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PORTUGUÊS YODINHA 2 0

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ÍNDICE 
 
1 Acentuação Gráfica 
 
2 Classes Gramaticais 
 
3 Conjunções 
 
4 Tempos Verbais 
 
5 Sintaxe 
 
6 Pontuação 
 
7 Concordância Verbal e Nominal 
 
8 Regência Verbal e Nominal 
 
9 Coesão e Coerência 
 
10 Compreensão e interpretação textual 
Resumo – Acentuação Gráica
OrtoéPia
 Estudo da Pronúncia correta 
das palavras.
ProSódiA
 Estudo da Sílaba e da 
Acentuação correta das 
palavras.
Monossilábicos tônicos
 Autonomia fonética; são 
pronunciados com mais 
intensidade, sem se apoiar em
outra palavra;
 Ex.: Meu, Pé, Seu, Pó, Dor.
Monossilábicos átonos
 Não tem autonomia fonética, 
pois se apoiam em outra 
palavra e são pronunciados 
com menor intensidade;
 Geralmente aparecem na 
forma de palavras vazias de 
sentido próprio, como artigos, 
preposições, conjunções, 
pronomes oblíquos: de, sem, 
em, a, com, de, em, por.
Para separarmos as silabas, 
precisamos saber que cada sílaba tem
que ter uma vogal.
Dígrafo
 Grupos de duas letras que 
representam um só fonema
Encontros Vocálicos
Ditongo
 Encontro de dois sons 
vocálicos na mesma sílaba;
 V + SV; SV + V.
Crescente
Primeiro vem a SV (mais fraca) e 
depois a V (mais forte), de modo que 
há um crescimento na entonação.
 PrecáriAs; HistóriA; PrimáriO...
Decrescente
Primeiro vem a V (mais forte) e depois
vem a SV (mais fraca), de modo que a
entonação decresce.
 JóquEi; FóssEis; ImóvEis...
Tritongo
 sv + V + sv;
 Encontro de uma vogal entre 
duas semivogais, numa 
mesma sílaba;
 Ex.: UruguAi.
Hiato
 V + V;
 Encontro de duas vogais em 
sílabas diferentes;
 Sa – Ú – de; 
Regras Gerais de Acentuação
Monossilábicos Tônicos
 São acentuados os terminados
em: A, E, O (primeira regra) e 
também em ditongos abertos 
(segunda regra): Éu, Éi, Ói 
(seguidos ou não de S, pois o 
plural não afeta a regra).
Oxítonas
 São acentuadas as terminadas
em: A, E, O, em, ens (primeira
regra) e também em ditongos 
abertos: Éu, Éi, Ói (segunda 
regra).
Paroxítonas: a sílaba tônica é a 
penúltima.
 Todas são acentuadas, exceto 
as terminadas em: A(s), E(s), 
O(s), em, ens;
 Acentuam-se as paroxítonas 
terminadas em ditongos.
o Série; Homogênea...
 Paroxítonas que tragam 
ditongo aberto não são 
acentuadas
o Heroico; Assembleia...
Proparoxítonas: a sílaba tônica é a 
antepenúltima.
 Todas são acentuadas.
Proparoxítonas “Aparentes ou 
Eventuais”
 Algumas paroxítonas 
terminadas em ditongo 
crescente podem ser 
consideradas como 
proparoxítonas eventuais ou 
aparentes, falsa esdruxula.
o Ex.: é possível que a 
banca entenda a 
divisão: His – tó – ri – 
a; His – tó – ria.
 A regra dominante é a da 
paroxítona terminada em 
ditongo, mas é importante se 
atentar para a possiblidade da
proparoxítona eventual ou 
aparente.
Hiato
 Encontro de duas vogais em 
sílabas diferentes;
 Devemos acentuar o I e o U 
tônicos, em hiato com vogal 
ou ditongo anterior, formando 
sílaba sozinho ou com s: caí; 
faísca; paraíba...
 I ou U tônicos nos hiatos não 
são acentuados quando forma
uma sílaba com letra que não 
seja s: ca – ir; as – in – do...
 Hiato seguido de NH na 
próxima sílaba não deve ser 
acentuado;
 O “U” ou “I” tônico que venha 
após um ditongo decrescente 
numa paroxítona não é 
acentuado
o FEi – u – ra...
 Quando o “I” ou o “U” for 
oxítona, haverá acento.
o PiauÍ.
* Se o ditongo aberto estiver na 
oxítona, será acentuado; Se estiver na
paroxítona, não será acentuado. *
Para duas palavras serem acentuadas 
pela mesma regra, devem 
compartilhar a mesma classiicação 
quanto à tonicidade. Entretanto, a 
regra do hiato independe da posição 
da sílaba tônica.
Hífen
Vogais e consoantes diferentes não se
usam hífen.
Preixo “Co”: não tem hífen.
Não se usa hífen para unir consoante 
com vogal.
Se a consoante após a vogal que 
termina o preixo for S ou R, esta deve
ser duplicada.
Não se usa hífen após “não” e 
“quase”.
Não se usa hífen entre palavras 
compostas com elemento de ligação. 
Entretanto, se não houver elemento 
de ligação, há hífen.
Uma palavra formada por composição
tem mais de um radical. Essas 
palavras normalmente trazem o hífen 
para separar os radicais.
Antes de palavra com H, há hífen.
O “mal” não gosta de vogal, então 
não quer “encostar” nela e insere um 
hífen: mal-vogal. O “bem” não gosta 
de ninguém, pois deve vir com hífen 
antes de vogais ou consoantes.
Há hífen com “sub” + R ou B.
A par: informado.
Ao par: equivalente em valor.
De encontro a: contra; sentido 
contrário; sentido de choque; 
oposição.
Ao encontro de: a favor; no mesmo 
sentido; ideia de concordância.
Anotações
Alguns autores, e também o próprio 
CESPE, dizem que as paroxítonas 
terminadas em ditongo crescente 
podem ser chamadas de 
proparoxítonas eventuais, relativas ou
acidentais – mas elas continuam a ser
paroxítonas.
-
Parônimos: signiicados diferentes, 
mas que são muito parecidas na 
pronúncia e escrita.
-
Resumo – Classes Gramaticais
Substantivo
 Nome das coisas em geral;
 Variável;
 Comum – espécie ou qualquer
representativo de uma 
espécie – Mulher; Cidade; 
Cigarro;
 Próprio – designa um indivíduo
especíico de uma espécie – 
Maria; Atalaia; Carlton;
 Sobrecomuns – refere-se a 
pessoas de ambos os sexos – 
A pessoa; A criança;
 Epicenos – um gênero para 
designar animais tanto o 
masculino quanto o feminino –
A Águia; A cobra;
 Biformes – mudam de forma 
para indicar gêneros 
diferentes;
 Comum de dois gêneros – 
uma única forma para o 
masculino e o feminino e a 
distinção é feita pelo artigo – 
O Chefe; A Chefe;
 Derivação imprópria – 
transforma uma palavra de 
uma classe em outra.
Plural dos substantivos compostos
 “Quem varia, varia; quem não 
varia, não varia” – Regra;
 Substantivo + substantivo;
 Numeral + Substantivo;
 Adjetivo + Substantivo.
 Verbo + Substantivo;
 Adverbio + Adjetivo;
 Interjeição + Substantivo.
 Substantivo + Preposição + 
Substantivo;
Papel sintático do Substantivo
 Função sintática nominal 
(centrada em um nome), 
como sujeito, objeto, adjunto 
adnominal, complemento 
nominal, o substantivo será 
normalmente o núcleo desta 
função;
Adjetivo
 Variável;
 Refere-se ao substantivo ou 
termo de valor substantivado;
 Como regra, o plural do 
adjetivo composto se faz com 
lexão apenas do segundo 
termo;
 Valor objetivo (fato) x Valor 
subjetivo (opinião);
Adjetivo x valor/papel Adjetivo
 Pode ser predicativo ou 
adjunto adnominal;
 Papel adjetivo está 
diretamente ligado a “adjunto 
adnominal”;
 Se modiicar substantivo, tem 
“papel adjetivo” – adjunto 
adnominal.
Locuções Adjetivas
 São formadas geralmente de 
preposição + substantivo e 
substitui um adjetivo;
 Funcionam como um adjetivo, 
qualiicam o substantivo, e 
desempenham normalmente 
uma função chamada adjunto 
adnominal;
 Nem sempre teremos ou 
saberemos um adjetivo para 
substituir a expressão nominal
(locução adjetiva). Por isso, é 
importante se atentar à 
relação ativa ou de posse 
entre o termo preposicionado 
e o substantivo;
 Não confundir com 
complemento nominal – 
passivo/completa apenas o 
sentido.
 Substantivo abstrato derivado
de ação, o termo seguinte, 
iniciado pela preposição “de” 
e com sentido passivo, não 
será uma locução adjetiva, 
será um complemento 
nominal.
Grau dos adjetivos
Superlativo relativo – qualidade em 
grau muito elevado
 Melhor do mundo.
Superlativo absoluto sintético – 
caracteriza-se pelo acréscimo do 
suixo;
 Comum -> comuníssimo.
Superlativo absoluto analítico – 
caracteriza-se pela intensiicação por 
meio de advérbios
 Muito fraca;
Ordem da expressão nominal (subs + 
adj) – mudança semântica e/ou 
morfológica
Não muda a classe e nem o sentido
 Cão bom x bom cão.
Muda o sentido sem mudar as classes
 Candidato pobre x Pobre 
candidato.
Muda a classe, e muda 
necessariamente o sentido
 Alemão comunista x 
Comunista Alemão.
Advérbio
 Invariável – porém, o advérbio
“todo” aceita variação;
 Refere-se essencialmente ao 
verbo, porém, o advérbio 
também pode modiicaradjetivos, outros advérbios e 
também orações inteiras;
E T A M I L I N D O 
 Exclusão;
 Tempo;
 Airmação;
 Modo;
 Intensidade;
 Lugar;
 Inclusão;
 Negação;
 Dúvida;
 Ordem.
Circunstâncias adverbiais – quando 
um verbo for conjugado (quando uma 
