Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bases Históricas da Administração ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Apresentação Na aula 1 nos concentramos em avaliar o surgimento da Administração enquanto ciência. Nesta aula, veremos a continuidade da evolução do pensamento administrativo, estudando a administração no início do século XX, predominantemente concebida dentro de um enfoque rígido de decisão e relação com as pessoas da organização. A estrutura organizacional voltava-se para "fazer mais com menos", isto é, produzir com maior eficiência para se obter maior lucro, e esse enfoque ignorou o comportamento humano, sobre o qual logo surgiram estudos abordando a relação do homem e a organização. Você verá como estas primeiras "escolas" da Administração foram surgindo e aperfeiçoando o trabalho e o desenvolvimento das organizações. Vamos começar? ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Conteúdo Abordagem Clássica da Administração A Revolução Industrial introduziu o uso de maquinário automático nas fábricas e impôs uma rotina de trabalho ao operário especializado. Porém, esse incremento levou ao surgimento de problemas de ordem econômica e social, como exemplo: a falta de distribuição do trabalho, a ausência de uniformidade das técnicas e métodos, a falta de controle da produtividade, a ausência de padrões de eficiência, entre outros. Com a Revolução Industrial e os inúmeros avanços econômicos e sociais que surgiram, houve a necessidade de se rever as práticas de administração. A Escola Científica ou Escola Clássica estudou esse dilema, se concentrando na racionalização do trabalho e no pensamento de que para ser um bom administrador é necessário planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar racionalmente as atividades dos subordinados. Dois autores foram pioneiros no campo da teoria administrativa. Frederick Winslow Taylor (1854-1915), nos Estados Unidos, desenvolveu o enfoque científico, e Henry Fayol (1841-1925), na França, trabalhou o enfoque clássico. Veremos agora, o que Taylor e Fayol estudaram. Frederick W. Taylor e sua Teoria da Administração Científica Frederick Winslow Taylor desenvolveu princípios teóricos denominados de Administração Científica, e, por isso, é considerado o pai da administração, tendo estudado como aumentar a produtividade das fábricas por meio da organização e do desenvolvimento de métodos de produção. Seu pensamento Highlight teve base na necessidade de se administrar o custo do tempo, reduzindo o que se gastava para produzir e aumentando a produção. E como ele fez isso? Taylor encontrou uma empresa (na época da Revolução Industrial, as empresas eram as fábricas) onde os artesãos que haviam sido contratados aleatoriamente, trabalhavam segundo seu conhecimento adquirido e praticado ao longo dos tempos de forma absolutamente individual. O artesão, agora operário, tinha habilidade em executar as tarefas segundo seu próprio conceito de padrão, assim, como cada um tinha um conceito diferente, a produção era tumultuada e confusa, promovendo enormes desperdícios e falta de eficiência, sem nenhum controle possível. Vendo isso, Taylor resolveu desenvolver sua pesquisa tomando um cronômetro e uma prancheta, na qual anotaria todos os dados sobre as atividades dos operários. Passou um tempo acompanhando, sem interferir em nada, cada um dos operários, anotando os tempos em que eles realizavam os movimentos para completar a tarefa para a qual haviam sido escalados. Figura 1 - Análise de Dados. Dessa forma, conseguiu identificar qual seria a melhor forma de se realizar cada tarefa para se obter a maior eficiência. Seu estudo de Tempos e Movimentos fracionou as atividades em tarefas simples, identificando o operário ideal para cada uma das tarefas, definindo assim, uma forma padrão de produção. Observe que, a partir deste momento havia algo para se controlar, e a sequência destas tarefas padronizadas e organizadas gerou o que foi denominado como "linha de produção". Ao reduzir tarefas a rotinas que pudessem ser descritas, cronometradas e ensinadas da mesma forma, independentemente dos interlocutores que a estivessem ensinando e aprendendo, Taylor estava criando a metodologia que permite decompor um processo em tarefas ou atividades (CRUZ, 1997, p. 25). Essas tarefas ou atividades podem ser mensuradas e controladas, assim, permitem uma visão administrativa que toma decisões a partir da interpretação desses controles. Para Taylor (1978), o objetivo de se administrar a fábrica é pagar melhores salários e reduzir custos unitários de produção. Nesse sentido, a administração deve aplicar métodos e estabelecer processos padronizados que permitam o controle da operação, e, para tanto: O empregado deve ser selecionado e colocado