bandeja com os seguintes 
itens: 
 Luva de procedimento; 
 Seringa de l ml= 100UI ou 3 ml; 
 Agulha para aspiração da medicação 25/6 ou 25/8; 
 Medicação a ser aspirada; 
 Agulha para aplicação da medicação 13/4,5 ou 13/4,0; 
 Bolas de algodão e álcool a 70%. 
 Preparar o medicamento; 
 Orientar o cliente quanto ao procedimento; 
 Calçar as luvas de procedimentos; 
 Escolher local de fácil visualização, como a região anterior de antebraço, livre de vasos 
sanguíneos. 
 Para testes de alergia, pode ser utilizada a região dorsal; 
 Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em álcool no sentido distal 
para proximal, virando os lados do algodão; 
 Aguardar secar o local da aplicação; 
 Realizar a aplicação no ângulo de 10º a 15º, introduza em torno de 3mm da agulha, não 
realize a aspiração, aplique o medicamento de forma lenta e suave, observando a formação 
da pápula; 
 Caso seja um teste faça um demarcação da área para futura avaliação; 
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e proceda à anotação de 
enfermagem. 
 
 
2 – Via subcutânea (SC) 
É a introdução de uma droga no tecido subcutâneo ou hipoderme. 
Objetivo: Terapêutica lenta, contínua e segura pela tela subcutânea. 
Farmacologia 
 
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Volume suportado: Até 2 ml 
 
Administração Via Subcutânea (SC) 
 A administração via subcutânea (SC) faz com que o líquido seja absorvido lentamente a partir do 
tecido subcutâneo, prolongando assim seus efeitos. Essa via não pode ser usada quando o cliente 
tem doença vascular oclusiva e má perfusão tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a 
absorção da medicação. 
É uma via utilizada com frequência na aplicação de medicamentos em tratamentos de longa duração 
(Diabetes), em pós-operatórios, na profilaxia de ocorrências vasculares obstrutivas. O volume 
indicado para essa via é de 0,1 ml até 2,0 ml. 
 
Material necessário para preparo do medicamento e injeção SC 
Bandeja contendo: 
 Luva de procedimento; 
 Seringa de l ml = 100UI ou 3 ml; 
 Agulha para aspiração da medicação 25/6 ou 25/8; 
 Medicação a ser aspirada; 
 Agulha para aplicação da medicação 13/4,5 ou 13/4,0; 
 Bolas de algodão e álcool a 70%; 
 
 
 
Técnica para o procedimento da aplicação subcutânea 
f
l
a
n
c
o
s
 peri 
umbilical 
peri 
umbilical 
vasto lateral vasto lateral 
Face anterior 
deltóide 
Face posterior 
deltóide
glúteo 
Farmacologia 
 
22 
 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
 Preparar o medicamento; 
 Orientar o cliente quanto ao procedimento; 
 Calçar as luvas de procedimentos; 
 Escolher local de fácil visualização conforme figura. Atenção: nesta via deve ser realizado 
rodízio dos locais de aplicação com rigor, evitando iatrogenias; 
 Realizar antissepsia do local, sempre com o algodão embebido em álcool 70% no sentido 
distal para proximal, virando os lados do algodão; 
 Com sua mão não dominante, segure a pele ao redor do local da injeção e eleve firmemente o 
tecido subcutâneo para formar uma dobra adiposa; 
 Realize a aplicação no ângulo de 90º com agulha 13x4,0 ou 13x4,5 e ângulo de 45º com 
agulha 25x7, 25x8; 
 Não realize aspiração, no caso de Heparina, pois pode ocorrer a formação de hematomas no 
local de aplicação; 
 Para outras medicações, inclusive Insulina, é recomendada a aspiração, após a introdução da 
agulha, certificando-se de que não houve punção de vaso sanguíneo. 
 Caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, desprezado o medicamento, 
novamente preparado e aplicado; 
 Realize a aplicação do medicamento após aspiração local; 
 Não realize massagem no caso de Insulina, pois pode ocorrer aceleração no processo de 
absorção do medicamento; 
 Não realize massagem no caso de Heparina, pois podem ocorrer hematomas locais; 
 Em caso de medicamentos que não tenham ação prolongada e que não atuem na coagulação 
sanguínea, uma massagem leve pode propiciar melhor distribuição e absorção do 
medicamento; 
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e proceda à sua anotação 
de enfermagem, descrevendo o local da aplicação para rodízio na próxima aplicação. 
 
