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Energia e Biocombustíveis Bibliografia: ENERGIA E MEIO AMBIENTE - TRADUÇÃO DA 4ª EDIÇÃO NORTE-AMERICANA - 2010 ROGER A. HINRICHS, MERLIN KLEINBACH E LINEU BELICO DOS REIS - Editora Cengage Learning USO DA BIOMASSA PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA BRASILEIRA FRANK ROSILLO-CALE, SERGIO V. BAJAY, HARRY ROTHMAN - Editora Unicamp ENERGIA: EFICIÊNCIA E ALTERNATIVAS MÁRIO JORGE PEREIRA - Editora CIENCIA MODERNA O que é ENERGIA? Se manifesta como calor;combustão;radiação;eletricidade;etc Capacidade de um agente de realizar trabalho O desenvolvimento econômico e os altos padrões de vida são processos complexos que compartilham um denominador comum: a disponibilidade de um abastecimento adequado e confiável de energia. Os suprimentos de energia são fatores limitantes primordiais ao desenvolvimento econômico; A política energética deve estar ligada não apenas à descoberta de novas fontes e à redução do consumo de energia, mas em aumentar nosso período de vida na terra. Energia: Brasil situação privilegiada: - 3ª maior potencial hidrelétrico do mundo; - Condições climáticas favoráveis/eólica; - Líder global biomassa; - 6ª maior reserva urânio do planeta; - Entre as 20 maiores reservas carvão; - 10 maiores produtores petróleo do mundo; - 2ª maior hidrelétrica do mundo; Maiores consumidores de energia Matriz energética Brasileira BEM 2013 Reservas provadas de Petróleo (bilhões de barris) Consumo de petróleo (milhões barris/dia) Capacidade de refino (milhões barris/dia) Qual a necessidade de investimento no Pré-sal? Oferta Mundial de Energia Primária Oferta de Energia Primária na América Latina Qual a necessidade “oficial” de Bioenergia???? - Sucessivas crises do petróleo; - P&D e novas tecnologias; - Aviso “tardio” do aquecimento global; - Condições ideais no Brasil; Qual a necessidade “real” da Bioenergia???? Qualidade média mundial do petróleo bruto explorado tem se deteriorado muito; Mais pesado e com mais enxofre; Demanda por óleo leve e com teores de enxofre cada vez reduzidos vem aumentando; Legislação ambiental mais restritiva; - 75% das reservas do mundo estão sob o domínio de 7 empresas; - Outras. 17 Biomassa: Do ponto de vista energético é todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia. Se a biomassa for queimada de modo eficiente, há produção de dióxido de carbono e água. Portanto, o processo é cíclico e dizemos que a biomassa é um recurso renovável. é a energia obtida a partir da matéria orgânica, ou seja, a bioenergia é o resultado da conversão da radiação solar em energia, realizada pela biomassa vegetal no seu processo de fotossíntese. Bioenergia “Poucos terão a grandeza para subjugar a própria história, mas cada um de nós pode trabalhar para mudar uma pequena parte dos eventos, e no total de todos estes atos será escrita a história desta geração.” R.F.Kennedy. Etanol como fonte de energia Programa Brasileiro de Uso do Álcool Foi adotado pelo governo Brasileiro em 1975, como resposta à crise internacional do petróleo, com o objetivo de introduzir o combustível álcool de forma oficial, padronizada e sistemática para duas aplicações: na mistura de álcool anidro na gasolina; incentivando o uso em veículos movidos a álcool hidratado puro. Por que o Álcool ? O Brasil é produtor de cana de açúcar desde o Século XVI; Durante a II Guerra Mundial (1939 a 1945), o Brasil já havia usado álcool como combustível, com bons resultados. Política de incentivo ao PROÁLCOOL Garantia de menor preço para o álcool (≤ 65% do preço da gasolina); Redução de impostos para carros movidos a álcool; Empréstimos para produtores de álcool aumentarem a capacidade; Obrigatoriedade de todos os postos de combustível venderem álcool; Manutenção