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Processo de Socialização na Infância

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Assunto: como ocorre o processo de socialização desde a infância
Referencia bibliográfica: Berger, Peter e Berger, Brigitte. Socialização: como ser um membro da sociedade. In: Foracchi, Marialice M e Martins, José de Sousa (Org.). Sociologia e sociedade: leituras de à sociologia. 30.ed. Rio de janeiro: livros técnicos e científicos, 2012.p.169-181.
Texto da ficha:
O texto discorre sobre o processo de socialização que se percebe desde o nascimento, quando o individuo é inserido em um mundo que oferece muitas experiências, tanto sociais, como não sociais. Os componentes não sociais são aqueles relacionados com as necessidades fisiológicas do corpo, tais como sensações de fome, prazer, conforto e desconforto físico. Agora os componentes sociais são percebidos principalmente pelas relações com outros seres humanos. Uma ideia muito interessante que o texto reflete é que os componentes não sociais e os sociais são interdependentes nessa fase, já que as necessidades de fome, conforto e funções fisiológicas das crianças dependem dos adultos para ser suprimidas, como por exemplo: os pais vão alimentar os filhos no horário que lhes convém, estipulando horário de refeições, horário de dormir, assim esse comportamento dos pais sobre a rotina da criança acaba por regular o organismo biológico da criança.
Outro ponto que se aborda no texto sobre a socialização da criança é que a sociedade em que se está inserido e até a classe social são muito importantes para moldar os costumes da criança, como por exemplo, no texto cita as práticas alimentares de uma mãe da classe média americana em comparação a mãe gussi do Quênia. A mãe americana alimenta o seu filho de acordo com horários prefixados, mesmo que chorem por alimento sem estar no horário previsto, em contrapartida a mãe gussi alimenta seu filho toda vez que ele chora, desconhecendo qualquer rotina para alimentação da criança. Outro componente não social que acaba sendo influenciado pela socialização são as funções biológicas, aparentemente elas são muito fáceis de serem resolvidas, mas também passamos por uma espécie de treinamento que varia em cada sociedade, na sociedade ocidental as necessidades fisiológicas tem um padrão de horário, lugar e modo como devem ser feitos, ou seja, há todo um ritual a seguir, pois como a alimentação é prefixada as necessidades seguem um padrão, já em sociedades primitivas como os gussi não tem muito mistério, são lhes ensinado apenas que devem fazer satisfazer suas necessidades fora de casa.
A socialização no começo de nossa vida pode ser encarada como regras impostas por nossos pais e pela sociedade que determinam padrões de convivência, mas com as interações vividas a criança acaba se naturalizando com os padrões e começa a se perceber como membro da sociedade. Quando a criança se percebe consciente dos atos que foram a ela ensinados, ela começa a refletir, e através da linguagem ela começa a expor sua individualidade, assim a criança não é só influenciada pela sociedade, mas também ela começa a expressar seus sentimentos, isso pode ser observado quando as crianças começam a responder os pais.
Outro momento da socialização é da universalização ,quando a criança percebe que as regras impostas por seus pais, é impregnada na sociedade como um todo, quando a criança percebe que uma regra não é só esperada pela mãe, mas por todos da sociedade, como quando a criança percebe que a não só a mãe quer que ela não se suje, mas ele assume que não pode se sujar.
A infância é percebida de modos diferentes de acordo com o momento, a civilização e sociedade. A definição de infância evolui de acordo com o que é proposto. Na sociedade medieval as crianças eram vistas simplesmente como miniaturas dos pais, na sociedade moderna é que se notou que a infância é uma fase inocente, especial do individuo.
Depois que a criança se interioriza na sociedade chega a hora dela ser reconhecida por sua identidade, que é o meio que ele se enquadra , diz respeito a que grupo social pertence, as suas características subjetivas. Diz respeito à forma como a sociedade ver o ser humano individualmente.

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