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ÍNDICE 1 Acentuação Gráfica 2 Classes Gramaticais 3 Conjunções 4 Tempos Verbais 5 Sintaxe 6 Pontuação 7 Concordância Verbal e Nominal 8 Regência Verbal e Nominal 9 Coesão e Coerência 10 Compreensão e interpretação textual Resumo – Acentuação Gráica OrtoéPia Estudo da Pronúncia correta das palavras. ProSódiA Estudo da Sílaba e da Acentuação correta das palavras. Monossilábicos tônicos Autonomia fonética; são pronunciados com mais intensidade, sem se apoiar em outra palavra; Ex.: Meu, Pé, Seu, Pó, Dor. Monossilábicos átonos Não tem autonomia fonética, pois se apoiam em outra palavra e são pronunciados com menor intensidade; Geralmente aparecem na forma de palavras vazias de sentido próprio, como artigos, preposições, conjunções, pronomes oblíquos: de, sem, em, a, com, de, em, por. Para separarmos as silabas, precisamos saber que cada sílaba tem que ter uma vogal. Dígrafo Grupos de duas letras que representam um só fonema Encontros Vocálicos Ditongo Encontro de dois sons vocálicos na mesma sílaba; V + SV; SV + V. Crescente Primeiro vem a SV (mais fraca) e depois a V (mais forte), de modo que há um crescimento na entonação. PrecáriAs; HistóriA; PrimáriO... Decrescente Primeiro vem a V (mais forte) e depois vem a SV (mais fraca), de modo que a entonação decresce. JóquEi; FóssEis; ImóvEis... Tritongo sv + V + sv; Encontro de uma vogal entre duas semivogais, numa mesma sílaba; Ex.: UruguAi. Hiato V + V; Encontro de duas vogais em sílabas diferentes; Sa – Ú – de; Regras Gerais de Acentuação Monossilábicos Tônicos São acentuados os terminados em: A, E, O (primeira regra) e também em ditongos abertos (segunda regra): Éu, Éi, Ói (seguidos ou não de S, pois o plural não afeta a regra). Oxítonas São acentuadas as terminadas em: A, E, O, em, ens (primeira regra) e também em ditongos abertos: Éu, Éi, Ói (segunda regra). Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Todas são acentuadas, exceto as terminadas em: A(s), E(s), O(s), em, ens; Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos. o Série; Homogênea... Paroxítonas que tragam ditongo aberto não são acentuadas o Heroico; Assembleia... Proparoxítonas: a sílaba tônica é a antepenúltima. Todas são acentuadas. Proparoxítonas “Aparentes ou Eventuais” Algumas paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser consideradas como proparoxítonas eventuais ou aparentes, falsa esdruxula. o Ex.: é possível que a banca entenda a divisão: His – tó – ri – a; His – tó – ria. A regra dominante é a da paroxítona terminada em ditongo, mas é importante se atentar para a possiblidade da proparoxítona eventual ou aparente. Hiato Encontro de duas vogais em sílabas diferentes; Devemos acentuar o I e o U tônicos, em hiato com vogal ou ditongo anterior, formando sílaba sozinho ou com s: caí; faísca; paraíba... I ou U tônicos nos hiatos não são acentuados quando forma uma sílaba com letra que não seja s: ca – ir; as – in – do... Hiato seguido de NH na próxima sílaba não deve ser acentuado; O “U” ou “I” tônico que venha após um ditongo decrescente numa paroxítona não é acentuado o FEi – u – ra... Quando o “I” ou o “U” for oxítona, haverá acento. o PiauÍ. * Se o ditongo aberto estiver na oxítona, será acentuado; Se estiver na paroxítona, não será acentuado. * Para duas palavras serem acentuadas pela mesma regra, devem compartilhar a mesma classiicação quanto à tonicidade. Entretanto, a regra do hiato independe da posição da sílaba tônica. Hífen Vogais e consoantes diferentes não se usam hífen. Preixo “Co”: não tem hífen. Não se usa hífen para unir consoante com vogal. Se a consoante após a vogal que termina o preixo for S ou R, esta deve ser duplicada. Não se usa hífen após “não” e “quase”. Não se usa hífen entre palavras compostas com elemento de ligação. Entretanto, se não houver elemento de ligação, há hífen. Uma palavra formada por composição tem mais de um radical. Essas palavras normalmente trazem o hífen para separar os radicais. Antes de palavra com H, há hífen. O “mal” não gosta de vogal, então não quer “encostar” nela e insere um hífen: mal-vogal. O “bem” não gosta de ninguém, pois deve vir com hífen antes de vogais ou consoantes. Há hífen com “sub” + R ou B. A par: informado. Ao par: equivalente em valor. De encontro a: contra; sentido contrário; sentido de choque; oposição. Ao encontro de: a favor; no mesmo sentido; ideia de concordância. Anotações Alguns autores, e também o próprio CESPE, dizem que as paroxítonas terminadas em ditongo crescente podem ser chamadas de proparoxítonas eventuais, relativas ou acidentais – mas elas continuam a ser paroxítonas. - Parônimos: signiicados diferentes, mas que são muito parecidas na pronúncia e escrita. - Resumo – Classes Gramaticais Substantivo Nome das coisas em geral; Variável; Comum – espécie ou qualquer representativo de uma espécie – Mulher; Cidade; Cigarro; Próprio – designa um indivíduo especíico de uma espécie – Maria; Atalaia; Carlton; Sobrecomuns – refere-se a pessoas de ambos os sexos – A pessoa; A criança; Epicenos – um gênero para designar animais tanto o masculino quanto o feminino – A Águia; A cobra; Biformes – mudam de forma para indicar gêneros diferentes; Comum de dois gêneros – uma única forma para o masculino e o feminino e a distinção é feita pelo artigo – O Chefe; A Chefe; Derivação imprópria – transforma uma palavra de uma classe em outra. Plural dos substantivos compostos “Quem varia, varia; quem não varia, não varia” – Regra; Substantivo + substantivo; Numeral + Substantivo; Adjetivo + Substantivo. Verbo + Substantivo; Adverbio + Adjetivo; Interjeição + Substantivo. Substantivo + Preposição + Substantivo; Papel sintático do Substantivo Função sintática nominal (centrada em um nome), como sujeito, objeto, adjunto adnominal, complemento nominal, o substantivo será normalmente o núcleo desta função; Adjetivo Variável; Refere-se ao substantivo ou termo de valor substantivado; Como regra, o plural do adjetivo composto se faz com lexão apenas do segundo termo; Valor objetivo (fato) x Valor subjetivo (opinião); Adjetivo x valor/papel Adjetivo Pode ser predicativo ou adjunto adnominal; Papel adjetivo está diretamente ligado a “adjunto adnominal”; Se modiicar substantivo, tem “papel adjetivo” – adjunto adnominal. Locuções Adjetivas São formadas geralmente de preposição + substantivo e substitui um adjetivo; Funcionam como um adjetivo, qualiicam o substantivo, e desempenham normalmente uma função chamada adjunto adnominal; Nem sempre teremos ou saberemos um adjetivo para substituir a expressão nominal (locução adjetiva). Por isso, é importante se atentar à relação ativa ou de posse entre o termo preposicionado e o substantivo; Não confundir com complemento nominal – passivo/completa apenas o sentido. Substantivo abstrato derivado de ação, o termo seguinte, iniciado pela preposição “de” e com sentido passivo, não será uma locução adjetiva, será um complemento nominal. Grau dos adjetivos Superlativo relativo – qualidade em grau muito elevado Melhor do mundo. Superlativo absoluto sintético – caracteriza-se pelo acréscimo do suixo; Comum -> comuníssimo. Superlativo absoluto analítico – caracteriza-se pela intensiicação por meio de advérbios Muito fraca; Ordem da expressão nominal (subs + adj) – mudança semântica e/ou morfológica Não muda a classe e nem o sentido Cão bom x bom cão. Muda o sentido sem mudar as classes Candidato pobre x Pobre candidato. Muda a classe, e muda necessariamente o sentido Alemão comunista x Comunista Alemão. Advérbio Invariável – porém, o advérbio “todo” aceita variação; Refere-se essencialmente ao verbo, porém, o advérbio também pode modiicaradjetivos, outros advérbios e também orações inteiras; E T A M I L I N D O Exclusão; Tempo; Airmação; Modo; Intensidade; Lugar; Inclusão; Negação; Dúvida; Ordem. Circunstâncias adverbiais – quando um verbo for conjugado (quando uma ação for praticada), podemos perguntar como, onde, quando... As respostas serão circunstâncias adverbiais. O corrupto morreu o De fome – causa; o Fuzilado – modo; o Na cadeia – lugar; o Com sócios – companhia. Dica: 99% dos advérbios terminados em –mente são de modo. Palavras denotativas Expletivas/realce – (ser + que) – cá, lá, não, mas, é, porque, etc. Podem ser retiradas sem prejuízo semântico ou sintático. o Eu é que faço as regras. Artigo Variável; Sempre exerce a função de adjunto adnominal; Nome em sentido geral, sem especiicar, não deve haver artigo e, consequentemente, não haverá crase – MUITO IMPORTANTE! o Vou a Paris (sem artigo, geral, sem especiicar); o Vou à Paris dos meus sonhos (“Paris” está sendo especiicada, não está sendo generalizada). Preposições Invariável; Conecta palavras e orações; A; Com; De; Em; Para; Por; Ante; Até; Após; Contra; Sob; Sobre; Per; Por; Desde; Trás; Perante; Essenciais: a, com, de, em, para, por, desde, contra, sob, sobre, ante, sem..; Acidentais: palavras que pertence a uma outra classe, mas que, “acidentalmente” fazem papel de preposição: consoante, conforme, segundo (quando não introduzem oração) – quando introduzem orações são conjunções conformativas; como, que, mesmo, durante, mediante... Proposições Relacionais e Nocionais Relacionais/gramaticais são aquelas proposições obrigatórias, pedidas pela regência, exigências da palavra que pede um complemento; Nocionais não são exigidas obrigatoriamente, mas aparecem para estabelecer sentido de posse, causa, instrumento, matéria, modo, etc. Geralmente introduzem adjuntos adnominais e adverbiais. Valor semântico da preposição (valor nocional) Não são exigidas pela gramática, mas são usadas para trazer noções circunstanciais, matizes semânticos; Veriicar contexto; Geralmente introduzem adjuntos adnominais e adverbiais. Locuções prepositivas A im de -> inalidade; De encontro a -> contra (posição); Acerca do -> sobre (assunto); Devido a -> com (causa); Embaixo de -> sob (lugar)... Pronomes Palavras que substituem ou acompanham um termo substantivo; o Acompanham substantivo – pronomes adjetivos; o Substituem substantivo – pronomes substantivos. Pronomes interrogativos “Que, Quem, Qual(is), Quantos”; Pronomes indeinidos Variáveis; Referem-se à 3ª pessoa do discurso e indicam quantidade, sempre de maneira vaga: o Ninguém, Nenhum, alguém, algum, todo, outro, tanto, quanto, muito, bastante, certo, cada, vários, qualquer, tudo... Pronomes possessivos Meu(s), minha(s), nosso(s), nossa(s); Teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s); Seu(s), sua(s); Pronome pessoal oblíquo também pode ter valor possessivo; Delimitam o substantivo a que se refere; Concordam com o substantivo que vem depois dele e não concorda com o referente; O pronome possessivo vem junto ao substantivo, é acessório, tem função de adjunto adnominal; Pronomes demonstrativos Apontam, demonstram a posição de elementos a que se referem em relação às pessoas do discurso: o Este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), aqueloutro(s) aqueloutra(s), isto, isso, aquilo, o, a, os, as, mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s), tal, tais, semelhante(s)... Tempo Este – tempo presente Neste verão viajarei para o Caribe. Esse – passado recente Esse domingo houve jogo do Barcelona. Aquele – passado ou futuro distante Aquela década de 70 foi completamente perdida. Espaço Este – aponta para referente perto do falante Este violão na minha mão é de madeira. Esse – aponta para perto do ouvinte Esse violão aí na sua mão é de madeira. Aquele – aponta para longe do falante/ouvinte Aquela pintura lá em cima é um afresco. Função exofórica (fora) ou dêitica – referência é feita no espaço e no tempo, fora do texto. - Texto Este – aponta para o que será mencionado Isto é o que importa: estudar. Esse – aponta para o que já foi mencionado Dinheiro, sucesso, isso tudo é sim importante. Aquele – apontam para o antecedente mais distante João e Maria são concursados esta do Bacen, aquele do TCU. Função endofórica – dentro do texto - Função anafórica – retoma algo que foi mencionado antes. Função catafórica – refere-se a algo que ainda está para ser dito. - As palavras o, a, os, as, também podem ser pronomes demonstrativos, geralmente quando antecedem um pronome relativo (que) ou a preposição “de”: Entre as cuecas, comprei a de algodão. Não confunda! Essas palavras também podem ser artigos. Pronomes relativos PR que tem função de sujeito, não se exige preposição do verbo. Que, o qual, cujo, quem, onde; Retomam substantivos antecedentes, coisa ou pessoa; Introduzem ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS; o Ligada a um sinal de pontuação (vírgula, etc)? Explicativa; o Não está ligada a um sinal de pontuação? Restritiva; o O Menino estudioso