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Aulas de Logistica.

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LOGÍSTICA E 
DISTRIBUIÇÃO 
Prof. Ms. Antonio Carlos 
MEDINDO O
DESEMPENHO LOGÍSTICO
Desempenho Logístico
• Diferentes Perspectivas
– Custos
– Serviço ao cliente
– Produtividade
– Gestão de ativos
– Qualidade
– Benchmarking
Medidas Internas
Medidas Externas
Medidas de Desempenho
Desempenho: Custo
• Custo real: decorrência direta do desempenho 
logístico
– Essência do processo orçamentário logístico
– Valores totais
• Exemplos
– Análise do Custo Total
– Custo Unitário
– Custo como Porcentual de Vendas
– Frete de Suprimentos
– Frete de Entrega
– Custos do Depósito
Desempenho: Custo
• Custo real: decorrência direta do desempenho 
logístico
– Essência do processo orçamentário logístico
– Valores totais
• Exemplos
– Custos Administrativos
– Processamento de Pedidos
– Mão de Obra Direta
– Comparação Valor Real x Orçado
– Análise de Tendência de Custos
– Rentabilidade Direta ao Produto
Desempenho: Produtividade
• Produtividade: mede desempenho 
organizacional
– Relação entre resultados e recursos usados
– Taxas ou Índices
• Exemplos
– Unidades expedidas por funcionário(s)
– Unidades por dólar de mão de obra
– Pedidos por representante(s) de vendas
– Comparação com padrões históricos
– Programas de metas
Desempenho: Ativos
• Mensuração de Ativos: mede investimentos e 
aplicação de recursos
– Investimentos em instalações e equipamentos
• Retorno sobre investimento
– Aplicação de capital de giro em estoque
• Velocidade de Rotação
• Exemplos
– Custo de manutenção de estoque
– Rotação de estoque
– Níveis de estoque
Desempenho: Ativos
• Mensuração de Ativos: mede investimentos e 
aplicação de recursos
– Investimentos em instalações e equipamentos
• Retorno sobre investimento
– Aplicação de capital de giro em estoque
• Velocidade de Rotação
• Exemplos
– Número de dias de suprimento
– Obsolescência de estoque
– Retorno do patrimônio líquido
– Retorno do investimento
Desempenho: Qualidade
• Medidas de Qualidade: avaliações orientadas 
aos processos
– Eficácia de um conjunto de atividades
• Não se preocupa tanto com atividades individuais
• Exemplos
– Índice de avarias
– Valor das avarias
– Número de devoluções
– Número de solicitações de crédito
– Custo de mercadorias devolvidas
Desempenho: Benchmarking
• Benchmarking: medida externa
– Manter perspectiva orientada ao cliente
– Obter ideias inovadoras de outros setores
Desempenho: Serviços ao Cliente
• Serviços ao Cliente: verdadeira fonte de 
vantagem competitiva
– Vamos estudar com mais detalhe!
A PERSPECTIVA DO
NÍVEL DE SERVIÇO LOGÍSTICO
Nível de Serviço ao Cliente
• Subfunções da Logística afetam nível de 
serviço ao cliente
– Alocação de Estoques
– Decisões de Transporte
– Localização
– Compras
– Processamento de Pedidos
Como?
Nível de Serviço ao Cliente
• De que adianta um produto perfeito...
• ...Se ele não for disponibilizado ao cliente...
• ...Em condições de trazer retorno financeiro?
Nível de Serviço ao Cliente
• Marketing↔ Logística
Marketing x Logística
• Qual o papel da distribuição...?
– Leva a produção ao estoque...
– Menor importância?
