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Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati Autor: Gilmar Possati 26 de Março de 2022 00140387579 - Frederico Nascimento Argolo 1 41 CPC 26 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Sumário 1 – CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis ............................................................ 3 1.1. Aspectos Introdutórios ........................................................................................................... 3 1.1.1. Objetivo ........................................................................................................................... 3 1.1.2. Alcance ............................................................................................................................. 3 1.2. Demonstrações Contábeis ..................................................................................................... 3 1.2.1. Finalidade das Demonstrações Contábeis ....................................................................... 3 1.2.2. Conjunto completo de demonstrações contábeis ........................................................... 4 1.2.3. Estrutura e Conteúdo ....................................................................................................... 5 1.3. Balanço Patrimonial ................................................................................................................ 5 1.3.1. Informação a ser apresentada no balanço patrimonial .................................................... 5 1.3.2. Distinção entre circulante e não circulante ...................................................................... 8 1.3.3. Ativo circulante ................................................................................................................. 8 1.3.4. Ciclo Operacional ........................................................................................................... 11 1.3.5. Passivo circulante ........................................................................................................... 11 1.3.6. Informação a ser apresentada no balanço patrimonial ou em notas explicativas .......... 12 1.4. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) .................................................................. 13 1.4.1. Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas) .................... 15 1.5. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) .................................................................. 16 1.6. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) .............................................. 19 Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 2 41 1.7. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) ........................................................................... 21 1.8. Notas Explicativas ................................................................................................................. 22 1.8.1. Estrutura das Notas Explicativas .................................................................................... 23 2. Questões Comentadas ............................................................................................................... 26 3. Lista das Questões Comentadas ................................................................................................. 37 4. Gabarito ...................................................................................................................................... 41 Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 3 41 1 – CPC 26 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 1.1. Aspectos Introdutórios 1.1.1. Objetivo O objetivo do CPC 26 é definir a base para a apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Nesse cenário, o CPC 26 estabelece requisitos gerais para a apresentação das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os requisitos mínimos para seu conteúdo. 1.1.2. Alcance O CPC 26 deve ser aplicado em todas as demonstrações contábeis elaboradas e apresentadas de acordo com os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O CPC 26 aplica-se igualmente a todas as entidades, inclusive àquelas que apresentem demonstrações contábeis consolidadas ou demonstrações contábeis separadas. O CPC 26 destaca que o reconhecimento, a mensuração e a divulgação de transações específicas e outros eventos são objeto de outros Pronunciamentos, Orientações e Interpretações. Ademais, vale destacar que o CPC 26 não se aplica à estrutura e ao conteúdo de demonstrações contábeis intermediárias condensadas elaboradas segundo o CPC 21. 1.2. Demonstrações Contábeis 1.2.1. Finalidade das Demonstrações Contábeis Segundo o CPC 26, as demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. Nesse sentido, o objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, o CPC 26 destaca que as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: a) ativos; b) passivos; c) patrimônio líquido; d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 4 41 e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e f) fluxos de caixa. Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração. 1.2.2. Conjunto completo de demonstrações contábeis Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: a) balanço patrimonial ao final do período; b1) demonstração do resultado do período; b2) demonstração do resultado abrangente do período; c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; d) demonstração dos fluxos de caixa do período; e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; ea) informações comparativas com o período anterior; f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis. f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. (AFRFB) O conjunto completo das demonstrações contábeis exigidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade inclui a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, compreendendo um resumo das políticascontábeis significativas. b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente a todos os tipos de entidade. c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, e de Resultado Abrangente, se instituição financeira. d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio Líquido do período. e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório de Impacto Ambiental. Comentários Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 5 41 Trata-se de exigência do item sobre o “conjunto completo das demonstrações contábeis” do CPC 26 o qual transcrevemos acima. Para fixar, sugiro a releitura. Vale destacar que a opção "b" está errada, especialmente, porque afirma que a DVA é obrigatória para todas as empresas. O trecho "o resumo das políticas Contábeis" também não está completo. O mais correto seria se o item tratasse de: "notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas". Gabarito: D 1.2.3. Estrutura e Conteúdo Pessoal, entramos agora no ponto mais exigido do CPC 26. Mais de 90% das questões sobre o Pronunciamento decorrem de aspectos gerais estabelecidos pelo CPC 26 para cada demonstração. São exigências de níveis mínimos de itens que obrigatoriamente devem ser incluídos em cada demonstração. Ao longo dos tópicos vamos inserir algumas questões para que você tenha a exata noção de como o assunto é exigido. Vamos nessa? Então, avante! 