passa -> o menino que estuda muito passa. Que, o qual, os quais, a qual, as quais: o São utilizados quando o termo antecedente for coisa ou pessoa . “O qual” e suas variações são muitas vezes utilizados para desfazer ambiguidade. Se há um nome ou verbo que peça preposição, esta deve vir obrigatoriamente antes do pronome relativo; Os pronomes relativos “quem” e “onde” podem aparecer com emprego absoluto, ou seja, sem retomar ninguém. Cujo: o Indica posse e vem sempre entre dois substantivos, possuidor e possuído; o Não pode ser seguido nem precedido de artigo, mas pode ser antecedido por preposição; o Não pode ser diretamente substituído por outro pronome relativo; o Tem função de adjunto adnominal em 99% dos casos, porém pode ser em alguns casos complemento nominal. “Onde”: o Usado quando o antecedente for lugar físico; o Pode-se substituir por: “em que”, “no qual” e suas variações. “Aonde”: o Usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em direção a”. Pronomes de tratamento Vossa Senhoria (V.S.ª) – correspondências, ofícios, requerimentos... Vossa Excelência (V.Ex.ª) – grandes autoridades – PR; Senadores; Juízes; Ministros... Vossa Excelência Reverendíssima (V. Ex.a Rev. ma(s)) – bispos e arcebispos. Vossa Eminência (V. Em.a) – cardeais. Vossa Alteza (V. A) – Príncipes; Duques; Imperador... Vossa Santidade (V.S) – Papa. Vossa Reverendíssima (V. Rev. ma) – Sacerdotes. Vossa Paternidade (V. P) – Árabes; superiores de conventos. Vossa Magniicência (V. Mag.a) – Reitores – acompanhado pelo vocativo: Magníico Reitor. Usa-se, em se tratando de concordância, apenas o possessivo “seu” ou “sua”, por exemplo: Vossa Senhoria nomeará seu substituto (e não vosso); Os adjetivos concordam com o sexo, não com o substantivo (excelência ou senhoria); Usa-se “Sua excelência” para se referir a uma terceira pessoa e “Vossa Excelência” para se referir diretamente à autoridade; Não há crase antes de pronome de tratamento. Pronome pessoal Pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles) costumam substituir sujeito; Pronomes pessoais oblíquos tônicos (mim, comigo, ti, contigo, si, consigo); Pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) substituem complementos verbais: o O, a, os, as – substituem somente objeto direto; o Me, te, se, nos, vos – podem ser objetos diretos ou indiretos; o Lhe – somente objeto indireto. Após a preposição “entre” em estrutura de reciprocidade, devemos usar pronomes oblíquos tônicos, não retos: Entre mim e ela não há segredos. Se o pronome for sujeito, pode-se usar o pronome reto: Entre eu sair e vocêicar, preiro sair. União de pronomes oblíquos Verbos são terminados em R, S, Z + o, os, a, as, teremos: lo, los, la, las. Terminados em som nasal (m, ão, ãos, õe, ões + o, os, a, as), teremos simples acréscimo de no, nos, na, nas. Colocação Pronominal Palavra invariável (advérbios, conjunções, alguns pronomes, verbos, preposições) antes do verbo atrai pronome proclítico; Pronomes indeinidos (outras, certas, muitos); e relativos (os quais, cujas), que são atrativos mesmo quando variáveis; Diante de substantivos próprios – a próclise é facultativa. Proibições gerais Iniciar oração com pronome oblíquo átono; Inserir pronome oblíquo átono após futuros (do presente e do pretérito). Regras especiais Preferência é a Próclise; Verbo no ininitivo – é livre a posição do pronome, independente da palavra atrativa. o Preiro não te convidar / convidar-te. Separados por conjunções coordenativas – é livre a posição do pronome, independente da palavra atrativa. o Cheguei ao local e me sentei e preparei-me para a prova. Conectivos aditivos tem próclise recomendada. o Ora me expulsa, ora não me deixa ir embora. Frases opinativas (que expressam desejo, apelo, sentimento), a próclise é obrigatória. o Deus lhe pague. Por motivo de eufonia (boa pronúncia), usa-se próclise com formas verbais monossilábicas ou proparoxítonas. o Eu a vi ontem; o Nós lhe obedecíamos por medo. Orações subordinadas, se houver um sujeito entre a palavra atrativa e o pronome, entende-se que pode haver “atração remota”, isto é, força atrativa se mantém e deve haver próclise. o Enquanto protestos violentos se espalham pelas ruas, eu sigo acreditando; o Por outro lado, se houver pausa, uma intercalação, esse distanciamento torna possível também a ênclise. Colocação pronominal na locução verbal Ininitivo – dizer; Particípio – enganado; Gerúndio – testando. Se o pronome vier no meio da locução, não pode ter hífen. Anotações Verbo não qualiica substantivo. - Sem a vírgula – desse modo, dessa maneira, assim (ideia de modo). Com a vírgula – ideia de conclusão. - Quem chega, chega “a” algum lugar, e não “em”. - Locução adverbial inal (para) pode ser facilmente substituída por “a im de”. - Resumo – Conjunções Podem ser chamadas de síndeto, conectivos, elementos de coesão, operadores argumentativos. Quando ligam orações de sentido completo, sintaticamente independentes, são chamadas coordenativas. Se ligarem orações que têm ligação de dependência sintática, são chamadas subordinativas. Conjunções coordenativas Ligam orações coordenadas, ou seja, independentes, estabelecendo uma relação de sentido entre elas (adição, oposição, alternância, explicação, conclusão); o Acordei tarde, mas fui correr. Dizemos que a oração é independente (coordenada) quando tem sentido completo. Conjunções coordenativas aditivas (+) Sentido de adição; E; nem (e não); bem como; não só... como também; mas também; mas ainda... Conjunções coordenativas adversativas Sentido de contraste, oposição, compensação, ressalva, quebra de expectativa, retiicação; Mas; porém; contudo; todavia; entretanto; não obstante; senão (sentido de mas); ainda assim; O “E” também pode ter valor adversativo – uma pista que indica que o “e” é estar antecedido por vírgula. o A regra de pontuação recomenda pôr vírgula antes do “e” adversativo. A adversidade é “prima” da concessão, ambas têm valor de contraste, oposição. A concessão é uma adversidade que não impede um resultado de se realizar. Conjunções concessivas levam o verbo para o subjuntivo. o Embora/caso eu possa... Em uma frase que conste uma conjunção adversativa, a informação mais importante é a que vem após a conjunção. Após a conjunção adversativa é que de fato vem a opinião relevante. Conjunções coordenativas alternativas Sentido de alternância