de estoques estratégicos de álcool, para garantia de suprimento e preço. Programa ANFAVEA Com o objetivo de apoiar o programa, em 1979 a ANFAVEA assinou um “Protocolo” com o governo brasileiro, pelo qual as montadoras se comprometiam a desenvolver e produzir veículos a álcool; Visto que naquela época não existia conhecimento internacional sobre o uso de álcool etílico como combustível, os fabricantes de veículos decidiram desenvolver esta tecnologia localmente; Ainda em 1979, foi vendido o 1º veículo “0 km” movido a álcool. A redução das vendas No final dos anos 80: O governo passou a reduzir os subsídios ao álcool e o preço se aproximou do preço da gasolina; Os empréstimos aos produtores foram cortados e/ou reduzidos; O comércio internacional de açúcar melhorou e diversos produtores preferiram exportar açúcar a produzir álcool; As reservas estratégicas de álcool foram consumidas e não repostas; Houve desabastecimento de álcool em algumas regiões do país; O retorno do interesse pelo Álcool A partir da segunda metade dos anos 90: O abastecimento de álcool se normalizou e o preço do álcool se estabilizou a um nível baixo (± ½ preço da gasolina); A indústria automobilística manteve a oferta de modelos a álcool; As mudanças climáticas passaram a ser consideradas catastróficas e o Protocolo de Quioto foi emitido; A imprensa internacional passou a comentar e valorizar os chamados “combustíveis renováveis”; A mídia passou a ressaltar as “vantagens” ambientais do álcool. Os veículos usados a álcool perderam seu valor de revenda e as vendas de veículos novos caíram drasticamente. Álcool no Brasil O Brasil possui o mais baixo custo de produção: - Brasil: US$ 0,18/litro - EUA: US$ 0,33/litro - Europa: US$ 0,56/litro A co-geração de energia através dos subprodutos gerados na produção de álcool tem cada vez mais destaque nas políticas energéticas. Constitui também mercado potencial para gás natural. Empresas estrangeiras têm procurado o governo e empresas brasileiras, com a intenção de negociar a importação etanol combustível. Novos Mercados para Álcool Combustível Motivados por Razões Sócio-Econômicas: constante aumento do preço do petróleo; necessidade de geração de emprego; fixação do homem no campo. Motivados por Razões Estratégicas: não têm auto-suficiência na produção de petróleo ou de outros energéticos convencionais e dependem de outros países. Motivados por Razões Ambientais: redução da poluição urbana; redução do Efeito Estufa (Protocolo de Quioto). Produção do álcool: Cana de Açúcar Fermentação & Destilação Álcool Etílico “Hidratado” (± 6,8% H2O) Processo de desidratação Álcool Etílico “Anidro” (< 0,7% H2O) Aplicação: Para ser misturado com a gasolina (20 a 25%). Aplicação: Como combustível puro para veículos a álcool. LOGÍSTICA PRINCIPAL O álcool etílico é um bom combustível veicular, pois: Permite a redução das emissões de poluentes veiculares: É um composto oxigenado; Reduz a reatividade dos hidrocarbonetos emitidos. Permite uma rápida introdução no mercado: Boa miscibilidade com a gasolina; Em baixas concentrações, nem requer alterações dos veículos. É renovável: Balanço zero de carbono (não impacta o efeito estufa); Não é dependente do petróleo e pode ser produzido a partir de várias matérias primas vegetais. Permite excelente desempenho do veículo: Boa potência / bom torque; Alta velocidade / boa aceleração; Boa dirigibilidade / boa durabilidade. Principais preocupações quanto ao álcool Corrosão dos materiais metálicos; Ataque químico aos materiais elastoméricos; Baixo poder calorífico (alto consumo); Alteração da relação Ar-Combustível na combustão; Interferência na lubricidade do óleo lubrificante; Baixa pressão de vapor (dificuldade de partida a frio). Álcool Combustível: Emissões