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Cap 01 TEORIA E CONSTRUÇÃO DE MOTORES DE AERONAVES INTRODUÇÃO Aeronave em vôo - velocidade constante – empuxo igual e em direção oposta ao arrasto aerodinâmico da aeronave. Empuxo (força propulsora) - fornecida por um motor térmico adequado. INTRODUÇÃO Motores térmicos Converter energia calorífica em mecânica, por fluxo de fluido (ar) através desse motor. Energia calorífica - liberada em uma posição (um ponto) do ciclo onde a pressão é alta em relação à pressão atmosférica. Motores são divididos em grupos ou tipos dependendo: 1- do fluido de trabalho 2- dos meios de transformação da energia mecânica em força de propulsão 3- do método de compressão do fluido Tipos de motores Motor Turbojato → O ar admitido é impulsionado num fluxo de alta velocidade utilizando a energia expansiva dos gases aquecidos pela combustão. → Em baixas velocidades ou baixas altitudes, torna-se anti-econômico e ineficiente, sendo por isso um motor mais apropriado para aviões supersônicos. Motor turbo-jato 100% do Empuxo (ou força propulsiva) proveniente dos gases de escapamento. Motor Turboélice → Turbojato modificado Quase toda a energia do jato é aproveitada para girar uma turbina a qual aciona uma hélice através de uma caixa de engrenagens de redução. É um motor ideal para velocidades intermediárias entre as dos motores a pistão e os motores “turbofan”. Motor turbo-hélice Motor a reação mista com 3 componentes principais: motor // caixa de redução // hélice 90% da força propulsiva é proveniente da hélice Estato-reator Reação direta, nenhuma parte móvel Pulso-jato Funcionamento intermitente em tubulação simples com sistema de válvulas As válvulas são abertas pelo ar de impacto e por pressão de mola As válvulas são fechadas por pressão de expansão dos gases queimados Motor a Pistão → Construído dentro das exigências aeronáuticas de: Leveza, Confiabi1idade, Alta eficiência, etc. Econômico e eficiente em baixas velocidades e altitudes → Mas sua maior vantagem é o baixo custo, sendo por isso muito utilizado em aviões de pequeno porte → Mais orientado a pouso e decolagem em pista curta e pista não pavimentada Turbo-Fan Analizando o fluxo de ar no motor turbo-jato Motor turbo-fan Motor formado por um turbo-jato, cuja turbina aciona o compressor, juntamente com seu FAN (ventoinha, ventilador). O FAN movimenta uma massa de ar que possui características peculiares a este projeto, são elas: Turbo-fan Duto de derivação (by-pass): primário, interno ao motor e secundário, no duto de derivação Refrigeração da carcaça do motor pelo ar frio que passa pelo FAN O fluxo de ar quente é envolvido pelo ar frio, mantendo uma menor intensidade de ruído, em relação ao turbo-jato Aumento de potência devido a alta razão de derivação. Em outras palavras, o duto de derivação movimenta de 4 a 6 vezes mais volume de ar do que o núcleo. Maior tração e menor consumo em relação ao turbo-jato Motor turbo-Fan Introdução - continuação Força de propulsão - através do deslocamento de um fluido de trabalho (não necessariamente o mesmo fluido utilizado dentro do motor) na direção oposta àquela na qual a aeronave é propelida. Uma aplicação da terceira lei de Newton. Introdução - continuação Motores aerotérmicos - o ar é o principal fluido utilizado para propulsão em todos os tipos de motores exceto foguetes. Hélices - aceleram uma grande massa de ar através de uma pequena mudança de velocidade. O fluido de propulsão da hélice é em diferente daquele utilizado no motor. Introdução - continuação Motores a jato - aceleram uma menor quantidade de ar através de uma maior mudança de velocidade. Mesmo fluido de trabalho utilizado dentro dos motores. Foguete - transporta seu próprio oxidante, não utiliza ar ambiente para combustão. Descarrega sub-produtos gasosos da combustão através do bocal de escapamento, a uma velocidade extremamente alta. Motores foguetes são motores térmicos, mas não são motores aerotérmicos. Motores - comprimem o fluido de trabalho antes da adição de calor. Introdução - continuação Métodos de compressão do fluido de trabalho: (1) Compressor – motor a turbina (2) Descolamento positivo (pistão) - motor alternativo (3) Ar de impacto - estatoreator. (4)Aumento da pressão devido à combustão - pulsojato e foguete COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Diversos tipos de motores para produzir empuxo, sugerem diferenças em sua adequabilidade para diferentes tipos de aeronaves. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Do estudo acima, fica claro que cada tipo de motor é mais indicado para uma determinada faixa de velocidades e altitudes. Na ordem crescente destas, são indicados o motor a pistão, o turboélice, o “turbofan” e o turbojato. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Exigências gerais: Eficiência, economia e confiabilidade COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Leveza - É a relação entre massa e potencia. Performance do motor 1. Conceituação - Performance é o desempenho do motor, avaliado principalmente pela potência que ele desenvolve em diversas situações. 2. TORQUE E POTÊNCIA a) Torque - É a capacidade de uma força produzir rotação. Na figura ao lado, o parafuso recebe um torque, que será tanto maior quanto maior a força aplicada ou maior o comprimento da chave utilizada. No motor do avião, o torque indica o esforço rotacional do eixo sobre a hélice. Performance do motor Potência - É o trabalho que o motor executa por unidade de tempo. A potência é geralmente medida em HP (Horse Power), que corresponde à capacidade de um cavalo robusto, de erguer um peso de 76 kgf à altura de 1 metro em 1 segundo. Outra unidade é o CV (Cavalo Vapor), que se obtém reduzindo o peso para 75 kgf. No motor, a potência é igual ao torque multiplicado pela velocidade de rotação. Performance do motor Radiano - Dado um valor expresso em RPM, multiplica-se por 0,104719755120 Exemplo: Se um motor produz um torque de 30 m.kgf a 2420 RPM, sua potência será: Pot = 30 m.kgf X 2420 RPM = 30 m.kgf X 253,3 rad.s"1 = 7600 kgf.m.s"1 = 100 HP Este exemplo é meramente demonstrativo. A execução do cálculo não é exigido do piloto. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Potência e Peso (TRAÇÃO OU HP?) Rendimento útil do motor → empuxo Potência do motor alternativo : em BHP (cavalo força ao freio) – HP é medida de potência nos motores: - alternativo, turbo-hélice, turbo-eixo, Potência do motor de turbina a gás: medida em libras de empuxo 1 lb =0,4536 kg = 4,448 N ou 1 kg = 2,205 lb= 9,807 N COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Atmosfera padrão: Em ISA, ao nível do mar (0 m de altitude): 29.9213 in (760 mm) Hg de pressão 59.0º F (15º C) de temperatura 32.174 ft/s2 (9.80665 m/s2) aceleração da gravidade 0.0023769 lb・s2/ft3 (0.124915 kg・s2/m3) densidade do ar COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Conforme a 2ª Lei de Newton: F = Mα (lb or kg) Onde: F : força, M : massa, α : aceleração COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Tração líquida: Onde : Fn : Tração líquida (net thrust) (lb or kg) Wa : Fluxo de ar (engine airflow) (lb/s or kg/s) Wf : fluxo de conbustível (fuel flow) (lb/s or kg/s) ɡ : acceleration due to gravity (32.2 ft/s2 or 9.8 m/s2) Va : airspeed (aircraft velocity) (ft/s or m/s) Vj : Velocidade do jato (exhaust gas velocity) (ft/s or m/s) Aj : Área do escapamento (area of jet nozzle) (ft2 or m2) Pam : Pressão atmosférica (ambient pressure) (lb/ft2 or kg/m2) Psj : Pressão estática do jato de descarga static pressure at the jet nozzle discharge (lb/ft2 or kg/m2) COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Abreviaturas inglesas - É útil conhecer as seguintes abreviaturas em In glês, pois são muito usadas em publicações aeronáuticas: IHP (Indicated Horse Power)……………….. Potência Indicada BHP (Brake Horse Power)………………..... ..Potência Efetiva FHP (Friction Horse Power)………………... Potência de Atrito THP (Thrust Horse Power) ………………... ..Potência Útil Ordem seqüencial de grandeza - Na ordem decrescente, temos: 1ª - Potência teórica 2ª - Potência indicada 3ª - Potência efetiva 4ª - Potência útil 5ª- Potência de atrito Além das potências acima, temos as seguintes, de interesse no estudo da performance do avião: Potência Necessária - É a potência que o avião necessita para manter o vôo nivelado numa dada velocidade. Potência Disponível - É a potência útil máxima que o grupo moto-pro- pulsor pode fornecer ao avião. Num vôo de cruzeiro, usa-se apenas uma parte da potência disponível, para economizar combustível (Exemplo: potência de cruzeiro igual a 75% da potência disponível). COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES O motor de aeronave opera a uma percentagem relativamente alta de sua potência máxima durante sua vida em serviço. Durante uma decolagem, o motor está sempre em potência máxima. Ele pode manter essa potência por um período, até o limite estabelecido pelo fabricante. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Raramente um motor é mantido à pontência máxima por mais de 2 minutos, e usual- mente nem atinge esse tempo. Poucos segundos após a decolagem, a potência é reduzida para aquela utilizada durante a subida, e que pode ser mantida por longos períodos. Após a aeronave atingir a altitude de cruzeiro, a potência do(s) motor(es) é reduzida para a potência de cruzeiro, a qual pode ser mantida, enquanto durar o vôo. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Se o peso de um motor por B.H.P. (chamado peso específico do motor) diminui, a carga útil que uma aeronave pode transportar, e a performance da aeronave, obviamente aumentam. Cada libra a mais no peso do motor de uma aeronave reduz o seu desempenho. Enormes ganhos, reduzindo o peso de motores de aeronaves através de melhoria de projetos e metalurgia,têm resultado em motores alternativos, produzindo, atualmente, 1hp por cada libra de peso. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Economia de combustível - Os motores aeronáuticos devem ter baixo consumo de combustível. Há duas definições de consumo: CONSUMO HORÁRIO - É a quantidade de combustível consumido por hora de funcionamento. Exemplos: 30 litros/hora, 7 galões/hora, etc. CONSUMO ESPECÍFICO - Este consumo leva em consideração a potência do motor. Assim, um consumo específico de 0,2 litro/HP/hora indica que o motor consome 0,2 litro de combustível por HP produzido, em cada hora de funcionamento do motor. O consumo horário é utilizado nos cálculos de navegação aérea, e o consumo especffico serve para comparar eficiências de motores. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Consumo específico por unidade de empuxo É o consumo específico de combustível para turbojatos e estatojatos. → fluxo de combustível (Lbs.h) dividido pelo empuxo (Lbs) COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Consumo específico por B.H.P. O consumo específico de combustível para motores alternativos o fluxo de combustível (Lbs.h) dividido pelo B.H.P COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES O consumo específico equivalente é utilizado para motores turboélices, e é o fluxo em libras por hora dividido pela equivalente potência no eixo. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES À baixa velocidade, os motores alternativos e turboélices têm melhor economia que os motores turbojatos. Contudo, à alta velocidade, devido a perdas na eficiência da hélice, a eficiência dos motores alternativos ou turboélices torna-se menor que a dos turbojatos. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Durabilidade e Confiabilidade Padrões de confiabilidade de motores devem satisfazer as exigências da autoridade Aeronáutica, do seu fabricante e do fabricante do seuproduto através do projeto, pesquisa e teste. Durabilidade é o tempo de vida do motor, enquanto mantém a confiabilidade desejada. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES O TBO (intervalo entre revisões) Varia com as condições de operação do motor, tais como: Temperaturas Duração do tempo em que o motor é operado em alta potência Manutenção recebida. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Flexibilidade de operação do motor: Capacidade de um motor funcionar suavemente. Apresentar o desempenho desejado a cada regime de operação desde a marcha lenta até a potência máxima. - Funcionar eficientemente sob todas as variações nas condições atmosféricas encontradas nas operações correntes. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Compactação O tamanho do motor tem que ser tão compacto quanto possível. Limitações de peso, são rigorosamente relacionadas com a compactação necessária. Quanto mais alongado e "espalhado" for o motor, mais difícil se torna manter o peso específico dentro dos limites permissíveis. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Seleção dos motores Para aeronaves cujas velocidades de cruzeiro não excederão 250m.p.h., o motor alternativo é a escolha usual. 