ou exclusão; Ou, ou...; quer... quer; ora... ora; já... já; seja... seja. Conjunções coordenativas conclusivas Sentido de conclusão ou consequência; Logo, portanto, então, por isso, assim, por conseguinte, destarte, pois (quando vem deslocado); o O pois no início de oração, isto é, não deslocado entre vírgulas, será explicativo ou causal. Conjunções coordenativas explicativas Sentido de justiicativa; Que, porque, pois (início de oração/não deslocada), porquanto; Fortemente sinalizadas pela presença de um verbo no imperativo anterior. Conjunções subordinativas Ligam orações subordinadas, ou seja, duas orações que dependem uma da outra; A oração que é introduzida (iniciada) por uma conjunção subordinativa é chamada de oração dependente, subordinada; Conjunções integrantes Oração subordinada que elas iniciam integra ou completa o sentido da oração principal; Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser trocadas por “isto”; Funções de sujeito, OD, OI, CN, Aposto, predicativo; “que” e “se”; “Só quero que você me aqueça nesse inverno”. Só quero isto. Orações subordinadas adverbiais Relação de semântica e circunstância; Adjunto adverbial; Temporais, causais, concessivas, condicionais, conformativas, inais, proporcionais, comparativas, consecutivas. Conjunções subordinativas adverbiais condicionais Indica a hipótese ou a condição para a ocorrência da oração principal; Geralmente trazem o verbo no sentido de hipótese e conjugado no modo subjuntivo; Se, caso, desde que, contanto que, quando, salvo se, a menos que, a não ser que, sem que. Conjunções subordinativas adverbiais conformativas Indicam que uma ação ou fato se desenvolve de acordo com outro; Como, conforme, consoante, segundo, de acordo; Quando não introduzem orações, conforme, consoante, segundo, não são consideradas conjunções, mas apenas preposições acidentais. Conjunções subordinativas adverbiais inais Indica propósito, motivo, inalidade; Para que, a im de que, de modo que, de sorte que, porque (quando igual a para que), que. Conjunções subordinativas adverbiais proporcionais Introduz uma oração que traz uma relação de proporcionalidade com a oração principal; À medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais/menos...mais/menos. Conjunções subordinativas adverbiais temporais Noção de tempo para o fato ocorrido na oração principal; Quando, enquanto, desde que, sempre que, toda vez que, assim que, logo que, mal (com sentido de assim que); “quando” pode indicar “causa”, se puder ser substituída por “já que”. Conjunções subordinativas adverbiais comparativas Comparação ou contraste em relação à oração principal; Como, assim como, tal qual, tal como, mais que, menos que, tanto quanto. Conjunções subordinativas adverbiais causais Traz a causa da ocorrência da oração principal; Porque, que, como (com sentido de porque), pois que, já que, uma vez que, visto que, na medida em que, porquanto, se, eis que; “O fato X fez com que Y”; A causa é a origem de algo, e a oração principal sempre será a consequência. A causa ocorre cronologicamente antes da consequência. Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas Indica uma oração subordinada que é consequência da oração principal; Normalmente vem acompanhada de uma expressão “intensiicadora” (como um advérbio de modo), que indica a causa; De modo que, de sorte que, de forma que, de maneira que, sem que (com sentido de que não), que (quando aparece ligada a tal, tão, cada, tanto, tamanho). Não confunda consequência com causa, olhe para a conjunção ou locução conjuntiva e veja se aquela oração onde ela aparece ocorre antes ou depois. Se ocorrer antes – causa; Se ocorrer depois – consequência (oração principal). Conjunções subordinativas adverbiais concessivas Oração contrária à principal, mas sem impedir sua realização; Expectativa de que o fato trazidona oração principal não devia se realizar; Mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto, por mais que, posto que (embora), se bem que, não obstante, a despeito; Verbo vem no subjuntivo. Conjunções com mais de um sentido possível Desde que: Temporal; Condicional. Porque: Explicativo ou causal; Final. Como: Comparativo; Conformativo; Causal. E: Aditivo; Adversativo; Conclusivo. Pois: Causal; Explicativo; Conclusivo. Anotações Coesão referencial: Indica termos referenciados; Pronome relativo; Faz coesão referencial e sequencial ao mesmo tempo. Coesão sequencial: Progressão ao texto; Conectivos. Resumo – Verbo. Tempos e Modos Verbais Tempos e Modos Verbais Verbo – variável. Indicativo Presente do Indicativo – expressa certeza. Levantar/Beber/Cair: Eu levanto/bebo/caio; Tu levantas/bebes/cais; Ele levanta/bebe/cai; Nós levantamos/bebemos/caímos; Vós levantais/bebeis/caís; Eles levantam/bebem/caem. Pretérito perfeito do Indicativo – fato perfeitamente acabado no passado. Levantar/Beber/Cair: Eu levantei/bebi/caí; Tu levantaste/bebeste/caíste; Ele levantou/bebeu/caiu; Nós levantamos/bebemos/caímos; Vós levantastes/bebestes/caístes; Eles levantaram/beberam/caíram. Gerúndio: mantém a ideia de continuidade. Pretérito imperfeito do Indicativo Levantar/Beber/Cair: Eu levantava/bebia/caía; Tu levantavas/bebias/caías; Ele levantava/bebia/caía; Nós levantávamos/bebíamos/caía mos; Vós levantáveis/bebíeis/caíeis; Eles levantavam/bebiam/caiam. Pretérito mais-que-perfeito do Indicativo – evento perfeitamente acabado antes de outro no passado, ou seja, uma ação passada antes de outra passada. Levantar/Beber/Cair: Eu levantara/bebera/caíra; Tu levantaras/beberas/caíras; Ele levantara/bebera/caíra; Nós levantáramos/bebêramos/caír amos; Vós levantáreis/bebêreis/caíres; Eles levantaram/beberam/caíram. Simples: levantara; Composto: havia levantado. As duas são equivalentes, mas atentar-se ao pedido da questão. Futuro do presente do Indicativo Levantar/Beber/Cair; Eu levantarei/beberei/cairei; Tu levantarás/beberás/cairás; Ele levantará/beberá/cairá; Nós levantaremos/beberemos/cair emos; Vós levantareis/bebereis/caireis; Eles levantarão/beberão/cairão. Para conjugar o futuro do presente do indicativo, imagine: “amanhã eu ______”: farei/ele levantará/eles cairão... Verbo IR+INFINITIVO é uma forma equivalente: Vai gastar = gastará. Futuro do pretérito do Indicativo – terminação –RIA – GRAVE. Designa ações posteriores à época de que se fala. Estreita correlação entre futuro do pretérito (-RIA) e pretérito imperfeito do subjuntivo (-SSE). Imagine: “se eu pudesse, eu _____”: levantaria/beberia/cairia/viajaria. Levantar/Beber/Cair: Eu levantaria/beberia/cairia; Tu levantarias/beberias/cairias; Ele levantaria/beberia/cairia; Nós levantaríamos/beberíamos/cai ríamos; Vós levantaríeis/beberíeis/cairíeis; Eles levantariam/beberiam/cairiam . Subjuntivo – possibilidade/fato incerto/hipótese/duvidoso ou irreal. Presente do Subjuntivo – possibilidade presente ou no futuro. Levantar/beber/cair; Que eu levante/beba/caia; Que tu levantes/bebas/caias; Que ele levante/beba/caia; Que nós levantemos/bebamos/caiamos ; Que vós levanteis/bebais/caias; Que eles levantem/bebam/caiam. Muitas vezes, a conjunção subordinativa, em regra, leva o verbo para o subjuntivo. Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – denota ação posterior a outro fato na oração principal / hipóteses / conjectura / condição ou desejo. Levantar/beber/cair; Se eu levantasse/bebesse/caísse; Se tu levantasses/bebesses/caísses; Se ele levantasse/bebesse/caísse; Se nós levantássemos/bebêssemos/c aíssemos; Se vós levantásseis/bebêsseis/caíssei s; Se eles levantassem/bebessem/caísse m. Futuro do Subjuntivo – ação eventual ou hipotética no futuro. Levantar/beber/cair; Quando eu levantar/beber/cair; Quanto tu levantares/beberes/caíres; Quando ele levantar/beber/cair; Quando nós levantarmos/bebermos/cairmo s; Quando vós levantardes/beberdes/cairdes; Quando eles levantarem/beberem/caírem. Para ajudar na conjugação, pense: “quando eu _____”... Futuro do Subjuntivo x Ininitivo Atentar-se às diferenças; Ininitivo geralmente vem após uma preposição. Propor (ininitivo) x Propuser (futuro do subjuntivo); Entreter (ininitivo) x Entretiver (futuro do subjuntivo); Ver (ininitivo) x Vir (futuro do subjuntivo); Vir (ininitivo) x Vier (futuro do subjuntivo). Imperativo – ordem, conselho, pedido, convite, súplica. Airmativo O imperativo airmativo deriva quase inteiramente do presente do subjuntivo (que eu beba, que eu caia, que eu levante), exceto nas pessoas “tu” e “vós” que derivam do presente do indicativo (tu bebes, vós bebeis). Teremos a mesma conjugação do presente do indicativo, só que sem o “S”. Levantar/beber/cair; Levanta tu; bebe tu; cai tu; Levante ele; beba ele; cai ele; Levantemos nós; bebamos nós; caiamos nós; Levantai vós; bebei vós; caí vós; Levantem eles; bebam eles; caiam eles. Negativo Não tem a exceção do “tu” e “vós”. Basta conjugar o verbo no subjuntivo e inserir o “não”. Não levantes tu; não bebas tu; não caias tu; Não levante ele; não beba ele; não caia ele; Não levantemos nós; não bebamos nós; não caiamos nós; Não levanteis vós; não bebais vós; não caiais vós; Não levantem eles; não bebam eles; não caiam eles. Verbos Auxiliares O verbo auxiliar se lexiona para concordar com o sujeito, enquanto o verbo principal permanece invariável; Adicionam algum sentido extra; O auxiliar traz algumas especiicações semânticas da ação, como duração, modo, possibilidade; Podem ser chamados de “modalizadores”. Verbos de Ligação Verbos de estado ou verbos relacionais; Variações semânticas: o Minha mãe é mal- humorada – estado permanente; o Minha mãe continua/permanece mal-humorada – estado continuado. Tempos Compostos TER / HAVER + Verbo no Particípio. Verbos traiçoeiros, dissimulados e polêmicos Irregulares: Faço / iz / farei / izesse. Anômalos: Ir – eu vou, eu fui, nós fomos, tu irás; Ser – eu sou, tu és, ele é, nós seremos, nós somos, eu era, tu eras, ele era, que ele seja. Verbos terminados em “-IAR” são regulares. Eu crio, tu crias, ele cria [...]; “copiar”, “espiar”. Verbos terminados em “-EAR” são irregulares. Presente do Indicativo – PASSEAR. Eu passeio; Tu passeias; Ele passeia; Nós passeamos; Vós passeais; Eles passeiam. Presente do Subjuntivo - PASSEAR. Que eu passeie; Que tu passeies; Que ele passeie; Que nós passeemos; Que vós passeeis; Que eles passeiem. Imperativo Airmativo - PASSEAR. Não há; Passeia tu; Passeie ele; Passeemos nós; Passeai vós; Passeiem eles. Mediar / Ansiar / Remediar / Incendiar ou Intermediar / Odiar Conjugam-se como passear/odiar. Provir / Intervir / Convir / Advir / Sobrevir Conjugam-se como vir. Prever / Antever / Rever / Telever / Entrever Conjugam-se como ver. Deter / Entreter / Manter / Obter / Reter / Abster / Conter / Ater / Suster Conjugam-se como ter. Polir / Aderir / Repelir / Transferir / Expelir Conjugam-se como ferir. Entrepor / Supor / Compor / Repor / Opor / Transpor / Interpor / Dispor / Impor / Sobrepor Conjugam-se como pôr. Verbo Vicário Aqueles que faz as vezes de outros verbos – um verbo substitui o outro; Ser e Fazer; Eu poderia ter fugido, mas não o iz. Formas Nominais do Verbo Gerúndio (advérbio) / Particípio (adjetivo) / Ininitivo (substantivo). Resumo – Sintaxe Principais funções sintáticas Eu comprei uma bicicleta semana passada. Sujeito + Verbo + Complemento + Adjuntos. Dica: sempre tente colocar a sentença na ordem direta (sujeito como primeiro termo) e procurar o sujeitode cada verbo. Na forma direta, adjuntos adverbiais devem vir no im da oração. - O sujeito não pode estar preposicionado. Predicativo do sujeito: qualidade atribuída ao sujeito, normalmente introduzida por um verbo de ligação. - Sujeito e Predicado O sujeito é a entidade sobre a que se declara algo na oração; O predicado é, via de regra, a declaração feita a respeito do sujeito, transmite a noção do verbo; O predicativo é uma característica do sujeito; Normalmente o núcleo do sujeito é um substantivo ou termo de valor substantivado. Para fazer uma análise sintática de um período Encontre o verbo; Identiique a pessoa (1ª, 2ª, 3ª) e o número do verbo (singular/plural); Localize o sujeito (o “quem” do verbo e com quem ele concorda). Sujeito determinado Identiicado, visível no texto; Ele fuma. – sujeito simples (um núcleo); João e Maria fumam. – sujeito composto (+ de 1 núcleo). “sujeito passivo” é aquele que sofre a ação. Sujeito oculto / elíptico / desinencial O sujeito oculto é determinado, pois podemos identiicá-lo pelo contexto. Sujeito indeterminado Não é possível identiicar no período; A indeterminação do sujeito pode ocorrer pelo uso de um verbo na 3ª pessoa do plural; Roubaram nosso carro! (quem roubou?) Indeterminação do sujeito pelo uso da PIS (partícula de indeterminação do sujeito) Verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação + SE; Desconia-se de que ela seja violenta. (quem desconia?); Precisa-se de médicos. (quem precisa?). VTD + SE é voz passiva, e não um caso de sujeito indeterminado. Indeterminação do sujeito pelo uso do ininitivo impessoal Não há concordância com nenhuma pessoa, a ação verbal é descrita de maneira vaga; “praticar esportes é muito importante”. “tratar-se de” (VTI + SE): essa expressão, quando tem sentido de assunto/referência, é sempre invariável. Sujeito Oracional Oração Subordinada Substantiva Subjetiva; Normalmente introduzido pelo “que”, conjunção integrante; É fato que todos precisam estudar; o Isto é fato. o Se conseguir trocar a oração por “isto”, é sujeito oracional; É possível vir na voz passiva: o VTD + SE; Sujeito x Referente Sujeito: função sintática. Referente: termo semântico. Oração sem sujeito Fenômenos da natureza; o Choveu ontem. Verbos ser / estar / fazer / haver / parecer impessoais com sentido de fenômenos naturais, tempo ou estado. Objeto Direto VTD – seu complemento é direto, sem preposição: o Vendi carros. Objeto direto interno, intrínseco, cognato Eu sempre vivi uma vida de grandes desaios. Objeto Indireto VTI – o verbo se liga ao objeto indiretamente, por meio de uma preposição. o Não dependa de ninguém para estudar. Casos obrigatórios de OD preposicionado: Pronome oblíquo tônico, indeinido (ninguém, todos) ou “quem”: o A pessoa a quem amo está presente. OD for verbo no ininitivo; Ambiguidade: o Na copa do mundo, venceram aos brasileiros os alemães. Verbos que transmitem sentimentos a pessoas, entidades: o Não odeio a ninguém. Reciprocidade; Menções honrosas; Casos facultativos de OD preposicionado: OD for a palavra “ambos”; Pronomes indeinidos, sobretudo referente a pessoas; OD for nome próprio; Reforço ou exaltação de um sentimento (normalmente com nomes próprios ou por eufonia); Construções enfáticas, nas quais antecipam o OD para dar-lhe realce. Na passagem para a voz passiva, a preposição desaparece. OD preposicionado pelo pronome oblíquo átono, se possível, deve ser feita pelo pronome “o”, “a”, “os”, “as”, não se faz com –“lhe”. Predicativo do Sujeito Atribui uma caracterização, estado, condição ao sujeito; Pode se referir a um sujeito oracional; Normalmente após um verbo de ligação; Predicativo do objeto direto Caracterização de um objeto (complemento): o Considerei fácil o tema da redação. Predicado nominal VL + Predicativo do Sujeito; Predicado verbo nominal Verbo (não de ligação) + Predicativo (do sujeito ou do objeto); Verbo de ação transitivo + Predicativo do objeto; Predicado verbal Qualquer predicado que não tenha predicativo. Aposto Explica o sentido de um termo anterior, guardando com ele, identidade semântica; Adjunto Adverbial Circunstância de um verbo; Modiicar um adjetivo ou um advérbio. Complemento Nominal Complemento de um nome que possua transitividade (substantivo abstrato, adjetivo, advérbio); Sempre preposicionado; Parece um OI, com a diferença de que não completa o sentido de um verbo, mas sim de um nome. Adjunto Adnominal Termo que acompanha substantivo concreto e abstrato para atribuir-lhes características, qualidade ou estado; Modiicam termo substantivo; Artigo é sempre adjunto adnominal; Adjunto Adnominal x Complemento Nominal Diferenças: Adjunto Adnominal só se liga a substantivos concreto ou abstrato; o Sentido ativo (agente); Complemento Nominal se liga a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios; o Necessariamente preposicionado; o Sentido passivo (paciente); Se um termo preposicionado se ligar a um adjetivo ou advérbio, é complemento nominal. Complemento Nominal e Adjunto nominal só icam semelhantes em um único caso, quando o substantivo abstrato com termo preposicionado “de”, nesse caso, tem-se os seguintes critérios: Termo preposicionado tem sentido de Agente: AA; Substituído por um Adjetivo equivalente: AA; Termo preposicionado tem sentido Paciente: ComPlemento Nominal; Termo preposicionado pode ser visto como um complemento verbal: Complemento Nominal. Funções do “que” Substantivo; Advérbio de intensidade; Partícula expletiva; o (SER + QUE); Perda de ênfase. Preposição acidental: o Tenho que passar... Pronome interrogativo; Pronome indeinido; Pronome Relativo: Retoma (referente) geralmente um substantivo; Mesma função sintática do referente; Orações adjetivas o Explicativas; o Restritivas. O termo “antecedente” não signiica que retoma um termo necessariamente anterior, por exemplo: O carro de Bruna, que é bonito. o O “que” retoma “carro”, mas não está necessariamente anterior ao termo. Conjunção Integrante: Introduz uma oração substantiva; Pode ser substituído por “isso”. $ un% & es bo ' s� � Pronome apassivador Sentido passivo; VTD + SE. Partícula de Indeterminação do Sujeito (PIS) VTI + SE; VI + SE; VL + SE. Conjunção condicional Se eu tivesse talento, seria músico. Conjunção causal Se o cachorro é feroz, você devia prendê-lo; Trocar o “se” pelo “já que”. Conjunção temporal Se a vejo triste, ico triste também; Trocar o “se” por “quando”. Pronome relexivo O menino feriu-se com a faca. Pronome recíproco Irmão e irmã se abraçaram. Parte integrante de verbo pronominal Verbo não pode ser conjugado sem um pronome; Eu me arrependi; Indignar-se, atrever-se, admirar-se, lembrar-se, arrepender-se, perder-se; Conjunção Integrante Não quero saber se ele nasceu pobre; Não quero saber isto. Anota% & es Dica de Causa e Consequência O fato de (causa), fez com que (consequência). - Verbo haver no sentido de existir, o auxiliar também ica no singular. - Verbo transobjetivo: pede um objeto direto e um predicativo ao mesmo tempo. Resumo – Pontuação Princípios Gerais de Pontuação 1º Princípio: ordem direta: Sujeito + Verbo + Complemento. Intercalações e inversões na ordem direta são marcadas com pontuação. 