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Fisiologia do Pâncreas Endócrino

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Fisiologia II 
Turma 106 
Letícia Iglesias Jejesky 
 
1 
 
Fisiologia do Pâncreas Endócrino 
 
Anatomia do pâncreas 
O pâncreas possui uma porção exócrina e uma 
porção endócrina. A porção endócrina é o foco 
dessa aula, sendo composto pelas ilhotas 
pancreáticas (ilhotas de Langerhans). 
 
Ilhotas pancreáticas 
As ilhotas pancreáticas possuem quatro tipos de 
células: 
1. Células alfa: secretam glucagon 
2. Células beta: secretam insulina e amilina 
3. Células delta: secretam somatostatina 
4. Células PP: secretam polipeptídeo 
pancreático 
 
Existe uma inter-relação entre estes tipos celulares: 
 A insulina inibe a secreção de glucagon 
 A amilina inibe a secreção de insulina 
Isso é importante, pois se a secreção de 
insulina for muito alta, ela pode gerar 
hipoglicemia grave; com isso, a amilina faz o 
controle da secreção de insulina. Se os níveis 
de glicose e de insulina estiverem altos, 
significa que está acontecendo resistência 
insulínica. Nesses casos, a amilina não inibe a 
insulina, pois ela entende que a insulina é 
necessária. 
Ou seja, a amilina só inibe a insulina em casos de 
diminuição dos níveis sanguíneos de glicose. 
 A somatostatina inibe tanto a secreção de 
insulina quanto de glucagon (depende da 
situação que estiver ocorrendo, mas auxilia 
a regular o balanço hormonal da insulina e 
glucagon). 
Nota-se, que há um controle na secreção de 
insulina e glucagon, ou seja, os demais hormônios 
ajudam na regulação desses da insulina e do 
glucagon. Essa inter-relação é como se fosse uma 
balança hormonal que é essencial para o controle 
da glicemia. 
Exemplo: comemos – a glicemia aumenta  
hiperglicemia estimula liberação de INSULINA  
insulina faz glicose entrar nas células  aumento 
da quantidade de glicose das células faz com que a 
glicemia diminua  hipoglicemia faz com que o 
nível de insulina diminua e vai aumentar os níveis 
de GLUCAGON  glucagon aumenta a glicemia. 
 
 
 
Insulina x Glucagon 
 
Ação da insulina: ela possui ação 
hipoglicemiante. De modo geral, a insulina 
aumenta a oxidação da glicose; aumenta a 
síntese de glicogênio (a insulina faz com que o 
hepatócito e a célula muscular realizem a síntese 
de glicogênio para armazenamento da glicose). Ela 
também estimula a síntese de gorduras (após 
uma refeição rica em carboidratos, não é possível 
armazenar toda a glicose excedente nas células e 
vai acontecer o armazenamento da glicose na 
forma de triglicerídeo no tecido adiposo, essa é a 
razão para o ganho de peso quando a pessoa 
possui uma dieta rica em carboidratos). A insulina 
estimula o aumento da síntese proteica. O 
paciente diabético tem proteólise, ou seja, a quebra 
de proteínas (catabolismo). 
Fisiologia II 
Turma 106 
Letícia Iglesias Jejesky 
 
2 
 
Ação do glucagon: em um estado de jejum, a 
hipoglicemia faz com que os níveis de insulina 
diminuam e aumenta a secreção de glucagon. O 
glucagon promove a glicogenólise (quebra de 
glicogênio, fornecendo glicose), a gligoneogênese 
(significa que ele vai fazer a formação de glicose a 
partir de outra molécula, por exemplo: uso de 
aminoácidos para formação de glicose), a 
cetogênese (quebra de ácidos graxos para tentar 
produzir energia vão formar corpos cetônicos; por 
exemplo: muito tempo em jejum, pessoa fica com 
hálito cetônico, o que significa que está 
acontecendo hipoglicemia e formação de corpos 
cetônicos). 
 
 
Porque a insulina precisa ser injetável e não 
pode ser via oral? A insulina é um hormônio 
proteico, sendo assim, se ela fosse administrada 
por via oral, ela seria digerida durante a passagem 
pelo TGI. Assim como outras proteínas, a insulina é 
degradada pelas enzimas do sistema 
gastrointestinal, o que faz com que ela perca a sua 
função de hormonal. Quando a insulina é injetada 
no tecido subcutâneo, não ocorre a degradação e a 
ela alcança a corrente sanguínea na sua forma 
intacta e controla a glicemia. 
 