3 – Via intramuscular (IM) 
É a introdução de medicamentos nas camadas musculares. 
Objetivo: Terapêutico de efeito relativamente rápido. 
 
Área de aplicação: 
o Braço – Deltoide, por o cliente sentado ou deitado, com o braço em posição anatômica. 
Volume indicado é de até 3 ml. 
o Glúteo – Dorso-glúteo ou Ventro-glúteo, cliente em decúbito dorsal ou lateral. Volume 
Dorso-glúteo é de até 5 ml e Ventro-glúteo é de até 3 ml. 
o Coxa – Face antero-lateral (Vasto lateral), cliente em decúbito dorsal ou lateral. Volume 
indicado é de até 3 ml. 
Observação: Na escolha do local, sempre devem ser consideradas as condições musculares e, se 
possível, a preferência do cliente. 
 
Administração via intramuscular (IM) 
A administração via intramuscular (IM) permite que você injete o medicamento diretamente no 
músculo em graus de profundidade variados. É usada para administrar suspensões aquosas e 
soluções oleosas, garantindo sua absorção a longo prazo. 
Farmacologia 
 
23 
 
Devemos estar atentos quanto à quantidade a ser administrada em cada músculo. Um cliente adulto 
com massa muscular dentro de parâmetros de normalidade pode tolerar bem 3 ml e idosos ou 
crianças podemtolerar bem 2 ml; as literaturas indicam que, no deltoide, o volume máximo é de 2 
ml; a região glútea e o vasto lateral da coxa podem tolerar bem até 5ml, é necessário que o 
profissional realize uma avaliação da área de aplicação, certificando-se do volume que esse local 
possa receber. 
Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do cliente, quanto menor a 
dose aplicada, menor o risco de possíveis complicações. 
A 1º via de escolha é o vasto lateral, depois glúteo e por fim deltoide, exceto em vacina. 
 
Material necessário para preparo do medicamento e injeção IM 
Bandeja contendo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Farmacologia 
 
24 
 
 
 
 
Técnicas para o procedimento da aplicação intramuscular 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
 Reunir o material para aplicação IM; 
 Explicar ao cliente o que será realizado; 
 Deixar o cliente em posição confortável, escolher o local para aplicação, se possível permitir 
que o cliente faça a escolha com você, deixe a área de aplicação relaxada; 
 Calçar as luvas de procedimento; 
 Fazer antissepsia do local; 
 Com sua mão não dominante, segure firmemente o músculo para aplicação da injeção; 
 Realizar aplicação no músculo escolhido, sempre com o bisel lateralizado, introduzir a agulha 
no ângulo de 90º; 
 Realize aspiração, é recomendado após a introdução da agulha, certificando-se de que não 
houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser interrompida a aplicação, 
desprezado o medicamento, novamente preparado e aplicado; 
 Realize a aplicação do medicamento após aspiração local; 
 Realize massagem leve, isso pode propiciar melhor distribuição e absorção do medicamento; 
 Não realize massagem em medicamentos com contraindicações por ação prolongada 
(Exemplo: Anticoncepcionais injetáveis); 
 Descarte o material, seguindo as precauções padrão, lave as mãos e proceda à anotação de 
enfermagem, descrevendo o local da aplicação, para rodízio na próxima aplicação. 
 