• Produto certo, local certo, hora certa
Marketing x Logística
• Interação (relacionamento com o consumidor)
– Aumentar nível de satisfação
– Criar fidelidade
• Desconsiderar ofertas de outros fornecedores
Marketing x Logística
• Serviço ao Cliente
– Maneira mais eficaz para diferencial duradouro
– Difícil benchmarking por parte da concorrência
Nível de Serviço e Estratégia
• Manter Competitividade: definir
– Importância do Serviço ao Cliente
– Consistência do Serviço ao Cliente
• Identificar
– Percepção do cliente/perspectivas do mercado
– Segmento de clientes a ser atingido
– Posicionamento dos concorrentes
• Serviço como forma de agregar valor
– Parte da Estratégia Competitiva da empresa!
Nível de Serviço Logístico
• “Qualidade com que fluxo de bens ou 
serviços é gerenciada” (Ballou, 1993)
– Resultado líq. dos esforços logísticos da empresa
– Fator-chave para assegurar a fidelidade
• Necessidade de Desempenho dos Clientes
– Base do planejamento de movimentação de B&S
Nível de Serviço Logístico
• Tempo de Ciclo de Pedido
– Do pedido à entrega
– Etapas do Pedido/Entrega (exigem tempo)
• Colocação
• Transmissão
• Processamento
• Separação
• Embalamento
• Transporte
• Descarregamento
Tempo de Ciclo
Estabelecer e controlar o 
nível de serviço em cada 
uma das etapas!
Nível de Serviço Logístico
• Logística é mais que transporte...
– Mas o transporte é um dos mais importantes
• Custos
• Nível de serviço
• Nas duas pontas do transporte (o/d):
– Atrasos de viagem
– Oscilações no prazo de entrega
– Avarias na carga e descarga
Nível de Serviço Logístico
• Objetivo do Transporte na Logística
– “Deslocamento de bens de um ponto a outro da 
rede logística, respeitando as restrições de 
integridade da carga e de confiabilidade (prazos) 
(Novaes, 1994)
Nível de Serviço Logístico
• Outras formas de mensurar
– Disponibilidade de materiais
• Pronto atendimento das necessidades dos clientes
– Desempenho operacional
• Tempo de Ciclo (do pedido à entrega final)
– Confiabilidade
• Pontualidade das entregas (cumprimento de prazos)
Nível de Serviço Logístico
• Estoques, transporte, instalações e fluxo de 
informação nos processos logísticos
Nível de Serviço Logístico
• NS ao Cliente↔ NS Logístico
ATENDIMENTO AO CLIENTE 
E SEUS ELEMENTOS
Atendimento ao Cliente
• Elevar o valor de uso
– Produto ganha mais valor (para o cliente)
• “Oferta total”
– Produto em si + pacote de serviços
Atendimento ao Cliente
• Abordagem segmentada
– Diferentes clientes têm exigências diferentes
Elementos do Atendimento
• Elementos são muitos e variados
– Trabalhar para elevar o nível de serviço
• Classificados em Categorias (Harrison e Van Hoek, 2003)
– Elementos de pré-transação
– Elementos da transação
– Elementos de pós-transação
Elementos de Pré-Transação
• Determinados antes da venda
– Garantir que transação ocorra de acordo com 
necessidades do cliente
Elementos de Pré-Transação
• Determinados antes da venda
– Garantir que transação ocorra de acordo com 
necessidades do cliente
Elementos de Pré-Transação
• Determinados antes da venda
– Garantir que transação ocorra de acordo com 
necessidades do cliente
Elementos da Transação
• Componentes da distribuição física
– Elementos para colocação do produto certo na 
hora certa
Elementos da Transação
• Componentes da distribuição física
– Elementos para colocação do produto certo na 
hora certa
Elementos de Pós-Transação
• Serviços para superar problemas
– Oportunidade para aumentar receita da empresa
Elementos de Pós-Transação
• Serviços para superar problemas
– Oportunidade para aumentar receita da empresa
DETERMINAÇÃO 
DO NÍVEL DE SERVIÇO
Determinação do N.S. Adequado
• Cliente: quanto maior, melhor
• Empresa: quanto maior, mais caro
– Retorno financeiro!
Determinação do N.S. Adequado
• Maior NS → Mais vendas (limitado)
• Maior NS → Mais custos (não limitado)
LOGÍSTICA REVERSA
O que é Logística Reversa?