Insulina 
 
Efeitos gerais 
 Afeta o metabolismo dos carboidratos 
 Afeta o metabolismo das proteínas 
 Afeta o metabolismo dos lipídeos 
O efeito do metabolismo dos lipídeos podem 
causar acidose e aterosclerose. 
Acidose: muito comum em pacientes diabéticos; 
estados de hipoglicemia. 
Aterosclerose: também é comum em pacientes 
diabéticos; triglicerídeos acumulados no vaso 
sanguíneo. 
Síntese de insulina 
A insulina é um hormônio proteico e, como toda 
proteína, ela é sintetizada no RER. Antes disso, é 
preciso ter o DNA capaz de promover a síntese da 
insulina. A partir da leitura do DNA há a tradução do 
RNAm que vai levar essa mensagem de formação 
da insulina. 
O RNAm é lido pelos ribossomos do RER e é 
formada a sequência de aminoácidos vai compor a 
estrutura proteica. 
A primeira molécula formada é a pré pró-insulina, 
que ainda não é a insulina ativa. No RER, acontece 
a primeira quebra da pré pró-insulina. 
Dessa primeira quebra, restam apenas as cadeias 
A, B e C, e essa molécula será chamada de pró-
insulina. A pró-insulina é encaminhada para o 
Golgi. 
PRÓ-INSULINA = CADEIA A e B + peptídeo C 
No Golgi, o peptídeo C é removido da pró-
insulina. As sequências A e B vão compor a 
insulina propriamente dita. O Golgi vai colocar 
todo esse material dentro de grânulos (dentro dos 
grânulos existem sequências A e B e o peptídeo C). 
A insulina e o peptídeo C são secretados nos 
grânulos. Ou seja, toda vez que liberamos 
insulina, também liberamos peptídeo C. 
Insulina e peptídeo C: são produzidos e secretados 
juntos. Sendo assim, pacientes com DMI têm níveis 
muito baixos de peptídeo C. 
O peptídeo C não tem atividade insulínica; pode ter 
outras ações ainda não bem esclarecidas. Sua 
dosagem é útil em pacientes diabéticos em uso de 
insulina para que se possa determinar o quanto de 
insulina natural ainda está sendo produzida. 
 
 
Fisiologia II 
Turma 106 
Letícia Iglesias Jejesky 
 
3 
 
 
Correlação clínica 
Em alguns casos, é melhor pedir a dosagem do 
peptídeo C do que a insulina propriamente dita. 
Isso acontece, pois muitas vezes o paciente já faz 
uso de insulina exógena e dosando a insulina não é 
possível distinguir se o resultado é da insulina 
endógena ou exógena. Entretanto, a dosagem de 
peptídeo C nos permite ter uma ideia da 
quantidade de insulina que está sendo produzida, já 
que o peptídeo C e a insulina endógena são 
liberados juntos. Além disso, a meia-vida do 
peptídeo C é mais demorada, ao contrário da 
insulina. 
 
Quando acontece a secreção de insulina? 
Existem vários estímulos, mas o principal estímulo 
para a célula beta liberar insulina é hiperglicemia. O 
aumento de aminoácidos circulantes também é 
um estimulo para a secreção de insulina (quando 
ingerimos muita proteína, acontece liberação de 
insulina, que vai realizar a captação os 
aminoácidos para realizar a síntese proteica). 
Aumento de ácidos graxos no sangue, GH, cortisol, 
hormônios gastrointestinais, obesidade, etc. 
 
Mecanismo da secreção da insulina: célula beta 
pancreática 
Após realizar a produção de insulina, a célula beta 
recebe o estímulo para secretá-la. 
1. Primeira etapa: na membrana da célula 
beta existe o transportador GLUT2. 
Esse transportador vai internalizar a 
glicose na célula beta. 
2. Segunda etapa: ao entrar, a glicose 
sofre ação da glicoquinase e é 
degradada em glicose-6-fosfato. 
3. Terceira etapa: a glicose-6-fosfato 
sofre oxidação e forma ATP. 
4. Quarta etapa: quando ocorre o 
aumento de ATP dentro da célula 
pancreática, os canais de potássio se 
fecham. Como o potássio não entra, a 
membrana dessa célula fica 
despolarizada. 
5. Quinta etapa: com a membrana 
despolarizada, os canais de cálcio se 
abrem e o aumento intracelular desse 
íon faz com que as vesículas do Golgi 
se fundam com a membrana da célula 
beta, o que causa a liberação de 
insulina. 
Importante! 
Para liberar insulina, eu preciso do fechamento 
dos canais de potássio e da abertura dos canais 
de cálcio. Alguns medicamentos agem nesse mecanismo.Fisiologia II 
Turma 106 
Letícia Iglesias Jejesky 
 