402,5 Km/h ; 367,5 ft/s ; 217,5 Kt 1 nó (Kt) = 1 milha náutica/hora = 1852 metro/hora = 1,852 quilômetros/hora 1 m.p.h = 0,87 Kt /////1 m.p.h = 1,61 Km/h COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Seleção dos motores Quando é requerido um desempenho em grandes altitudes, o motor alternativo com turbo-compressor pode ser escolhido devido à capacidade de manter a potência homologada para grandes altitudes (acima de 30.000 pés). * Beechcraft E50 Twin Bonanza COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Seleção dos motores Para alcançar velocidades de cruzeiros de 180 até 350 m.p.h., o motor turboélice apresenta melhor desempenho que o apresentado por outros tipos de motores. 480 km/h (260 nós) * EADS CASA C-295 COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Seleção dos motores O rendimento total máximo de um motor turboélice, é menor que aquele de um motor alternativo à baixa velocidade. Motores turboélice operam de forma mais econômica a grandes altitudes, porém eles têm um teto de serviço ligeiramente inferior ao dos motores alternativos com turbo-compressor. COMPARAÇÃO DOS MOTORES DE AERONAVES Seleção dos motores Aeronaves que pretendam operar entre altas velocidades Sub-sônicas e Mach 2.0 sãoequipadas com motores turbojatos. * Velocidade de cruzeiro: mach 0.9. Velocidade máxima: mach 1.67 (Mach-n significa n vezes a velocidade do som no ar, que é de 344 m/s ou 1238,4km/h) TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS Classificados de acordo com: A montagem dos cilindros com relação ao eixode manivelas (em linha, em V, radial e opostos) De acordo com método de refrigeração (a líquido ou a ar). TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS- Motores em linha - Podem ser refrigerados a água ou a ar - Têm somente um eixo de manivelas, o qual está localizado abaixo ou acima dos cilindros. Os motores em linha têm maior razão peso-cavalo-força que muitos outros motores. - Restrito aos de pequenas e médias potências utilizadas em pequenas aeronaves, devido refrigeração deficiente TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS- Motores opostos ou tipo “O” - Refrigerados a ar - Têm uma baixa razão peso-cavalo-força Estreita silhueta - Baixa vibração. TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS- Motores em V - Os cilindros são montados em duas carreiras em linha (ângulo de 60º) - A maioria dos motores tem 12 cilindros - Designados por um “V” seguido de um traço, e pelo "deslocamento" do pistão em polegadas cúbicas TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS- Motores radiais O número de cilindros que compõem uma carreira pode ser três, cinco, sete ou nove. - Os motores radiais consistem de uma carreira ou carreiras de cilindros dispostos ao redor de um cárter central - A potência produzida pelos diferentes tamanhos de motores radiais varia de 100 a 3800 cavalos-força. TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS-Projeto e construção de Motores alternativos TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS-Projeto e construção de Motores alternativos As peças básicas de um motor: o cárter os cilindros os pistões as bielas mecanismo de comando de válvulas eixo de manivelas TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS Seções do carter A base de um motor é o seu cárter. Rigidez, sustentação dos componentes e apoio Recipiente de óleo TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS Ligas geralmente usadas na construção de cárter: Normalmente: Ligas de alumínio, fundidas ou forjadas devido à sua leveza e resistência. (DURAL: alumínio, manganês, magnésio, zinco, ferro, silício, cromo, titânio e cobre) Alguns motores de alta potência: Cárteres de aço forjado . TIPOS DE MOTORES ALTERNATIVOS Como recipiente de óleo: CÁRTER SECO – quando o motor possui um tanque de óleo separado. CÁRTER MOLHADO – também conhecido como cárter úmido. O cárter é o próprio reservatório de óleo Seções do motor Seção do Nariz Formas cônicas ou arredondadas : - Manter o metal sob tensão ou compressão - Minimizar ao máximo os esforços cisalhantes - Sujeita a uma ampla variação de forças de vibração - As forças criadas pelas engrenagens de redução da hélice são aplicadas ao cárter como um todo - Cuidados durante toda a faixa de operação do motor - Distância entre o governador e a hélice