Veículos antigos Veículos Novos Veículos Flex-fuel Os veículos “Flex-Fuel” são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool ou qualquer mistura destes dois combustíveis. Através de sensores eletrônicos adequados, o computador de bordo do veículo reconhece o tipo de combustível e ajusta os parâmetros de combustão do motor para “aquele” combustível, sem qualquer necessidade de interferência do motorista. Para os consumidores, a vantagem dos Veículos “Flex-Fuel” está na possibilidade de escolher o combustível a cada abastecimento, conforme preço, qualidade, características de desempenho, consumo ou mesmo disponibilidade; Gasolina Álcool Especificações Qualidade dos combustíveis: tendências AEHC: Avaliar o teor de água no AEHC Avaliar a limitação de metais e outros contaminantes Etanol Modificações para o uso de Etanol Carburador ou Injeção Eletrônica Bomba de Combustível Regulador de Pressão do Combustível Filtro de Combustível Sistema de Ignição Sistema de Evaporativas Tanque de Combustível Conversor Catalítico Motor Básico Sistema de Partida Frio Coletor de Admissão Sistema de Escapamento Suspensão Óleo Lubrificante 41 Disponibilidade de tanques, dutos, terminais e navios para transferir produto dos produtores ao mercado Construção de centros coletores de álcool em diferentes áreas produtivas Operador logístico Investidor Financiamento de desenvolvimento tecnológico para aumentar o nível de mistura do álcool na gasolina Pesquisa Exportação do excedente de álcool para diversos países, especialmente os Estados Unidos Trader Primeira companhia de petróleo a instalar bombas de álcool nos postos de combustível Distribuidor Compra e armazenagem de álcool para garantir o fluxo de caixa para os produtores Comprador InvestimentosAtuais Avaliação de projetos para participar diretamente no aumento da oferta de álcool e de energia elétrica CADEIA DO ETANOL 42 Cana-de-Açúcar 1 t de cana contém: 140 kg de açúcar 140 kg de fibra (bagaço) 140 kg de fibra das folhas e pontas Isso representa ~ 1 barril de petróleo Cana-de-Açúcar 1 Ha (10.000m2):produz 80 barris equivalentes de petróleo BRASIL:5,5 milhões de hectares de cana POTENCIAL:440 milhões de barris equivalentes de petróleo Cana-de-Açúcar Um novo mercado de Etanol para substituir 10% da gasolina consumida no mundo está em formação e poderá ser de cerca de 140 bilhões de litros por ano. Metade desse mercado representa 700 novas usinas, 1 milhão de empregos e 170 bilhões de investimento. O principal obstáculo para a efetivação desse mercado é a necessidade de diversificação da oferta e a padronização e certificação do produto. O Brasil é o país mais competitivo do mundo e possui conhecimento e experiência em toda cadeia produtiva do etanol. Etanol no Mundo Desafios para o aumento da produção Deficiência em logística e infraestrutura em toda cadeia produtiva. Preservação do meio ambiente e as relações de trabalho na indústria. - Falta de regulação: certificação e qualidade ao Etanol produzido no país. - Capacitação do setor de máquinas e equipamentos para atender o volume de encomendas previsto, inclusive as exportações de usinas. Desenvolvimento e capacitação de R.H. em toda cadeia produtiva. Implantação de solução para formação de estoques reguladores Desafios para o setor Fiscalização do governo (combate a adulteração); Estruturação do serviço publico de licenciamento ambiental (eficiência, alta qualidade e menor burocracia); Infraestrutura; Planejamento conjunto, governo e iniciativa privada, de ações dirigidas para o comércio internacional de álcool. exercício Qual dos motivos abaixo foi o interesse do Brasil em retornar com o programa do álcool. (a) A qualidade do álcool está melhor com o controle da ANP. (b) O programa Brasileiro do álcool