4 
 
Fatores e condições que aumentam ou diminuem 
a secreção de insulina 
 
Aminoácidos 
 Principalmente lisina e arginina. 
 Quando administrados sem a glicose, 
causam pouco efeito na secreção de 
insulina. 
 Quando administrados com o aumento da 
glicemia, a secreção de insulina pode 
duplicar. 
Logo... 
Aminoácidos potencializam fortemente o estímulo 
da glicose na secreção de insulina. Por que isso é 
importante? A insulina promove a captação dos 
aminoácidos pelas células e estimula a síntese 
proteica. 
 
Controle metabólico 
 Glucagon, GH, cortisol e em menor 
intensidade, estrogênio e progesterona – 
aumentam a secreção ou potencializam o 
estímulo da glicose para a secreção de 
insulina. 
 Perigo! Exaustão das células beta quando 
secretados em grande quantidade ou por 
muito tempo – Diabetes 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
 As ilhotas são muito inervadas por nervos 
simpáticos e parassimpáticos; 
 A inervação parassimpática que se dirige 
ao pâncreas – aumenta a secreção de 
insulina durante a hiperglicemia. 
 Já o estímulo simpático estimula a 
secreção de glucagon e diminui a secreção 
de insulina. 
 
 
 
Curva de liberação de insulina 
Como existem grânulos cheios de insulina 
armazenados na célula beta, no primeiro momento 
acontece um pico de liberação da insulina. Esse 
pico é chamado de primeira fase. 
Quando a insulina começa a agir e internalizar a 
glicose nas células alvo, a glicemia vai diminuir 
assim como a liberação de insulina. 
Na segunda fase, é mantido um nível de insulina 
até voltar aos níveis normais. 
Em pacientes sem resistência insulínica ou 
diabetes, após uma alimentação, a glicemia vai 
estar muito alta. Se a glicemia for dosada alguns 
minutos depois, ela já vai estar um pouco mais 
baixa. Duas horas após a refeição, a glicemia vai 
estar em níveis normais. 
Pacientes com resistência insulínica liberam mais 
insulina do que deveriam liberar para tentar 
internalizar toda a glicose que está no sangue. 
 
 
Insulina secretada: como ela é transportada para 
o fígado e os órgãos alvo? 
O primeiro local que a insulina chega após ser 
secretada é o fígado. Saindo do fígado, essa 
insulina atinge os órgãos alvo. 
Para ser transportada no sangue, a insulina não 
precisa se ligar à proteína. Ou seja, ela é 
transportada livremente na corrente sanguínea. 
 
Resumo 
Hiperglicemia  estimula a síntese e a secreção de 
insulina pelas células beta  insulina secretada é 
transportada livremente no sangue  a insulina 
possui meia vida curta (+-6minutos)  a insulina 
livre se liga aos receptores das células alvo (células 
musculares, adiposas, etc). 
40% da insulina são degradados no fígado, nos rins, 
nos músculos e em outros tecidos pela ação da 
insulinase. O peptídeo C é mais quebrado 
principalmente nos rins. 
Fisiologia II 
Turma 106 
Letícia Iglesias Jejesky 
 
5 
 
Se houver alguma deficiência hepática, vai 
acontecer problema na degradação da insulina, 
assim como na ação desse hormônio na célula 
hepática, no armazenamento de glicose. 
Um paciente que tiver altos níveis de peptídeo C no 
sangue pode ter algum problema de insuficiência 
renal grave. INSUFICIENCIA RENAL PODE 
ALTERAR VALORES DO PEPTIDEO C. 
 
Insulina nas células alvo: o que a insulina precisa 
encontrar nessas células alvo? 
A insulina só vai se ligar nas células que tiverem 
receptores específicos para ela. 
O receptor de insulina possui duas porções alfa e 
duas porções beta, essas porções são ligadas 
entre si. 
Não podemos esquecer que a insulina possui uma 
cadeia A e uma cadeia B e, quando a insulina chega 
até o receptor, essas camadas A e B vão se ligar 
inicialmente nas porções alfa, que ficam voltadas 
para o meio extracelular. As porções beta tem uma 
pequena porção voltada para o meio extracelular, 
mas a maior parte dessas porções atravessam a 
membrana e chegam até o meio intracelular. 
Quando a insulina se liga ao receptor, inicia-se uma 
série de reações. Inicialmente, ocorre uma 
autofosforilação da subunidade beta que resulta na 
ativação da tirosinoquinase. A partir da ativação 
da tirosinoquinase, várias enzimas intracelulares 
são ativadas ou inativadas. Dentre todas as 
enzimas ativadas, há os SUBSTRATOS DOS 
RECEPTORES DE INSULINA (IRS1, IRS2, IRS3). 
 