no seu posto de trabalho para que as normas sejam cumpridas. Os empregados devem ser treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar as tarefas, a fim de cumprir uma produção normal. Deve haver uma atmosfera de cooperação entre administração e trabalhadores, para garantir um ambiente psicológico adequado. Deve-se controlar as atividades desenvolvidas pelos funcionários, de modo a evitar a vadiagem sistemática dos operários, prática que reduz a produção e que no contexto do salário por hora trabalhada tinha sentido, porém, não mais no contexto em que se paga por peça. O gerente deve ter pleno conhecimento das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização, evitando desta maneira que o operário possa enganá-lo. Não se pode admitir a falta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. Na visão de Taylor, a administração deve ser vista como uma ciência, e esta perspectiva científica da administração só é garantida por intermédio da organização racional do trabalho. Mas o que significa organização racional do trabalho? A organização racional do trabalho envolve, basicamente, a análise do trabalho e o estudo do tempo e dos movimentos. Na análise do trabalho devem ser considerados: O estudo da fadiga humana - o trabalho deve garantir não a exaustão do operário e sim a sua produtividade dentro do limite ótimo. A divisão do trabalho e a especialização do operário - cada parte do trabalho deve ser realizada por um funcionário que entende da tarefa em seus mínimos detalhes. O desenho de cargos e tarefas – é necessário definir com clareza o que cada pessoa irá fazer no trabalho, impedindo que pessoas com a mesma função desenvolvam atividades diferentes. Os incentivos salariais e prêmios de produção - os planos de incentivo e prêmios têm por objetivo obter a colaboração dos empregados e são baseados na máxima: o que é bom para a empresa (eficiência = maior lucro) é igualmente bom para os empregados (maior produção = maior salário). As condições ambientais de trabalho, iluminação e conforto - visando também maximizar a produtividade do operário, evitando que condições ambientais desfavoráveis venham a atrapalhar o seu desempenho, cansando-o desnecessariamente. Padronização dos métodos e das máquinas - obtém-se uma melhor maneira – "best way" – de se fazer as atividades, que deverão ser conduzidas do mesmo modo por todos os operários designados para tarefas similares; isso propicia a especialização do funcionário. Supervisão funcional - ainda no sentido de se buscar a padronização e a garantia de um mesmo procedimento, faz-se imprescindível que os operários tenham uma pessoa que entenda muito bem de cada aspecto do trabalho para coordenar e controlar as suas atividades. Taylor defendia a supervisão de um "expert" para cada função, e não mais a chefia de linha simplesmente, em que o chefe se propunha a entender de todos os assuntos. Uma crítica ferrenha que os contrários a essa teoria manifestam é que é difícil para o operário, por vezes, ter que responder a mais de uma chefia simultaneamente, pois um chefe pode se preocupar com as questões relativas à qualidade do produto, outro que atentará para os aspectos de manutenção,outro para os aspectos da produtividade, etc. Figura 2 - Engrenagem/Produtividade. Diversos teóricos e gurus atuais da Administração tecem críticas a Taylor alegando que ele era reducionista e tinha uma abordagem simplista da natureza humana em termos de motivação, sendo ela baseada apenas no incentivo salarial e prêmios por produtividade. Outras críticas aos princípios de Taylor destacam a separação entre operário e gerente, em que o primeiro só deveria executar o que é preconizado pelo segundo. O gerente, sim, teria grande responsabilidade pela concepção de todo o processo produtivo. O filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin, caracteriza bem as críticas feitas às ideias de Taylor. Você já assistiu esse filme? Vale a pena conferir! Henry Fayol e a Teoria Clássica Da mesma forma que Taylor, Henry Fayol, na França, se viu envolvido com uma empresa onde as coisas não iam bem. Era uma mineradora, onde as tarefas eram extremamente básicas e o estudo de Taylor não fazia sentido. Então, Fayol percebeu que a solução seria investir esforços no controle administrativo. Fayol trabalhou o enfoque clássico da administração, introduzindo os conceitos sobre a divisão das funções do administrador como o ato http://cinemalivre.net/filme_tempos_modernos_1936.php de Planejar, Organizar, Coordenar, Comandar e Controlar, e, com isso, configurou a profissão do administrador. Figura 3 - Funções do Administrador segundo Fayol. Fonte: elaborada pelo autor Os estudos de Fayol foram marcados por sua abordagem sintética e global da empresa, com foco não