foi renovado e discutido com a sociedade. (c) O programa do álcool não queria concorrer com o programa do biodiesel. (d) Os altos preços do petróleo no mercado e questões ambientais; (e) Os produtores forçaram o governo a retornar com o programa. Atualmente no país é acrescentado na gasolina A, 25% de álcool etílico anidro combustível para especificá-la com gasolina C. Qual (is) a (s) justificativa (s) para esta adição? Se acrescentarmos o mesmo volume de álcool hidratado a gasolina também estará especificada pela ANP? “O meio rural não pode mais ser encarado como um simples produtor de bens primários, mas sim como um gerador de energia e como tal deve obedecer a premissa básica de balanço energético, para que tenha viabilidade econômica, social e ambiental.” Biodiesel como fonte de energia Histórico “O motor diesel pode ser alimentado com óleos vegetais e poderá ajudar consideravelmente o desenvolvimento da agricultura nos países onde ele funcionar. Isso parece um sonho do futuro, mas eu posso predizer com inteira convicção que esse modo de emprego do motor diesel pode, num dado tempo, adquirir uma grande importância.” Rudolph Diesel (1911) Biodiesel – Definição Governamental Lei Federal n° 11.097 (13 de janeiro de 2005) Biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna c/ ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil. 2005 a 2007 Autorizativo Mercado Potencial: 840 milhões de Litros/ano 2% 2008 a 2012 Obrigatório Mercado Firme: 1 bilhão de Litros/ano 2% 2013 em diante Obrigatório Mercado Firme: 2,4 bilhões de Litros/ano 5% Lei 11.097/2005: Estabelece percentuais mínimos de mistura de biodiesel ao diesel e o monitoramento da inserção do novo combustível no Mercado. Pilares do Programa de Produção e Uso do Biodiesel no Brasil DESAFIO: Implantar um programa energético auto-sustentável, considerando preço, qualidade e garantia de abastecimento, propiciando geração de emprego e renda e com sustentabilidade ambiental ÓLEOS VEGETAIS / BIODIESEL POTENCIAL DE PRODUÇÃO NO BRASIL REGIÃO NE Mamona / Babaçu / Soja / Palma / Algodão REGIÃO CO Soja / Mamona / Algodão / Girassol REGIÃO S Soja / Colza / Algodão / Girassol REGIÃO N Palma O Brasil possui condições de solo/clima para a produção competitiva de oleaginosas em todo o seu território. FORMAS DE USO DE ÓLEOS VEGETAIS In Natura Modificados Transesterificação Craqueamento Catalítico Necessidade de adaptação de motores (Ex.: Tecnol. Elsbett) Utilização de direta em motores convencionais Desafios para regulamentação da produção e uso do biodiesel no Brasil Política de inclusão social Aproveitamento das oleaginosas de acordo com as diversidades regionais Segurança para o abastecimento do novo combustível Garantia de qualidade para o consumidor Busca de competitividade frente ao diesel de petróleo ESTADO-DA-ARTE O PROCESSO DE TRANSESTERIFICAÇÃO Óleo Vegetal ou Gordura Animal + Álcool Metílico ou Etílico + Catalisador = Ésteres Metílicos ou Etílicos + Glicerol ROTAS TECNOLÓGICAS Utilização de misturas de óleos vegetais com diesel ; Utilização de ésteres de óleos vegetais e gorduras animais Utilização de óleos vegetais craqueados Produção do Biodiesel Cadeia Agrícola Plantação Esmagamento Grão Óleo Subprodutos Mercado Álcool BIODIESEL Glicerina Torta Distribuidor Revendedor Refinaria B2 Produção de fertilizante Ração B2 Consumidor COMERCIALIZAÇÃO DIRETA NÃO É PERMITIDA Consumidor B100 Produtor de Biodiesel B100 B100 Cadeia Industrial e de Distribuição (regulada pela ANP) CONTINUAÇÃO Motivação para especificar o Biodiesel 1. O interesse do País em buscar sucedâneos para o óleo diesel 2. As pesquisas sobre biocombustíveis em curso no Brasil 3. A necessidade de orientar a comercialização do biodiesel visando a proteção dos consumidores e do meio