Insulina se liga ao receptor  ativação da 
tirosinoquinase  tirosinoquinase promove a 
fosforilazação de outras enzimas  dentre essas 
enzimas, o IRS1, 2 e 3 são ativados. 
 
 
 
A partir do momento que há a ativação da 
tirosinoquinase acontece a ativação e inativação 
de várias enzimas. E são essas enzimas ativadas 
que vão causas os efeitos nessa célula alvo. 
 
 
Quais efeitos são causados na célula alvo? 
 Cerca de 80% das células aumentam a 
captação de glicose, principalmente as 
células musculares e os adipócitos. (ou 
seja, ocorre o aumento de entrada de 
glicose para a célula, que é o intuito da 
atuação da insulina). 
 Membrana mais permeável aos 
aminoácidos, potássio e fosfato. 
 Efeitos mais lentos e mais demorados: 
tradução de RNAm nos ribossomos e mais 
lento ainda, transcrição do DNA (aumento 
da transcrição no núcleo, ou seja, aumento 
da síntese proteica  aumento da 
produção de enzimas). 
 
Variação da quantidade de receptores de insulina 
 Essa quantidade varia de acordo com o tipo 
celular. 
 Eritrócitos: possuem poucos receptores. 
 Adipócito ou hepatócito: muitos receptores. 
 Anormalidade no número de receptores ou 
falha na atividade da quinase e em outros 
passos de sinalização pós-receptor, podem 
gerar quadros característicos de algumas 
doenças que conduzem à resistência 
insulínica. 
 
Fisiologia II 
Turma 106 
Letícia Iglesias Jejesky 
 
6 
 
Precisamos lembrar que: um dos efeitos mais 
importantes da insulina é fazer com que a glicose 
absorvida após uma refeição seja armazenada 
rapidamente no fígado sob a forma de glicogênio. 
Como isso acontece? 
 
Insulina e hepatócito (carboidratos) 
 Insulina chega ao fígado 
 40% é metabolizada 
 Ativa as enzimas: glicogênio sintase 
(aumenta síntese de glicogênio no fígado) e 
glicocinase (fosforila a glicose  ou seja, 
quando a glicose entra no hepatócito a 
glicocinase fosforila a glicose, fazendo com 
que ela fique presa no hepatócito e não 
volte para o sangue  assim a glicose fica 
temporariamente retida no hepatócito). 
 Inativa a enzima fosforilase hepática 
(enzima que quebra o glicogênio em 
glicose). Pois o objetivo da insulina é formar 
glicogênio, não quebrá-lo. 
 Inibe a gliconeogênese 
 Promove a conversão do excesso de 
glicose em ácido graxo (motivo de dieta rica 
em carboidratos gerar ganho de tecido 
adiposo). 
A maior parte da glicose absorvida após a refeição 
é armazenada quase imediatamente no fígado sob 
a forma de glicogênio. 
 
 
 
Liberação hepática da glicose 
Após a insulina se ligar ao receptor do hepatócito, 
esse hepatócito internalizar a glicose e ela ser 
armazenada na forma de glicogênio, é preciso 
pensar em como essa glicose será liberada do 
fígado. 
A glicose só vai ser liberada quando a glicemia e a 
secreção de insulina reduzirem. Com a ação do 
glucagon, acontece a quebra do glicogênio e, 
consequentemente, a liberação da glicose. 
 
Estou em jejum e preciso liberar glicose do 
fígado para as células. O que acontece? 
 A diminuição da glicemia reduz a liberação 
de insulina; 
 A ausência de insulina reverte os efeitos de 
síntese de glicogênio e impede a captação 
adicional de glicose pelo fígado; 
 A ausência de insulina (e o aumento do 
glucagon) ativa a enzima fosforilase – 
glicogênio clivado em glicose fosfato; 
 A ausência de insulina ativa a enzima 
glicose fosfatase que retira o radical 
fosfato da glicose possibilitando a volta 
para o sangue. 
 
 
Todos esses fatores resultam em aumento da 
glicemia  oferta de glicose aos tecidos. 
 