mais nas tarefas de produção e no chão de fábrica, mas sim na estrutura organizacional que dava sustentação ao funcionamento das relações formais. Para Fayol, a administração deve ser vista como uma ciência baseada em leis e princípios, assim, definiu os princípios gerais de administração para orientar os procedimentos considerados corretos e capazes de garantir eficiência e eficácia da administração (FAYOL, 2003). São 14 os princípios gerais propostos por Fayol: 1. Divisão do trabalho - deve ser explícito a cada um o que deve ser feito e a parte que lhe cabe. 2. Autoridade e responsabilidade - implica em identificar quem poderá cobrar o andamento de uma atividade e quem será cobrado pelo sucesso ou fracasso dela. 3. Disciplina - a obediência de seguir normas e regras; corresponde ao cumprimento dos acordos estabelecidos e das determinações vigentes. 4. Unidade de comando - um único chefe, diferentemente do que prescrevia Taylor. 5. Unidade de direção - uma única missão ou orientação que balize o desenvolvimento dos esforços. 6. Subordinação do interesse particular ao geral - os interesses setoriais devem subordinar-se aos interesses maiores, como o interesse pessoal deve subordinar-se ao interesse grupal. 7. Remuneração justa do pessoal - deve haver garantia de justiça e de satisfação para empregados e empresa em termos de retribuição. 8. Centralização - evitar esforços difusos, cabendo ao chefe conduzir e receber. 9. Cadeia escalar - é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É também denominado princípio do comando. 10. Ordem - um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar; um tempo para cada coisa e cada coisa em seu tempo; uma função para cada pessoa e cada pessoa em sua função. É o princípio da ordem material, temporal e funcional. 11. Equidade - amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal. 12. Estabilidade e duração (num cargo) do pessoal - a rotatividade dos funcionários tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização; quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor. 13. Iniciativa - capacidade de visualizar a necessidade de uma ação e executá-la sem precisar aguardar ordens superiores. 14. Espírito de equipe - harmonia e união das pessoas em torno de propósitos comuns que asseguram o sucesso da organização. A determinação das atividades e desses princípios constroem a estrutura administrativa das Organizações, direcionando as relações entre seus integrantes e configurando aquilo que conhecemos como o Organograma. Figura 4 – Exemplo de Organograma. Fonte: http://organograma.net Fayol contribuiu diretamente para a construção do comportamento esperado do administrador, descrevendo suas áreas de atuação e seus princípios, que aliado aos estudos dos métodos e tarefas nos dão as ferramentas fundamentais para a Gestão de Negócios. Para Fayol, independentemente de qual seja o negócio, a organização e a administração profissional são indispensáveis. Toda e qualquer empresa deve possuir o conjunto de operações básicas, que seriam: técnicas comerciais, financeiras, de segurança, contabilidade e administrativas, sendo que as operações administrativas têm o encargo de dar suporte às outras. Note que as operações básicas definidas por Fayol se assemelham muito com a divisão das Diretorias de qualquer empresa que mantenha uma estrutura administrativa. A figura 5 mostra como seria o Organograma de uma "Empresa Modelo" segundo a divisão de operações básicas de Fayol. Figura 5 – Estrutura Organizacional segundo Fayol. Fonte: elaborada pelo autor A Escola das Relações Humanas e a Abordagem Comportamentalista Ainda na primeira metade do século XX, foram formuladas críticas significativas aos pressupostos teóricos da Abordagem Clássica, o que resultou em dois movimentos importantes e de forte impacto na forma de organização do trabalho e na relação entre empresa e trabalhadores, mudando os rumos da Administração. São elas: Escola das Relações Humanas e a Abordagem Comportamental. Elas passam a priorizar o indivíduo e a natureza do próprio trabalho, em detrimento da melhor maneira de se fazer uma tarefa, como abordado pelas Abordagens Clássicas. A base de argumentação em ambos movimentos é que o trabalhador almeja satisfação pessoal no trabalho, investe no desenvolvimento de suas habilidades pessoais e profissionais e busca a realização de tarefas significativas e compensadoras. A partir daquelas duas tendências, o trabalhador passa a ser visto não mais como uma pessoa que busca apenas o salário, a sobrevivência, mas como alguém que vê no seu trabalho o caminho para realização de outras motivações; motivações essas que podem ser nutridas pela organização, pela empresa onde trabalha. São muitos os teóricos que contribuíram para estas duas