ambiente 4. A necessidade de evitar conflitos entre agentes produtores, distribuidores do combustível e fabricantes dos equipamentos que o utilizam Premissas iniciais da ANP para especificação do Biodiesel 1. Especificar o biodiesel puro, para uso em misturas até B20 2. Referir-se às propriedades do combustível, independentemente da matéria-prima utilizada 3. Envolver fabricantes de motores e sistemas de injeção, produtores de biodiesel e diesel, universidades e centros de pesquisa 4. Basear-se na especificação do óleo diesel, eliminando as características não aplicáveis e incluindo as particularidades do biodiesel 5. Procurar alinhar-se à experiência internacional ESPECIFICAÇÕES DE COMBUSTÍVEIS PARA MOTORES DO CICLO DIESEL Calor de combustão Poder calorífico superior Poder calorífico inferior Índice de cetano Viscosidade cinemática Densidade Ponto de névoa Ponto de fluidez Ponto de fulgor Viscosidade cinemática Ponto de névoa Ponto de fluidez Ponto de fulgor Número de Acidez Glicerina livre Teor de sabão EMISSÕES DO BIODIESEL FACE AO ÓLEO DIESEL POLUENTE AUMENTO/REDUÇÃO PERCENTUAL (%) GASES DE EFEITO ESTUFA REDUÇÃO 78 a 100 ENXOFRE REDUÇÃO 98 MATERIAL PARTICULADO REDUÇÃO 50 NO X AUMENTO 13 Restrições ao Uso do Biodiesel: Teores elevados de umidade, sabão, glicerol e glicerídeos Possíveis contaminações de óleos lubrificantes. 3. Sólidos em suspensão. 4. Solubilização de borrachas, tintas e matérias plásticas. Principais pontos a esclarecer nos testes com biodiesel Comportamento das misturas (até B20), oriundas de diferentes matérias primas, quanto a desempenho e durabilidade, nos motores da frota brasileira Estabilidade das misturas com os diferentes óleos diesel nacionais, em distintos períodos do ano Adequação dos procedimentos de ensaios e medições de parâmetros da especificação Principais pontos a esclarecer nos testes com biodiesel (cont.) Possibilidade de simplificar as especificações Impactos ambientais, em especial como NOx Biodiesel: as rotas etílica e metílica Metanol é mais barato Etanol é mais seguro Metanol tem melhor rendimento Etanol é renovável É mais fácil produzir biodiesel com metanol O Brasil possui o maior programa de biocombustíveis do mundo: PROÁLCOOL O Brasil importa metanol Garantia de abastecimento(?) O mundo faz biodiesel com metanol O desafio é fazer com etanol Para que biodiesel: Geração de empregos e desenvolvimento rural? Melhorar a qualidade do ar nas cidades? Substituir diesel derivado de petróleo? Aditivar diesel de baixo teor de enxofre? 74 Biodiesel O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel é uma realidade; Cuidados para que a frota diesel existente não seja danificada, estão sendo tomados: Início com B-2; Criado Grupo Técnico de acompanhamento; Testes em andamento para introdução do B-5 ; A qualidade do biodiesel é preocupação prioritária para as autoridades(especificações) Autorizações para testes; Investimento nos laboratórios para capacitação analítica. Produtores de biodiesel autorizados pela ANP Detentores do selo “Combustível Social” emitido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Detentores do Registro Especial da Secretaria da Receita Federal Obs: estes requisitos foram flexibilizados em alguns leilões para permitir participação de empresas em processo de instalação A ANP indica as quantidades máximas de biodiesel a serem adquiridas nos leilões. As quantidades ofertadas pelos fornecedores são limitadas às capacidades anuais de produção. LEILÕES DE BIODIESEL PROMOVIDOS PELA ANP 76 H-Bio Introduz uma fonte de energia renovável no esquema de produção de óleo diesel nas unidades já existentes, utilizando processos e produtos internos. H-Bio é um processo que: 77 H-Bio 100 litros de Óleo de Soja 96 litros de Diesel 2,2 Nm3 de Propano + H2 catalisador Rendimentos Típicos do Processo H-Bio 78 Biodiesel A zona de esmagamento do grão deve estar próxima às zonas de plantio As plantas de Biodiesel devem estar próximas às bases de distribuição Instituído conceito de cidades-âncora. 