1.3. Balanço Patrimonial 1.3.1. Informação a ser apresentada no balanço patrimonial Segundo o CPC 26, o balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, as seguintes contas: Contas do ativo a) caixa e equivalentes de caixa; b) clientes e outros recebíveis; c) estoques; d) ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e “g”); e) total de ativos classificados como disponíveis para venda (CPC 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração) e ativos à disposição para venda de acordo com o CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada; f) ativos biológicos (CPC 29); g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; h) propriedades para investimento; i) imobilizado; j) intangível; Contas do passivo k) contas a pagar comerciais e outras; l) provisões; Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 6 41 m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”); n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente (CPC 32 – Tributos sobre o Lucro); o) impostos diferidos ativos e passivos (CPC 32); p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda (CPC 31); Contas do PL q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade. Observe que o CPC 26 apenas relaciona rubricas que são diferentes na natureza ou função e, portanto, devem ser incluídas no balanço patrimonial. O CPC 26 não prescreve a ordem ou o formato que deva ser utilizado na apresentação das contas do balanço patrimonial, mas a ordem legalmente instituída no Brasil deve ser observada (ordem decrescente de liquidez para as contas do ativo e ordem decrescente de exigibilidade para as contas do passivo). Observação: Aqui cabe apenas uma crítica à tradução da IAS 1. Nessa norma internacional original, as contas listadas acima não seguiam essa ordem prevista na tradução (CPC 26). Na tradução, os especialistas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis alteraram a ordem para deixar no padrão da legislação societária. Mas, deixaram o destaque que estava na IAS 1, segundo o qual a norma “não prescreve a ordem ou o formato que deva ser utilizado na apresentação das contas do balanço patrimonial”. No caso do CPC 26 percebe-se que ele deixou a listagem na ordem, não é mesmo? Apenas uma incoerência que resolvemos comentar aqui para evitar perguntas dos alunos mais detalhistas J Grau de Liquidez e Grau de Exigibilidade O “Grau de Liquidez” está associado ao prazo no qual os bens e direitos podem ser transformados em dinheiro. Sendo assim, quanto menor o prazo, maior a liquidez e vice-versa. O “Grau de Exigibilidade”, assim como o de Liquidez, está associado ao prazo no qual as obrigações devem ser pagas. Portanto, quanto menor o prazo maior o grau de exigibilidade e vice- versa. O CPC 26 informa que contas do balanço patrimonial devem ser incluídas sempre que o tamanho, natureza ou função de um item ou agregação de itens similares apresentados separadamente seja relevante na compreensão da posição financeira da entidade. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 7 41 Informa, ainda, que a nomenclatura de contas utilizada e sua ordem de apresentação ou agregação de itens semelhantes podem ser modificadas de acordo com a natureza da entidade e de suas transações, no sentido de fornecer informação que seja relevante na compreensão da posição financeira e patrimonial da entidade. Por exemplo, uma instituição financeira pode ter que modificar a nomenclatura acima referida no sentido de fornecer informação relevante no contexto das operações de instituições financeiras. Esse ponto do CPC 26 sobre as contas mínimas exigidas já foi explorado em prova! (CEFET-RJ) O CPC 26, alterado pelo CPC 26 (R1), que trata da apresentação das demonstrações contábeis, foi formalizado pelo Conselho Federal de Contabilidade na Resolução CFC nº 1.185/2009 que aprova a NBC TG 26, alterada e consolidada em 11/dez/2013 como NBC TG 26 (R1). Nos estritos termos da NBC TG 26 (R1), no balanço patrimonial devem ser apresentados, no mínimo, as contas de reservas, outras contas atribuíveis aos proprietários e o capital: a) a realizar b) a subscrever c) autorizado d) integralizado e) subscrito Comentários Exigência literal do CPC 26: O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, no mínimo, as seguintes contas: [...] (r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade. Gabarito: D O CPC 26 destaca que a entidade deve apresentar contas adicionais (pela desagregação de contas listadas acima), cabeçalhos e subtotais nos balanços patrimoniais sempre que sejam relevantes para o entendimento da posição financeira e patrimonial da entidade. Além disso, o CPC 26 informa que na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes). Logo, como a legislação societária prevê em nosso ordenamento a apresentação separada em circulante e não circulante, os impostos diferidos ativos e passivos devem ser classificados como não circulantes! Esse detalhe foi explorado em prova! (CODEBA) De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis, quando uma entidade apresenta separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos e passivos devem ser classificados a) como circulantes. b) como não circulantes. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 8 41 c) como circulantes ou não circulantes, de acordo com o prazoesperado. d) como contas a receber ou a pagar. e) no grupo do ativo diferido. Comentários Para fixar! O CPC 26 informa que na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados como ativos circulantes (passivos circulantes). Logo, como a legislação societária prevê em nosso ordenamento a apresentação separada em circulante e não circulante, os impostos diferidos ativos e passivos devem ser classificados como não circulantes! Gabarito: B 1.3.2. Distinção entre circulante e não circulante O CPC 26 determina que a entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez. Vale destacar que, na prática, esse tipo de apresentação por ordem de liquidez é comum em demonstrações de instituições financeiras. A liquidez dos ativos e passivos é uma informação muito relevante para a análise desse tipo de entidade, fato que justifica a apresentação de suas demonstrações com base na liquidez. O CPC 26 permite à entidade apresentar alguns dos seus ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações. 1.3.3. Ativo circulante Segundo o CPC 26, o ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 03), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 9 41 Pessoal, veja que os critérios não são cumulativos. Logo, se apenas um critério acima descrito for atendido, o ativo deve ser classificado como circulante. Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. Galera, esse ponto do CPC 26 costuma frequentar as provas. Logo, vale dar especial atenção a esse ponto, ok? Vamos ver como esse tópico é explorado em prova! (Pref. Niterói) De acordo com o CPC 26, o ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios, EXCETO: a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade. b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado. c) tiver em montante valor negociável ou realizável de provisão para situações que superem o decurso normal do ciclo operacional da entidade. d) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço. e) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Comentários Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 10 41 Para fixar! Segundo o CPC 26, o ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: Observe que apenas a opção “C” não se enquadra nos critérios definidos pelo CPC 26. Gabarito: C O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Pessoal, aqui vale destacar o previsto na legislação societária. De acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76, Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; V – Revogado VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Segundo o CPC 27 – Ativo Imobilizado, Ativo imobilizado é o item tangível que: Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 11 41 (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e (b) se espera utilizar por mais de um período. O CPC 04 (item 8) define Ativo Intangível como sendo um Ativo não monetário, identificável e sem substância física. 1.3.4. Ciclo Operacional Segundo o CPC 26, o ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Os ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber comerciais) que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do ciclo operacional normal, mesmo quando não se espera que sejam realizados no período de até doze meses após a data do balanço. Os ativos circulantes também incluem ativos essencialmente mantidos com a finalidade de serem negociados (por exemplo, ativos financeiros dentro dessa categoria classificados como disponíveis para venda de acordo com o CPC 38) e a parcela circulante de ativos financeiros não circulantes. Veja como esse ponto do CPC 26 já foi exigido. (Petrobras) O Pronunciamento Técnico CPC 26(R2), ao tratar da classificação dos passivos, informa que as competências relativas a gastos com empregados e a outros custos operacionais são parte do capital circulante usado no ciclo operacional normal da entidade. Com relação à falta de identificação clara do ciclo operacional, o aludido CPC 26(R2) estabelece que o mesmo deva ser considerado com a duração de a) 3 meses b) 6 meses c) 12 meses d) 18 meses e) 24 meses Comentários O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Gabarito: C 1.3.5. Passivo circulante Nos termos do CPC26, o passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade; b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 12 41 Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. O CPC 26 destaca que a entidade deve classificar os seus passivos financeiros como circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que: a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a doze meses; e b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a longo prazo seja completado após a data do balanço e antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para sua publicação. 1.3.6. Informação a ser apresentada no balanço patrimonial ou em notas explicativas Nos termos do CPC 26, a entidade deve divulgar, seja no balanço patrimonial seja nas notas explicativas, rubricas adicionais às contas apresentadas (subclassificações), classificadas de forma adequada às operações da entidade. O detalhamento proporcionado nas subclassificações depende dos requisitos dos CPCs. As divulgações variam para cada item, por exemplo: a) os itens do ativo imobilizado são segregados em classes de acordo com o CPC 27 – Ativo Imobilizado; b) as contas a receber são segregadas em montantes a receber de clientes comerciais, contas a receber de partes relacionadas, pagamentos antecipados e outros montantes; c) os estoques são segregados, de acordo com o CPC 16 – Estoques, em classificações tais como mercadorias para revenda, insumos, materiais, produtos em processo e produtos acabados; d) as provisões são segregadas em provisões para benefícios dos empregados e outros itens; e Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 13 41 e) o capital e as reservas são segregados em várias classes, tais como capital subscrito e integralizado, prêmios na emissão de ações e reservas. 1.4. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) De forma complementar à Lei n. 6.404/76, o CPC 26 estabelece uma estrutura mínima para a DRE, obedecidas as determinações legais, composta por: a) receitas; aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado; b) custos de financiamento; c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial; d) tributos sobre o lucro; e) um único valor para o total de operações descontinuadas; f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da emissão do CPC 26, a demonstração do resultado deve incluir ainda as seguintes rubricas: (i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos; (ii) lucro bruto; (iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; (iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras; (v) resultado antes dos tributos sobre o lucro; (vi) resultado líquido do período Ainda, de acordo com o CPC 26, devem ser divulgados na DRE, como alocação do resultado do exercício os resultados líquidos atribuíveis: (i) À participação de sócios não controladores; e (ii) Aos detentores do capital próprio da empresa controladora. Observe que a estrutura presente no CPC 26 estabelece a evidenciação, de forma destacada, do resultado proveniente da avaliação de investimentos pelo método da equivalência patrimonial, do resultado financeiro, além de destacar o resultado proveniente das operações continuadas e descontinuadas da entidade. Essa estrutura presente no CPC 26 é um pouco diferente daquela prevista na legislação societária. Para podermos visualizar melhor essas diferenças, elaboramos um comparativo entre as duas estruturas. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 14 41 Lei n. 6.404/76 CPC 26 Receita Operacional Bruta (-) Deduções (=) Receita Operacional Líquida (-) CMV (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas Operacionais - Despesas com vendas - Despesas gerais e administrativas - Despesas financeiras - Resultado negativo de equivalência patrimonial - Variações monetárias passivas (+) Receitas Operacionais + Receitas financeiras + Resultado positivo de equivalência patrimonial + Variações monetárias ativas + Receitas de aluguel + Dividendos recebidos (investimentos avaliados pelo custo) (=) Resultado Operacional Líquido (+) Outras Receitas (-) Outras Despesas (=) Resultado antes do IR e CSLL (-) CSLL (-) IR (=) Resultado do Exercício antes das Participações (-) Participações Debêntures Receitas (-) CMV (=) Resultado Operacional Bruto (-) Despesas com vendas (-) Despesas gerais e administrativas (-) Outras despesas (+) Outras receitas (+/-) Resultado de equivalência patrimonial (=) Resultado antes das receitas e despesas financeiras (-) Despesas financeiras (+) Receitas financeiras (=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro (-) Despesa com tributos sobre o lucro (=) Resultado Líquido das Operações Continuadas (+/-) Resultado líquido das operações descontinuadas (=) Resultado Líquido do Período Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 15 41 Empregados Administradores Partes Beneficiárias Fundos Assistência e Previdência Social dos empregados (=) Lucro Líquido do Exercício (÷) número de ações do capital social (=) Lucro Líquido por Ação do Capital O CPC 26 aborda, ainda, dois outros aspectos relativos à DRE, quais sejam: Aspecto 1: A necessidade de divulgação, de forma separada, da natureza e montantes dos itens de receita e despesa quando estes são relevantes, conforme descrito no item 98: 98. As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e despesas incluem: (a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de tais reduções; (b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para gastos de reestruturação; (c) baixas de itens do ativo imobilizado; (d) baixas de investimento; (e) unidades operacionais descontinuadas; (f) solução de litígios; e (g) outras reversões de provisões. Aspecto 2: A necessidade de subclassificação das despesas, como pode ser constatado no item 101. Como esse ponto tem sido exigido com certa frequência, vamos abrir um tópico específico. 1.4.1. Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas) Existem duas formas de análise das despesas na DRE, quais sejam: método da natureza da despesa e método funcional. Método da natureza da despesa: As despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas com transporte, benefícios aosempregados e despesas de publicidade), não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações de gastos a classificações funcionais. Método da função da despesa: ou do “custo dos produtos e serviços vendidos”, classificando-se as despesas de acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços vendidos Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 16 41 ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver considerável julgamento. E qual o critério utilizado no Brasil? Atualmente, por força da Lei n. 6.404/76, as empresas utilizam o método da função da despesa (funcional). Em nosso canal do YouTube Contabilizando, gravamos um vídeo abordando esse assunto. Confira aqui: (https://www.youtube.com/watch?v=PUZVhcBrgzQ) (Telebras) As despesas podem ser classificadas na demonstração do resultado do exercício de acordo com sua natureza ou função. Comentários Observe dois exemplos de classificação das despesas, adaptados do Manual FIPECAFI: Gabarito: Certo O CPC 26 destaca que outras rubricas e contas, títulos e subtotais devem ser apresentados na DRE quando tal apresentação for relevante para a compreensão do desempenho da entidade. Entretanto, a entidade não deve apresentar na DRE, ou em notas explicativas, rubricas, receitas ou despesas sob a forma de itens extraordinários. Também não se admite mais a figura das receitas e despesas não operacionais. A única discriminação é a dos resultados derivados das atividades descontinuadas. 1.5. Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) Tanto a DRE como a DRA apresentam o resultado líquido do exercício. A diferença entre essas demonstrações está na evidenciação dos “Outros Resultados Abrangentes”. Os Outros Resultados Abrangentes incluem as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 17 41 A DRA é elaborada a partir da soma do resultado líquido apresentado na DRE com os outros resultados abrangentes. Portanto, conforme o CPC 26, o Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários (aumento ou devolução de capital social, distribuição de lucros ou compra e venda de ações e quotas próprias dos sócios). A DRA apresenta as receitas, despesas e outras mutações que afetam o patrimônio líquido, mas que não são reconhecidas ou não foram reconhecidas ainda na DRE. Tais receitas e despesas são justamente os “outros resultados abrangentes” que destacamos acima. Segundo o CPC 26, os componentes dos outros resultados abrangentes incluem: a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente; b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido; c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior; d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; e) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a alterações no risco de crédito do passivo; g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como instrumento de hedge somente as alterações no valor intrínseco. h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como instrumento de hedge. Antes das mudanças no CPC 26, era permitida a apresentação da DRA dentro da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 18 41 Atualmente, é vedada a apresentação da DRA apenas na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido! Conforme já comentamos, quando apresentada em demonstrativo próprio (regra no Brasil), a DRA tem como valor inicial o resultado líquido apurado na DRE, seguido dos outros resultados abrangentes, conforme estrutura mínima para a DRA estabelecida pelo CPC 26: § Resultado líquido do período; § Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme sua natureza; § Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial; e § Resultado abrangente do período. A seguir temos um exemplo de estrutura da DRA adaptado do apêndice A do CPC 26, tendo em vista que o exemplo da Norma é confuso, pois a DRA está dentro da DMPL: Lucro Líquido do Período (I) 272.000,00 Parcela dos Sócios da Controladora 250.000,00 Parcela dos Não Controladores 22.000,00 (+/-) Ajustes de Instrumentos Financeiros (60.000,00) Tributos s/ Ajustes de Instrumentos Financeiros 20.000,00 Equiv. Patrimonial s/ Ganhos Abrangentes de Coligadas 30.000,00 Ajustes de Conversão do Período 260.000,00 Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período (90.000,00) (=) Outros Resultados Abrangentes Antes Reclassificação 160.000,00 (+) Aj. Instrum. Financeiros Reclassificados p/ resultado 10.600,00 (=) Outros Resultados Abrangentes (II) 170.600,00 Parcela dos Sócios da Controladora 164.600,00 Parcela dos Não Controladores 6.000,00 Resultado Abrangente Total (I + II) 442.600,00 Parcela dos Sócios da Controladora 414.600,00 Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 19 41 Parcela dos Não Controladores 28.000,00 Pessoal, essa foi a forma mais clara que consegui deixar o exemplo disposto no CPC 26. Os valores são os originais. Veja que o resultado abrangente total é formado por três componentes, quais sejam: o resultado líquido do período (272.000,00), os outros resultados abrangentes (160.000,00) e o efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período (10.600,00). Observe, por fim, que a Norma exige a evidenciação dos valores pertencentes aos sócios da controladora e aos não controladores. Vamos ver uma exigência sobreas disposições do CPC 26 sobre a DRA. (STJ) A demonstração do resultado abrangente do exercício, que é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não deve contemplar ajustes de avaliação patrimonial em sua composição, pois esse valor já está contemplado no patrimônio líquido das companhias. Comentários De fato, a DRA é obrigatória por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Porém, a demonstração contempla os ajustes de avaliação patrimonial. Esses ajustes como irão impactar a DRE somente no futuro, não são reconhecidos de imediato nesta demonstração, tendo em vista o princípio da competência. No entanto, conforme estudamos, os “Outros Resultados Abrangentes” incluem as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Incluem alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito. Logo, os ajustes de avaliação patrimonial são exemplos de “outros resultados abrangentes” e, portanto, devem ser evidenciados na DRA. Nesse sentido, podemos afirmar que a DRA apresenta um resultado mais aproximado à realidade econômica da empresa. Gabarito: Errado 1.6. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) Segundo o CPC 26, a DMPL inclui as seguintes informações: a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores; b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o CPC 23; c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no mínimo) as mutações decorrentes: (i) do resultado líquido; Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 20 41 (ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e (iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle. Ainda, nos termos do CPC 26, para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item. O patrimônio líquido, por sua vez, deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados (no Brasil não é admitido que tenhamos saldo na conta Lucros Acumulados) e as demais contas exigidas pelos CPCs. A entidade deve, ainda, apresentar na DMPL ou nas notas explicativas o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação. Esses pontos já foram explorados em prova! (Exame CFC) Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, no tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item. II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade. III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante por ação. Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns): a) I e II, apenas. b) I, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas. Comentários Vamos analisar cada um dos itens. Item I – Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2), Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 21 41 106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item. Item II – Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2), 106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo CFC. Item III – Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2), 107. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante por ação. Gabarito: C (CADE) Ao apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, uma entidade controlada deverá desmembrar, no resultado abrangente do período, o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores. Comentários Segundo o CPC 26, a DMPL deverá indicar o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores. Gabarito: Certo 1.7. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) Segundo o CPC 26, a informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. O CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa já estudado em nosso curso define os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de caixa e respectivas divulgações. Logo, no CPC 26 não há maiores informações sobre a DFC. Veja como esse ponto já foi explorado em prova. (Liquigás) Nos termos das normas contábeis vigentes, estabelecidas no Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), a informação sobre fluxos de caixa oferece aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e também a(o) a) necessidade de a entidade utilizar esses fluxos de caixa. b) destinação do caixa e equivalentes de caixa do fluxo operacional. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 22 41 c) capacidade operacional da entidade na geração de fluxos de caixa. d) movimentação de entradas e saídas do caixa e equivalentes de caixa. e) controle dos recursos financeiros operacionais e não operacionais. Comentários Segundo o CPC 26, a informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. Gabarito: A 1.8. Notas Explicativas As notas explicativas oferecemdescrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. Segundo o CPC 26, as notas explicativas devem: a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas; b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. Nos termos da norma, as notas explicativas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Na determinação de forma sistemática, a entidade deve considerar os efeitos sobre a compreensibilidade e comparabilidade das suas demonstrações contábeis. Cada item das NOTAS EXPLICATIVAS São informações adicionais às apresentadas nos quadros das Demonstrações. São consideradas parte integrante das demonstrações. Seu objetivo é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 23 41 demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas. O CPC 26 destaca que a entidade deve divulgar suas políticas contábeis significativas que compreendem: a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis. O CPC 26 informa, ainda, que a entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informação acerca dos pressupostos relativos ao futuro e outras fontes principais de incerteza nas estimativas ao término do período de reporte que possuam risco significativo de provocar ajuste material nos valores contábeis de ativos e passivos ao longo do próximo exercício social. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes elucidativos acerca: a) da sua natureza; e b) do seu valor contábil ao término do período de reporte. Além disso, a norma prevê que a entidade deve divulgar nas notas explicativas: a) o montante de dividendos propostos ou declarados antes da data em que as demonstrações contábeis foram autorizadas para serem emitidas e não reconhecido como uma distribuição aos proprietários durante o período abrangido pelas demonstrações contábeis, bem como o respectivo valor por ação ou equivalente; b) a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido. Ainda não acabou... pensa em uma montanha de informações que devem ser divulgadas nas notas explicativas... Segundo o CPC 26, a entidade deve divulgar, caso não for divulgado em outro local entre as informações publicadas com as demonstrações contábeis, as seguintes informações: a) o domicílio e a forma jurídica da entidade, o seu país de registro e o endereço da sede registrada (ou o local principal dos negócios, se diferente da sede registrada); b) a descrição da natureza das operações da entidade e das suas principais atividades; e c) o nome da entidade controladora e a entidade controladora do grupo em última instância. d) se uma entidade constituída por tempo determinado, informação a respeito do tempo de duração. 