abordagens: Mary P. Follet, Herber Simon, Chester Barnard, Elton Mayo, James March, Dwight Waldo, Rensis Likert, Cris Argyris, Blake e Mouton. Nesta aula, apresentamos algumas das contribuições desses autores, deixando claro que a leitura completa dos demais trabalhos é bastante recomendável para você enriquecer seus conhecimentos sobre a Administração. A Escola das Relações Humanas Os princípios da Escola das Relações Humanas emergem, basicamente, de uma série de estudos realizados na fábrica da Western Electric, nos arredores de Chicago, em Hawthorne, e que, por isso, ficaram conhecidos como "as experiências de Hawthorne". Cruz (1997, p. 28) destaca a nova abordagem de administração, denominada Escola das Relações Humanas, que nasce, precisamente, dessa série de investigações realizadas por Elton Mayo e F. J. Roethlisberger, em 1927. https://www.infoescola.com/administracao_/experiencia-de-hawthorne/ A pesquisa revelou que: o comportamento do empregado era condicionado pelo grupo que ele integrava; o status do trabalhador influía nas relações de trabalho, tanto dentro quanto fora da organização; e a monotonia e o cansaço eram consequências acumuladas do fracasso. A pesquisa revelou ainda que a situação individual decorrente das relações sociais desenvolvidas influía na integração do trabalhador na organização e que não são somente os aspectos econômicos, mas, principalmente, os de natureza social, moral e política iriam refletir na eficiência do trabalho (LAKATOS, 1997, p. 49-50 ). Os resultados da experiência representaram uma surpresa total para os pesquisadores, o que explica em parte o impacto que tais movimentos provocaramna Administração. A pesquisa na fábrica da Western Eletric, em Hawthorne, representa, assim, um marco histórico importante para o despertar da necessidade de estabelecer novos princípios para a administração, pois ela introduz um novo modo de pensar a respeito das pessoas nas organizações. Naquela oportunidade, houve a confluência de outros fatores que também contribuíram para o surgimento da Escola das Relações Humanas: A Teoria Clássica da Administração tinha influenciado as empresas quanto a adoção de formas rígidas e mecanicistas de produção que impunham um controle excessivo sobre o trabalhador. Mas já surgia, na sociedade americana, novos padrões de vida que demandavam novas formas de relação homem x organização. Outro fator importante foi o desenvolvimento das ciências humanas, notadamente, a Psicologia e a Sociologia, que tiveram grande influência na democratização das relações de trabalho. O principal legado da Escola das Relações Humanas é a crença de que a gerência não pode tratar as pessoas como se fossem meras extensões da estrutura e do maquinário da organização. As pesquisas prosseguiram e, como consequência daquelas primeiras descobertas, surge a abordagem comportamental, que você vai estudar a seguir. A Abordagem Comportamental O interesse da Escola das Relações Humanas nas pessoas implicou no surgimento de estudos e pesquisas em outras áreas do conhecimento, por exemplo, na Psicologia. Isso constituiu para o que se denomina como abordagem comportamental das organizações. A partir do nome, você consegue prever o que essa abordagem propõe? Pois bem, ela é uma extensão da Escola das Relações Humanas, mas possui sua própria especificidade: ao contrário daquela, a abordagem comportamental estabelece seu foco de pesquisa e estudo no indivíduo (trabalhador) e na natureza do trabalho. Essa corrente de pensamento teve como principais estudiosos e obras Herbert Simon, que escreveu Comportamento administrativo (1945); Chester I. Barnard, As funções do executivo (1938); e Douglas McGregor, Os aspectos humanos das empresas (1950). A ciência comportamental e a adoção de posições explicativas e descritivas ganharam espaço com a ênfase propiciada pela Psicologia Organizacional, não deixando de lado, porém, o comportamento humano propriamente dito e o de pequenos grupos sociais. Bowditch e Buono (1992) observam que os comportamentalistas concordavam com a abordagem das relações humanas de que as pessoas têm suas necessidades de aceitação, status e reconhecimento. Segundo os autores, o que os diferencia da perspectiva das relações humanas é que, para os comportamentalistas, os trabalhadores queriam obter satisfação pessoal do trabalho desenvolvendo suas habilidades (e a si mesmos) na consecução de um trabalho significativo e compensador. Assim, as premissas básicas da abordagem comportamental orientavam para o crescimento pessoal, para a realização e desenvolvimento pessoal e profissional. Nesta visão do mundo do trabalho, o papel do administrador também se modifica: para ser eficaz, ele deve oferecer além de remuneração e tratamento justo; deve procurar fazer