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ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE e INSALUBRIDADE Periculosidade X Insalubridade Art.193, §2º, da CLT- Caso o empregado trabalhe em ambiente perigoso e insalubre, deve fazer uma escolha entre os adicionais (periculosidade costuma ser mais rentável) Art. 405 da CLT – menor de idade não é permitido o trabalho em locais e serviços insalubres ou perigosos – art. 7º, XXXIII, da CF PERÍCIA SEMPRE QUE HOUVER PEDIDO DE PERICULOSIDADE OU INSALUBRIDADE DEVE TER PERICIA, salvo as exceções. – Art. 195 CLT – perito designado pelo juiz. Exceções: OJ-SDI1-278 – realização da perícia é obrigatória para verificação da insalubridade, quando não for possível sua realização como em caso de fechamento da empresa, o julgador poderá utilizar outros meios de prova. – testemunha, documento, prova de outro processo... Obs: empregados que operam em bomba de gasolina e bombeiros civis não precisa de perícia. Se a própria lei afirmou que é perigoso, não precisa de laudo. SÚMULA 453 TST - Se a empresa pagava o adicional de insalubridade, parou por algum motivo e no processo alega que não pagou mais pois o ambiente não é insalubre, sem haver nenhuma mudança fática, não precisa de perícia, pois apenas o fato de que ele pagava espontaneamente anteriormente, basta para comprovar a insalubridade – presume-se perigoso quando a empresa voluntariamente vinha pagando. SÚMULA 293 TST – verificação de agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. PERICULOSIDADE: trabalha em ambiente perigoso; Art. 193 da CLT: adicional de 30% sobre o salário base – não contando com acréscimos das gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa – adicional noturno, horas extras Não é subjetividade, são 5 hipóteses: EXPLOSIVOS INFLAMAVEIS ELETRICIDADE VIGILANTES – não é vigia – deve ter licença de vigilante. EMPREGADOS QUE TRABALHAM SOB MOTOCICLETA – o que mais morre SÚMULA 39 TST – empregados que operam em bomba de gasolina (frentista), têm direito ao adicional de periculosidade – contato com inflamáveis – não precisa de perícia pois está disposto em súmula. BOMBEIRO CIVIL – não precisa de perícia pois está garantido na lei do bombeiro civil o adicional de periculosidade art. 6º, III, da Lei 11.901/2009 SÚMULA 364 TST – adicional apenas a quem fica exposto de forma permanente ou intermitente. Indevido, quando o contato se dá de forma eventual, fortuito, ou, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido II- Não é valida clausula de acordo ou convenção que dispõe sobre redução de adicional de periculosidade. SÚMULA 447 – os tripulantes e demais empregados aéreos que permaneçam na aeronave durante abastecimento NÃO possuem direito a adicional de periculosidade Devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igual ou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando-se como área de risco toda a área interna da construção vertical. INSALUBRIDADE: trabalho em ambiente nocivo à saúde do empregado; Art. 192 da CLT - deve haver avaliação para determinar o nível de insalubridade: Grau mínimo 10% Grau médio 20% Grau máximo 40% - Base de cálculo desse adicional é o salário mínimo, não o salário do empregado. TECNICO DE RADIOLOGIA – art. 16 da Lei 7.394/85 – o salário mínimo destes, será equivalente a 2 salários mínimos profissionais da região, incidindo sobre este salário 40% de insalubridade (grau máximo). SÚMULA 47 TST – o trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. SÚMULA 80 TST – a eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do poder executivo exclui a percepção do respectivo adicional O fornecimento do epi atenua o agente nocivo, mas não o elimina, não desobriga o pagamento do adicional, pois o ambiente continua insalubre. No entanto, pode existir um epi tão bom que elimine toda a nocividade, garantindo que não deixará o empregado doente, somente nesta hipótese, que o empregador ficará desobrigado – quando elimina ou reduz a ponto de não ser mais insalubre. SÚMULA 289 TST – o simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam á diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado SÚMULA 448 - não basta a constatação da insalubridade por meio de lauda pericial para que o empregado tenha direito ao adicional. É necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo ministério do trabalho II- A higienização de banheiros de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento adicional de insalubridade em grau máximo. SÚMULA 248 TST – reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. OJ 173 – ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto por sujeição à radiação solar II- Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos limites de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar
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