Fisiologia II 
Turma 106 
LetíciaIglesias Jejesky 
 
7 
 
Se o transportador de glicose da célula alvo fica 
sempre na célula, sempre vai acontecer a 
entrada de glicose na célula? 
Em jejum, sem insulina, os transportadores de 
glicose (receptores) são internalizados. Por quê? 
Porque senão eles ficariam tirando glicose 
sanguínea o tempo todo – diminuindo a glicemia. 
 
Para que o transportador seja “externalizado”, 
também é preciso a ação da insulina. Como 
acontece isso? Insulina se liga ao receptor  uma 
cascata de eventos ocorre  um dos eventos é a 
exocitose do transportador da glicose GLUT4, 
sendo colocado na membrana da célula alvo  
quando o GLUT4 chega até a membrana a glicose 
consegue entrar na célula. 
 
 
Insulina e hepatócito (gordura) 
Comi muito carboidrato e a quantidade de glicose 
que chegou ao fígado é maior do que pode ser 
armazenada (glicogênio) ou da que pode ser 
utilizada pelo metabolismo dos hepatócitos. 
E aí? O que acontece? 
 A insulina converte o excesso em ácido 
graxo, que será empacotado na forma de 
TGL e transportado pelas lipoproteínas de 
muito baixa densidade, do sangue para o 
tecido adiposo – depósito de gordura. 
 Na célula hepática quando a glicose chega 
em excesso: Glicose  piruvato  
acetilcoenzima A (substrato do qual os 
ácidos graxos são sintetizados e 
armazenado como TGL) 
 
Se o triglicerídeo está alto é melhor fazer uma 
dieta restritiva de gordura ou de carboidrato? O 
triglicerídeo é formado à custa do carboidrato. 
Sendo assim, é mais efetiva uma dieta restritiva de 
carboidratos. Não podemos esquecer que o 
carboidrato em excesso é transformado em 
triglicerídeo e armazenado na forma de gordura. 
 
Insulina e a célula muscular (carboidratos) 
 Principal fonte de energia para o músculo: 
glicose e ácido graxo. 
O ácido graxo é usado quando acaba a reserva de 
glicogênio (glicose) do músculo. Ou seja, exercícios 
físicos auxiliam no uso de glicogênio e quando 
acaba o estoque de glicogênio, os ácidos graxos 
(gordura) são mobilizados. 
 A membrana muscular em repouso é 
pouco permeável à glicose, exceto quando 
estimulada pela insulina. 
O paciente com diabetes tipo 2 precisa fazer 
atividade física, pois a membrana celular fica mais 
permeável à glicose mesmo com pouca insulina. 
Com isso, sai glicose do sangue e vai até a célula 
muscular. 
 Promove a captação e metabolismo da 
glicose nos músculos. 
 Armazena glicose sob a forma de 
glicogênio se ela não for utilizada 
(exercícios) 
 Jejum – sem insulina – entra pouca 
glicose. 
 Atividade física moderada a intensa – 
contração muscular aumenta a 
translocação de GLUT4 para a membrana 
celular. 
 Pós-prandial – costuma ser armazenada 
em glicogênio se não estiver em atividade 
física. Em atividade física, essa glicose é 
quebrada. 
Fisiologia II 
Turma 106 
Letícia Iglesias Jejesky 
 
8 
 
Célula muscular durante atividade física 
Exercícios moderados a intenso  célula muscular 
precisara de muita glicose  não dependera da 
insulina, pois a membrana ficara mais permeável a 
glicose. 
 
A atividade física é excepcional para reduzir a 
glicemia. Por quê? Pois através da contração 
muscular faz com que o transportador GLUT4 seja 
externalizado, aumentando a entrada de glicose na 
célula. 
 
O sedentarismo pode ser um fator de risco para o 
aumento da glicemia. Por quê? A célula vai se 
tornar menos permeável à entrada da glicose. 
 
Sem insulina, minhas células neurais são 
incapazes de captar e utilizar a glicose? A maioria 
das células neurais é permeável à glicose e pode 
utilizá-la sem a intermediação da insulina. 
 
E se ocorrer uma hipoglicemia, como ficam meus 
neurônios? Os neurônios utilizam normalmente 
apenas a glicose como fonte de energia. 
Consequentemente é essencial que a glicemia se 
mantenha em um nível acima do crítico. Quando 
ela cai para 20 a 50mg/100ml, temos o choque 
hipoglicêmico: irritabilidade nervosa progressiva, a 
perda de consciência, convulsões e coma. 
 