ação for praticada), podemos 
perguntar como, onde, quando... As 
respostas serão circunstâncias 
adverbiais.
 O corrupto morreu
o De fome – causa;
o Fuzilado – modo;
o Na cadeia – lugar;
o Com sócios – 
companhia.
Dica: 99% dos advérbios terminados 
em –mente são de modo.
Palavras denotativas
Expletivas/realce – (ser + que) – cá, 
lá, não, mas, é, porque, etc.
 Podem ser retiradas sem 
prejuízo semântico ou 
sintático.
o Eu é que faço as 
regras.
Artigo
 Variável;
 Sempre exerce a função de 
adjunto adnominal;
 Nome em sentido geral, sem 
especiicar, não deve haver 
artigo e, consequentemente, 
não haverá crase – MUITO 
IMPORTANTE!
o Vou a Paris (sem 
artigo, geral, sem 
especiicar);
o Vou à Paris dos meus 
sonhos (“Paris” está 
sendo especiicada, 
não está sendo 
generalizada).
Preposições
 Invariável;
 Conecta palavras e orações;
 A; Com; De; Em; Para; Por; 
Ante; Até; Após; Contra; Sob; 
Sobre; Per; Por; Desde; Trás; 
Perante;
 Essenciais: a, com, de, em, 
para, por, desde, contra, sob, 
sobre, ante, sem..;
 Acidentais: palavras que 
pertence a uma outra classe, 
mas que, “acidentalmente” 
fazem papel de preposição: 
consoante, conforme, 
segundo (quando não 
introduzem oração) – quando 
introduzem orações são 
conjunções conformativas; 
como, que, mesmo, durante, 
mediante...
Proposições Relacionais e Nocionais
 Relacionais/gramaticais são 
aquelas proposições 
obrigatórias, pedidas pela 
regência, exigências da 
palavra que pede um 
complemento;
 Nocionais não são exigidas 
obrigatoriamente, mas 
aparecem para estabelecer 
sentido de posse, causa, 
instrumento, matéria, modo, 
etc. Geralmente introduzem 
adjuntos adnominais e 
adverbiais.
Valor semântico da preposição (valor 
nocional)
 Não são exigidas pela 
gramática, mas são usadas 
para trazer noções 
circunstanciais, matizes 
semânticos;
 Veriicar contexto;
 Geralmente introduzem 
adjuntos adnominais e 
adverbiais.
Locuções prepositivas
 A im de -> inalidade;
 De encontro a -> contra 
(posição);
 Acerca do -> sobre (assunto);
 Devido a -> com (causa);
 Embaixo de -> sob (lugar)...
Pronomes
 Palavras que substituem ou 
acompanham um termo 
substantivo;
o Acompanham 
substantivo – 
pronomes adjetivos;
o Substituem 
substantivo – 
pronomes 
substantivos.
Pronomes interrogativos
 “Que, Quem, Qual(is), 
Quantos”;
Pronomes indeinidos
 Variáveis;
 Referem-se à 3ª pessoa do 
discurso e indicam 
quantidade, sempre de 
maneira vaga:
o Ninguém, Nenhum, 
alguém, algum, todo, 
outro, tanto, quanto, 
muito, bastante, 
certo, cada, vários, 
qualquer, tudo...
Pronomes possessivos
 Meu(s), minha(s), nosso(s), 
nossa(s);
 Teu(s), tua(s), vosso(s), 
vossa(s);
 Seu(s), sua(s);
 Pronome pessoal oblíquo 
também pode ter valor 
possessivo;
 Delimitam o substantivo a que
se refere;
 Concordam com o substantivo
que vem depois dele e não 
concorda com o referente;
 O pronome possessivo vem 
junto ao substantivo, é 
acessório, tem função de 
adjunto adnominal;
Pronomes demonstrativos
 Apontam, demonstram a 
posição de elementos a que 
se referem em relação às 
pessoas do discurso:
o Este(s), esta(s), 
esse(s), essa(s), 
aquele(s), aquela(s), 
aqueloutro(s) 
aqueloutra(s), isto, 
isso, aquilo, o, a, os, 
as, mesmo(s), 
mesma(s), próprio(s), 
própria(s), tal, tais, 
semelhante(s)...
Tempo
Este – tempo presente
 Neste verão viajarei para o 
Caribe.
Esse – passado recente
 Esse domingo houve jogo do 
Barcelona.
Aquele – passado ou futuro distante
 Aquela década de 70 foi 
completamente perdida.
Espaço
Este – aponta para referente perto do 
falante
 Este violão na minha mão é 
de madeira.
Esse – aponta para perto do ouvinte
 Esse violão aí na sua mão é de
madeira.
Aquele – aponta para longe do 
falante/ouvinte
 Aquela pintura lá em cima é 
um afresco.
Função exofórica (fora) ou dêitica – 
referência é feita no espaço e no 
tempo, fora do texto.
-
Texto
Este – aponta para o que será 
mencionado
 Isto é o que importa: estudar.
Esse – aponta para o que já foi 
mencionado
 Dinheiro, sucesso, isso tudo é 
sim importante.
Aquele – apontam para o antecedente
mais distante
 João e Maria são concursados 
esta do Bacen, aquele do TCU.
Função endofórica – dentro do texto
-
Função anafórica – retoma algo que 
foi mencionado antes.
Função catafórica – refere-se a algo 
que ainda está para ser dito.
-
As palavras o, a, os, as, também 
podem ser pronomes demonstrativos, 
geralmente quando antecedem um 
pronome relativo (que) ou a 
preposição “de”:
 Entre as cuecas, comprei a de 
algodão.
 Não confunda! Essas palavras 
também podem ser artigos.
Pronomes relativos
 PR que tem função de sujeito, 
não se exige preposição do 
verbo.
 Que, o qual, cujo, quem, onde;
 Retomam substantivos 
antecedentes, coisa ou 
pessoa;
 Introduzem ORAÇÕES 
SUBORDINADAS ADJETIVAS;
o Ligada a um sinal de 
pontuação (vírgula, 
etc)? Explicativa;
o Não está ligada a um 
sinal de pontuação? 
Restritiva;
o O Menino estudioso 
passa -> o menino 
que estuda muito 
passa.
 Que, o qual, os quais, a 
qual, as quais:
o São utilizados quando 
o termo antecedente 
for coisa ou pessoa .
 “O qual” e suas variações são 
muitas vezes utilizados para 
desfazer ambiguidade.
 Se há um nome ou verbo que 
peça preposição, esta deve vir
obrigatoriamente antes do 
pronome relativo;
 Os pronomes relativos “quem”
e “onde” podem aparecer com
emprego absoluto, ou seja, 
sem retomar ninguém.
 Cujo:
o Indica posse e vem 
sempre entre dois 
substantivos, 
possuidor e possuído;
o Não pode ser seguido 
nem precedido de 
artigo, mas pode ser 
antecedido por 
preposição;
o Não pode ser 
diretamente 
substituído por outro 
pronome relativo;
o Tem função de adjunto
adnominal em 99% 
dos casos, porém 
pode ser em alguns 
casos complemento 
nominal.
 “Onde”:
o Usado quando o 
antecedente for lugar 
físico;
o Pode-se substituir por:
“em que”, “no qual” e 
suas variações.
 “Aonde”:
o Usado nos casos em 
que o verbo pede a 
preposição “a”, com 
sentido de “em 
direção a”.
Pronomes de tratamento
Vossa Senhoria (V.S.ª) – 
correspondências, ofícios, 
requerimentos...
Vossa Excelência (V.Ex.ª) – grandes 
autoridades – PR; Senadores; Juízes; 
Ministros...
Vossa Excelência Reverendíssima (V. 
Ex.a Rev. ma(s)) – bispos e arcebispos.
Vossa Eminência (V. Em.a) – cardeais.
Vossa Alteza (V. A) – Príncipes; 
Duques; Imperador...
Vossa Santidade (V.S) – Papa.
Vossa Reverendíssima (V. Rev. ma) – 
Sacerdotes.
Vossa Paternidade (V. P) – Árabes; 
superiores de conventos.
Vossa Magniicência (V. Mag.a) – 
Reitores – acompanhado pelo 
vocativo: Magníico Reitor.
Usa-se, em se tratando de 
concordância, apenas o possessivo 
“seu” ou “sua”, por exemplo:
 Vossa Senhoria nomeará seu 
substituto (e não vosso);
 Os adjetivos concordam com o
sexo, não com o substantivo 
(excelência ou senhoria);
 Usa-se “Sua excelência” para 
se referir a uma terceira 
pessoa e “Vossa Excelência” 
para se referir diretamente à 
autoridade;
 Não há crase antes de 
pronome de tratamento.
Pronome pessoal
 Pronomes pessoais retos (eu, 
tu, ele, nós, vós, eles) 
costumam substituir sujeito;
 Pronomes pessoais oblíquos 
tônicos (mim, comigo, ti, 
contigo, si, consigo);
 Pronomes pessoais oblíquos 
átonos (me, te, se, lhe, o, a, 
nos, vos) substituem 
complementos verbais:
o O, a, os, as – 
substituem somente 
objeto direto;
o Me, te, se, nos, vos – 
podem ser objetos 
diretos ou indiretos;
o Lhe – somente objeto 
indireto.
 Após a preposição “entre” em 
estrutura de reciprocidade, devemos 
usar pronomes oblíquos tônicos, não 
retos:
 Entre mim e ela não há 
segredos.
Se o pronome for sujeito, pode-se usar
o pronome reto:
 Entre eu sair e vocêicar, 
preiro sair.
União de pronomes oblíquos
 Verbos são terminados em R, 
S, Z + o, os, a, as, teremos: 
lo, los, la, las.
 Terminados em som nasal (m,
ão, ãos, õe, ões + o, os, a, 
as), teremos simples 
acréscimo de no, nos, na, nas.
Colocação Pronominal
 Palavra invariável (advérbios, 
conjunções, alguns pronomes,
verbos, preposições) antes do 
verbo atrai pronome 
proclítico;
 Pronomes indeinidos (outras, 
certas, muitos); e relativos (os
quais, cujas), que são 
atrativos mesmo quando 
variáveis;
 Diante de substantivos 
próprios – a próclise é 
facultativa.
Proibições gerais