Ventro Glútea ou Glútea Ventral 
É a aplicação nos músculos glúteo médio e mínimo, é uma aplicação profunda, distante de vasos 
sanguíneos calibrosos e nervos grandes. 
O profissional de enfermagem deve colocar a mão não dominante espalmada sobre a região 
trocanteriana no quadril do cliente, apontar o polegar para a virilha e os outros dedos para a cabeça 
do cliente, colocar o indicador sobre a crista ilíaca anterior e o dedo médio para trás ao longo da 
crista ilíaca; essa posição formará um V, o centro da letra V é o local para aplicação. 
 
 
Aplicação Método Trajeto Z 
E uma técnica IM utilizada na aplicação de drogas irritativas para proteção da pele e de tecidos 
subcutâneos, é um método eficaz na vedação do medicamento dentro dos tecidos musculares. 
Deve ser realizada em grandes e profundos músculos, como glúteo dorsal ou ventral. 
Farmacologia 
 
25 
 
 
 
Técnica para aplicação Z 
 
 
 
 
e o medicamento lentamente, ao término na injeção permaneça com a agulha introduzida 
aproximadamente por 10 segundos, permitindo melhor distribuição do medicamento; 
ão, impedindo 
a saída do medicamento. 
 
4 – Via Endovenosa (EV) ou Intravenosa (IV) 
É a introdução do medicamento diretamente na corrente sanguínea. 
Objetivos: 
o Terapêutica com efeito sistêmico rápido; 
o Possibilitar aplicação de medicação que irrita o tecido muscular. 
 
Finalidade: 
 Infusão de grande volume de líquido; 
 Proporcionar via para administração de medicação; 
 Repor líquidos, sangue; 
 Manter equilíbrio de eletrólitos; 
 Administrar nutrientes. 
 
Administração via endovenosa (EV) 
A administração via endovenosa EV permite a aplicação de medicações diretamente na corrente 
sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma infusão 
contínua. 
Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a resposta do cliente também é 
imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na primeira opção para ministrar 
medicamentos durante uma emergência. Como a absorção pela corrente sanguínea é completa, 
grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo contínuo. 
Indicam-se diluições em seringas de 20 e 10 ml, ou seja, com 20 ou 10 ml de água destilada ou para 
injeção. 
Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se diluições em frascos de soluções salinas 
(Solução Fisiológica 0,9%) ou glicosadas (solução Glicosada 5%). 
Farmacologia 
 
26 
 
Atenção: clientes com restrição hídrica podem ter PM com diluições menores. 
 
Locais mais indicados para punção endovenosa 
Região cefálica: utilizada com frequência em pediatria, quando não há possibilidade de realizar a 
punção em regiões periféricas. 
Região cervical 
 
Região dos membros superiores: área em que encontramos vários locais disponíveis para realizar a 
punção, tais como: 
veia cefálica acessória; 
veia cefálica; 
veia basílica; 
veia intermédia do cotovelo; 
veia intermédia do antebraço. 
 
Região do dorso da mão: área em que encontramos veias superficiais de fácil acesso, porém, atenção 
à punção de longa duração nesse local, pois pode limitar os movimentos. 
veia basílica; 
veia cefálica; 
veias metacarpianas dorsais 
 
Farmacologia 
 
27 
 
Região dos membros inferiores (veias de última escolha): veia safena magna. 
 
 
Material necessário para punção venosa 
 Bandeja contendo: 
 Luva de procedimento; 
 Garrote; 
 Bolas de algodão e álcool a 70%; 
 Cateter periférico (cateter agulhado [tipo scalp] para punções de curta duração em torno de 
24 horas e cateteres sobre agulha [tipo insyte/jelco] para punções de curta duração em 
torno de 72 horas); 
 Adesivo para fixação do cateter. 
Farmacologia 
 
28 
 
 
 