Insulina e as células adiposas 
 Nas células adiposas! A insulina ativa a 
lipoproteína lipase nas paredes dos 
capilares do tecido adiposo – quebra TGL 
– libera ácido graxo – absorção pelos 
adipócitos – voltam a ser convertidos em 
TGL e armazenados 
 Inibe a ação da enzima lipase hormônio 
sensível que quebra os TGLs armazenados; 
 Promove o transporte de glicose para o 
interior dos adipócitos. 
 
Insulina e o metabolismo das gorduras 
 Insulina – aumenta utilização de glicose – 
reduz utilização de gordura. 
Como resultado = a insulina é um tipo de 
poupador de gordura. 
 Promove a síntese de ácidos graxos no 
fígado. 
Quando ingerimos mais carboidratos do 
que vamos utilizar – síntese de gorduras 
(esteatose!). 
 A deficiência de insulina causa aumento do 
colesterol e de fosfolipídeos plasmáticos 
(que se originam do excesso de ácidos 
graxos associado à deficiência de insulina) 
 
Insulina e o metabolismo das proteínas 
Auxilia no armazenamento de proteínas: 
1. Estimula o transporte de aminoácidos 
para as células (como o GH); 
2. Aumenta o processo de tradução do 
RNAm (na sua ausência os ribossomos 
“param” de trabalhar); 
3. Aumenta a transcrição de sequências 
genéticas selecionadas de DNA; 
4. Inibe o catabolismo das proteínas; 
5. No fígado, inibe a gliconeogênese 
(como os substratos mais usados para 
a gliconeogênese são os aminoácidos 
– conservação das proteínas do corpo). 
 
Correlações clínicas 
Diabetes Mellitus 
 Doença caracterizada pela elevação dos 
níveis de glicose no sangue (hiperglicemia); 
 Pode ocorrer por: defeitos na secreção ou 
na ação do hormônio insulina (produzido 
pelas células beta pancreáticas); 
 A ação da insulina é promover a entrada de 
glicose para as células do organismo de 
forma que ela possa ser aproveitada para 
as diversas atividades celulares; 
 A falta da insulina ou um defeito na sua 
ação resulta, portanto, em acúmulo de 
glicose no sangue, o que chamamos de 
hiperglicemia. 
 Diversas condições que podem levar ao 
diabetes, porém a grande maioria dos 
casos está dividida em dois grupos: 
diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. 
 
Se dosarmos a insulina em um paciente com 
diabetes tipo 1, os níveis desse hormônio estarão 
baixos ou inexistentes. No paciente com diabetes 
tipo 2, os níveis de insulina estarão altos por conta 
da resistência insulínica. 
Fisiologia II 
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Diabetes Mellitus tipo 1 
 Resulta da destruição das células beta 
pancreáticas por um processo imunológico 
(formação de auto-anticorpos contra as 
células beta levando à deficiência de 
insulina); 
 Nesse caso, detectam-se, em exames de 
sangue, anticorpos: ICA, IAAs, GAD e IA-2. 
Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% 
dos casos de DM 1 no momento do 
diagnóstico. 
 Em geral, costuma acometer crianças e 
adultos jovens, mas pode ser 
desencadeado em qualquer faixa etária. 
 O quadro clínico mais característico é de 
um início relativamente rápido (alguns dias 
até poucos meses) de sintomas como: 
sede, diurese e fome excessivas, 
emagrecimento importante, cansaço e 
fraqueza. 
 Se o tratamento não for realizado 
rapidamente, os sintomas podem evoluir 
para desidratação severa, sonolência, 
vômitos, dificuldades respiratórias e coma. 
Esse quadro mais grave é conhecido como 
cetoacidose diabética e necessita de 
internação para tratamento. 
 
Diabetes Mellitus tipo 2 
 Representa a grande maioria dos casos 
(90%). 
 A insulina é produzida pelas células beta 
pancreáticas, porém, sua ação está 
dificultada, caracterizando um quadro de 
resistência insulínica que leva a um 
aumento da sua produção para tentar 
manter a glicemia em níveis normais. 
Quando isso não é mais possível, surge o 
diabetes. 
 A instalação do quadro é mais lenta e os 
sintomas – sede, aumento da diurese, 
dores nas pernas, alterações visuais e 
outros – podem demorar vários anos até 
se apresentarem. Se não reconhecido e 
tratado a tempo, tambémpode evoluir para 
um quadro grave de desidratação e coma. 
 Ao contrário do diabetes tipo 1, geralmente 
está associado ao aumento de peso e 
obesidade, acometendo principalmente 
adultos a partir dos 50 anos. Contudo, 
observa-se, cada vez mais, o 
desenvolvimento do quadro em adultos 
jovens e até crianças. Isso se deve, 
principalmente, pelo aumento do consumo 
de gorduras e carboidratos aliados à falta 
de atividade física. 
 