1.8.1. Estrutura das Notas Explicativas A figura a seguir ilustra a estrutura das Notas Explicativas: Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 24 41 Veja como os tópicos acima estudados sobre as Notas Explicativas já foram explorados em prova. (Exame CFC) Com relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA. I. Notas Explicativas contêm informações adicionais em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. II. As Notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nas demonstrações contábeis e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. III. O conjunto completo de demonstrações contábeis não inclui as Notas Explicativas. Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns): a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) II, apenas. d) II e III, apenas. Comentários Item I – Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. Item II – Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 25 41 Item III – Errado. Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: a) balanço patrimonial ao final do período; b1) demonstração do resultado do período; b2) demonstração do resultado abrangente do período; c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; d) demonstração dos fluxos de caixa do período; e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas; ea) informações comparativas com o período anterior; f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis. f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. Gabarito: B Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 26 41 2. QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESPE/FUB/2015) A demonstração do resultado abrangente pode ser incorporada à demonstração de mutações do patrimônio líquido; nesse caso, a demonstração do resultado abrangente deve ser iniciada pelo resultado líquido do período, conforme apurado na demonstração do resultado do exercício. Comentários Conforme estudamos, atualmente, é vedada a apresentação da DRA apenas na DMPL. O que ocorre atualmente é que na DMPL nós temos evidenciado o Resultado Abrangente (não é toda a demonstração, mas apenas o resultado!). Gabarito: Errado 2. (CESPE/FUB/2015) As transações entre os proprietários da empresa e a própria empresa que geramimpacto sobre o patrimônio social classificam-se como resultados abrangentes. Comentários Conforme estudamos, o Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários (aumento ou devolução de capital social, distribuição de lucros ou compra e venda de ações e quotas próprias dos sócios). Gabarito: Errado 3. (CESPE/CADE/2014) O montante do efeito tributário relativo a cada componente de outros resultados abrangentes deve ser divulgado e incluir os ajustes de reclassificação nas notas explicativas, por ser inapropriada a sua inclusão na própria demonstração do resultado. Comentários Segundo o CPC 26, A entidade deve divulgar o montante do efeito tributário relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes de reclassificação na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas. Observe que a questão restringe a divulgação do montante do efeito tributário relativo a cada componente de outros resultados abrangentes às notas explicativas. No entanto, há duas opções igualmente válidas, quais sejam: divulgação nas notas explicativas ou na DRA. Gabarito: Errado Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 27 41 4. (CESPE/SUFRAMA/2014) A demonstração do resultado abrangente total deve incluir os resultados líquidos atribuíveis aos detentores de capital próprio da empresa controladora como alocação do resultado do período. Comentários Segundo a NBC TG 26, Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários. Ou seja, todas as mutações patrimoniais, que não as transações de capital com os sócios, integram a demonstração do resultado abrangente; ou seja, a mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de valores: transações de capital com os sócios (na sua qualidade de proprietários) e resultado abrangente total. E o resultado abrangente total é formado, por sua vez, de três componentes: o resultado líquido do período, os outros resultados abrangentes e o efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período. Gabarito: Certo 5. (CESPE/SEFAZ-ES/2010) A DMPL evidencia informações sobre as movimentações ocorridas no patrimônio líquido das companhias. A respeito das informações evidenciáveis nessa demonstração, julgue o item subsequente. Acréscimos ou reduções ocorridos durante o exercício social nas contas reservas de lucros e reservas de capital são evidenciados nessa demonstração. Comentários Na DMPL são evidenciadas todas as alterações ocorridas em determinado período nas contas do PL. Logo, como as contas reservas de lucros e de capital integram o PL, seus acréscimos ou reduções ocorridos durante o exercício social são evidenciados nessa demonstração. Segundo a NBCTG 26 (R2), 106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item 106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo CFC. Gabarito: Certo Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 28 41 6. (CESPE/MPU/2015) As notas explicativas que contêm informações sobre a base para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas podem ser apresentadas como seção separada das demonstrações contábeis. Comentários Segundo a NBC TG 26 (R2), 116. As notas explicativas que proporcionam informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas podem ser apresentadas como seção separada das demonstrações contábeis. Gabarito: Certo 7. (CESPE/MPU/2013) Considere que determinada parcela do custo de aquisição do investimento em empresa controlada não tenha sido absorvida no processo de consolidação. Nessa situação, a referida parcela deve ser objeto de nota explicativa e ser mantida no ativo não circulante da entidade controladora, com dedução para perdas já comprovadas. Comentários Segundo o CPC 26, as notas explicativas devem: à Apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas; à Divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e à Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. Nesse sentido, a parcela de custo de aquisição do investimento em empresa controlada que não tenha sido absorvida no processo de consolidação deve ser evidenciada em notas explicativas, de maneira a prover informação adicional. Gabarito: Certo 8. (CESPE/TCU/2015) Comentários sobre a conjuntura econômica geral relacionada à entidade, que incluem concorrência nos mercados, atos governamentais e outros fatores exógenos materiais sobre o desempenho de uma companhia, devem ser evidenciados nas notas explicativas. Comentários As informações citadas na