com que as pessoas se sintam membros da http://www.portal-administracao.com/2014/11/teoria-comportamental-da-administracao.html organização e importantes como tal. Assim, as organizações deveriam prover aos trabalhadores oportunidades de desenvolvimento de suas habilidades e de crescimento pessoal. Essa perspectiva foi baseada nos trabalhos de Abraham Maslow, Douglas McGregor, Rensis Likert, Chris Argyris, Frederick Herzberg e David McClelland. Abraham Maslow formulou a Teoria de Hierarquia das Necessidades ou a Pirâmide das Necessidades, representada pela imagem piramidal expressando desde as necessidades básicas ou fisiológicas, até aquelas mais sofisticadas, como as de autorrealização. Para Maslow, o comportamento do homem pode ser analisado em função de suas necessidades. Uma necessidade torna-se ativa como consequência da falta ou ausência do seu atendimento. Quando está ativada, pode ser um estímulo para a ação na busca de sua satisfação ou pode impulsionar a pessoa diretamente para sua busca de satisfação, ou seja, a busca da resposta visando saciar a necessidade. De acordo com Maslow, o comportamento decorre da motivação para realizar uma atividade quando uma necessidade não está satisfeita. A necessidade pode causar tensão, desconforto e outras sensações e/ou sentimentos de mal-estar. Nesse caso, a atividade da pessoa é intencional e dirigida para um objetivo que satisfará sua necessidade. Quando satisfeita, a necessidade fica anulada, não causará mais pressão ou tensão na pessoa. Baseado nesse fenômeno, Maslow estabeleceu o princípio que somente as necessidades insatisfeitas são fontes principais de satisfação. Maslow (2000) propõe cinco níveis sequenciais de necessidade, descritos abaixo: Figura 6 - Pirâmide Motivacional de Maslow. Fonte: Maslow (2000) Necessidade fisiológica – É a base da pirâmide, o nível um, e refere-se às necessidades básicas que nos mantêm vivos, tais como respirar, comer, dormir. No trabalho, se esse nível de necessidade é afetado, como trabalhar em lugar insalubre ou ter pouco tempo para o descanso, a tendência é a concentração e o rendimento no trabalho diminuir. Necessidade de segurança – Imediatamente após o nível básico, este segundo nível tem a ver com manter a estabilidade, a segurança, com realizações como ter uma casa, família, emprego. Em situações adversas, como ter uma família desequilibrada ou instabilidade no emprego, a tendência é o trabalhador se retrair em sua evolução, não se mobilizando para subir ao próximo degrau da organização. Necessidade de associação – É o nível intermediário na pirâmide concebida por Maslow. Tem a ver com o sentimento gregário do ser humano, que gosta de pertencer a grupos sociais, clubes, grupos religiosos, família, gangues, etc. As pessoas precisam se sentir amadas e aceitas por outras pessoas. Essa necessidade vislumbrada no comportamento organizacional, passa, necessariamente, pela reflexão de como a pessoa se insere e se relaciona nos grupos da organização, ou como é pelos grupos excluída ou não aceita. Necessidade de estima - O próximo degrau é a estima, que se manifesta em dupla via: a) a autoestima, que se refere ao modo como o indivíduo se percebe, se avalia e sua autoapreciação em relação ao ambiente; b) a estima dos pares, que é como os outros percebem você e manifestam essa percepção. Maslow prescreve que o indivíduo busca aumentar a sua autoconfiança, independência e autonomia em relação ao mundo e, quando essa necessidade não é suprida, surgem sentimentos de fraqueza e inferioridade. Os elogios e as recompensas por mérito no trabalho servem como subsídios para a autoconfiança. Necessidade de autorrealização - A realização pessoal, último nível na escala imaginária de Maslow, trata-se da necessidade de superação de seus próprios limites. É quando a pessoa, já satisfeita em suas outras necessidades, procurar expandir seus horizontes indo em busca de novos conhecimentos, de paz, de experiências estéticas e até espirituais. É comum nessa fase a necessidade de sentir-se em unidade com o divino. Em termos de comportamento organizacional, é um movimento típico de pessoas que aproveitam seu potencial, criatividade e discernimento para começar atividades novas e desafiantes que representem uma prova de sua capacidade de superação dos próprios limites. Maslow (2000) propõe em sua Teoria da Hierarquia das Necessidades, algumas premissas básicas: Um nível superior de necessidade só surge quando o nível anterior foi plenamente atendido. A partir deste momento, o nível superior passa a monopolizar a atenção do indivíduo. Nem toda pessoa chegará ao topo das necessidades, sejam pelas condicionantes que envolvem sua vida, seja pela própria natureza da pessoa, que não teria ambições maiores para buscar ascensão na