Seção de Força - Pode ser maciça, geralmente de liga de alumínio. - Cárter bipartido,cujas partes são unidas através de parafusos - As forças criadas pelas engrenagens de redução da hélice são aplicadas ao cárter como um todo - Denominada seção de potência, porque é nela que o movimento alternativo do pistão é convertido em movimento rotativo do eixo de manivelas - Os grandes motores utilizam uma seção principal em liga de aço forjado Seção difusora - Em qualquer caso, o sistema de indução deverá ser montado, de forma que não haja vazamento de ar nem altere a razão ar/combustível desejada. - Devido a dilatação e contração dos cilindros, as tubulações de admissão, as quais transportam a mistura da câmara difusora através da passagem da válvula de admissão, são montadas para prover uma junta flexível e que deve ser à prova de vazamento. Seção de acessórios Provida de meios para fixação de acessórios: Magnetos Carburadores Bombas de combustível óleo e vácuo Motores de partida geradores, etc., Trens de engrenagens dos acessórios Trens de engrenagens de dentes retos: Acionar os acessórios com cargas mais pesadas Trens de engrenagens dos acessórios Trens de engrenagens de dentes chanfrados: Permitem posição angular de eixos principais curtos para os diversos suportes de acessórios Motores opostos EIXOS DE MANIVELAS O eixo de manivelas é a espinha dorsal dos motores alternativos Transformar o movimento alternativo do pistão e da biela em movimento rotativo, para acionamento da hélice EIXOS DE MANIVELAS São forjados em ligas muito resistentes, tais como aço cromo-níquel-molibidênio A construção de quatro manivelas: - motores de quatro cilindros opostos - motores de quatro cilindros em linha EIXOS DE MANIVELAS Os eixos de seis manivelas são utilizados: - Motores em linha de seis cilindros - Motores em V de doze cilindros - Opostos de seis cilindros. EIXOS DE MANIVELAS EIXOS DE MANIVELAS Balanceamento do eixo de manivelas: -Vibração excessiva em um motor Desbalanceamento excessivo do eixo de manivelas Balanceamento estático /// Balanceamento dinâmico 83 EIXOS DE MANIVELAS Amortecedores dinâmicos Balanceamento dinâmico 84 BIELAS São elos que transmitem forças entre o pistão e o eixo de manivelas BIELAS A biela mestra serve como articulação de ligação entre o pino do pistão e o moente BIELAS Existem três tipos de bielas: (1) Tipo plana (2) Tipo forquilha e pá (3) Biela mestra e articulada Existem três tipos de bielas: (1) Tipo plana - motores opostos e em linha (2) Tipo forquilha e pá - Um mancal simples bi-partido é usado na extremidade do braço de manivela (3) Biela mestra e articulada - motores radiais BIELAS enquanto o moente descreve um círculo verdadeiro para cada rotação do eixo de manivelas, os centros dos pinos de articulação descrevem um caminho elíptico Pistões As funções do pistão são admitir a mistura combustível, transmitir a força expansiva dos gases ao eixo de manivelas e expulsar os gases queimados Pistões Os gases queimados oriundos da mistura combustível, atuam por sua pressão cabeça do pistão Peça responsável pela expulsão dos gases queimados é o pistão Fabricação: alumínio forjado Pistões A cabeça do pistão pode ser plana, rebaixada, côncava ou convexa ( para não interferir no movimento das válvulas ) Pistões Os pistões do tipo êmbolo são utilizados nos motores modernos de alta potência, porque eles proporcionam adequada resistência ao desgaste Pistões O resfriamento dos pistões, é do tipo misto e realiza-se por absorção de calor pelo óleo, absorção de calor pela mistura combustível e transmissão de calor pelos anéis de segmento para o cilindro Pistões Os gases queimados oriundos da mistura combustível, atuam por sua pressão cabeça do pistão Pistões Os rasgos onde são instalados os anéis de lubrificação possuem furos por onde o óleo passa para lubrificar a camisa Pistões Tipos: PLANA – é a melhor forma e de uso mais generalizado em aviação por conduzir mais calor e possuir menor peso. CONVEXA – oferece maior resistência às altas compressões, conduz pouco calor e é mais pesada do que o êmbolo de cabeça plana; normalmente encontrado em alguns tipos de motores Diesel e motor a 2 tempos. 