questão devem constar do Relatório da Administração e não das Notas Explicativas. Segundo o CPC 26, 13. Muitas entidades apresentam, fora das demonstrações contábeis, relatório da administração que descreve e explica as características principais do desempenho e da posição financeira Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 29 41 e patrimonial da entidade e as principais incertezas às quais está sujeita. Esse relatório pode incluir a análise: (a) dos principais fatores e influências que determinam o desempenho, incluindo alterações no ambiente em que a entidade opera, a resposta da entidade a essas alterações e o seu efeito e a política de investimento da entidade para manter e melhorar o desempenho, incluindo a sua política de dividendos; (b) das fontes de financiamento da entidade e a respectiva relação pretendida entre passivos e o patrimônio líquido; e (c) dos recursos da entidade não reconhecidos nas demonstrações contábeis de acordo com as normas. Gabarito: Errado 9. (CESPE/SEDF/2017) As demonstrações contábeis das sociedades anônimas de capital fechado têm de ser elaboradas de acordo com as mesmas normas aplicáveis às sociedades anônimas de capital aberto expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Comentários Segundo o art. 176, §6º da Lei n. 6.404/76, § 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. Observe que não é obrigatório, mas sim facultativo. Gabarito: Errado 10. (CESPE/PC-MA/2018) O conjunto completo de demonstrações contábeis das entidades comerciais deve ser elaborado de acordo com o regime de competência. Comentários A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo regime de caixa. Gabarito: Errado 11. (CESPE/PC-MA/2018) As demonstrações contábeis das entidades devem ser apresentadasao menos anualmente e de forma comparativa. Comentários Segundo o CPC 26, 36. O conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente (inclusive informação comparativa) [...] Gabarito: Certo Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 30 41 12. (CESPE/PC-MA/2018) Realizáveis a longo prazo, investimentos e intangível compõem o ativo não circulante. Comentários Segundo a Lei n. 6.404/76, Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. [...] II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Gabarito: Certo 13. (CESPE/SLU-DF/2019) A demonstração do resultado abrangente é obrigatória para as companhias abertas, conforme norma expedida pela Comissão de Valores Mobiliários. Comentários A DRA é uma das demonstrações contábeis previstas pelo CPC 26, o qual possui aplicabilidade nas instituições reguladas pela CVM, conforme Deliberação CVM n. 676/2011. Gabarito: Certo 14. (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) Nos exclusivos termos do Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a entidade deverá apresentar a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Nesse contexto e considerando somente a apresentação de informações na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, para que seja eliminada qualquer possibilidade de utilização de notas explicativas, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido deverá conter, dentre outras, a informação do Resultado Abrangente do período. a) atribuível única e exclusivamente aos proprietários controladores da entidade. b) como um todo, atribuível aos detentores do capital social, em conjunto c) e os dividendos, reconhecidos como a distribuição aos controladores, somente. d) evidenciando, também, o lucro bruto e o lucro líquido antes dos impostos, no período. e) segredado na parte atribuível aos controladores e na atribuível aos não controladores. Comentários Segundo o CPC 26, a entidade deve apresentar a DMPL, a qual inclui as seguintes informações: Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 31 41 a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores. b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o CPC 23; c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes: (i) do resultado líquido; (ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e (iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle. Gabarito: E 15. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) A sociedade anônima K apresentou as seguintes informações, em ordem alfabética, dos resultados apurados no exercício findo em dezembro de 2013: Considerando somente as informações recebidas e as orientações do CPC 26 (R1), o resultado, antes dos tributos sobre os lucros da sociedade anônima K, apresenta um lucro, em reais, de a) 10.000,00 b) 16.000,00 c) 22.000,00 d) 28.000,00 e) 30.000,00 Comentários Estruturando a DRE, temos: Receita de Vendas 100.000,00 (-) Deduções 0,00 (=) Receita Líquida 100.000,00 (-) CMV (55.000,00) (=) Resultado Bruto 45.000,00 Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 32 41 (-) Despesas Operacionais Despesas Administrativas (15.000,00) Despesas com Vendas (8.000,00) (+) Receitas Operacionais Receitas Financeiras 6.000,00 (=) Resultado Antes do IR/CSLL 28.000,00 Observação: Uma operação é considerada descontinuada quando a empresa encerra uma linha de produção específica. Segundo o CPC 31, 32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está classificado como mantido para venda e (a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; (b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. Segundo o CPC 31, os resultados com operações descontinuadas não serão considerados como operacionais e, portanto, aparecem após o “Resultado antes do IR/CSLL”. Gabarito: D 16. (CESGRANRIO/Liquigás/2014) O Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), aprovado pela Deliberação CVM no 676/2011, que trata da apresentação das Demonstrações Contábeis, apresenta o entendimento técnico-conceitual de que o resultado do período é o total das receitas deduzido dos(as) a) custos das vendas e dos custos dos serviços prestados e de outras despesas. b) custos das vendas, das despesas de vendas e das despesas financeiras líquidas. c) deduções das vendas, custo das mercadorias vendidas, produtos vendidos ou serviços vendidos. d) despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido. e) despesas financeiras, administrativas, comerciais ou de vendas e outras despesas. Comentários Segundo o CPC 26, Resultado do período é o total das receitas deduzido das despesas, exceto os itens reconhecidos como outros resultados abrangentes no patrimônio líquido. Gabarito: D Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 33 41 17. (CESGRANRIO/Petrobras/2015) A deliberação CVM n° 676, de 13 de dezembro de 2011, aprova o Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis que estabelece que o conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente. Estabelece igualmente que, havendo alteração na data do encerramento das demonstrações contábeis e sendo as mesmas apresentadas em período maior ou menor que um ano, a entidade deve divulgar, além do período abrangido pelas demonstrações contábeis, a a) razão para usar um período mais longo ou mais curto, e o