pirâmide das necessidades. O não atendimento de qualquer necessidade se caracteriza como uma ameaça psicológica,ou seja, uma frustração. Posteriormente à teoria de Maslow, vários outros teóricos se encarregaram de estudar a validade da hierarquia de necessidades, analisando o comportamento humano por outras perspectivas: Herzberg (1999) e a Teoria dos Dois Fatores considera que motivação depende do trabalho em si, não dos incentivos que os empresários possam dar aos funcionários. Considera que o contrário de satisfação não é insatisfação, mas sim não satisfação ou nenhuma satisfação, e, da mesma forma, o oposto de insatisfação no trabalho não é satisfação, mas sim nenhuma insatisfação no trabalho. Portanto, para Herzberg, existem duas maneiras de conseguirmos que um funcionário execute determinada tarefa. Na primeira, o funcionário tem a bateria a ser carregada e é posto em movimento por fatores externos, ou seja, "[...] salário, condições de trabalho e a política da empresa". Na segunda, o funcionário que está motivado tem um gerador interno e executa a tarefa por ela mesma, "[...] pela realização, o reconhecimento, a responsabilidade e progresso" (Stoner & Freeman, 1999, p.327). A primeira categoria, Herzberg chama de fatores de higiene, e a segunda de fatores motivadores. A teoria XY, proposta por Douglas McGregor, reflete sobre a motivação de gerentes e consistem, basicamente, em uma abordagem acerca da visão dicotômica de se encarar os funcionários de uma organização e a forma como esses funcionários se relacionam com seus colegas, superiores, subordinados e com o trabalho. A teoria X se atém à forma tradicional de enfocar a relação administrador- subordinado, enquanto que a teoria Y propõe um modelo mais humano e bastante avançado, para a época de encarar esta mesma relação. As premissas básicas da Teoria X (McGregor, 1970) são: O ser humano não gosta de trabalhar e evitará o trabalho o quanto for possível. A administração deve pressionar para obter a produtividade, os funcionários devem ser incentivados basicamente com bens materiais. A aversão ao trabalho deve ser combatida por intermédio da coação, controle, ameaça com castigos se necessário for, fazendo com que o funcionário possa despender esforços adicionais, visando atingir as metas preconizadas pela organização. O funcionário comum deseja ser dirigido, evita responsabilidades, tem pouca ambição e procura, mais do que tudo, segurança. Já a Teoria Y tem como base as seguintes premissas (antagônicas às premissas da Teoria X): O desejo de trabalhar é natural como a diversão e o repouso. A pessoa pode se autodirigir, não necessitando de formas exteriores de controle, muito menos daquelas que envolvam coerção. O ser humano comum busca responsabilidades. Segundo McGregor, a diferença entre uma concepção e outra pode ser representada pela diferença entre encarar o funcionário como um ser imaturo (na concepção da teoria X) ou como um ser adulto e automotivado (na concepção da teoria Y). Nesta aula, aprendemos sobre o surgimento da Administração e demos continuidade à evolução do pensamento administrativo no início do século XX. Na próxima aula, estudaremos o desenvolvimento de novos conceitos ao longo da história. Bom estudo! Para Refletir Os estudos da Administração Científica mostram o detalhamento das atividades em tarefas simples, dando a possibilidade da interferência do administrador no desencadear da sequência de tarefas. Como nossa Disciplina é Gestão de Negócios, você entende que isto pode ser aplicado a qualquer tipo de negócio? Ao se refletir sobre os estudos de Fayol e a profissionalização do administrador e, ao mesmo tempo, estabelecer uma comparação com a realidade atual das Organizações, às vezes, é possível perceber a inexistência de alguns dos princípios da administração clássica. Pensando nos estudos de Fayol, reflita: por que o Chefe é Chefe? ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Na Prática "Prezado(a) estudante, Esta seção é composta por atividades que objetivam consolidar a sua aprendizagem quanto aos conteúdos estudados e discutidos. Caso alguma dessas atividades seja avaliativa, seu (sua) professor (a) indicará no Plano de Ensino e lhe orientará quanto aos critérios e formas de apresentação e de envio." Bom Trabalho! Assista ao filme de Carlitos, Tempos Modernos, e elabore um relatório crítico. O filme é uma crítica à Revolução Industrial, demonstrando a influência que os conceitos de Taylor e Fayol tiveram na gestão das empresas, chegando a repercutir no comportamento das pessoas. Atividade 01 Analise as charges de Comédia & Trabalho, a seguir, publicadas em 1999 pela revista Você S.A., e associe com as ideias de autores estudados nesta aula 2. Identifique os pontos em comum e reflita: você