• Logística Integrada (CSCMP, 2012)
– “É a parte do processo da Cadeia de 
Suprimentos que planeja, implementa e 
controla, eficientemente, o fluxo e 
armazenagem de bens, serviços e informações 
do ponto de origem ao ponto de consumo de 
forma a atender às necessidades dos Clientes.”
O que é Logística Reversa?
• Logística Integrada (CSCMP, 2012)
– “É a parte do processo da Cadeia de 
Suprimentos que planeja, implementa e 
controla, eficientemente, o fluxo e 
armazenagem de bens, serviços e informações 
do ponto de origem ao ponto de consumo de 
forma a atender às necessidades dos Clientes.”
O que é Logística Reversa?
• Logística Reversa (Stock, 1998)
– Logística Reversa é o nome dado às atividades 
de retorno de produtos, reciclagem, substituição 
de materiais, reuso de materiais, disposição de 
resíduos, reforma, reparaçãoe remanufatura.
O que é Logística Reversa?
• Logística Reversa (Leite, 2003)
– “Logística Reversa é a área da logística 
empresarial que planeja, opera e controla o fluxo 
e as informações logísticas correspondentes, do 
retorno dos bens de pós-venda e de pós-
consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo 
produtivo, por meio dos canais de distribuição 
reversos, agregando-lhes valor de diversas 
naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, 
de imagem corporativa, entre outros”.
O que é Logística Reversa?
• Logística Reversa (Leite, 2003)
– “Logística Reversa é a área da logística 
empresarial que planeja, opera e controla o fluxo 
e as informações logísticas correspondentes, do 
retorno dos bens de pós-venda e de pós-
consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo 
produtivo, por meio dos canais de distribuição 
reversos, agregando-lhes valor de diversas 
naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, 
de imagem corporativa, entre outros”.
Por Que Fazer Logística Reversa?
• Produtos em excesso, não vendidos
– Lógica “Empurrada” : promoções
• Resolve?
– Lógica “Puxada”: retornar ao fabricante
• O que fazer com o “lixo”?
Por Que Fazer Logística Reversa?
• Preocupação com o meio ambiente
– Escassez de matéria prima (ouro)
– Custo de obtenção da matéria prima (alumínio)
– Poluentes (metais pesados)
• Pneus: https://goo.gl/7LTsz4 (local)
https://goo.gl/7LTsz4
Por Que Fazer Logística Reversa?
• Política Nacional de Resíduos Sólidos
– O que era estratégia virou obrigação
UM CONTATO 
INICIAL COM A PNRS
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• O que é?
– Lei 12.305 de 2010
• Segundo o Ministério do Meio Ambiente:
– “A Política Nacional de Resíduos Sólidos contém 
instrumentos importantes para permitir o avanço 
necessário ao País no enfrentamento dos 
principais problemas ambientais, sociais e 
econômicos decorrentes do manejo inadequado 
dos resíduos sólidos.”
www.mma.gov.br/política-de-resíduos-sólidos
http://www.mma.gov.br/política-de-resíduos-sólidos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Lixo x Resíduo Sólido
– “Lixo é resíduo sólido da atividade de um 
aglomerado humano” (Lucas Nogueira Garcez)
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Características do Lixo Humano
– Inevitável
• Produção (Resíduos) x Consumo (Resíduos/Descarte)
– Grande heterogeneidade de composição
• Alimentos, ciscos, excrementos animais...
– Grande variação de volume
• Clima, padrão de vida, período econômico...
• Daí a necessidade de legislação específica
– O que ela diz?
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Em linhas gerais:
– Devemos reduzir a produção de resíduos/rejeitos
– O que for produzido deve ser reusado
– O que não for reusado deve ser reciclado
Dar destinação adequada
Consumir menos recursos naturais
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Ciclo de Vida dos Produtos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Ciclo de Vida dos Produtos:
– Responsabilidade Compartilhada
• Quem?