fato de que não são inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados nessas demonstrações. b) razão para adotar um período mais longo ou mais curto, e o valor do ajuste do período imediatamente anterior das demonstrações para o mesmo período abrangido pelas demonstrações contábeis atuais, para efeito de comparação. c) razão determinante do período mais longo ou mais curto e o ajuste do período das demonstrações contábeis atuais para o mesmo período das demonstrações contábeis imediatamente anterior, para efeito de comparação. d) informação do ajuste provocado no período imediatamente anterior das demonstrações, e o ajuste para o mesmo período abrangido pelas demonstrações contábeis atuais. e) exposição circunstanciada das alterações necessárias para ajustar as demonstrações do período imediatamente anterior ao novo período das demonstrações contábeis e as razões da modificação do exercício social. ComentáriosConforme estudamos, nos termos do CPC 26, o conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente (inclusive informação comparativa). Quando se altera a data de encerramento das demonstrações contábeis da entidade e as demonstrações contábeis são apresentadas para um período mais longo ou mais curto do que um ano, a entidade deve divulgar, além do período abrangido pelas demonstrações contábeis: a) a razão para usar um período mais longo ou mais curto; e b) o fato de que não são inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados nessas demonstrações. Gabarito: A 18. (VUNESP/SAEG/2015) Considerando o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), o ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: a) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado. b) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade. c) espera-se que deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço. Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 34 41 d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação durante pelo menos doze meses após a data do balanço. e) à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais que não devem afetar a sua classificação. Comentários Para fixar! Gabarito: A 19. (FGV/SEFIN-RO/2018) No conjunto completo das Demonstrações Contábeis, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, está a Demonstração do Resultado Abrangente. Assinale a opção que indica o item que deve ser evidenciado na Demonstração como “Outros Resultados Abrangentes”. a) O valor de mercado dos instrumentos financeiros mantidos para negociação. b) O efeito cambial sobre as dívidas no exterior. c) Os ganhos e as perdas na remensuração de ativos não circulante mantidos para venda. d) Os ganhos e as perdas advindos de instrumentos de hedge, em operação de hedge de valor justo. e) Os ganhos e as perdas atuariais em planos de pensão com benefícios definidos reconhecidos. Comentários Nos termos do CPC 26, “Outros Resultados abrangentes” compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação), que não são reconhecidos na demonstração do Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 35 41 resultado como requerido ou permitido pelos pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC. Referido Pronunciamento nos indica exemplos de contas que devem ser classificadas dentro dos outros resultados abrangentes entre os quais estão os ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido reconhecidos. O erro da opção “D” é o seguinte: existem três tipos de hedge (proteção contra as variações a valor justo, basicamente): a) Hedge de Valor Justo; b) Hedge de Fluxo de Caixa; e c) Hedge de investimento líquido em operação no exterior. Isso é abordado no CPC 48 – Instrumentos Financeiros. No Hedge de valor justo os ganhos e perdas no instrumento de hedge e no instrumento protegido afetam diretamente o RESULTADO (eis o erro da opção “D”). Para os outros dois tipos temos o seguinte: A parcela efetiva dos ganhos e perdas do hedge (aquela coberta pela operação) é reconhecida como outros resultados abrangentes (PL). A parcela não efetiva (não coberta) vai diretamente para o resultado. Gabarito: E 20. (FGV/CGE-MA/2014) De acordo com o CPC 26, Apresentação das Demonstrações Contábeis, a Demonstração do Resultado Abrangente é parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. Assinale a alternativa que apresenta exemplos de resultados abrangentes. a) Efeito cambial sobre investimentos no exterior e ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. b) Reconhecimento do valor de mercado dos instrumentos financeiros mantidos para negociação e disponíveis para venda. c) Efeito cambial sobre investimentos no exterior e ganhos com equivalência patrimonial sobre o resultado. d) Ganhos provenientes da alteração no valor justo de um ativo classificado como propriedade para investimento e reconhecimento do valor mercado dos instrumentos financeiros mantidos para negociação. e) Efeito cambial sobre dívidas em moeda estrangeira e ganhos provenientes da alteração no valor justo de um ativo classificado como propriedade para investimento. Comentários Segundo o CPC 26, Outros Resultados Abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo ==1a868b== 36 41 como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo CPC. Os componentes dos outros resultados abrangentes incluem: a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente; b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício definido; c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior; [= efeito cambial sobre investimentos no exterior] d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; e) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a alterações no risco de crédito do passivo; g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como instrumento de hedge somente as alterações no valor intrínseco. h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo ao separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e designar, como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento financeiro como instrumento de hedge. Gabarito: A Gilmar Possati Aula 08 SEFAZ-BA - Contabilidade Geral - 2022 (Pós-Edital) - Profº Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 173837900140387579 - Frederico Nascimento Argolo 37 41 3. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS 1. (CESPE/FUB/2015) A demonstração do resultado abrangente pode ser incorporada à demonstração de mutações do patrimônio líquido; nesse caso, a demonstração do resultado abrangente deve ser iniciada pelo resultado líquido do período, conforme apurado na demonstração do resultado do exercício. 2. (CESPE/FUB/2015) As transações entre os proprietários da empresa e a própria empresa que geram impacto sobre o patrimônio social classificam-se como resultados abrangentes. 3. (CESPE/CADE/2014) O montante do efeito tributário relativo a cada componente de outros resultados abrangentes deve ser divulgado e incluir os ajustes de reclassificação nas notas explicativas, por ser inapropriada a sua inclusão na própria