79 Biodiesel A Royal Dutch Shell, a maior comerciante mundial de biocombustíveis, considera "moralmente inadequado" o uso de produtos agrícolas que podem servir para alimentação na fabricação de combustíveis renováveis enquanto ainda existem pessoas passando fome no mundo O milho transformado em etanol suficiente para encher o tanque de uma "van", alimentaria uma pessoa por um ano Plan1 SUPPLY and CONSUMPTION Coal Crude Petroleum Gas Nuclear Hydro Geotherm Combustibles Electricity Heat Total Oil Products Solar, etc Renewables and Waste Production 2403165 3647380 0 2169033 693843 223670 50259 1118021 0 371 10305741 Imports 446572 2071892 740380 583551 0 0 0 1185 44960 4 3888544 Exports -435853 -1947287 -812628 -582495 0 0 0 -1502 -43798 -4 -3823567 International Marine Bunkers 0 0 -145745 0 0 0 0 0 0 0 -145745 Stock Changes -12135 -1624 16350 3117 0 0 0 -8 0 0 5700 TPES 2401749 3770361 -201643 2173206 693843 223670 50259 1117696 1162 371 10230673 Transfers 0 -103722 118737 0 0 0 0 -2 0 0 15013 Statistical Difference -20896 -13817 8426 -4888 0 0 0 130 108 87 -30850 Electricity Plants -1404388 -27790 -212316 -446714 -681327 -223670 -41936 -31190 1231034 0 -1838297 CHP Plants -178433 -563 -29858 -257718 -12517 0 -905 -32193 149594 133393 -229200 Heat Plants -62385 -1125 -17346 -86425 0 0 -163 -8577 -474 148746 -27750 Gas Works -11149 0 -4207 8367 0 0 0 0 0 0 -6989 Petroleum Refineries 0 -3641942 3618171 0 0 0 0 -8 0 0 -23779 Coal Transformation -155343 47 -2720 -201 0 0 0 0 0 0 -158217 Liquifaction Plants -17541 11250 444 -7693 0 0 0 0 0 0 -13540 Other Transformation 8 29963 -27846 -3747 0 0 0 -43817 0 0 -45439 Own Use -44742 -8532 -206865 -200803 0 0 0 -2326 -118123 -24583 -605975 Distribution Losses -1716 -3056 -126 -20833 0 0 -184 -1 -124136 -20624 -170676 TFC 505162 11073 3042849 1152552 0 0 7071 999711 1139165 237389 7094972 Industry sector 381699 10633 603123 515103 0 0 560 159642 473491 97875 2242127 Transportation sector 5469 5 1745663 57284 0 0 0 8423 20103 84 1837031 Other sectors 106468 435 504189 580165 0 0 6511 831647 645571 139430 2814415 Agriculture 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Commercial and Public Services 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Residential 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Non-Specified 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Non-Energy Use 11526 0 189874 0 0 0 0 0 0 0 201400 Electricity Generated-GWh 6264120 0 1160796 3064884 2660441 2600809 107571 195194 0 0 16053815 Heat Generated-TJ 4291604 0 942717 6002620 21621 0 15414 513676 13889 28835 11830376 Gráf1 2401749 3972004 2173206 693843 223670 50259 1117696 126526 Plan2 Carvão Petróleo Gás Natural Nuclear Hidro Outras Renováveis Biomassa Tradicional Biomassa Moderna TPES * 2,401,749 * 3,972,004 2173206 * 693,843 * 223,670 * 50,259 * 1,117,696 * 126,526 * 10,758,953 22.3% 36.9% 20.2% 6.4% 2.1% 0.5% 10.4% 1.2% 79.4% 12.0% Plan3 Latin America SUPPLY and CONSUMPTION Coal Crude Petroleum Gas Nuclear Hydro Geotherm Combustibles Electricity Heat Total Oil Products Solar, etc Renewables and Waste Production 36190 367208 0 90073 5123 46358 2089 81141 0 0 628182 Imports 15421 62193 52428 8809 0 0 0 10 4044 0 142905 Exports -28397 -177440 -80442 -13247 0 0 0 -399 -4177 0 -304102 International Marine Bunkers 0 0 -9039 0 0 0 0 0 0 0 -9039 Stock Changes -3152 883 -877 0 0 0 0 -49 0 0 -3194 TPES 20062 252844 -37930 85635 5123 46358 2089 80704 -133 0 454751 Transfers 0 -10276 11522 0 0 0 0 0 0 0 1247 Statistical