considera que os princípios da administração científica ainda estão presentes nas práticas das organizações atualmente? Explique como e por quê. Atividade 02 Analisemos duas situações: a. Os funcionários que entram em greve por causa de baixos salários. b. Os funcionários que mesmo muito bem remunerados preferem pedir demissão e trocar de emprego. E responda: Como você explica estes dois fatos à luz da teoria de Herzberg e da pirâmide de Maslow? Atividade 03 ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Saiba Mais Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do professor: Para conhecer mais sobre como Fayol contribuiu para nossos estudos, leia o texto "Henri Fayol e o Processo Administrativo". Para conhecer mais sobre a experiência de Hawthorne, assista ao vídeo "O Experimento de Hawthorne". Para conhecer mais sobre a experiência de Hawthorne, leia o artigo "A importância da experiência de Hawthorne para a administração". Para conhecer mais sobre as teorias comportamentais, leia o artigo "O Maslow desconhecido: uma revisão de seus principais trabalhos sobre motivação". http://www.portal-administracao.com/2014/01/fayol-e-processo-administrativo.html https://www.youtube.com/watch?v=oFPm7fzuDrw http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/a-importancia-da-experiencia-de-hawthorne-para-a-administracao/64266/ http://www.gerenciamento.ufba.br/Disciplinas/Lideran%C3%A7a/3%20O%20Maslow%20desconhecido%20-%20uma%20revisao%20de%20seus%20principais%20trabalhos%20sobre%20motivacao.pdf ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da Universidade Católica de Referências ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003. ASSAF NETO, Alexandre; SILVA, César A. T. Administração de capital de giro. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997. BATEMAN, Thomas S. SNELL, Scott. Administração: construindo vantagem competitiva. SP. Ed. Atlas. 1998. BATEMAN, Thomas S; SNELL, Scott. Administração. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 395 p. BERTALLANFY, Ludwig von. Teoria geral dos sistemas. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1975. BLOCK, Peter. Consultoria: o desafio da liberdade. 2a ed. São Paulo: Makron Books, 2001. BOWDITCH, J. L. BUONO, A. F. Elementos de comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 1992. BROWN, Tim. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier: Campus, c2010. 249 p. CHIAVENATO, I. Iniciação à administração de materiais. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria da Administração. São Paulo: Editora McGraw-Hill, 1993. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. São Paulo. Ed. Atlas, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo. Ed. Atlas, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro. Ed. Elsevier, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7 ed. SP. Ed. Campus, 2004. CHIAVENATO,Idalberto. Novos paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. São Paulo. Ed. Atlas, 2002. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. São Paulo. Ed. Atlas, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. Edição compacta. São Paulo. Ed. Campus, 2000. COSTA LEITE, Luiz Augusto M. et al. Consultoria em gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2000. DEMING, W. Edwards. Qualidade: a revolução da administração. São Paulo: Saraiva, 1990. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo, SP: Sextante, 2008. 299 p. DORNELAS, José C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2008. 232 p. DUTRA, Joel S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2008. DUTRA, Joel S. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2002 DUTRA, Joel S.; FLEURY, Maria T. L.; RUAS, Roberto. Competências: conceitos, métodos e experiências. São Paulo: Atlas, 2008 ETZIONI, Amitai. Organizações modernas. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 1989. FARIA, José C. Administração: introdução ao estudo. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 1997. FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação e controle. São Paulo, Atlas, 2003. FAYYAD, U., SHAPIRO, G. P. and Smyth, P. "From Data Mining to Knowledge Discovery in Databases". AAAIMIT Press, 1996, p.37-54. FERREIRA, Aurélio B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. FERREIRA, Victor C. et al. Modelos de gestão. Rio de Janeiro: FGV, 2005. GITMAN, Lawrence J. e MADURA, Jeff Madura. Administração financeira: uma abordagem gerencial. São Paulo: Person, 2003. GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, 2002. GONÇALVES, Carlos A., REIS, Mário T. N. e GONÇALVES, Cid Filho (org.) Administração estratégica: múltiplos enfoques para o sucesso empresarial. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001, 317 p. GONÇALVES, José E. L. As empresas são grandes coleções de processos. In RAE – Revista de Administração de Empresas/EAESP/FGV. São Paulo, vol. 40, nº 1, Jan-Mar, 2000. pp. 6-19. GONÇALVES, José E. L. Processo, que processo? In RAE – Revista de Administração de Empresas/EAESP/FGV. São Paulo, vol. 40, nº 4, Out-Dez, 2000. pp. 8-19. HERZBERG. Frederich. Managerial choice: to be a befficient and to be a human. New York: Dow Jones Irvim, 1999. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2004. 592 p. KIM, W. Chan; MAUBORGNE, Renée. A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante. 35. ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005. 241p KWASNICKA, Eunice L. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 1995. KWASNICKA, Eunice L. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2004. LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997, 256 p. LAS CASAS, Alexandre L. Marketing de Varejo, Editora Atlas 2005. LAS CASAS, Alexandre L. Marketing: conceitos, exercícios e casos. São Paulo: Atlas, 1997. LEMES JÚNIOR, Antônio B.; RIGO, Claudio M.; CHEROBIM, Ana P. M. S. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. 2. ed., rev. atual Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2005. 698 p. LIMA, Suzana; BRESSAN, Cyndia. Mudança organizacional: uma introdução. In: LIMA, Suzana (Org.) Mudança organizacional: teoria e gestão. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. MARRAS, Jean P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2000. MASLOW, A. Maslow no gerenciamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000. MAXIMIANO, Antônio C. A. Introdução à Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1986. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à administração. 6 ed. SP. Ed. Atlas. 2004. MAXIMIANO, Antônio C. A. Introdução à administração. São Paulo. Ed. Atlas, 1999. MAXIMIANO, Antônio C. A. Introdução à administração. São Paulo. Ed. Atlas, 2000. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 2007. MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria geral da administração. São Paulo. Ed. Atlas, 2002. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria geral da administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2000. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução industrial. 4. ed. São Paulo, 2004. MAXIMIANO, Antonio C. A. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MAXIMIANO, Antônio C.A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 1995. MAXIMIANO, Antônio C.A. Teoria geral de administração. São Paulo: Atlas, 1997. MCCARTHY, E. Jerome; BRANDÃO, Ailton Bomfim (Trad.). Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global. São Paulo, SP: Atlas, 1997. 397 p. McGREGOR, Douglas. Os aspectos humanos da empresa. Lisboa: Livraria Clássica Editora, 2. ed., 1970. MENEGOLLA, M.; SANT'ANNA I. Por que planejar? Como planejar? 9. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. MERTON, R. K. 1952. Bureaucratic structure and personality. In: R. K. Merton, A. P. Gray, B. Hockey, and H. C. Selvin (Eds.), Reader in Bureaucracy (New York: Free Press), 361-372. MEZOMO, João C. Educação qualidade: A escola volta às aulas. São Paulo: Loyola, 1994. 215p. MOTTA, F.C. P. Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1987. ODERICH, Cecília. Gestão de competências gerenciais: noções e processos de desenvolvimento. In: RUAS, Roberto et al. Os novos horizontes da gestão: aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, 2005. OLIVEIRA, Djalma de P. R. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2002. OSTERWALDER, Alexander; PIGNEUR, Yves. Business model generation: a handbook for visionaries, game changers, and challengers. Hoboken, N.J.: Wiley, 2010. 278 p. PACHECO, D. C.; SILVA NETO, E. Relação Entre Empreendedores E Liderados: Profissionalismo, Afetividade E Riscos Nas Interações In: LAPOLLI, J.; LAPOLLI, É. M.(eds.), Gestão De Pessoas Na Atualidade: Investindo No Capital Humano. Florianópolis: Pandeon, 2011. RITZMAN, Harry; KRAJEWSKY, Lee. Administração da produção e operações. São Paulo: Prentice-Hall, 2004. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice- Hall, 2002. SILVA, N; ZANELLI, J. C. Cultura organizacional. In: J. C. ZANELLI; J. E. BORGES-ANDRADE; A. V. B. BASTOS. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em manufatura: atingindo competitividade nas operações industriais. Trad. Sônia Maria Corrêa. São Paulo: Editora Atlas, 1993. SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2002. SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. STONER, J. A. S.; FREEMAN, E. Administração. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos, 1999. TAYLOR, Frederick W. Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas, 1978.
Compartilhar