– Fabricantes
– Importadores
– Distribuidores
– Comerciantes
– Consumidores
– Titulares dos serviços públicos de limpeza urbana
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• O que a lei estabelece?
– “Lixo” é responsabilidade de todos
– Incentivos Fiscais e Financeiros
• Cooperativas de catadores de recicláveis
• Coleta seletiva e logística reversa
• Fundo Nacional do Meio Ambiente
– Fiscalização sanitária e ambiental
– Educação ambiental
– Fim dos lixões
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• O “Lixo” é responsabilidade de todos
– O resíduo deve voltar aos seus geradores
• Tratados
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• O “Lixo” é responsabilidade de todos
– O resíduo deve voltar aos seus geradores
• Tratados
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• O “Lixo” é responsabilidade de todos
– O resíduo deve voltar aos seus geradores
• Tratados
• Reaproveitados
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• O “Lixo” é responsabilidade de todos
– O resíduo deve voltar aos seus geradores
• Tratados
• Reaproveitados
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Para os Consumidores
– Levar os resíduos aos pontos de coleta
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Para os Catadores / Separadores
– Coletar, separar resíduos
– Enviá-los para a reciclagem
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Para os Lojistas / Distribuidores
– Encaminhar os resíduos aos produtores
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Para Produtores
– Separar e reaproveitar o que for possível
– Dar destino adequado aos resíduos “inúteis”
Política Nacional de Resíduos Sólidos
• Não é exclusividade do Brasil
PRINCIPAIS CANAIS DE
DISTRIBUIÇÃO REVERSA
Canais de Distribuição Reversos
• Existem dois tipos
– Canais de Distribuição Reversos de Pós-Consumo
– Canais de Distribuição Reversos de Pós-Venda
CDR de Pós-Consumo
• Retorno de produtos consumidos
• Por quê retornar um produto consumido?
– O produto não tem mais uso
– O produto ficou obsoleto (nas mãos do usuário)
– O produto quebrou
CDR de Pós-Consumo
• Três diferentes categorias
– Reciclagem
– Reuso
– Desmanche
CDR de Pós-Consumo
• Reciclagem
– Processamento industrial para reaproveitamento
CDR de Pós-Consumo
• Reuso
– Reutilização sem modificação significativa
• Pode ser com finalidade diferente
CDR de Pós-Consumo
• Desmanche
– Reutilização de partes
• Sem exigir processamento industrial
CDR de Pós-Venda
• Retorno de produtos não consumidos
• Por quê retornar produto não consumido?
– Estoques excessivos / produtos em consignação
– Finalizou a validade do produto (perecíveis)
– O produto ficou obsoleto (na prateleira)
– Defeito de fabricação
CDR de Pós-Venda
• Três diferentes categorias de fluxo reverso
– Retornos comerciais
– Retorno por garantia e/ou qualidade
– Devoluções por substituição de componentes
CDR de Pós-Venda
• Retornos Comerciais
– Devoluções por erros de expedição
– Retorno de produtos em consignação
– Defasagem (fora de moda, sazonalidade...)
• Deve ser definido em contrato
CDR de Pós-Venda
• Retornos por Garantia e/ou Qualidade
– Produtos defeituosos
– Produtos danificados (p.e.: no transporte)
– Prazo de validade expirado
CDR de Pós-Venda
• Devolução por Substituição de Componentes
– Manutenção e consertos
AVALIANDO O
DESTINO DOS RESÍDUOS
Destino dos Resíduos Pós-Consumo
• Consumo Crescente
– Produção e Descarte
– Obsolescência Programada!
• Reduzir/Reaproveitar/Reciclar
• Reciclar é viável?
– Preço de Venda
– Preço da Coleta + Transporte + Processamento
– E o custo da degradação ambiental?