97 Pistões Tipos: CÔNCAVA – é o pior de todos os tipos, pois não conduz o calor e ainda proporciona uma taxa de compressão pequena. Pistões Os rasgos onde são instalados os anéis de lubrificação possuem furos por onde o óleo passa para lubrificar a camisa Anéis de Segmento Anel de compressão: Instalado na parte superior do pistão (um ou mais), evita o escape dos gases. Anéis de Segmento Anéis de controle de óleo (lubrificação) : Regula a espessura do filme de lubrificação. Instalados ligeiramente acima do pino do pistão Pino do pistão O pino do pistão usado nos motores de aeronaves modernas são do tipo completamente flutuante, assim chamados porque o pino está livre para girar nos mancais, tanto do pistão quanto da biela. Cilindros Orçamento Teórico dos rendimentos Cilindrada É o volume deslocado pelo pistão entre os pontos mortos alto e baixo. Fórmula V = x D2 x C 4 (V= volume deslocado ou cilindrada em Cm3 ou Pol3 ; = 3,1416 ; D= diâmetro ; C= curso ) OBS.: A cilindrada total é x D2 x C x N 4 Cilindros A parte do motor na qual a potência é desenvolvida Dentro dos cilindros de um motor convencional, a gasolina formadora da mistura combustível encontra-se no estado gasoso O cilindro é o componente do motor onde a mistura combustível é admitida, comprimida e queimada Cilindros Cilindros Cilindros A forma interna da cabeça de um cilindro pode ser: Plana//forma de telhado//semi-esférica Cilindros Esforços que sofrem os cilindros(internamente) Tração: no tempo motor Atrito : grande nos anéis de segmento e na parede do cilindro Variação de temperatura: lado da válvula de admissão: 200 a 300º c lado da válvula de escapamento: 600 a 1650º c, aproximadamente Vibração: sem importância Cilindros Cabeças de cilindro Prover um lugar para a combustão da mistura ar/combustível Dar ao cilindro maior condutividade de calor para uma adequada refrigeração Cilindros Cabeças de cilindro Muitos motores correntemente fabricados utilizam velas com roscas postiças ("heli- coil“) de aço inoxidável. Cilindros Cabeças de cilindro Bucha - um dos mais usados em aviação. Uma bucha é feita de uma liga composta de CHUMBO + ZINCO + FÓSFORO + ESTANHO (fixada por processo antagônico). OBS.: a guia de válvula é uma bucha, geralmente é feita de bronze fosforoso e trabalha junto com a haste da válvula. Cilindros Cabeças de cilindro Localiza-se na cabeça do cilindro: Câmara de combustão (onde ocorre a queima da mistura combustível) Sede da válvula de admissão Sede da válvula de escapamento Orifícios das velas Aletas de refrigeração na sua parte externa Cilindros Corpo do cilindro Localiza-se no corpo do cilindro: Camisa (onde se movimenta o pistão) Flange de fixação Saia do cilindro Aletas de refrigeração na sua parte externa Cilindros ORDEM DE FOGO É projetada para proporcionar o balanceamento, e para eliminar a vibração ao máximo possível. Objetivo: que fazer com que a força do tempo motor, nos cilindros, seja igualmente distribuída ao longo do eixo de manivelas. CICLO DE FUNCIONAMENTO TEÓRICO Os tempos têm o seu início e fim, o momento da ignição, a abertura e fechamento das válvulas, determinados exatamente pelo instante em que o pistão atinge os pontos mortos (PMA e PMB). CICLO DE FUNCIONAMENTO TEÓRICO no motor de 4 tempos Cada tempo executado: O eixo manivelas efetua um giro de ½ volta (ou 180º). 2 voltas do eixo manivela ou 720º de giro CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO As correções visam obter melhor rendimento e maior potência do motor. Basicamente compreende em: Adiantar a abertura e atrasar o fechamento das válvulas (admissão e escapamento) Antecipar o momento da ignição (para compensar a demora da combustão completa da mistura). CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO O avanço da abertura e o atraso do fechamento da válvula de admissão, têm a finalidade de aumentar a carga de mistura combustível admitida. CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO CICLO REAL OU CICLO CORRIGIDO As correções visam obter melhor rendimento e maior potência do motor, principalmente em vôo de cruzeiro. VÁLVULAS Fecham e abrem os orifícios de admissão e escapamento - (feita em aço-cromo-níquel-tungstênio) válvulas de admissão fabricadas de aço cromo-níquel VÁLVULAS As válvulas dividem-se em: Cabeça - pode ser do tipo: Plana Convexa Côncava Face - pode ser do tipo: 30º (permite maior abertura e menor vedação) 45º (permite menor abertura e maior vedação) VÁLVULAS Conjunto de retenção de válvulas