Técnica para o procedimento da punção periférica 
 Lavar as mãos antes e após o procedimento; 
 Reunir o material para punção; 
 Explicar ao cliente o que será realizado; 
 Deixar o cliente em posição confortável com a área de punção apoiada; 
 Escolher o local para punção, se possível permitir que o cliente faça a escolha com você; 
 Calçar as luvas de procedimento; 
 Garrotear o local para melhor visualizar a veia; 
 Fazer antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70% no sentido do proximal para 
distal; 
 Realizar punção com o cateter escolhido, sempre com o bisel voltado para cima, introduzir a 
agulha no ângulo de 25º; 
 Desgarrotear o braço; 
 Após a punção realizar fixação adequada com adesivo disponível; 
 Realizar dobraduras nas laterais do adesivo para facilitar a sua troca diária; 
 Identificar o adesivo com data, nome do realizador do procedimento e hora, para controle de 
uma nova punção ou para troca da fixação do cateter; 
 Reunir o material e deixar o ambiente em ordem; 
 Realizar anotação de enfermagem do procedimento, descrevendo local e intercorrências. 
 
Acidentes que podem ocorrer durante e após aplicações dos medicamentos 
1. Não reencape as agulhas após realizar o procedimento de aplicação injetável de medicamentos (ID, 
SC, IM e EV), risco de auto contaminação, 
 
Farmacologia 
 
29 
 
2. Atenção para não esquecer perfuro cortantes no leito ou no quarto do cliente, risco para o cliente 
e para a equipe, de auto contaminação. 
 
3. Durante a administração das medicações podem ocorrer alguns acidentes relacionados à 
manutenção e permanência do dispositivo venoso. 
 
3.1 Extravasamento: ocorre uma infiltração da medicação ou solução que está sendo injetada, 
causando a formação de edema e dor local. A Infusão deve ser interrompida e o cateter deve ser 
retirado. 
 
3.2 Obstrução: ocorre quando a infusão é interrompida por algum motivo e o dispositivo fica sem 
fluxo ou fechado durante muito tempo, impedindo a infusão da solução, indica-se a injeção de 
solução salina ou água destilada (10 ml em seringa de 10ml, em bolus), garantindo assim a 
permeabilidade do cateter, conformeprotocolo da instituição. 
 
3.3 Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e administração da medicação; o 
cliente apresenta dor local, calor, edema, sensibilidade ao toque e hiperemia (vermelhidão). A 
infusão deve ser interrompida e o cateter deve ser retirado. 
 
 
Principais medicamentos utilizados em Hipodermia 
De acordo com a Instituição, a sala de injetáveis pode ter denominação diversa: Hipodermia, Sala de 
Injetáveis, etc. 
Este setor destina-se a administração de medicamentos em pacientes/clientes que necessitam 
resposta rápida quanto ao efeito do medicamento e reversão do seu quadro, não é similar as salas de 
emergência ou urgência. 
 
 
FÓRMULAS E CÁLCULOS – GOTAS E MICROGOTAS POR MINUTO 
1 – Para administrar 2.500 ml de soro glicosado a 5%, em 24 horas, o cálculo em gotas por minuto 
deverá ser de: 
FÓRMULA: 
Nº. GOTAS/MINUTO = Vt Onde: Vt Vt = volume total a ser infundido 
 TEMPO EM HORA T(h) x 3 T = tempo que deverá ser infundida a 
solução 
 3 = constante 
Então: 
Nº. de gotas/min. = 2.500 = 2.500 = 34,7 gts/min. = 35 gts/min. 
 24 x 3 72 
Lembre-se: 
Você deve usar uma das regras da matemática: 
eiro será a resposta. Na questão o 
decimal é maior que 5, portanto, deve-se somar 1 ao número inteiro. 
 