 
Outros tipos de Diabetes 
São bem mais raros e incluem defeitos genéticos 
da função da célula beta (MODY 1, 2 e 3), defeitos 
genéticos na ação da insulina, doenças do 
pâncreas (pancreatite, tumores pancreáticos, 
hemocromatose), outras doenças endócrinas 
(Síndrome de Cushing, hipertireoidismo, 
acromegalia) e uso de certos medicamentos. 
 
Diabetes Gestacional 
Diagnosticada durante a gestação. Pode ser 
transitória ou não e, ao término da gravidez, a 
paciente deve ser investigada e acompanhada. Na 
maioria das vezes ele é detectado no 3º trimestre 
da gravidez, através de um teste de sobrecarga de 
glicose. As gestantes que tiverem história prévia de 
diabetes gestacional, de perdas fetais, má 
formações fetais, hipertensão arterial, obesidade ou 
história familiar de diabetes não deve esperar o 3º 
trimestre para serem testadas, já que sua chance 
de desenvolverem a doença é maior. 
 
 
 
 
 
 
 
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Diminuição da secreção de insulina 
Vou aumentar o uso das gorduras como fonte de 
energia! 
 LIPÓLISE - Se a presença da insulina causa 
lipogênese, sua falta causa lipólise; 
 Este fato ocorre mesmo entre as refeições 
e é muito acentuada no DM; 
 Os ácidos graxos liberados passam a ser a 
principal fonte de energia utilizada pelas 
células, exceto cérebro. 
 Aumento das concentrações de colesterol e 
fosfolipídeos. 
Esse aumento de TGL, colesterol e fosfolipídeos 
pode fazer o que com o organismo de um paciente 
diabético? Dislipidemias; paciente diabético está 
sujeito à aterosclerose, aumentando o risco de 
infarto ou AVC. 
Aumento de ácido graxo + deficiência do hormônio 
insulina  conversão hepática em fosfolipideos e 
colesterol  fosfolipídeos + colesterol + TGL – 
liberados no sangue nas lipoproteínas  acontece 
a ATEROSCLEROSE. 
 
Resistência insulínica 
Quando a insulina se liga ao seu receptor, esse 
mecanismo funciona como chave-fechadura. 
Considerando que a chave é a insulina e a 
fechadura é o receptor: quando a chave (insulina) 
gira, ela abre esse receptor. 
Abrindo esse receptor, a glicose pode ser 
internalizada na célula. Porém, em determinado 
momento a chave (insulina) se liga à fechadura 
(receptor), mas não consegue rodar (fazer a 
abertura). 
Isso acontece por conta possíveis alterações no 
receptor (imagina se fosse colocada uma chave 
em uma fechadura maior, diferente da que é 
apropriada pra ela isso faz com que o mecanismo 
de abertura não ocorre). 
Como resposta, as células beta produzem mais 
chaves (insulina) na tentativa de abrir a fechadura 
(receptores). Esse mecanismo já é uma resistência 
insulínica, pois é preciso mais insulina para ter o 
mesmo efeito de abrir o transportador da glicose 
na célula alvo. 
Em um dado momento, as reservas de insulina das 
células beta esgotam-se, o que causa a diabetes 
tipo dois. 
 
 
 
Obesidade x Resistência insulínica 
 Relação existe, mas não é uma regra; 
 A gordura visceral possui células que 
apresentam taxas mais altas de lipólise, 
produzindo mais ácidos graxos. O ácido 
graxo é um fator de resistência insulina. 
Mais ácido graxo  resistência à insulina 
Esta gordura também é fonte de adipocitocinas 
IL6, TNF-alfa, adiponectina, etc. Todas 
relacionadas essas citocinas estão relacionadas 
com a resistência insulínica. 
 
Cetose e acidose metabólica 
 A falta de insulina e a utilização excessiva 
das gorduras pelos hepatócitos pode 
ocasionar a cetose ou acidose metabólica. 
 Vai acontecer a formação de corpos 
cetônicos a partir dos ácidos graxos. 
 Reduzem o pH do sangue causando a 
acidose, gerando o hálito cetônico. 
 