 Iniciar oração com pronome 
oblíquo átono;
 Inserir pronome oblíquo átono 
após futuros (do presente e do
pretérito).
Regras especiais
 Preferência é a Próclise;
 Verbo no ininitivo – é livre a 
posição do pronome, 
independente da palavra 
atrativa.
o Preiro não te convidar
/ convidar-te.
 Separados por conjunções 
coordenativas – é livre a 
posição do pronome, 
independente da palavra 
atrativa.
o Cheguei ao local e me 
sentei e preparei-me 
para a prova.
 Conectivos aditivos tem 
próclise recomendada.
o Ora me expulsa, ora 
não me deixa ir 
embora.
 Frases opinativas (que 
expressam desejo, apelo, 
sentimento), a próclise é 
obrigatória.
o Deus lhe pague.
 Por motivo de eufonia (boa 
pronúncia), usa-se próclise 
com formas verbais 
monossilábicas ou 
proparoxítonas.
o Eu a vi ontem;
o Nós lhe obedecíamos 
por medo.
 Orações subordinadas, se 
houver um sujeito entre a 
palavra atrativa e o pronome, 
entende-se que pode haver 
“atração remota”, isto é, força
atrativa se mantém e deve 
haver próclise.
o Enquanto protestos 
violentos se espalham
pelas ruas, eu sigo 
acreditando;
o Por outro lado, se 
houver pausa, uma 
intercalação, esse 
distanciamento torna 
possível também a 
ênclise.
Colocação pronominal na locução 
verbal
 Ininitivo – dizer;
 Particípio – enganado;
 Gerúndio – testando.
 Se o pronome vier no meio da 
locução, não pode ter hífen.
Anotações
Verbo não qualiica substantivo.
-
Sem a vírgula – desse modo, dessa 
maneira, assim (ideia de modo).
Com a vírgula – ideia de conclusão.
-
Quem chega, chega “a” algum lugar, 
e não “em”.
-
Locução adverbial inal (para) pode 
ser facilmente substituída por “a im 
de”.
-
Resumo – Conjunções
Podem ser chamadas de síndeto, 
conectivos, elementos de coesão, 
operadores argumentativos.
Quando ligam orações de sentido 
completo, sintaticamente 
independentes, são chamadas 
coordenativas. 
Se ligarem orações que têm ligação 
de dependência sintática, são 
chamadas subordinativas.
Conjunções coordenativas
 Ligam orações coordenadas, 
ou seja, independentes, 
estabelecendo uma relação de
sentido entre elas (adição, 
oposição, alternância, 
explicação, conclusão);
o Acordei tarde, mas fui 
correr.
Dizemos que a oração é independente
(coordenada) quando tem sentido 
completo.
Conjunções coordenativas aditivas (+)
 Sentido de adição;
 E; nem (e não); bem como; 
não só... como também; mas 
também; mas ainda...
Conjunções coordenativas 
adversativas
 Sentido de contraste, 
oposição, compensação, 
ressalva, quebra de 
expectativa, retiicação;
 Mas; porém; contudo; todavia;
entretanto; não obstante; 
senão (sentido de mas); ainda
assim;
 O “E” também pode ter valor 
adversativo – uma pista que 
indica que o “e” é estar 
antecedido por vírgula.
o A regra de pontuação 
recomenda pôr vírgula
antes do “e” 
adversativo.
A adversidade é “prima” da 
concessão, ambas têm valor de 
contraste, oposição. A concessão é 
uma adversidade que não impede um 
resultado de se realizar.
 Conjunções concessivas 
levam o verbo para o 
subjuntivo.
o Embora/caso eu 
possa...
Em uma frase que conste uma 
conjunção adversativa, a informação 
mais importante é a que vem após a 
conjunção.
 Após a conjunção adversativa 
é que de fato vem a opinião 
relevante.
Conjunções coordenativas alternativas
 Sentido de alternância ou 
exclusão;
 Ou, ou...; quer... quer; ora... 
ora; já... já; seja... seja.
Conjunções coordenativas conclusivas
 Sentido de conclusão ou 
consequência;
 Logo, portanto, então, por 
isso, assim, por conseguinte, 
destarte, pois (quando vem 
deslocado);
o O pois no início de 
oração, isto é, não 
deslocado entre 
vírgulas, será 
explicativo ou causal.
Conjunções coordenativas explicativas
 Sentido de justiicativa;
 Que, porque, pois (início de 
oração/não deslocada), 
porquanto;
 Fortemente sinalizadas pela 
presença de um verbo no 
imperativo anterior.
Conjunções subordinativas
 Ligam orações subordinadas, 
ou seja, duas orações que 
dependem uma da outra;
 A oração que é introduzida 
(iniciada) por uma conjunção 
subordinativa é chamada de 
oração dependente, 
subordinada;
Conjunções integrantes
 Oração subordinada que elas 
iniciam integra ou completa o 
sentido da oração principal;
 Introduzem orações 
substantivas, aquelas que 
podem ser trocadas por “isto”;
 Funções de sujeito, OD, OI, 
CN, Aposto, predicativo;
 “que” e “se”;
 “Só quero que você me 
aqueça nesse inverno”.
 Só quero isto.
Orações subordinadas adverbiais
 Relação de semântica e 
circunstância;
 Adjunto adverbial;
 Temporais, causais, 
concessivas, condicionais, 
conformativas, inais, 
proporcionais, comparativas, 
consecutivas.
Conjunções subordinativas adverbiais 
condicionais
 Indica a hipótese ou a 
condição para a ocorrência da 
oração principal;
 Geralmente trazem o verbo no
sentido de hipótese e 
conjugado no modo 
subjuntivo;
 Se, caso, desde que, contanto 
que, quando, salvo se, a 
menos que, a não ser que, 
sem que.
Conjunções subordinativas adverbiais 
conformativas
 Indicam que uma ação ou fato
se desenvolve de acordo com 
outro;
 Como, conforme, consoante, 
segundo, de acordo;
 Quando não introduzem 
orações, conforme, consoante,
segundo, não são 
consideradas conjunções, mas
apenas preposições 
acidentais.
Conjunções subordinativas adverbiais 
inais
 Indica propósito, motivo, 
inalidade;
 Para que, a im de que, de 
modo que, de sorte que, 
porque (quando igual a para 
que), que.
Conjunções subordinativas adverbiais 
proporcionais
 Introduz uma oração que traz 
uma relação de 
proporcionalidade com a 
oração principal;
 À medida que, à proporção 
que, ao passo que, quanto 
mais/menos...mais/menos.
Conjunções subordinativas adverbiais 
temporais
 Noção de tempo para o fato 
ocorrido na oração principal;
 Quando, enquanto, desde 
que, sempre que, toda vez 
que, assim que, logo que, mal 
(com sentido de assim que);
 “quando” pode indicar 
“causa”, se puder ser 
substituída por “já que”.
Conjunções subordinativas adverbiais 
comparativas
 Comparação ou contraste em 
relação à oração principal;
 Como, assim como, tal qual, 
tal como, mais que, menos 
que, tanto quanto.
Conjunções subordinativas adverbiais 
causais
 Traz a causa da ocorrência da 
oração principal;
 Porque, que, como (com 
sentido de porque), pois que, 
já que, uma vez que, visto 
que, na medida em que, 
porquanto, se, eis que;
 “O fato X fez com que Y”;
 A causa é a origem de algo, e 
a oração principal sempre 
será a consequência.
 A causa ocorre 
cronologicamente antes da 
consequência.
Conjunções subordinativas adverbiais 
consecutivas
 Indica uma oração 
subordinada que é 
consequência da oração 
principal;
 Normalmente vem 
acompanhada de uma 
expressão “intensiicadora” 
(como um advérbio de modo),
que indica a causa;
 De modo que, de sorte que, 
de forma que, de maneira 
que, sem que (com sentido de
que não), que (quando 
aparece ligada a tal, tão, 
cada, tanto, tamanho).
Não confunda consequência com 
causa, olhe para a conjunção ou 
locução conjuntiva e veja se aquela 
oração onde ela aparece ocorre antes 
ou depois.
 Se ocorrer antes – causa;
 Se ocorrer depois – 
consequência (oração 
principal).
Conjunções subordinativas adverbiais 
concessivas
 Oração contrária à principal, 
mas sem impedir sua 
realização;
 Expectativa de que o fato 
trazidona oração principal 
não devia se realizar;
 Mesmo que, ainda que, 
embora, apesar de que, 
conquanto, por mais que, 
posto que (embora), se bem 
que, não obstante, a despeito;
 Verbo vem no subjuntivo.
Conjunções com mais de um 
sentido possível
Desde que:
 Temporal;
 Condicional.
Porque:
 Explicativo ou causal;
 Final.
Como:
 Comparativo;
 Conformativo;
 Causal.
E:
 Aditivo;
 Adversativo;
 Conclusivo.
Pois:
 Causal;
 Explicativo;
 Conclusivo.
Anotações
Coesão referencial:
 Indica termos referenciados;
 Pronome relativo;
 Faz coesão referencial e 
sequencial ao mesmo tempo.
Coesão sequencial:
 Progressão ao texto;
 Conectivos.
Resumo – Verbo. Tempos e Modos Verbais
Tempos e Modos Verbais
 Verbo – variável.
Indicativo
Presente do Indicativo – expressa 
certeza.
 Levantar/Beber/Cair:
 Eu levanto/bebo/caio;
 Tu levantas/bebes/cais;
 Ele levanta/bebe/cai;
 Nós 
levantamos/bebemos/caímos;
 Vós levantais/bebeis/caís;
 Eles levantam/bebem/caem.