2 – Para se administrar 500 ml de soro fisiológico a 0,9% no período de 8 as 20 h, deve-se planejar um 
gotejamento, em gotas/min, igual a: 
 
FÓRMULA: 
Farmacologia 
 
30 
 
Nº. de gotas/min. = Vt 
 T x 3 16 
Então: 
Nº. de gotas/min. = 500 = 500 = 13,8 = 14 gts/min. 
 12 x 3 36 
3 – Para administrar 1.500 ml de soro, em 24 horas, é necessário que o número de gotas por minuto 
seja de: 
FÓRMULA: 
Nº. de gotas/min. = Vt 
 T x 3 
Então: 
Nº. de gotas/min. = 1.500 = 1.500 = 20,8 = 21 gts/min. 
 24 x 3 72 
4 – Foram prescritos 1.000 ml de solução fisiológica a 0,9% e 500 ml de solução glicosada a 5% em 24 
horas. O fluxo em gotas/min será de aproximadamente: 
FÓRMULA: 
Nº. de gotas/min. = Vt 
 T x 3 
Então: 
Nº. de gotas/min. = 1.000 + 500 = 1.500 = 20,8 = 21 gts/min. 
 24 x 3 72 
5 – Para se administrar 2.500 ml de soro glicosado a 5% em 24 horas, a quantidade em microgotas 
por minuto, será de: 
FÓRMULA: 
Nº. MICROGOTAS/MINUTOS = Vt Onde: Vt = volume total a ser infundido 
 TEMPO EM HORA T(h) T = tempo de duração da infusão 
Então: 
Nº. mgts/min. = 2.500 = 104,1 = 104 mgts/min. 
 24 
Lembre-se: 
Você deve usar uma das regras da matemática: 
decimal é menor que 5. 
 
6 – O médico prescreveu 1.500 ml de soro fisiológico a 0,9%, 500 ml de soro glicosado a 5% para o 
cliente, que deverão ser infundidos em 20 horas, o número de gotas que deve fluir por minuto é de: 
FÓRMULA: 
Nº. de gotas/minutos: Vt Onde: Vt = volume total a ser infundido 
 T x 3 T = tempo que a infusão deverá durar 
 3 = constante 
Nº. gts/min = 1.500 + 500 = 2.000 = 33,3 = 33 gts/min 
 20 x 3 60 
Lembre-se: 
iro será a resposta. Na questão o 
decimal é maior que 5, portanto, deve-se somar 1 ao número inteiro. 
 
 
FÓRMULA: 
Farmacologia 
 
31 
 
Nº. GOTAS/MINUTO = Vtx 20 Onde: Vt = volume total a ser infundido 
 TEMPO EM MINUTOS T(min) T = tempo que deverá ser infundida a solução 
 20 = constante 
Então: 
Nº. de gotas/min. = 100x20 = 2000 = 66,6 = 67 gts/min. 
 30 30 
Nº. de gotas/min. = 80x20 = 1600 = 53,3 = 53 gts/min. 
 30 30 
 
Nº. MICROGOTAS/MINUTO = Vtx 60 Onde: Vt = volume total a ser infundido 
 TEMPO EM MINUTOS T(min) T = tempo que deverá ser infundida a 
solução 
 60 = constante 
Então: 
Nº. de microgotas/min. = 40x60 = 2400 = 80 mgts/min. 
 30 30 
 
Nº. de microgotas/min. = 30x60 = 1800 = 45 mgts/min. 
 40 40 
 
 
FÓRMULAS E CÁLCULOS – REGRA DE TRÊS 
1 – Foi prescrito 3.000 U de heparina para o cliente da enfermaria A. No posto de enfermagem 
existem frascos de 5.000 U/ml. A quantidade a ser administrada será: 
1º A questão é resolvida montando-se a regra de três: 
5.000 U ---- 1 ml 
3.000 U ---- x (ml) 
5.000X = 3.000 
X= 3.000 = 0,6 ml 
5.000 
Lembre-se: 
 