• Viabilidade individual x sociedade
Destino dos Resíduos Pós-Consumo
• Reaproveitar e Reciclar: depende do tipo
– Composição Química
• Orgânicos x Inorgânicos
– Origem
– Domiciliar
– Comercial
– Varrição de Feiras Livres
– Serviços de Saúde e Hospitalares
– Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários
– Industriais
– Agrícolas
– Entulhos
– Rejeitos de Mineração
Destino dos Resíduos Pós-Consumo
• Reaproveitar e Reciclar: depende do tipo
– Tipo
Destino dos Resíduos Pós-Venda
• Depende do tipo de retorno
• Retornos comerciais
– Encaminhamento para outros distribuidores
– Vendas em pontas de estoque
– Promoções
Destino dos Resíduos Pós-Venda
• Depende do tipo de retorno
• Retornos por Garantia/Qualidade
– Remanufaturamento / Revenda
– Reposicionamento (CPUs) / Revenda
– Tratamento/descarte
Destino dos Resíduos Pós-Venda
• Depende do tipo de retorno
• Substituições de Componentes
– Remanufaturamento / Revenda
– Ponta de estoque / pequenos defeitos
– Reciclagem
– Tratamento/Descarte
LOGÍSTICA REVERSA E
COMPETITIVIDADE
Logística Reversa e Competitividade
• Logística reversa é custo?
– Sim!
• Ele deixa de existir se a empresa não fizer?
– Fica para a sociedade!
• Essa lógica precisa mudar!
– Quem deve pagar? Consumidor e Produtor?
Logística Reversa e Competitividade
• Como competir se concorrentes não fazem?
– Incentivos fiscais (p.e.: redução de IPI)
– Reaproveitamento/Reciclagem– Marketing
LOGÍSTICA INTEGRADA X
GESTÃO DA CADEIA DE
SUPRIMENTOS
Logística Integrada x GCS
• Muitos conceitos se sobrepõem
• Logística Integrada (CSCMP, 1986)
– “É o processo de planejamento, implementação 
e controle de fluxo e armazenamento eficiente e 
econômico de matérias-primas, materiais 
semiacabados e produtos acabados, bem como 
as informações a eles relativas, desde o ponto 
de origem até o ponto de consumo, com o 
propósito de atender às exigências dos Clientes”
Logística Integrada x GCS
• Muitos conceitos se sobrepõem
• Logística Integrada (CSCMP, 2012)
– “É a parte do processo da Cadeia de 
Suprimentos que planeja, implementa e 
controla, eficientemente, o fluxo e 
armazenagem de bens, serviços e informações 
do ponto de origem ao ponto de consumo de 
forma a atender às necessidades dos Clientes.”
Logística Integrada
• Junção de três processos chave
– Logística de Suprimentos + Interna + Distribuição
– Inbound + Produção + Outbound
Logística Integrada
– Inbound + Produção + Outbound
ESI: •EarJlyunção de três processos chave
Involvement
CRM:
Supplier– Logística de Suprimentos + Interna + DistrCibusutioçmãeor
Relationship
Management
Logística Integrada x GCS
• Gestão da Cadeia de Suprimentos (CSCMP)
– “A integração de processos-chave, a partir do 
usuário final até os fornecedores primários, com 
o objetivo de prover produtos, serviços e 
informações que adicionem valor para os
clientes e acionistas da empresa.”
• Mesma coisa que Logística Integrada?
• Abrange mais que Logística Integrada!
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Evolução da Logística
– Contribuição: Marketing, Compras e Produção
• LI: Integração Operacional
• GCS: Integração Estratégica
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Integra não apenas funções...
– Integra conjuntos de processos entre empresas
Fluxo de Informações
Manufatura
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Implementação da GCS
– Empresas em uma cadeia...
– Desvincular-se dos próprios silos funcionais
– Reorganizar: Processos de Negócio-Chave
Gestão da Cadeia de Suprimentos
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Objetivo disso?
• Buscar sinergias pela integração de processos
– Buscar maior eficiência com eficácia
– Aumentar o valor percebido de produtos/serviços
– Minimizar os custos
– Atender os stakeholders
– Atender o consumidor
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Essa integração é complexa... Por quê fazer?
– Empresas especializadas...