Difference 120 -36 71 376 0 0 0 80 74 0 685 Electricity Plants -5523 -114 -21274 -21595 -5123 -46358 -2034 -2521 66706 0 -37837 CHP Plants 0 0 0 0 0 0 0 -1746 763 0 -983 Heat Plants 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gas Works -6 0 -477 171 0 0 0 0 0 0 -312 Petroleum Refineries 0 -244218 236887 0 0 0 0 -8 0 0 -7340 Coal Transformation -4091 0 -546 0 0 0 0 0 0 0 -4637 Liquifaction Plants 0 3269 0 -4636 0 0 0 0 0 0 -1367 Other Transformation 0 2276 -2275 0 0 0 0 -4920 0 0 -4919 Own Use -613 -156 -11280 -17646 0 0 0 0 -2034 0 -31728 Distribution Losses -579 -94 -44 -685 0 0 0 0 -11201 0 -12603 TFC 9369 3496 174653 41621 0 0 55 71588 54176 0 354956 Industry sector 9190 3389 36492 27808 0 0 0 35534 24910 0 137323 Transportation sector 1 0 99623 3544 0 0 0 5784 203 0 109153 Other sectors 84 107 28779 10269 0 0 55 30270 29064 0 98628 Agriculture 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Commercial and Public Services 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Residential 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Non-Specified 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Non-Energy Use 94 0 9759 0 0 0 0 0 0 0 9853 Electricity Generated-GWh 23305 0 83476 99014 19658 539047 2744 17278 0 0 784522 Heat Generated-TJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gráf1 20062 290774 85635 5123 46358 2089 80704 14971 Plan2 Carvão Petróleo Gás Natural Nuclear Hidro Outras Renováveis Biomassa Tradicional Biomassa Moderna TPES * 20,062 * 290,774 85635 * 5,123 * 46,358 * 2,089 * 80,704 * 14,971 * 545,716 3.7% 53.3% 15.7% 0.9% 8.5% 0.4% 14.8% 2.7% 73% 74% 18% Brasil SUPPLY and CONSUMPTION Coal Crude Petroleum Gas Nuclear Hydro Geotherm Combustibles Electricity Heat Total Oil Products Solar, etc Renewables and Waste Production 1971 77226 0 7718 3606 24505 3 46707 0 0 161737 Imports 11141 19803 13175 4388 0 0 0 1 3146 0 51654 Exports 0 -12183 -7996 0 0 0 0 -399 -1 0 -20578 International Marine Bunkers 0 0 -3606 0 0 0 0 0 0 0 -3606 Stock Changes -52 909 650 0 0 0 0 -49 0 0 1458 TPES 13060 85756 2222 12106 3606 24505 3 46260 3145 0 190664 Transfers 0 -802 827 0 0 0 0 0 0 0 24 Statistical Difference -33 -543 304 -5 0 0 0 4 0 0 -272 Electricity Plants -2312 0 -3272 -2549 -3606 -24505 -3 -634 28876 0 -8006 CHP Plants 0 0 0 0 0 0 0 -1746 763 0 -983 Heat Plants 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gas Works 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Petroleum Refineries 0 -86686 86136 0 0 0 0 0 0 0 -550 Coal Transformation -3656 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -3656 Liquifaction Plants 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Other Transformation 0 2276 -2275 0 0 0 0 -3612 0 0 -3611 Own Use -573 0 -4137 -2128 0 0 0 0 -1008 0 -7845 Distribution Losses -490 0 -27 -182 0 0 0 0 -5131 0 -5830 TFC 5995 0 79779 7242 0 0 0 40272 26646 0 159934 Industry sector 5901 0 19275 6044 0 0 0 24654 12779 0 68654 Transportation sector 0 0 43106 817 0 0 0 5724 109 0 49756 Other sectors 0 0 13018 381 0 0 0 9894 13757 0 37051 Agriculture 0 0 5380 0 0 0 0 1594 1130 0 8103 Commercial and Public Services 0 0 1418 212 0 0 0 131 6372 0 8133 Residential 0 0 6221 169 0 0 0 8169 6256 0 20815 Non-Specified 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Non-Energy Use 94 0 4379 0 0 0 0 0 0 0 4473 Electricity Generated-GWh 8334 0 12981 13105 13837 284944 40 11404 0 0 344645 Heat Generated-TJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Plan3 Carvão Petróleo Gás Natural Nuclear Hidro Outras Renováveis Biomassa Tradicional Biomassa Moderna TPES * 13,060 * 87,978 * 2,222 * 3,606 * 24,505 * 3 * 46,260 * 11,716 * 189,350 6.9% 46.5% 1.2% 1.9% 12.9% 0.0016% 24.4% 6.2% 54.5%
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