 
2 – Para administrar 150 mg de ampicilina dispõe-se de frasco de 1 grama que deverá ser diluído em 
10 ml de água destilada. Qual o volume a ser aspirado após diluir o medicamento? 
1º Temos que saber que 1 g é igual a 1.000 mg 
A questão é resolvida montando-se a regra de três: 
1.000 mg ---- 10 ml 
150 mg ---- x (ml) 
1.000X = 1.500 
X = 1.500 = 1,5 ml 
7 – Para administrar 15 mg de Garamicina, temos ampolas de 2 ml com 20 mg. Quanto deve 
administrar em ml? 
1º Montar a regra de três: 
20 mg ---- 2 ml 
15 mg ---- x (ml) 20X = 30 X = 30 = 1,5 ml 
20 
Farmacologia 
 
32 
 
8 – Para administrar 20 mg de gentamicina, temos ampola de 2 ml com 80 mg. Quanto deve 
administrar em ml? 
1º Montar a regra de três; 
2 ml ---- 80 mg 
X (ml) ---- 20 mg 80X = 40 X = 40 = 0,5 ml 
80 
9 – Um frasco de 5 ml de heparina contém 25.000 unidades. Para cumprir uma prescrição de 5.000 U, 
o profissional de enfermagem deverá aspirar à quantidade equivalente, em ml, a: 
1º Montar a regra de três: 
5 ml ---- 25.000 U 
X (ml) ---- 5.000 U 25.000X = 25.000 X = 25.000 = 1,0 ml 
25.000 
10 – Foram prescritas 3.500 unidades de heparina subcutânea para um cliente. No setor temos 
frascos contendo 5.000 unidades/ml. Qual a quantidade a ser administrada? 
1º Montar a regra de três: 
5.000 ---- 1 ml 
3.500 ---- x (ml) 5.000X = 3.500 X = 3.500 = 0,7 ml 
5.000 
 
COMPRIMIDO 
1 – Numa prescrição de 60 mg de fenobarbital por 24 horas via oral, duas vezes ao dia, antes do café 
da manhã e a noite, sabendo-se que esta medicação é encontrada na forma de comprimidos de 15 
mg, o total de comprimidos administrados em cada horário será: 
A) Organizar o enunciado da questão: 
Total de mg em 24 horas: 2 x/dia - 30 mg (manhã), 30 mg (noite). 
Apresentação do medicamento: Comprimidos com 15 mg 
Portanto: 
Manhã - 30 mg: cada comprimido 15 mg (necessário 2 comprimidos) 
Noite - 30 mg: cada comprimido 15 mg (necessário 2 comprimidos) 
Total de comprimidos necessários: 2 manhã + 2 noite = 4 comprimidos 
Total de comprimidos necessários em cada horário: 2 comprimidos. 
 
FÓRMULAS E CÁLCULOS – INSULINA 
Insulinas 
A Insulina é um hormônio produzido pelas Ilhotas Langerhans localizadas no Pâncreas, é responsável 
pela regulação metabólica dos carboidratos e das gorduras. Nos casos em que o indivíduo não produz 
a insulina, ele desenvolve uma doença chamada Diabetes Mellitus. 
A Diabete Mellitus é classificada em InsulínicaDependente (para os clientes que recebem terapia 
insulínica diariamente) e não Insulínica Dependente (para os clientes que recebem terapia 
hipoglicemiante oral e insulinas esporadicamente nos quadros de hiperglicemia); nos dois casos é 
associado ao tratamento a dietoterapia. 
Para realizarmos o cálculo de Insulina, utilizamos também regra de três, considerando que a seringa 
de 100UI é igual a lml e que os frascos de Insulina apresentam-se também em 100UI. Quando não 
dispusermos de seringa de 100UI, deve-se trabalhar com seringa de 3ml (ideal), considerando que lml 
= 100UI; veja a seguir: 
Exemplo: 
l. PM Insulina Simples 25UI SC. Disponível Frasco de Insulina Simples 100UI e seringa de 3ml, quanto 
aspirar para administrar 25UI de Insulina Simples? 
Farmacologia 
 
33 
 
 
Realizar a regra de três da seguinte forma: 
Frasco de Insulina............... Seringa Disponível 
Prescrição Médica ............... X (quanto aspirar) 
100UI__________I ml— 100UI (lml da seringa 3ml) 
25UI__________xml 
100 . x = 25 . 1 
X= 25 
100 X = 0,25 ml = 25UI 
Resposta: Aspirar 0,25 ml = 25UI de Insulina Simples, na seringa de 3ml. 
 