2º Princípio: termo que indique “esclarecimento” deve estar separado por pontuação; Regras Gerais para o uso da Vírgula Separar adjuntos adverbiais deslocados: o É recomendado não se usar vírgula na ordem direta; o Adjuntos adverbiais “pequenos”, com até dois termos, a utilização da vírgula é facultativa, independente da ordem em que esteja; Enumerar termos repetidos e/ou de mesma função sintática(não ligados a “E”, “OU”, “NEM”); Vírgula antes do “E”; o Orações com sujeitos diferentes (para o CESPE, essa vírgula é facultativa); o Separar orações com sentido adversativo; o Polissíndeto; o Sindética aditiva, mesmo com sujeitos diferentes– vírgula facultativa. Separar orações de natureza explicativa, retiicativa, continuativas, conclusivas, exempliicativas, enfáticas; Separar orações coordenadas com ou sem conjunção; Isolar conjunções coordenativas deslocadas; Separar o aposto explicativo; o Identidade semântica. Separar o vocativo; Marcar a omissão de palavras – Elipse; o Zeugma – elipse de uma palavra que já apareceu. A vírgula, em orações aditivas, é facultativa, independente se os sujeitos são diferentes. Orações Adjetivas Funções adjetivas; Restritiva; Explicativas. Há casos em que a restrição é impossível: Não é possível retirar a vírgula; Mãe; nome próprio... Sinal de Ponto e Vírgula Separar orações adversativas e conclusivas / marcar uma pausa maior antes de orações que já tenham vírgulas internas; Orações subordinadas o ponto e vírgula não substitui a vírgula. Sinal de Dois Pontos Introduzir discurso direto / citação; Introduzir explicação de um termo anterior; Introduzir uma enumeração. Vírgula antes do “e” Quando o sujeito for diferente (vírgula facultativa): o Ana estudou, e Jucélia trabalhou. Sentido de contraste, oposição: o Estudei muito, e não entendi nada. Quando izer parte de uma repetição de conjunções (enumeração subjetiva). Resumo – Concordância Verbal e Nominal Sujeito Simples Um único núcleo; O médico sem fronteiras trabalha longe de casa. Sujeito Composto Mais de um núcleo; João e Maria na viatura; Entrou na viatura João e Maria. o Concordância atrativa – em sujeito posposto, é possível a concordância com o núcleo mais próximo – Atenção. Sujeito Oculto (Elíptico ou Desinencial) Não está expresso – escrito – na oração; Verbo concorda com o referente implícito; Consultei meus advogados. Disseram que sou culpado. Sujeito Indeterminado Não é possível identiicar; Roubaram nosso carro; VTI + VI + VL + SE – 3ª P. do Sing.; o Precisa-se de enfermeiras; o Vive-se bem em Campinas; o O sistema é confuso. Trata-se de regras que não fazem sentido. Não vai ao plural – invariável. Ininitivo impessoal É necessário estudar mais. Sujeito Paciente (voz passiva) Os carros antigos foram vendidos por ele; Educam-se crianças de modo muito perigoso. o VTD + SE. Sujeito Oracional É bom que você estude muito; o Verbo na 3ª pessoa do singular. Oração subordinada substantiva subjetiva; Sujeito em forma de frase verbal. Sujeito Oracional (voz passiva) Espera-se que a economia melhore (isto é esperado). o VTD + SE. Concordância com os pronomes “que” e “quem” Se o sujeito for o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o antecedente do “que”; Se o sujeito for “quem”, o verbo deve concordar com o próprio “quem”, icando na 3ª pessoa do singular. o Eram eles quem fazia a ronda no local. Expressões partitivas, coletivos e numerais com determinantes A metade dos servidores públicos entrou / entraram em greve?; Um grupo de lobos atravessou / atravessaram a montanha?; 72% do eleitorado votou / votaram no candidato politicamente incorreto? Sujeito composto com núcleos unidos por “ou” O Arquiteto ou o Engenheiro não saberão consertar isso; o Se puder atribuir a ação aos dois, verbo no plural. O homem ou homo sapiens descobriu o fogo cedo demais; o Mútua excludência, verbo ica no singular. A inteligência ou a dedicação predomina no sucesso; o Só uma coisa que é predominante. Sujeito composto com núcleos no ininitivo Se os núcleos forem verbos no ininitivo, a concordância ica na 3ª pessoa do singular; o Porém, se trouxerem sentidos opostos, icará no plural; o Se houver determinantes (artigo, normalmente), verbo ica no plural. Orações sem sujeito Choveu / trovejou / nevou; Haver existencial / tempo decorrido; o A alteração do verbo haver por existir altera as relações sintáticas. Concordância Nominal Um adjetivo se referindo a um ou mais substantivos: o Concorda com o termo mais próximo, ou concorda com todos, salvo quando o adjetivo estiver anteposto aos substantivos, caso em que a concordância será feita com o substantivo mais próximo; o Se o adjetivo estiver na função de predicativo, pode concordar com das duas formas; o Parentesco só concorda no plural. Resumo – Regência Verbal e Nominal. Crase. Lógica Geral Eu concordo com você; Verbos com regências diferentes não devem dividir o mesmo complemento: o Entrei e saí de casa (entrei em casa e dela saí). Verbos podem apresentar mais de uma regência, a depender do contexto; Regência com Pronomes Relativos A reunião a que comparecemos foi produtiva; O lugar a que chegamos era lindo. Principais Verbos Aspirar: VTD – cheirar, aspirar, inalar; o Aspirar a poeira; VTI – desejar, almejar; o Aspirar ao cargo. Assistir: VTI – sentido de ser espectador, presenciar, observar, não aceita –lhe como complemento; VTD – sentido de ajudar. Responder: VTD – falar, declarar resposta; VTI, VTDI – dar resposta a algo / a alguém. Atender: VTD – atender alguém; VTI – atentar, prestar atenção a; Obedecer: VTI – aceitar, respeitar, seguir regras. Agradar: VTD – fazer carinho, acariciar; VTI. Preferir: VTI – só aceita a preposição a; o Prefere uma coisa a outra. Chamar: VTD – convocar, convidar, atrair; VTI – invocar, ajudar, nomear; o Fulana era chamada de Maria / Fulana era chama Maria – AMBAS ESTÃO CORRETAS. Visar: VTD; VTI – inalidade, almejar. o Verbo visar possui regência facultativa antes de verbo. Informar: VTDI – informar algo a alguém / alguém de algo. Verbos Pronominais Pronome que acompanha o verbo; Suicidar-se; Arrepender-se; Queixar-se; Esforçar-se; Candidatar-se. Lembrar e Esquecer Pronominal + preposição / ou não é pronominal e não tem proposição – regra do tudo ou nada. Implicar: VTD – acarretar, causar, resultar; VTI – preposição com – aborrecer; VTDI – preposição em – envolver algo em. Regência Nominal Acessível a; Acostumado a; Bacharel em. Crase Preposição “A” + Artigo “A”. Crase Facultativa: Após a preposição Até; Antes de pronomes possessivos femininos; o Antes de pronomes possessivos no plural é OBRIGATÓRIA; o Pronomes possessivos adjetivos. Antes de nomes próprios femininos; Antes da palavra dona. Casos proibidos do uso da crase: Antes de palavra masculina; Antes de verbo; A (singular) + palavra no plural; Antes de artigo indeinido (uma, um, uns, umas); Entre palavras repetidas; Entre pronomes (eu, tu, ele, ela, nós, vós, mim, comigo, contigo); Antes de pronomes demonstrativos não iniciados por a; Em sujeito; Em objeto direto; Antes de dona + nome próprio; Antes de pronomes pessoais; Antes de pronome de tratamento em geral; Antes de pronomes indeinidos. Resumo – Coesão e Coerência Campo Semântico Denotativo Sentido direto, literal, real. Conotativo Linguagem simbólica, metafórica, igurada. Sinônimos Aproximam-se semanticamente por uma relação de semelhança em determinado contexto. Antônimos Aproximam-se semanticamente por uma relação de antagonismo ou oposição, em determinado contexto; Ser diferente não é ser antônimo. Toponímia Nomes próprios de lugar. Hiperônimos Um termo geral, que inclui termos especíicos. Hipônimos Termo especíico de um termo geral. Homônimos homógrafos Almoço (refeição) / almoço (almoçar). Homônimos Homófonos Ascender / Acender. Homônimos Perfeitos Casa (moradia) / Casa (casar). Parônimos Palavras semelhantes, mas que possuem um signiicado diferente; Cavaleiro / Cavalheiro.Polissemia Uma palavra com vários sentidos. Ambiguidade Mais de um entendimento em um determinado contexto. Resumo – Compreensão e Interpretação Textual Tipos Textuais Narração: Conta uma história; Sequência de eventos / sucessão de fatos; Verbos de ação; Conectivos temporais; Pretérito Perfeito. Tipos de Discurso: Discurso direto: o Reprodução iel da fala; o Literalidade da fala. Discurso indireto: o Reformulação do narrador. Descritivo: Estático; “Pintar” uma imagem com palavras; Substantivos e Adjetivos; Verbos de estado; Pretérito Imperfeito. Injuntivo / Instrucional: Ensinar a fazer; Instruções / Procedimentos; Regulamentos / Leis / Receitas. Dissertativo: Fala sobre as coisas; Expor ideias; Expositivo – informações neutras, teorias, dados, exposição apenas dos fatos; Argumentativo – opinião, raciocínio progressivo e lógico, sustentação por argumentos; o Dados estatísticos; o Exemplos; o Analogias; o Paralelos históricos. Interpretação Textual Pressupostos e subentendidos; Opinião do autor/narrador. Erros de interpretação: Extrapolar o texto lido; Reduzir ou restringir o texto lido; Acrescentar opinião não indicada pelo autor; Contradizer o texto lido; Evadir ou tangenciar o tema. Anotações Poesia Condoreira: Escrita para ser declamada; Tons características da oratória; Utilização recorrente de vocativos e de pontos de exclamação; Ênfase às imagens exageradas; Hipérbole. Resumo – Correspondência Oficial Características Uniformidade; Impessoalidade; Transparência; Padrão culto; Clareza; Concisão. O manual de redação oficial embora estabeleça parâmetros de elaboração, não é constituído por uma forma “fixa” de linguagem. Além disso, esses parâmetros não buscam valorizar o “burocratês”, ou seja, rejeita a adoção de um padrão de escrita baseado em uma linguagem administrativa específica, alheia à evolução natural da língua. A utilização da 1ª pessoa, por si só, não contamina com pessoalidade a elaboração de um documento oficial. Concordância com Vocativos e Pronomes de Tratamento Vossa senhoria (você) nomeará seu substituto. Senador, Vossa Excelência está atarefado – concorda com o gênero. Vossa Excelência Três poderes – cargos mais altos; Executivo: Presidente da Rep.; Vice-Presidente da Rep.; Ministros de Estado; Governadores e Vices dos Estados e do DF; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais. Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministro do TCU; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos TCEs; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. Judiciário: Ministro dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar. EXCELENTÍSSIMO SENHOR + CARGO Presidente da Rep.; Presidente do CN; Presidente do STF. Vossa Senhoria Demais autoridades e para particulares; Senhor + Cargo. Vossa Magnificência Reitores; Magnifico + Cargo; No campo do destinatário, deve-se utilizar o pronome “Sua” ao invés de “Vossa”, e sem o sinal indicativo de crase. Vossa Excelência Quando fala diretamente com a autoridade; Sua Excelência Quando fala da autoridade. Fechos e identificação do destinatário Para autoridades superiores, inclusive Presidente da Rep.: o RESPEITOSAMENTE. Para autoridades de mesma hierarquia ou inferior: o ATENCIOSAMENTE. Para autoridades estrangeiras: o Fecho próprio regulado pelo MRE. Identificação e Assinatura Presidente da Rep.: o Assina, mas não precisa se identificar. Padrão Ofício Ofício, Memorando e o Aviso; Tipo e número de expediente, seguido da sigla do órgão: o Mem. 123/2002 – MF. Local e data em que foi assinado, por extenso, à direita; Assunto; Destinatário; o Se for ofício, deve-se inserir também o endereço. Texto; o Padrão; o Encaminhamento. Desenvolviment o facultativo. Fecho; Assinatura; Identificação. Diagramação: É obrigatório constar, a partir da segunda página, o número da página, ou seja, a folha de rosto não é numerada; Ofício, Memorando e o Anexo poderão ser impressos em frente e verso – margem espelho; “Times New Roman”; o Symbol; o Wingdings. Fonte: o 12 texto em geral; o 11 citações; o 10 notas de rodapé. Aviso Exclusivo de Ministros de Estado para autoridades de mesma hierarquia; “Quem avisa, ministro é”. Ofício Para as demais e pelas demais autoridades. Memorando Dentro de um mesmo órgão; Não é previsto “Vocativo”; Apresentar projetos, ideias e diretrizes; Agilidade; Respostas no próprio documento; Trata o destinatário pelo cargo. Exposição de Motivos Em regra, por um Ministro ao Presidente; Padrão ofício; Varia de acordo com a sua finalidade – 02 formas; Trazer apenso; Exposição interministerial. Mensagem Chefes dos poderes públicos; Normalmente Chefe do Executivo ao Legislativo; Indicação de autoridades; Medidas provisórias; Não segue o padrão ofício. Fax Mensagens urgentes; Não tem estrutura própria; É conveniente enviar uma cópia da folha de rosto. Telegrama Quando não conseguir o correio eletrônico ou o fax; Não há padrão rígido. E-mail Baixo custo; Rápido; Não tem padrão ofício; Rich Text – RTF (não é PDF); Inserir aviso de recebimento, quando disponível; Pode ter valor documental. Anotações Administração pública para Administração Pública – PADRÃO OFÍCIO. Administração Pública para Particular – PADRÃO OFÍCIO. Particular para Administração Pública – PADRÃO PRÓPRIO. Particular para Particular – PADRÃO PRÓPRIO.
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