• Dependência de materiais comprados
• Buscam bons fornecedores (cada vez melhores)
– Competição acirrada (doméstica e internacional)
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Essa integração é complexa... Por quê fazer?
– Otimizar elo ≠ Otimizar cadeia
• Restrições!
– Compartilhamento de informações 
cliente/fornecedor
– Mudança de foco: produção 
em massa → customizada
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Essa integração é complexa... Por quê fazer?
– Terceirização
– Flexibilidade organizacional/processos produtivos
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Essa integração é complexa... Por quê fazer?
– Valorização da mão de obra
– Coordenação de plantas distantes 
descentralizadas
Gestão da Cadeia de Suprimentos
• Essa integração é complexa... Por quê fazer?
– Necessidade de introduzir novos produtos 
rapidamente
• Mas a logística deixa de ter sua função?
MISSÃO E ATIVIDADES
DA LOGÍSTICA
Missão da Logística
• Vídeo: Modelo Toyota de Produção
Missão da Logística
Disponibilizar o
Produto 
certo
Na 
quantidade 
certa
No lugar
certo
No tempo 
certo
No 
mínimo 
custo
Determinando:
• O que, quando e onde
produzir/adquirir
• O que, quanto e onde 
armazenar
• Quando e como 
produzir/transportar 
etc.
Missão da Logística
• Você concorda?
• E aspectos ambientais?
• O que você prefere:
– Situação 1
• Transporte barato/poluente
• Embalagem não reciclável
– Situação 2
• Transporte mais caro/limpo
• Embalagem reciclável
Disponibilizar o
Produto 
certo
Na 
quantidade 
certa
No lugar 
certo
No tempo
certo
No 
mínimo 
custo
Determinando:
• O que, quando e onde
produzir/adquirir
• O que, quanto e onde 
armazenar
• Quando e como 
produzir/transportar 
etc.
Atividades da Logística
• Duas classes (Ballou, 2001)
– Atividades Chave
– Atividades de Apoio
• Comuns a todos os canais x específicas
Atividades Chave da Logística
• Maior contribuição no custo logístico total
– Essenciais para a conclusão das tarefas
– Relacionadas ao ciclo crítico
• Estoque, transporte, consumidor
Atividades Chave da Logística
Atividades Chave da Logística
Atividades de Suporte da Logística
• Contribuem...
– Não estão presentes em todas as empresas
– Ex.: Se a empresa não tem armazém...
• Não tem que gerir armazenagem!
Atividades de Suporte da Logística
Atividades de Suporte da Logística
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
LOGÍSTICA EMPRESARIAL E
COMPETITIVIDADE
Trabalhos, Datas e Aprovação – Final
A = Maior nota entre { AV1 , AV2 , AV3 }
B = Segunda maior nota entre { AV1 , AV2 , AV3 }
Critérios de Aprovação (TODOS precisam ser atendidos)
1) A ≥ 4,0
2) B ≥ 4,0
3) A + B ≥ 12,0
4) Frequência ≥ 75%
(Média 6,0!)
(No máximo 4 faltas!)
ATENÇÃO: Se você tiver mais que uma nota abaixo de 4,0, 
ainda que o SIA aponte uma média maior que 6,0, você 
estará REPROVADO!
Contextualização
• Como se adquire produtos?
Contextualização
• Como fazemos compras?
– Física x Online
– Pesquisa de Preços
– Tempo de entrega
– Pós-venda
• Competição
– Fácil mudar de uma loja para outra?
– Fácil mudar de um produto para outro?
– Concorrência: erosão das margens de lucro
Contextualização
• Como alguns conseguem se destacar?
• Vantagens competitivas
– Preço, prazo, confiabilidade...
• Como obter esse tipo de vantagem?
Contextualização
• Combater ineficiência na cadeia produtiva
– Brasil: 1 bilhão de dólares
• Ineficiência?
