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Bilegêe Bioeletrogênese: Capacidade da célula em gerar e alterar a diferença de potencial elétrico através da membrana plasmática. Propriedade exclusiva de algumas células - Células nervosas - Células cardíacas - Células glandulares Apiçõs a cêas úde ● ECG de repouso ● ECG de esforço – Teste ergométrico ● Holter ● EEG Topografia cerebral de EEG O fluxo iônico através das membranas é a base da comunicação intercelular, de extrema importância nos processos fisiológicos. A modulação destes processos se dá pela regulação de canais iônicos, receptores e bombas através da regulação intrínseca ou uso de fármacos. (1) DDP = 0mV - eletrodos estão do lado de fora da célula. (2) Eletrodo (vermelho) atravessa a membrana CITOPLASMA (-) Eletrodo preto – líquido nutritivo - MEIO EXTRACELULAR Voltímetro - DDP = - 60mV (3) Neurônio estimulado – injeção de com corrente elétrica Voltímetro - alteração transitória do potencial de membrana Ondas de despolarização de baixa amplitude ⇨ intensidade do estímulo Potencial limiar ► Potencial de ação ⇨ intensidade do estímulo ↓DDP diminui > amplitude do estímulo ► > variação da DDP. Pat cap hu ● Permite a medida direta das correntes iônicas controlando simultaneamente o potencial de membrana da célula ● Estudo de canais iônicos individualmente. ● Neher & Sackmann, 1970-80 Tipos celular Em (mV) Neurônio -70 Músculo esquelético -80 Músculo cardíaco (atrial e ventricular) -80 Músculo liso -55 Células não-excitáveis -20 O qu é m ona léco? ● É uma forma de energia potencial. ● É uma forma de armazenar energia para realizar trabalho. ● Trabalho elétrico: - fluxo de cargas elétricas = corrente elétrica Potal Mba ● Diferença de voltagem (carga elétrica) entre o interior e o exterior da célula ● Potencial de repouso da membrana - Interior mais negativo que o exterior - Assimetria na distribuição dos íons positivos e negativos - Permeabilidade diferente aos diversos íons Principais classes de proteínas transportadoras de membrana Proteínas carreadoras: ligam a um soluto específico a ser transportado e sofrem mudanças conformacionais para transferir através da membrana. Transporte ativo ou passivo. Ex: Na+K+ATPase Proteínas-canal: Não necessitam se ligar ao soluto. Formam poros hidrofílicos que se estendem através da bicamada lipídica. Quando abertos, permitem passagem de solutos específicos. Sempre transporte passivo. Ex: Canais iônicos Proís- al ● Especificamente relacionadas ao transporte de íons: canais iônicos ● Maior capacidade de transporte que porteínas carreadoras ● São seletivos: Na+ , K+ , Ca2+ e Cl- (tamanho e carga). ● Oscilam entre o estado aberto e fechado por estímulos: voltagem, tensão mecânica, ligação com neurotransmissor (extracelular), íons ou nucleotídeos (intracelular) Perile reva do íon no reo em neôos Espécie iônica K⁺ Na⁺ Cl⁻ Permeabili dade (repouso) 1 0,04 0,45 O K⁺ é a principal causa do potencial fora de equilíbrio dos neurônios, uma vez que é o íon mais permeável. Comção da conções de íon no inor e no ri um éla íc e mío Íon Concentração extracelular (mM) Concentração intracelular (mM) K⁺ 5 150 Na⁺ 145 15 Cl⁻ 110 5 Ca²⁺ 1 - 2 10⁻4 Mg²⁺ 1 - 2 H⁺ 7 x 10 ⁻⁵ (pH 7,2) 4 x 10 ⁻⁵ (pH 7,4) Trap de Méla Cras Grate Eruíc a Mba ● A soma das energias potenciais elétrica e química existentes num determinado meio chama-se energia potencial eletroquímica (Ψ). ● A força que move um íon de um lado para outro da membrana surge da diferença de energia potencial eletroquímica (Ψ) entre os dois lados existentes. Potal Eilí de Í ● Diferença potencial que existe entre as faces de uma membrana permeável ao íon, quando o fluxo deste íon é nulo, isto é, quando o gradiente eletroquímico do íon entre os lados da membrana é nulo. ● Equação que determina o valor potencial de equilíbrio (Vs ) de um íon “s” qualquer. Equação de NERNST Vs = RT / zF . in . [S]1 / [S]2 R – constante universal dos gases perfeitos T – temperatura do sistema em graus Kelvin Z – valencia do íon [S]1 – concentração do íon do lado 1 [S]2 – concentração do íon do lado 2 ● Como a membrana é permeável a mais de uma espécie iônica, calcula-se o potencial de membrana pela equação de Goldman, Hodgkin e Katz (GHK). ● Além da diferença de concentração de íons nos fluidos intracelular e extracelular, a célula contém moléculas negativamente carregadas como HCO3 -1 , PO4 -3 , proteínas, ácidos nucléicos, metabolitos portadores de grupos fosfato e carboxila. Equíro Gb-on Efeito de um íon impermeante (proteínas) na distribuição dos íons através de uma membrana semipermeável → DDP existente em células excitáveis e não excitáveis em repouso. Equíro Gb-on Muitos componentes intracelulares são impermeáveis à membrana, porém tem carga e portanto atraem contra-íons A presença de macromoléculas e metabólitos gera maior concentração de contra-íons dentro do que fora da célula, e provoca efeito osmótico. O Equilíbrio de Gibbs-Donnan segue as seguintes condições: a) distribuição assimétrica de íons; b) diferença de potencial transmembrana; c) polaridade da membrana é igual à carga da macromolécula impermeante (repouso); d)permeabilidade a todos os íons difusíveis não é a mesma. Potal Ros ● Na ausência de perturbações externas, os potenciais de membrana VM das células permanecem constantes ● Denominados potenciais de repouso V0 ● Estímulo externo às células nervosas e musculares produz uma variação V em seus potenciais de membrana (potencial de ação) VM = V0+ V Parâmetros que auxiliam na manutenção do potencial de repouso ● Rigidez dielétrica das membranas biológicas ● A bomba de sódio e potássio A bo d ói pási – Priõs DE Permeabilidade elétrica ● Dean, 1941: membrana celular é permeável a íons como sódio e potássio ● Foram utilizados íons radioativos ● A explicação de Dean: “some sort of pump possibly located in the membrane which can pump out sodium or, what is equivalent, pump in the potassium”. ● Mais tarde, a descoberta da bomba de sódio/potássio viria a confirmar a previsão de Dean. A estrutura da Bomba de Na K ATP ase Proteína carreadora transmembrana, que realiza transporte ativo de íons. Possui estrutura em forma de “U”, formada por dois polipeptídeos: α: 1.015 – 1.018 aminoácidos β: 302 aminoácidos O Funcionamento da Bomba de Sódio Potássio A fosforilação expõe os íons de sódio (Na+) ao exterior da membrana, devido ter uma afinidade baixa com os íons; Dois íons de potássio (K+) extracelulares se ligam à bomba levando a uma desfosforilação; O ATP se liga a bomba para liberar íons de potássio no meio intracelular. Ciclo de bombeamento da Na K ATPase ● Ligação de Na e fosforização subseqüente da face citoplasmática induz a proteína a sofrer modificações conformacionais que transporta Na através da membrana e o libera no exterior. ● Ocorre então ligação do K na face externa e desfosforilação, fazendo que a proteína retorne à conformação original e entregue K para o citoplasma. Fat qu er otal po ● Redução de K extracelular ● Diminuição da atividade Na+K+ ATPase ● Diminuição da produção de ATP ● Alteração na permeabilidade da membrana ⇓ Potencial de ação Potencial de ação ● Sinal elétrico que se propaga pela membrana celular para transmitir informações ou iniciar a contração. ● Despolarização da membrana celular ocasionada pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na+ /K+ Ativação do potencial de ação ● O potencial de ação é disparado pela abertura de canais de sódio quimiodependentes ou voltagem-dependentes Potal Lim:me esíl nesáo pa dece m ona d ção. ● Nas células excitáveis, se o potencial VM numa região da membrana celular ultrapassar o potencial limiar VL, ocorrerá a transmissão de um pulso de potencial elétrico através dessa membrana. Le d u u n: ● A propagação de um pulso de potencial elétrico característico ao longo de uma célula (TUDO 20 mV) ● A rápida atenuação da perturbação, sem que ocorra a excitação da célula. (NADA 10 mV) Proção d en de çã ● Vencimento do limiar de excitação ● Abertura de canais Eta d ona d ção nol ● Despolarização ● “Overshoot” ● Repolarização ● Hiperpolarização ● Polarização Potal ção Etapa 1 – despolarização ● Abertura dos canais de sódio quimiodependentes ● Despolarização parcial ● Abertura dos canais de Na+ voltagem-dependentes ● Grande influxo de Na+ ● Despolarização total Etapa 2 – repolarização ● Fechamento (inativação) dos canais de Na+ ● Abertura dos canais de K+ voltagem-dependentes ● Abertura mais tardia ● Fechamento dos canais de K+ Próximas etapas ● Bomba Na+ /K+ funcionando constantemente ● Hiperpolarização por demora no fechamento dos canais de K+ ● Transporte ativo regenera gradientes ● 1,0 – 1,5 milissegundos!! Potencial de Ação- Resumo 1. Estímulo acima do potencial de repouso 2. Despolarização: abertura dos canais de Na+ 3. Polarização invertida: Na+ continua entrando na célula. 4. Repolarização: fechamento dos canais de Na+ e saída de K+ . 5. Fechamento dos canais de K+ . 6. A (Na+K+ATPase) expulsa o excesso de Na+ . O poca ção d oár O potencial de ação do miocárdio se distingue do potencial de ação do axônio por possuir um longo platô de despolarização que determina a sua duração (150 – 500ms). Fase 0: despolarização da célula Fase 1: rápida, precoce e incompleta repolarização Fase 2: célula despolarizada e potencial constante (Platô) Fase 3: repolarização propriamente dita Fase 4: correspondente à diástole Célu d acso Promovem autoestimulação – determinam o rítmo cardíaco ● Potencial gerado no nódulo sinoatrial ● Propagação para o átrio ● Transmissão para o nódulo atrioventricular ● Transmissão ao feixe de His ● Propagação para os ventrículos Formas de potencial de ação cardíaco Tipo A: possui componente rápido. Encontrado em miocárdio de trabalho e de condução ventricular. Tipo B: componente rápido pouco desenvolvido. Células de transição em torno dos nódulos AS e AV. Tipo C: não possui componente rápido. Células nodais.
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