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ESTATICA FETAL

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ESTÁTICA FETAL 
Refere-se a aula 6 pt 1 de 2 de obstetrícia – 8º período 
Manobras de Leopold-Zweifel: 
Manobras com 4 tempos e que identificam características distintas, ou seja, visam à identificação da 
apresentação, posição e situação fetal. 
1º Tempo (S): Analisa o fundo uterino (situação do feto, se longitudinal, transversal ou oblíquo) 
2º Tempo (P): Define o dorso fetal (permitindo saber a posição do feto – direito ou esquerdo) 
3º Tempo (A): Aqui conseguimos saber a apresentação do feto (cefálico, pélvico, podálico, córmico) 
4º Tempo (I): Aqui conseguimos saber a insinuação fetal (grau de penetração da apresentação) 
Estática fetal: 
Podemos avaliar: Situação, Atitude, Posição, Apresentação e Variedade de Posição (SAPAVp) 
 SITUAÇÃO: É a relação entre o maior eixo fetal e uterino, podendo ser LONGITUDINAL, 
TRANSVERSO OU OBLÍQUO 
 ATITUDE: É a relação entre as diversas partes do feto em si, ou seja, se está FLETIDO em 
formato ovoide ou com alguma extensão. Quanto à atitude é importante lembrar que o estado 
fletido é importante pois reduz diâmetros que em extensão não passariam pelo canal de parto. 
Ex: Diâmetros do pólo cefálico: 
 Occipito-frontal: 12cm 
 Occipito-mentoniano: 13,5cm 
 Sub-occipito-bregmático: 9,5cm 
 Sub-mento-bregmático: 9,5cm 
 Biparietal: 9,5cm 
 Bitemporal: 7,5cm 
 
 
 POSIÇÃO: Aqui faz-se a relação entre o dorso fetal com o lado materno (se dorso do lado direito 
da mãe é direito, etc). DIREITA, ESQUERDA e raramente ANTERIOR/POSTERIOR 
 APRESENTAÇÃO: É a região fetal localizada no estreito superior da bacia, ou seja, a parte do 
feto que se insinua. Em situação longitudinal temos CEFALICO, PODÁLICO e PÉLVICO e na 
situação transversal temos CÓRMICO 
 
Podemos avaliar também a altura dessa apresentação através dos PLANOS DE DELEE. Nele 
consideramos a altura da espinha isquiática o plano 0, acima disso a cada 1cm consideramos -1 e 
abaixo disso a cada 1cm +1. 
 
A criança na apresentação cefálica, no padrão deve ser fletida, mas há casos onde ocorre certo 
grau de deflexão. 1º Grau: Primeiro se insinua a bregma. 2º Grau: fronte. 3º Grau: face 
 
Aqui também podemos falar sobre sinclitismo e assinclitismo. No sinclitismo normal a sutura 
sagital é paralela ao plano de entrada pélvico. No assinclitismo a criança por movimentos de 
lateralidade (latero-lateral) da cabeça ela pode apresentar algum lado da cabeça. Se o osso 
parietal anterior for apresentado temos o assinclitismo anterior (obliquidade de Naegele) e se o 
osso apresentado for o parietal posterior é assinclitismo posterior (obliquidade de Litzmann). 
 
 VARIEDADE DE POSIÇÃO: Para saber identificar corretamente, devemos saber os pontos 
anatômicos (fontanelas) chamados: BREGMA e LAMBDA (encontradas devido sutura sagital). A 
bregmática é a da FRENTE e é maior. A Lambdóide é mais posterior e menor. Utilizamos a 
fontanela Lambdoide para avaliar a variedade de posição na apresentação cefálica. Veja a 
imagem: 
OEA: Occipito esquerdo anterior. ODA: Occipito direito anterior. ODT: Occipito direito 
transverso. OET: Occipito esquerdo transverso. OP: Occipito púbico. OS: Occipito sacro

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