– Estoques altos (produtos indesejados)
– Falta de produtos nas prateleiras (vendas perdidas)
Contextualização
• Difícil executar e gerenciar eficientemente
– Funcionar como planejado, sem surpresas
– Chegar quantidade certa na hora certa
Fornecedores Fábricas Distribuidores
Canais de 
Vendas
• Solução: integração
– Tecnologias + Sistemas de Informação
– Compra → Reposição
Fluxo Físico (Produtos)
Fluxo de Informações (TI)
Contextualização
• Interdependência dos elementos da C.S.
– Necessidade de confiabilidade e previsibilidade
• Satisfação do Cliente em 1º lugar!
• Ferramentas de TI...
– Apoiam mudanças radicais
– Alteram a forma de entrega de produtos/serviços
– Não resolvem problemas de relacionamento
Contextualização
• Globalização agrava o problema
– Cadeias mais longas
– Ainda mais eficiência necessária
– Regulações de comércio exterior
– Estratégia: sujeição à situação econômica mundial
• Cadeia de Suprimentos
– Sucesso x Fracasso
– Atender com qualidade!
A LOGÍSTICA EMPRESARIAL
E SUA EVOLUÇÃO
Logística Empresarial
• O que é Logística?
– Levar os recursos, de maneira eficiente, ao local 
correto, na hora e na quantidade em que são 
necessários.
Logística Empresarial
• Qual a origem da logística?
– Essencialmente: guerra
– Ampliação de fronteiras territoriais
– Integração entre regiões
• Exemplo: construção das estradas romanas
Clientes/Varejo
Centros de
DistribuiçãoFábrica/ProdutorFornecedores
Logística Empresarial
• Como funciona, em linhas gerais?
Compras Distribuição
Evolução da Logística Empresarial
• Foquemos na Logística Empresarial
• Evolução em 5 Fases (Classificação por Musetti)
– Fase I: Anterior a 1900
– Fase II: 1920 até 1950
– Fase III: 1950 a 1960
– Fase IV: 1960 a 1980
– Fase V: 1980 a 199x
Evolução da Logística Empresarial
• Fase I (Século XIX)
– Transporte e movimentação de produtos
– Possíveis origens da palavra
• França
• Loger : arte de transportar abastecer e alojar tropas)
• Logistique : título de militar do exército napoleônico
– Uso mais antigo
• Artigo de Jules Dupuit (1844)
– Tradeofftransporte aquático x terrestre
Evolução da Logística Empresarial
• Fase II (1920-1950)
– Produção em Massa (Taylor e Ford)
• Linha de Montagem
– Logística: atividade desconexa da organização
• Gestão de transportes (aspectos econômicos)
• Nova dimensão: distribuição física x marketing
– Desenvolvida no âmbito das guerras
• Pouco uso de ferramentas computacionais
• Falta de preocupação com custo
– Fim: declínio da produção em massa
• Foco no controle de custos
Evolução da Logística Empresarial
• Fase III (1950-1960)
– Pós Guerra
• Escassez de recursos em geral
• “Sobra” de recursos computacionais
– Consequência
• Desenvolvimento da TI
• Uso de Pesquisa Operacional
– Conceito de Logística Integrada
• Teoria de Sistemas
• Redução de Custo Total
Evolução da Logística Empresarial
• Fase IV (1960-1980)
– Marketing → Manufatura
– Integração de Processos
– Evoluções de TI
• MRP: Material Rquirements Planning
• MRPII: Manufacturing Resources Planning
– Conceito de Just in Time (JIT)
– Resistência nas Organizações
• Enfoque em medidas funcionais
Evolução da Logística Empresarial
• Fase V (1980-199x)
– Logística no Planejamento Estratégico
• Criadora/Mantenedora de Vantagens Competitivas
– Integração/Coordenação de Atividades
• Visão de Processos de Negócio (x departamentos)
• Uso intensivo de TI
• Após: Supply Chain Management
Evolução da Logística Empresarial
• Segundo Wood Júnior e Zuffo (1998)
Evolução da Logística Empresarial
• Em resumo...
