Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II KAROLINA MARTINS DE SOUZA 2° PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC’s – PAISAGEM SONORA – SEMANA 05 GUANAMBI/BA 2022 PERGUNTA: Como, do ponto neurofisiológico, realizamos a localização de uma fonte sonora? RESPOSTA: A percepção da direção do som é um fenômeno que ocorre inconscientemente, e existe no início do ciclo de vida humano, e é uma função relacionada à sobrevivência: bebês normais por volta dos seis meses já são capazes de encontrar o som quando você volta. Para perceber a direção do som, diferenças muito sutis em intensidade, frequência e tempo devem ser distinguidas, em geral, a localização espacial do som depende da análise das diferenças entre os sons que chegam às duas orelhas em relação a esses parâmetros. A localização da fonte sonora é primeiramente afetada pelas propriedades físicas da onda sonora, o que cria uma diferença espectral dessa onda entre os ouvidos, a chamada diferença interaural. Desse modo, surgiram dois fatores principais, a diferença de fase entre as orelhas, a diferença de tempo interaural (DTI) e a diferença de intensidade entre as orelhas, a diferença de intensidade interaural (DII). A eficácia da localização das fontes sonoras por diferenças de intensidade inter-auriculares ocorre quando as sombras entre as orelhas ultrapassam 20 dB, demonstrando novamente os resultados neste trabalho. Portanto, uma diferença entre 4,3 e 9 dB nos limiares para as orelhas direita e esquerda não afeta a porcentagem de acertos para a localização da fonte sonora. REFERÊNCIAS: OLIVEIRA et al., Aline Cabral. Localização de fontes sonoras: a importância das diferenças dos limiares auditivos interaurais. Rev Soc Bras Fonoaudiol, 2008;13(1):7-11. Menezes PL, Soares IA, Caldas Neto S, Maciel R, Motta MA. Estudo da localização sonora em ouvintes normais. J Bras Fonoaudiol. 2003;4(15):109-13.
Compartilhar