Pretérito perfeito do Indicativo – fato 
perfeitamente acabado no passado.
 Levantar/Beber/Cair:
 Eu levantei/bebi/caí;
 Tu levantaste/bebeste/caíste;
 Ele levantou/bebeu/caiu;
 Nós 
levantamos/bebemos/caímos;
 Vós 
levantastes/bebestes/caístes;
 Eles 
levantaram/beberam/caíram.
Gerúndio: mantém a ideia de 
continuidade.
Pretérito imperfeito do Indicativo
 Levantar/Beber/Cair:
 Eu levantava/bebia/caía;
 Tu levantavas/bebias/caías;
 Ele levantava/bebia/caía;
 Nós 
levantávamos/bebíamos/caía
mos;
 Vós levantáveis/bebíeis/caíeis;
 Eles 
levantavam/bebiam/caiam.
Pretérito mais-que-perfeito do 
Indicativo – evento perfeitamente 
acabado antes de outro no passado, 
ou seja, uma ação passada antes de 
outra passada.
 Levantar/Beber/Cair:
 Eu levantara/bebera/caíra;
 Tu levantaras/beberas/caíras;
 Ele levantara/bebera/caíra;
 Nós 
levantáramos/bebêramos/caír
amos;
 Vós 
levantáreis/bebêreis/caíres;
 Eles 
levantaram/beberam/caíram.
Simples: levantara;
Composto: havia levantado.
As duas são equivalentes, mas 
atentar-se ao pedido da questão.
Futuro do presente do Indicativo
 Levantar/Beber/Cair;
 Eu levantarei/beberei/cairei;
 Tu levantarás/beberás/cairás;
 Ele levantará/beberá/cairá;
 Nós 
levantaremos/beberemos/cair
emos;
 Vós 
levantareis/bebereis/caireis;
 Eles 
levantarão/beberão/cairão.
Para conjugar o futuro do presente do 
indicativo, imagine: “amanhã eu 
______”: farei/ele levantará/eles 
cairão...
Verbo IR+INFINITIVO é uma forma 
equivalente:
 Vai gastar = gastará.
Futuro do pretérito do Indicativo – 
terminação –RIA – GRAVE.
Designa ações posteriores à época de 
que se fala. Estreita correlação entre 
futuro do pretérito (-RIA) e pretérito 
imperfeito do subjuntivo (-SSE).
Imagine: “se eu pudesse, eu _____”: 
levantaria/beberia/cairia/viajaria.
 Levantar/Beber/Cair:
 Eu levantaria/beberia/cairia;
 Tu 
levantarias/beberias/cairias;
 Ele levantaria/beberia/cairia;
 Nós 
levantaríamos/beberíamos/cai
ríamos;
 Vós 
levantaríeis/beberíeis/cairíeis;
 Eles 
levantariam/beberiam/cairiam
.
Subjuntivo – possibilidade/fato 
incerto/hipótese/duvidoso ou irreal.
Presente do Subjuntivo – possibilidade
presente ou no futuro.
 Levantar/beber/cair;
 Que eu levante/beba/caia;
 Que tu levantes/bebas/caias;
 Que ele levante/beba/caia;
 Que nós 
levantemos/bebamos/caiamos
;
 Que vós 
levanteis/bebais/caias;
 Que eles 
levantem/bebam/caiam.
Muitas vezes, a conjunção 
subordinativa, em regra, leva o verbo 
para o subjuntivo.
Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – 
denota ação posterior a outro fato na 
oração principal / hipóteses / 
conjectura / condição ou desejo.
 Levantar/beber/cair;
 Se eu 
levantasse/bebesse/caísse;
 Se tu 
levantasses/bebesses/caísses;
 Se ele 
levantasse/bebesse/caísse;
 Se nós 
levantássemos/bebêssemos/c
aíssemos;
 Se vós 
levantásseis/bebêsseis/caíssei
s;
 Se eles 
levantassem/bebessem/caísse
m.
Futuro do Subjuntivo – ação eventual 
ou hipotética no futuro.
 Levantar/beber/cair;
 Quando eu 
levantar/beber/cair;
 Quanto tu 
levantares/beberes/caíres;
 Quando ele 
levantar/beber/cair;
 Quando nós 
levantarmos/bebermos/cairmo
s;
 Quando vós 
levantardes/beberdes/cairdes;
 Quando eles 
levantarem/beberem/caírem.
Para ajudar na conjugação, pense: 
“quando eu _____”...
Futuro do Subjuntivo x Ininitivo
 Atentar-se às diferenças;
 Ininitivo geralmente vem 
após uma preposição.
Propor (ininitivo) x Propuser (futuro 
do subjuntivo);
Entreter (ininitivo) x Entretiver (futuro
do subjuntivo);
Ver (ininitivo) x Vir (futuro do 
subjuntivo);
Vir (ininitivo) x Vier (futuro do 
subjuntivo).
Imperativo – ordem, conselho, 
pedido, convite, súplica.
Airmativo
O imperativo airmativo deriva quase 
inteiramente do presente do 
subjuntivo (que eu beba, que eu caia, 
que eu levante), exceto nas pessoas 
“tu” e “vós” que derivam do presente 
do indicativo (tu bebes, vós bebeis). 
Teremos a mesma conjugação do 
presente do indicativo, só que sem o 
“S”.
 Levantar/beber/cair;
 Levanta tu; bebe tu; cai tu;
 Levante ele; beba ele; cai ele;
 Levantemos nós; bebamos 
nós; caiamos nós;
 Levantai vós; bebei vós; caí 
vós;
 Levantem eles; bebam eles; 
caiam eles.
Negativo
Não tem a exceção do “tu” e “vós”. 
Basta conjugar o verbo no subjuntivo 
e inserir o “não”.
 Não levantes tu; não bebas tu;
não caias tu;
 Não levante ele; não beba ele;
não caia ele;
 Não levantemos nós; não 
bebamos nós; não caiamos 
nós;
 Não levanteis vós; não bebais 
vós; não caiais vós;
 Não levantem eles; não 
bebam eles; não caiam eles.
Verbos Auxiliares
 O verbo auxiliar se lexiona 
para concordar com o sujeito, 
enquanto o verbo principal 
permanece invariável;
 Adicionam algum sentido 
extra;
 O auxiliar traz algumas 
especiicações semânticas da 
ação, como duração, modo, 
possibilidade;
 Podem ser chamados de 
“modalizadores”.
Verbos de Ligação
 Verbos de estado ou verbos 
relacionais;
 Variações semânticas:
o Minha mãe é mal-
humorada – estado 
permanente;
o Minha mãe 
continua/permanece 
mal-humorada – 
estado continuado.
Tempos Compostos
 TER / HAVER + Verbo no 
Particípio.
Verbos traiçoeiros, dissimulados e
polêmicos
Irregulares:
 Faço / iz / farei / izesse.
Anômalos:
 Ir – eu vou, eu fui, nós fomos, 
tu irás;
 Ser – eu sou, tu és, ele é, nós 
seremos, nós somos, eu era, 
tu eras, ele era, que ele seja.
Verbos terminados em “-IAR” são 
regulares.
 Eu crio, tu crias, ele cria [...];
 “copiar”, “espiar”.
Verbos terminados em “-EAR” são 
irregulares.
Presente do Indicativo – PASSEAR.
 Eu passeio;
 Tu passeias;
 Ele passeia;
 Nós passeamos;
 Vós passeais;
 Eles passeiam.
Presente do Subjuntivo - PASSEAR.
 Que eu passeie;
 Que tu passeies;
 Que ele passeie;
 Que nós passeemos;
 Que vós passeeis;
 Que eles passeiem.
Imperativo Airmativo - PASSEAR.
 Não há;
 Passeia tu;
 Passeie ele;
 Passeemos nós;
 Passeai vós;
 Passeiem eles.
Mediar / Ansiar / Remediar / Incendiar 
ou Intermediar / Odiar
 Conjugam-se como 
passear/odiar.
Provir / Intervir / Convir / Advir / 
Sobrevir
 Conjugam-se como vir.
Prever / Antever / Rever / Telever / 
Entrever
 Conjugam-se como ver.
Deter / Entreter / Manter / Obter / 
Reter / Abster / Conter / Ater / Suster
 Conjugam-se como ter.
Polir / Aderir / Repelir / Transferir / 
Expelir
 Conjugam-se como ferir.
Entrepor / Supor / Compor / Repor / 
Opor / Transpor / Interpor / Dispor / 
Impor / Sobrepor
 Conjugam-se como pôr.
Verbo Vicário
 Aqueles que faz as vezes de 
outros verbos – um verbo 
substitui o outro;
 Ser e Fazer;
 Eu poderia ter fugido, mas 
não o iz.
Formas Nominais do Verbo
 Gerúndio (advérbio) / 
Particípio (adjetivo) / Ininitivo 
(substantivo).
Resumo – Sintaxe 
Principais funções sintáticas
Eu comprei uma bicicleta semana 
passada.
 Sujeito + Verbo + 
Complemento + Adjuntos.
Dica: sempre tente colocar a sentença
na ordem direta (sujeito como 
primeiro termo) e procurar o sujeitode cada verbo.
Na forma direta, adjuntos adverbiais 
devem vir no im da oração.
-
O sujeito não pode estar 
preposicionado.
Predicativo do sujeito: qualidade 
atribuída ao sujeito, normalmente 
introduzida por um verbo de ligação.
-
Sujeito e Predicado
 O sujeito é a entidade sobre a 
que se declara algo na oração;
 O predicado é, via de regra, a 
declaração feita a respeito do 
sujeito, transmite a noção do 
verbo;
 O predicativo é uma 
característica do sujeito;
 Normalmente o núcleo do 
sujeito é um substantivo ou 
termo de valor substantivado.
Para fazer uma análise sintática de 
um período
 Encontre o verbo;
 Identiique a pessoa (1ª, 2ª, 
3ª) e o número do verbo 
(singular/plural);
 Localize o sujeito (o “quem” 
do verbo e com quem ele 
concorda).
Sujeito determinado
 Identiicado, visível no texto;
 Ele fuma. – sujeito simples 
(um núcleo);
 João e Maria fumam. – 
sujeito composto (+ de 1 
núcleo).
“sujeito passivo” é aquele que sofre a 
ação.
Sujeito oculto / elíptico / desinencial
 O sujeito oculto é 
determinado, pois podemos 
identiicá-lo pelo contexto.
Sujeito indeterminado
 Não é possível identiicar no 
período;
 A indeterminação do sujeito 
pode ocorrer pelo uso de um 
verbo na 3ª pessoa do plural;
 Roubaram nosso carro! 
(quem roubou?)
Indeterminação do sujeito pelo uso da
PIS (partícula de indeterminação do 
sujeito)
 Verbos transitivos indiretos, 