Relembrando as incretinas 
São produzidas no TGI e estimulam muito a 
secreção de insulina. As incretinas são hormônios 
produzidos pelo trato gastrointestinal e liberadas 
com a entrada de nutrientes no intestino. Uma vez 
liberadas, as incretinas estimulam a secreção de 
insulina. O conceito dessa ação da incretina 
baseou-se em estudos que constataram que a 
resposta de insulina à glicose ingerida excedia a 
das quantidades equivalentes de glicose por via 
intravenosa. Os dois principais hormônios incretina 
são o polipeptídeo inibitório gástrico (GIP), também 
conhecido como polipeptídeo trópico insulínico 
dependente de glicose e o peptídeo 1 tipo glucagon 
(GLP-1). 
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Glucagon 
Ele é sintetizado como proglucagon. Do 
processamento do proglucagon originam-se dois 
produtos: 
1. Glucagon propriamente dito nas células alfa 
pancreáticas 
2. GLP1 (peptídeo semelhante ao glucagon) 
nas células intestinais 
Quando a glicose fica alta na luz intestinal  o 
GLP1 é liberado  ele atua aumentando a 
secreção de insulina. 
O glucagon é liberado em situações de queda dos 
níveis glicêmicos (ao mesmo tempo, a insulina 
deixa de ser liberada, como já vimos). O glucagon 
tem meia vida curta, sendo degradada no fígado. 
 
O glucagon é considerado um hormônio 
hiperglicêmico e tem como principal função 
aumentar a glicemia (efeito oposto ao da insulina). 
 
O glucagon AUMENTA A GLICOGENÓLISE 
(QUEBRA DO GLICOGÊNIO) e AUMENTA A 
GLICONEOGÊNESE (SÍNTESE DE GLICOSE A 
PARTIR DE COMPOSTOS NÃO GLICÍDIOS). 
 
 
 
Em altas concentrações, promove: 
 Lipólise – aumento dos ácidos graxos no 
sangue. 
 Outros efeitos de menor importância. 
 
Fatores que influenciam na secreção do 
glucagon 
 O mais importante é a hipoglicemia 
 Aumento de aminoácidos no sangue 
ATENÇÃO – neste caso, ele age em sinergismo 
com a insulina. Ele vai promover a conversão 
rápida de aminoácidos em glicose, disponibilizando 
mais glicose aos tecidos. 
No caso dos aminoácidos, eles estimulam as duas 
vias, tanto a da insulina quanto a do glucagon. 
 O exercício estimula a secreção de 
glucagon – assim ele não deixa cair a 
glicemia quando estamos em atividade 
física exaustiva. 
Exercício físico  quebra do meu estoque de 
glicose para gasto energético  glucagon evita a 
hipoglicemia. 
 
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Correlação clínica 
Insulinoma 
É um tipo de tumor endócrino que faz com que o 
paciente produza insulina excessivamente, o que 
exige a aplicação de cargas altíssimas de glicose 
diariamente para que ele não faça hipoglicemia. 
 
Resumo do tópico 
 A regulação do metabolismo hora a hora 
depende da razão insulina/glucagon. A 
insulina predomina no estado alimentado e 
diminui a glicose plasmática. O glucagon 
predomina no estado de jejum e aumenta a 
glicose plasmática. 
 
 A insulina liga-se ao receptor de tirosina-
cinase e ativa uma múltipla cascata de 
reações moleculares ligadas aos 
substratos do receptor de insulina. 
 Os principais tecidos-alvo da insulina são o 
fígado, o tecido adiposo e o músculo 
esquelético. Alguns tecidos são 
independentes da insulina. 
 A insulina aumenta o transporte da glicose 
para o músculo e o tecido adiposo, bem 
como a utilização e o armazenamento da 
glicose e da gordura. 
 O glucagon estimula a glicogenólise e a 
gliconeogênese. 
 O diabetes melito é uma família de 
distúrbios caracterizados pela secreção ou 
pela atividade anormal da insulina que 
causamhiperglicemia. No diabetes tipo 1, 
as células beta-pancreáticas são destruídas 
por anticorpos. No diabetes tipo 2, os 
tecidos alvo falham em responder 
normalmente à ação da insulina. 
 O diabetes tipo 1 é caracterizado por 
catabolismo do músculo e do tecido 
adiposo, glicosúria,poliúria e cetoacidose 
metabólica. O diabetes tipo 2 tem menos 
sintomas agudos. Em ambos os tipos, as 
complicações incluem aterosclerose, 
alterações neurológicas e problemas com 
os olhos e os rins. 
 A síndrome metabólica é uma condição na 
qual a pessoa tem obesidade central, níveis 
elevados de glicose em jejum e lipídeos 
elevados. Essas pessoas apresentam alto 
risco de desenvolver doença 
cardiovascular.

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