2. PM Insulina NPH 35U1 SC. Disponível Frasco de Insulina NPH 
100UI e seringa de IOOUI, quanto aspirar para administrar 35UI de Insulina NPH? 
100UI__________100 UI 
35UI__________xml 
100 . x = 35 . 100 
100 . x = 3500 36 X= 3500 
100 
Resposta: Aspirar 35UI de Insulina NPH. Atenção: quando temos seringa de 100UI, e frascos de 
100UI, não é necessária a realização do cálculo, aspire a PM. 
 
Frasco e seringa em Unidades diferentes 
1 – Para um cliente diabético foi prescrito 20 U de insulina. No posto de enfermagem há frascos de 40 
U e seringa graduada em 80 U. A quantidade de insulina a ser administrada será: 
 
FÓRMULA: 
P x S Onde: P = prescrição 
 F S = seringa 
 F = frasco disponível 
Então: 
Dose = 20 x 80 = 1.600 = 40 U 
 40 40 
 
Lembre-se: 
-se multiplicar, em seguida dividir. 
-se elimina-los (na mesma 
quantidade) para facilitar a operação matemática. 
s cálculos não são utilizados, pois os frascos de insulina são 
padronizados em 100 U e as seringas também. 
 
2 – Para administrar 16 U de insulina, dispomos de frascos de 80 U e seringa de 40 U: 
FÓRMULA: 
P x S 
 F 
Dose: 16 x 40 = 640 = 8 U 
 80 80 
Farmacologia 
 
34 
 
1 – Para um cliente diabético foi prescrito 20 U de Insulina Regular. No posto de enfermagem há 
frascos de 100 U e seringa de 3 ml. A quantidade de insulina a ser administrada será: 
FÓRMULA 
Regra de três 
Frasco – 1 ml 
Prescrição - X 
100 U – 1 ml X x 100U = 20 U x 1 ml 100X = 20 X = 20 X= 0,2 ml 
20 U - X 100 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
1 – A prescrição médica indica que uma dose de 350 ml de Amicacina deverá ser administrada. 
Dispõe-se de ampolas de 2 ml, contendo 500 mg. O profissional de enfermagem deverá aspirar da 
ampola a seguinte quantidade de droga em ml: 
2 – Um frasco de Amicamina de 500 mg possui 2 ml. Para cumprir uma prescrição de 450 mg, deve-se 
aspirar ao seguinte volume, em ml: 
3 – Um frasco de Dexametasona de 10 mg possui 2,5 ml. Para cumprir uma prescrição de 4 mg, 
devemos aspirar ao seguinte volume, em ml: 
6 – Foram prescritos, para um recém-nascido, 12 mg de Garamicina intramuscular. No posto de 
enfermagem encontram-se ampolas do antibiótico contendo 80 mg/2 ml. Para administrar a dose 
prescrita, o enfermeiro deverá aspirar: 
7 – Foi prescrito 35 U de Insulina NPH, temos frasco de 100 U e seringas de 3 ml. Quanto de Insulina 
será administrado? 
8 – Prescrição de 25 U de Insulina Regular, no posto de Enfermagem temos seringas de 80 U e frascos 
de 100U. Quanto administrar? 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA 
ATKINSON, L.D.; MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem: introdução ao processo de 
Enfermagem, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989. 
BATES, B. Propedêutica Médica, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986. 
POTTER, P.; PERRY A. Grande Tratado de Enfermagem Prática. 1, ed. Santos, 1996. 
MASON, M. Enfermagem Médico-Cirúrgica. 3 ed. Interamericana, 1979. 
Souza, B. F. Manual Propedêutica Médica. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 1985.

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