intransitivos e de ligação + 
SE;
 Desconia-se de que ela seja 
violenta. (quem desconia?);
 Precisa-se de médicos. (quem 
precisa?).
VTD + SE é voz passiva, e não um 
caso de sujeito indeterminado.
Indeterminação do sujeito pelo uso do
ininitivo impessoal
 Não há concordância com 
nenhuma pessoa, a ação 
verbal é descrita de maneira 
vaga;
 “praticar esportes é muito 
importante”.
“tratar-se de” (VTI + SE): essa 
expressão, quando tem sentido de 
assunto/referência, é sempre 
invariável.
Sujeito Oracional
 Oração Subordinada 
Substantiva Subjetiva;
 Normalmente introduzido pelo
“que”, conjunção integrante;
 É fato que todos precisam 
estudar;
o Isto é fato.
o Se conseguir trocar a 
oração por “isto”, é 
sujeito oracional;
 É possível vir na voz passiva:
o VTD + SE;
Sujeito x Referente
 Sujeito: função sintática.
 Referente: termo semântico.
Oração sem sujeito
 Fenômenos da natureza;
o Choveu ontem.
 Verbos ser / estar / fazer / 
haver / parecer impessoais 
com sentido de fenômenos 
naturais, tempo ou estado.
Objeto Direto
 VTD – seu complemento é 
direto, sem preposição:
o Vendi carros.
Objeto direto interno, intrínseco, 
cognato
 Eu sempre vivi uma vida de 
grandes desaios.
Objeto Indireto
 VTI – o verbo se liga ao objeto 
indiretamente, por meio de 
uma preposição.
o Não dependa de 
ninguém para estudar.
Casos obrigatórios de OD 
preposicionado:
 Pronome oblíquo tônico, 
indeinido (ninguém, todos) ou
“quem”:
o A pessoa a quem amo
está presente.
 OD for verbo no ininitivo;
 Ambiguidade:
o Na copa do mundo, 
venceram aos 
brasileiros os alemães.
 Verbos que transmitem 
sentimentos a pessoas, 
entidades:
o Não odeio a ninguém.
 Reciprocidade;
 Menções honrosas;
Casos facultativos de OD 
preposicionado:
 OD for a palavra “ambos”;
 Pronomes indeinidos, 
sobretudo referente a 
pessoas;
 OD for nome próprio;
 Reforço ou exaltação de um 
sentimento (normalmente 
com nomes próprios ou por 
eufonia);
 Construções enfáticas, nas 
quais antecipam o OD para 
dar-lhe realce.
Na passagem para a voz passiva, a 
preposição desaparece.
OD preposicionado pelo pronome 
oblíquo átono, se possível, deve ser 
feita pelo pronome “o”, “a”, “os”, 
“as”, não se faz com –“lhe”.
Predicativo do Sujeito
 Atribui uma caracterização, 
estado, condição ao sujeito;
 Pode se referir a um sujeito 
oracional;
 Normalmente após um verbo 
de ligação;
Predicativo do objeto direto
 Caracterização de um objeto 
(complemento):
o Considerei fácil o 
tema da redação.
Predicado nominal
 VL + Predicativo do Sujeito;
Predicado verbo nominal
 Verbo (não de ligação) + 
Predicativo (do sujeito ou do 
objeto);
 Verbo de ação transitivo + 
Predicativo do objeto;
Predicado verbal
 Qualquer predicado que não 
tenha predicativo.
Aposto
 Explica o sentido de um termo
anterior, guardando com ele, 
identidade semântica; 
Adjunto Adverbial
 Circunstância de um verbo;
 Modiicar um adjetivo ou um 
advérbio.
Complemento Nominal
 Complemento de um nome 
que possua transitividade 
(substantivo abstrato, 
adjetivo, advérbio);
 Sempre preposicionado;
 Parece um OI, com a diferença
de que não completa o 
sentido de um verbo, mas sim
de um nome.
Adjunto Adnominal
 Termo que acompanha 
substantivo concreto e 
abstrato para atribuir-lhes 
características, qualidade ou 
estado;
 Modiicam termo substantivo;
 Artigo é sempre adjunto 
adnominal;
Adjunto Adnominal x 
Complemento Nominal
Diferenças:
 Adjunto Adnominal só se liga a
substantivos concreto ou 
abstrato;
o Sentido ativo 
(agente);
 Complemento Nominal se liga 
a substantivos abstratos, 
adjetivos e advérbios;
o Necessariamente 
preposicionado;
o Sentido passivo 
(paciente);
Se um termo preposicionado se ligar a
um adjetivo ou advérbio, é 
complemento nominal.
Complemento Nominal e Adjunto 
nominal só icam semelhantes em um 
único caso, quando o substantivo 
abstrato com termo preposicionado 
“de”, nesse caso, tem-se os seguintes
critérios:
 Termo preposicionado tem 
sentido de Agente: AA;
 Substituído por um Adjetivo 
equivalente: AA;
 Termo preposicionado tem 
sentido Paciente: 
ComPlemento Nominal;
 Termo preposicionado pode 
ser visto como um 
complemento verbal: 
Complemento Nominal.
Funções do “que”
 Substantivo;
 Advérbio de intensidade;
 Partícula expletiva;
o (SER + QUE);
 Perda de 
ênfase.
 Preposição acidental:
o Tenho que passar...
 Pronome interrogativo;
 Pronome indeinido;
Pronome Relativo: 
 Retoma (referente) 
geralmente um substantivo;
 Mesma função sintática do 
referente;
 Orações adjetivas
o Explicativas;
o Restritivas.
O termo “antecedente” não signiica 
que retoma um termo 
necessariamente anterior, por 
exemplo:
 O carro de Bruna, que é 
bonito.
o O “que” retoma 
“carro”, mas não está 
necessariamente 
anterior ao termo. 
Conjunção Integrante:
 Introduz uma oração 
substantiva;
 Pode ser substituído por 
“isso”.
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Pronome apassivador
 Sentido passivo;
 VTD + SE.
Partícula de Indeterminação do Sujeito
(PIS)
 VTI + SE;
 VI + SE;
 VL + SE.
Conjunção condicional
 Se eu tivesse talento, seria 
músico.
Conjunção causal
 Se o cachorro é feroz, você 
devia prendê-lo;
 Trocar o “se” pelo “já que”.
Conjunção temporal
 Se a vejo triste, ico triste 
também;
 Trocar o “se” por “quando”.
Pronome relexivo
 O menino feriu-se com a faca.
Pronome recíproco
 Irmão e irmã se abraçaram.
Parte integrante de verbo pronominal
 Verbo não pode ser conjugado
sem um pronome;
 Eu me arrependi;
 Indignar-se, atrever-se, 
admirar-se, lembrar-se, 
arrepender-se, perder-se;
Conjunção Integrante
 Não quero saber se ele nasceu
pobre;
 Não quero saber isto.
Anota% & es
Dica de Causa e Consequência
 O fato de (causa), fez com que
(consequência).
-
Verbo haver no sentido de existir, o 
auxiliar também ica no singular.
-
Verbo transobjetivo: pede um objeto 
direto e um predicativo ao mesmo 
tempo.
Resumo – Pontuação
Princípios Gerais de Pontuação
1º Princípio: ordem direta:
 Sujeito + Verbo + 
Complemento.
 Intercalações e inversões na 
ordem direta são marcadas 
com pontuação.
2º Princípio: termo que indique 
“esclarecimento” deve estar separado
por pontuação;
Regras Gerais para o uso da 
Vírgula
 Separar adjuntos adverbiais 
deslocados:
o É recomendado não se
usar vírgula na ordem 
direta;
o Adjuntos adverbiais 
“pequenos”, com até 
dois termos, a 
utilização da vírgula é 
facultativa, 
independente da 
ordem em que esteja;
 Enumerar termos repetidos 
e/ou de mesma função 
sintática(não ligados a “E”, 
“OU”, “NEM”); 
 Vírgula antes do “E”;
o Orações com sujeitos 
diferentes (para o 
CESPE, essa vírgula é 
facultativa);
o Separar orações com 
sentido adversativo;
o Polissíndeto;
o Sindética aditiva, 
mesmo com sujeitos 
diferentes– vírgula 
facultativa.
 Separar orações de natureza 
explicativa, retiicativa, 
continuativas, conclusivas, 
exempliicativas, enfáticas;
 Separar orações coordenadas 
com ou sem conjunção;
 Isolar conjunções 
coordenativas deslocadas;
 Separar o aposto explicativo;
o Identidade semântica.
 Separar o vocativo;
 Marcar a omissão de palavras 
– Elipse;
o Zeugma – elipse de 
uma palavra que já 
apareceu.
 A vírgula, em orações aditivas,
é facultativa, independente se
os sujeitos são diferentes.
Orações Adjetivas 
 Funções adjetivas;
 Restritiva;
 Explicativas.
Há casos em que a restrição é 
impossível:
 Não é possível retirar a 
vírgula;
 Mãe; nome próprio...
Sinal de Ponto e Vírgula
 Separar orações adversativas 
e conclusivas / marcar uma 
pausa maior antes de orações 
que já tenham vírgulas 
internas;
 Orações subordinadas o ponto
e vírgula não substitui a 
vírgula.
Sinal de Dois Pontos
 Introduzir discurso direto / 
citação;
 Introduzir explicação de um 
termo anterior;
 Introduzir uma enumeração.
Vírgula antes do “e”
 Quando o sujeito for diferente 
(vírgula facultativa):
o Ana estudou, e Jucélia 
trabalhou.
 Sentido de contraste, 
oposição:
o Estudei muito, e não 
entendi nada.
 Quando izer parte de uma 
repetição de conjunções 
(enumeração subjetiva).
Resumo – Concordância Verbal e Nominal
Sujeito Simples
 Um único núcleo;
 O médico sem fronteiras 
trabalha longe de casa.
Sujeito Composto
 Mais de um núcleo;
 João e Maria na viatura;
 Entrou na viatura João e 
Maria.
o Concordância atrativa 