– Início: operacional, fragmentada
– Integração com outras áreas da empresa
– Integração operacional: fornecedores/clientes
– Abordagem estratégica: SCM
• Todos os agentes da cadeia produtiva
– Fornecedores/Produtores
– Fabricantes
– Clientes
ENFOQUE SISTÊMICO:
A ORGANIZAÇÃO, A LOGÍSTICA 
E OS PROCESSOS DE NEGÓCIO
Enfoque Sistêmico
• O que é um sistema?
– Conjunto de elementos interdependentes que 
formam um todo organizado com um objetivo
Sistema
Componente
Componente
Componente
Componente
Entrada Saída
Informação 
Energia 
Recursos
Informação 
Energia 
Recursos
Enfoque Sistêmico
• Organização:
– Um sistema de recursos que procura realizar 
objetivos ou conjunto de objetivos
• Abordagem Sistêmica da Organização
– Sistema unificado e propositado
– Composto de partes inter-relacionadas
– Parte de um sistema maior
Dependência entre as Partes
• Atividade de uma parte da organização
– Afeta as atividades de outras partes da mesma
– Ex.: departamento de compras perdeu prazo
• O que ocorre com a produção?
Eficiência da Organização
• Como buscar aumento de eficiência?
– Eficiência máxima das partes não garante 
eficiência do todo
• Produção: produto padronizado por longos períodos
• Marketing: entrega rápida e variedade de produtos
– A eficiência deve ser buscada para o todo
Ligação entre Áreas Chave
• Logística x Marketing
Logística x Marketing
• Exemplos de influência
– Revisar previsões
– Discutir futuras ações de marketing
– Estabelecer mudanças de mercado
– Discutir problemas de abastecimento
– Analisar previsões x Estoque de seguraça
– Investigar possibilidades de melhoria
Logística x Marketing
Nível de 
Serviço
Retorno 
Financeiro
Demanda
Processos de Negócio
• “Conjunto de atividades relacionadas com 
uma ou mais espécie de entradas que gera 
um resultado para um cliente, que pode ser 
interno ou externo”
• “Conjunto de atividades que é executado 
coletivamente e gera valor para um cliente”
• Parece o que ocorre no “Sistema”, não?
– Voltado especificamente a negócios
Processos de Negócio
• Abordagem Revolucionária!
• Estado inicial:
– Organizações rígidas, altamente hierarquizadas
– Representação da organização por departamentos
– Otimização dos departamentos
– Pouco competitivas
• Exigência de Flexibilização e Velocidade
– “Reengenharia”
– Representação da organização por processos
– Otimização dos processos
Processos de Negócio
• O que seriam esses processos?
– Uma ordenação ou sequenciamento de 
atividades com origem em um determinado 
local/departamento e com destino no 
consumidor final
Processos de Negócio
• Representação:
– Relacionamento entre diversos departamentos
– Formam: cadeia de valor com foco no cliente final
• Cadeia de valor: cada “parte” agrega valor ao produto
Processos x Áreas Funcionais
Processos de Negócio
• Compostos por 3 classes de atividades
– Que agregam valor
– Que não agregam mas são necessárias
– Que não agregam valor e não são necessárias
• Otimização do Processo
– Eliminar ou simplificar: as que não agregam valor
Processos de Negócio
• Exemplo: Atendimento de Pedido
Processos de Negócio
• Exemplo: Desenvolvimento de Produtos
Processos de Negócio
• Exemplo: Serviço ao Cliente
Processos de Negócio: Qualidade
• Abordagem por Processos
– Fundamental para melhoria organizacional
– Reengenharia
• Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)
– Duas classes de processos: operacionais e gerenciais
Processos de Negócio: Qualidade
• Abordagem por Processos
– Fundamental para melhoria organizacional
– Reengenharia
• Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)
– Duas classes de processos: operacionais e gerenciais
• Encadeamento de 3 processos
– Liga clientes a fornecedores
Logística Vista como Processo
Fornecedores ClientesSuprimentos Produção Distribuição

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