– em sujeito posposto,
é possível a 
concordância com o 
núcleo mais próximo –
Atenção.
Sujeito Oculto (Elíptico ou 
Desinencial)
 Não está expresso – escrito – 
na oração;
 Verbo concorda com o 
referente implícito;
 Consultei meus advogados. 
Disseram que sou culpado.
Sujeito Indeterminado
 Não é possível identiicar;
 Roubaram nosso carro;
 VTI + VI + VL + SE – 3ª P. do 
Sing.;
o Precisa-se de 
enfermeiras;
o Vive-se bem em 
Campinas;
o O sistema é confuso. 
Trata-se de regras que
não fazem sentido.
 Não vai ao 
plural – 
invariável.
Ininitivo impessoal
 É necessário estudar mais.
Sujeito Paciente (voz passiva)
 Os carros antigos foram 
vendidos por ele;
 Educam-se crianças de modo 
muito perigoso.
o VTD + SE.
Sujeito Oracional 
 É bom que você estude muito;
o Verbo na 3ª pessoa do
singular.
 Oração subordinada 
substantiva subjetiva;
 Sujeito em forma de frase 
verbal.
Sujeito Oracional (voz passiva)
 Espera-se que a economia 
melhore (isto é esperado).
o VTD + SE.
Concordância com os pronomes 
“que” e “quem”
 Se o sujeito for o pronome 
relativo “que”, o verbo deve 
concordar com o antecedente 
do “que”;
 Se o sujeito for “quem”, o 
verbo deve concordar com o 
próprio “quem”, icando na 3ª 
pessoa do singular.
o Eram eles quem fazia 
a ronda no local.
Expressões partitivas, coletivos e 
numerais com determinantes
 A metade dos servidores 
públicos entrou / entraram em
greve?;
 Um grupo de lobos atravessou
/ atravessaram a montanha?;
 72% do eleitorado votou / 
votaram no candidato 
politicamente incorreto?
Sujeito composto com núcleos 
unidos por “ou”
 O Arquiteto ou o Engenheiro 
não saberão consertar isso;
o Se puder atribuir a 
ação aos dois, verbo 
no plural.
 O homem ou homo sapiens 
descobriu o fogo cedo demais;
o Mútua excludência, 
verbo ica no singular.
 A inteligência ou a dedicação 
predomina no sucesso;
o Só uma coisa que é 
predominante.
Sujeito composto com núcleos no 
ininitivo
 Se os núcleos forem verbos no
ininitivo, a concordância ica 
na 3ª pessoa do singular;
o Porém, se trouxerem 
sentidos opostos, 
icará no plural;
o Se houver 
determinantes (artigo,
normalmente), verbo 
ica no plural.
Orações sem sujeito
 Choveu / trovejou / nevou;
 Haver existencial / tempo 
decorrido;
o A alteração do verbo 
haver por existir 
altera as relações 
sintáticas.
Concordância Nominal
 Um adjetivo se referindo a um
ou mais substantivos:
o Concorda com o termo
mais próximo, ou 
concorda com todos, 
salvo quando o 
adjetivo estiver 
anteposto aos 
substantivos, caso em
que a concordância 
será feita com o 
substantivo mais 
próximo;
o Se o adjetivo estiver 
na função de 
predicativo, pode 
concordar com das 
duas formas;
o Parentesco só 
concorda no plural.
Resumo – Regência Verbal e Nominal. Crase.
Lógica Geral
 Eu concordo com você;
 Verbos com regências 
diferentes não devem dividir o
mesmo complemento:
o Entrei e saí de casa 
(entrei em casa e dela
saí).
 Verbos podem apresentar 
mais de uma regência, a 
depender do contexto;
Regência com Pronomes Relativos
 A reunião a que 
comparecemos foi produtiva;
 O lugar a que chegamos era 
lindo.
Principais Verbos
Aspirar:
 VTD – cheirar, aspirar, inalar;
o Aspirar a poeira;
 VTI – desejar, almejar;
o Aspirar ao cargo.
Assistir:
 VTI – sentido de ser 
espectador, presenciar, 
observar, não aceita –lhe 
como complemento;
 VTD – sentido de ajudar.
Responder:
 VTD – falar, declarar resposta;
 VTI, VTDI – dar resposta a algo
/ a alguém.
Atender:
 VTD – atender alguém;
 VTI – atentar, prestar atenção 
a;
Obedecer:
 VTI – aceitar, respeitar, seguir 
regras.
Agradar:
 VTD – fazer carinho, acariciar;
 VTI.
Preferir:
 VTI – só aceita a preposição a;
o Prefere uma coisa a 
outra.
Chamar:
 VTD – convocar, convidar, 
atrair;
 VTI – invocar, ajudar, nomear;
o Fulana era chamada 
de Maria / Fulana era 
chama Maria – AMBAS
ESTÃO CORRETAS.
Visar:
 VTD;
 VTI – inalidade, almejar.
o Verbo visar possui 
regência facultativa 
antes de verbo.
Informar:
 VTDI – informar algo a alguém
/ alguém de algo.
Verbos Pronominais
 Pronome que acompanha o 
verbo;
 Suicidar-se; Arrepender-se; 
Queixar-se; Esforçar-se; 
Candidatar-se.
Lembrar e Esquecer
 Pronominal + preposição / ou 
não é pronominal e não tem 
proposição – regra do tudo ou 
nada.
Implicar:
 VTD – acarretar, causar, 
resultar;
 VTI – preposição com – 
aborrecer;
 VTDI – preposição em – 
envolver algo em.
Regência Nominal
 Acessível a;
 Acostumado a;
 Bacharel em.
Crase
 Preposição “A” + Artigo “A”.
Crase Facultativa:
 Após a preposição Até;
 Antes de pronomes 
possessivos femininos;
o Antes de pronomes 
possessivos no plural 
é OBRIGATÓRIA;
o Pronomes possessivos
adjetivos.
 Antes de nomes próprios 
femininos;
 Antes da palavra dona.
Casos proibidos do uso da crase:
 Antes de palavra masculina;
 Antes de verbo;
 A (singular) + palavra no 
plural;
 Antes de artigo indeinido 
(uma, um, uns, umas);
 Entre palavras repetidas;
 Entre pronomes (eu, tu, ele, 
ela, nós, vós, mim, comigo, 
contigo);
 Antes de pronomes 
demonstrativos não iniciados 
por a;
 Em sujeito;
 Em objeto direto;
 Antes de dona + nome 
próprio;
 Antes de pronomes pessoais;
 Antes de pronome de 
tratamento em geral;
 Antes de pronomes 
indeinidos.
Resumo – Coesão e Coerência
Campo Semântico
Denotativo
 Sentido direto, literal, real.
Conotativo
 Linguagem simbólica, 
metafórica, igurada.
Sinônimos
 Aproximam-se 
semanticamente por uma 
relação de semelhança em 
determinado contexto.
Antônimos
 Aproximam-se 
semanticamente por uma 
relação de antagonismo ou 
oposição, em determinado 
contexto;
 Ser diferente não é ser 
antônimo.
Toponímia
 Nomes próprios de lugar.
Hiperônimos
 Um termo geral, que inclui 
termos especíicos.
Hipônimos
 Termo especíico de um termo
geral.
Homônimos homógrafos
 Almoço (refeição) / almoço 
(almoçar).
Homônimos Homófonos
 Ascender / Acender.
Homônimos Perfeitos
 Casa (moradia) / Casa (casar).
Parônimos
 Palavras semelhantes, mas 
que possuem um signiicado 
diferente;
 Cavaleiro / Cavalheiro.Polissemia
 Uma palavra com vários 
sentidos.
Ambiguidade
 Mais de um entendimento em 
um determinado contexto.
Resumo – Compreensão e Interpretação Textual
Tipos Textuais
Narração:
 Conta uma história;
 Sequência de eventos / 
sucessão de fatos;
 Verbos de ação;
 Conectivos temporais;
 Pretérito Perfeito.
Tipos de Discurso:
 Discurso direto: 
o Reprodução iel da 
fala;
o Literalidade da fala.
 Discurso indireto:
o Reformulação do 
narrador.
Descritivo:
 Estático;
 “Pintar” uma imagem com 
palavras;
 Substantivos e Adjetivos;
 Verbos de estado;
 Pretérito Imperfeito.
Injuntivo / Instrucional:
 Ensinar a fazer;
 Instruções / Procedimentos;
 Regulamentos / Leis / 
Receitas.
Dissertativo:
 Fala sobre as coisas;
 Expor ideias;
 Expositivo – informações 
neutras, teorias, dados, 
exposição apenas dos fatos;
 Argumentativo – opinião, 
raciocínio progressivo e lógico,
sustentação por argumentos;
o Dados estatísticos;
o Exemplos;
o Analogias;
o Paralelos históricos.
Interpretação Textual
 Pressupostos e 
subentendidos;
 Opinião do autor/narrador.
Erros de interpretação:
 Extrapolar o texto lido;
 Reduzir ou restringir o texto 
lido;
 Acrescentar opinião não 
indicada pelo autor;
 Contradizer o texto lido;
 Evadir ou tangenciar o tema.
Anotações
Poesia Condoreira:
 Escrita para ser declamada;
 Tons características da 
oratória;
 Utilização recorrente de 
vocativos e de pontos de 
exclamação;
 Ênfase às imagens 
exageradas;
 Hipérbole.
Resumo – Correspondência Oficial 
Características 
 Uniformidade; 
 Impessoalidade; 
 Transparência; 
 Padrão culto; 
 Clareza; 
 Concisão. 
O manual de redação oficial embora 
estabeleça parâmetros de elaboração, não 
é constituído por uma forma “fixa” de 
linguagem. Além disso, esses parâmetros 
não buscam valorizar o “burocratês”, ou 
seja, rejeita a adoção de um padrão de 
escrita baseado em uma linguagem 
administrativa específica, alheia à evolução 
natural da língua. 
A utilização da 1ª pessoa, por si só, não 
contamina com pessoalidade a elaboração 
de um documento oficial. 
Concordância com Vocativos e 
Pronomes de Tratamento 
 Vossa senhoria (você) nomeará 
seu substituto. 
 Senador, Vossa Excelência está 
atarefado – concorda com o 
gênero. 
 
 
 
 
 
 
Vossa Excelência 
 Três poderes – cargos mais altos; 
Executivo: 
 Presidente da Rep.; 
 Vice-Presidente da Rep.; 
 Ministros de Estado; 
 Governadores e Vices dos Estados 
e do DF; 
 Oficiais-Generais das Forças 
Armadas; 
 Embaixadores; 
 Secretários-Executivos de 
Ministérios e demais ocupantes de 
cargos de natureza especial; 
 Secretários de Estado dos 
Governos Estaduais; 
 Prefeitos Municipais. 
Legislativo: 
 Deputados Federais e Senadores; 
 Ministro do TCU; 
 Deputados Estaduais e Distritais; 
 Conselheiros dos TCEs; 
 Presidentes das Câmaras 
Legislativas Municipais. 
Judiciário: 
 Ministro dos Tribunais Superiores; 
 Membros de Tribunais; 
 Juízes; 
 Auditores da Justiça Militar. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR + CARGO 
 Presidente da Rep.; 
 Presidente do CN; 
 Presidente do STF. 
Vossa Senhoria 
 Demais autoridades e para 
particulares; 
 Senhor + Cargo. 
Vossa Magnificência 
 Reitores; 
 Magnifico + Cargo; 
No campo do destinatário, deve-se utilizar o 
pronome “Sua” ao invés de “Vossa”, e sem 
o sinal indicativo de crase. 
Vossa Excelência 
 Quando fala diretamente com a 
autoridade; 
 Sua Excelência 
 Quando fala da autoridade. 
Fechos e identificação do destinatário 
 Para autoridades superiores, 
inclusive Presidente da Rep.: 
o RESPEITOSAMENTE. 
 Para autoridades de mesma 
hierarquia ou inferior: 
o ATENCIOSAMENTE. 
 Para autoridades estrangeiras: 
o Fecho próprio regulado 
pelo MRE. 
Identificação e Assinatura 
 Presidente da Rep.: 
o Assina, mas não precisa 
se identificar. 
 
Padrão Ofício 
 Ofício, Memorando e o Aviso; 
 Tipo e número de expediente, 
seguido da sigla do órgão: 
o Mem. 123/2002 – MF. 
 Local e data em que foi assinado, 
por extenso, à direita; 
 Assunto; 
 Destinatário; 
o Se for ofício, deve-se 
inserir também o 
endereço. 
 Texto; 
o Padrão; 
o Encaminhamento. 
 Desenvolviment
o facultativo. 
 Fecho; 
 Assinatura; 
 Identificação. 
Diagramação: 
 É obrigatório constar, a partir da 
segunda página, o número da 
página, ou seja, a folha de rosto 
não é numerada; 
 Ofício, Memorando e o Anexo 
poderão ser impressos em frente e 
verso – margem espelho; 
 “Times New Roman”; 
o Symbol; 
o Wingdings. 
 Fonte: 
o 12 texto em geral; 
o 11 citações; 
o 10 notas de rodapé. 
 
 
Aviso 
 Exclusivo de Ministros de Estado 
para autoridades de mesma 
hierarquia; 
 “Quem avisa, ministro é”. 
Ofício 
 Para as demais e pelas demais 
autoridades. 
Memorando 
 Dentro de um mesmo órgão; 
 Não é previsto “Vocativo”; 
 Apresentar projetos, ideias e 
diretrizes; 
 Agilidade; 
 Respostas no próprio documento; 
 Trata o destinatário pelo cargo. 
Exposição de Motivos 
 Em regra, por um Ministro ao 
Presidente; 
 Padrão ofício; 
 Varia de acordo com a sua 
finalidade – 02 formas; 
 Trazer apenso; 
 Exposição interministerial. 
Mensagem 
 Chefes dos poderes públicos; 
 Normalmente Chefe do Executivo 
ao Legislativo; 
 Indicação de autoridades; 
 Medidas provisórias; 
 Não segue o padrão ofício. 
Fax 
 Mensagens urgentes; 
 Não tem estrutura própria; 
 É conveniente enviar uma cópia da 
folha de rosto. 
 
Telegrama 
 Quando não conseguir o correio 
eletrônico ou o fax; 
 Não há padrão rígido. 
E-mail 
 Baixo custo; 
 Rápido; 
 Não tem padrão ofício; 
 Rich Text – RTF (não é PDF); 
 Inserir aviso de recebimento, 
quando disponível; 
 Pode ter valor documental. 
Anotações 
Administração pública para Administração 
Pública – PADRÃO OFÍCIO. 
Administração Pública para Particular – 
PADRÃO OFÍCIO. 
Particular para Administração Pública – 
PADRÃO PRÓPRIO. 
Particular para Particular – PADRÃO 
PRÓPRIO.

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