Responsável pelo fechamento das válvulas (o fechamento ocorre por ação de mola). Feito de aço, contendo alto teor de carbono (aço carbonado). Sede de válvulas Local onde as válvulas se assentam no cilindro, vedando a câmara. Guia de válvulas Bucha, geralmente feita de bronze fosforoso, colocada na cabeça do cilindro junto a haste da válvula (nos orifícios-guias usinados na respectiva caixa de válvula), guiando e centralizando a mesma Claro de válvulas Folga entre o balancim e o pé da válvula com a finalidade de compensar a dilatação linear dos componentes do sistema. Algumas válvulas de admissão e de escapamento são ocas e, parcialmente, cheias com sódio metálico, excelente condutor de calor. Mancais São os pontos de contato entre duas peças articuladas. Mancal Tipo: Bronzina removível - empregado em motores convencionais. É feito de maneira a encaixar perfeitamente na curvatura da biela e do eixo de manivelas e em alguns eixos de comando de válvulas. Mancal Tipo: Bucha - um dos mais usados em aviação. Constitui-se de uma bucha feita de uma liga composta de CHUMBO + ZINCO + FÓSFORO + ESTANHO (fixada por processo antagônico). Mancal Tipo: Mancal de encosto – (tipo esfera) usado em aviação para suportar os esforços de tração axial ou lateral. É encontrado nos apoios do eixo de manivelas, principalmente na parte dianteira, onde recebe todo o esforço tracional da hélice. Mancal Tipo: Mancal tipo roletes cônicos - empregado onde há esforço lateral, como nos eixos das rodas do trem de pouso, onde são usados dois a dois, a fim de manter a roda centralizada. Mancal Tipo: Mancal tipo roletes paralelos ou cilíndricos: empregado no apoio traseiro e intermediário do eixo das manivelas. MECANISMO DE OPERAÇÃO DA VÁLVULA Para que um motor alternativo funcione de forma apropriada: → Cada válvula deve abrir no tempo certo → Permanecer aberta pelo espaço de tempo requerido → Fechar no tempo requerido (molas) MECANISMO DE OPERAÇÃO DA VÁLVULA Avanços e atrasos nas válvulas: → Permitem melhor eficiência volumétrica → Permitem as mais baixas temperaturas de operação de cilindros → São sincronizadas pelo mecanismo de comando de válvulas O curso da válvula A forma do ressalto de came determina: → Distância que a válvula é desalojada de sua sede → Duração (tempo que a válvula permanece aberta) → Redução da carga de choque entre o contato do balancim e a extremidade da válvula (rampas dos ressaltos) Funcionamento Tucho Transforma o movimento rotativo do eixo de ressaltos em movimento retilíneo - (feito em aço-cromo-níquel). Haste Impulsora Transmite o movimento do tucho ao balancim Fabricado em aço-cromo-níquel As hastes de comando de válvulas são perfuradas nas extremidades para permitir a passagem do óleo de lubrificação para os balancins. Os tuchos possuem um orifício que coincide com o da haste. Envelope Tubo que envolve a haste protegendo-a contra impurezas e serve como ducto de retorno do óleo que lubrifica os balancins - (feito em alumínio). Esforços Sofridos: variação da temperatura vibração normal do motor Balancins Invertem o movimento das hastes e os transmitem às válvulas, proporcionando a abertura dessas válvulas - (feitos em aço-cromo-níquel). Componentes e terminologia de operação do motor ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE Potência elevada entregue por um motor - alta rotação do eixo de manivelas ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE Engrenagens de redução - limitar a velocidade de rotação da hélice ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE Engrenagens de redução limitar a velocidade de rotação da hélice 2200 a 2400 RPM Ineficiência da hélice – na velocidade do som ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE Os três tipos mais utilizados são: (1) Planetário de dentes retos (2) Planetário de dentes chanfrados (3) Pinhão cilíndrico ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE Planetário de dentes retos Em alguns motores, a engrenagem sino é montada no eixo da hélice - Engrenagem sol é encaixada por estrias ao eixo de manivelas Quando a engrenagem sino é montada no eixo da hélice - a hélice move-se em direção contrária ao eixo de manivelas ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE ( 2) planetário de dentes chanfrados - A engrenagem acionadora é usinada com dentes externos chanfrados e presa ao eixo de manivelas ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE (3) Pinhão cilíndrico - A engrenagem acionadora é usinada com dentes externos chanfrados e presa ao eixo de manivelas ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE Cálculo da razão de redução Razão de Red. = C + E C C = Número de dentes da engrenagem de comando solar. E = Número de dentes da engrenagem estacionária. ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DA HÉLICE Cálculo da razão de redução Razão de Red. = nº de dentes da engr. Maior nº de dentes da engr. menor CONSTRUÇÃO DO MOTOR A TURBINA CONSTRUÇÃO DO MOTOR A TURBINA Entrada de ar Projetada de forma a dirigir o ar para o compressor com um mínimo de perda de energia Entrada de ar A quantidade de ar que entra no motor depende de três fatores: (1) velocidade do compressor (rpm) (2) velocidade da aeronave (3) densidade do ar ambiente Classificação das entradas de ar (1) Entradas de ar localizadas no nariz da fuselagem ou nacele do motor. Classificação das entradas de ar (2) entradas de ar localizadas ao longo dos bordos de ataque das asas, geralmente na raiz, para as instalações de monomotores. Classificação das entradas de ar (3) entradas de ar anulares, circundando, no todo ou em parte, a fuselagem ou nacele do motor. Classificação das entradas de ar (4) entradas de ar de aspiração, as quais se projetam além da superfície imediata da fuselagem ou nacele. Classificação das entradas de ar (5) Entradas de ar embutidas, as quais são rebaixadas do lado da fuselagem ou nacele. Seção de acessórios Seção de acessórios Diversas funções: A função principal é prover espaço para instalação dos acessórios necessários à operação e controle do motor - Reservatório e/ou coletor de óleo e alojamento de engrenagens, acionadoras de acessórios e engrenagens de redução (secundário) Seção de acessórios Seção de acessórios Seção de acessórios – Motor centrífugo Os elementos básicos de uma seção de acessórios de um motor de fluxo centrífugo são: (1) Caixa de acessórios, a qual tem usinados, adaptadores para os acessórios acionados pelo motor (2) O trem de engrenagens, o qual está alojado no interior da caixa de acessórios (3) Reservatório Seção de acessórios – Motor centrífugo O trem de engrenagens é acionado pelo rotor do motor por meio do acoplamento da engrenagem do eixo acionador de acessórios, o qual é preso por estrias a um eixo de engrenagens e conjunto do rotor do cubo do compressor. Seção de acessórios – Motor centrífugo Os acessórios acionados, são suportados por mancais de esferas, montados nos furos do adaptador da caixa de acessórios. Seção de acessórios – Motor axial Os componentes de uma seção de acessórios de um Motor de fluxo axial : Uma caixa de engrenagens de acessórios - Um conjunto de potência de decolagem, alojando os eixos de acionamento necessários e engrenagens de redução Seção de acessórios – Motor axial Uma caixa de engrenagens de acessórios Um conjunto de potência de decolagem, alojando os eixos de acionamento necessários e engrenagens de redução Finalidade do compressor A função do compressor é entregar ar comprimido para câmara de combustão, misturá-lo com o combustível em quantidade (fluxo) e pressão adequadas Fator principal que contribui na eficiência de um reator: A ação do compressor determinando a razão de compressão, que é a relação entre a pressão do ar na descarga do compressor e (Compressor Discharge Pressure – CDP) pela pressão do ar na admissão do mesmo (Compressor Inlet Pressure - CIP), caracterizando sua taxa de compressão Quanto maior a taxa de compressão, mais eficiente (melhor desempenho) e menor consumo de combustível Quanto a massa de fluxo de ar Determinado pela área frontal de admissão do motor, Pela rotação do compressor (RPM), Densidade do ar ambiente Funções do compressor Função primária: Suprir ar em quantidade suficiente às necessidades dos queimadores Função secundária: Suprir ar de sangria para as diversas finalidades no motor e na aeronave. Funções do compressor Algumas das aplicações correntes do ar extraído são: (1) pressurização, aquecimento e refrigeração da cabine. (2) equipamentos de degelo e anti-gelo (3) partida penumática de motores (4) unidade de acionamento auxiliar (APU) (5) sistema servo de reforço (6) potência para acionamento de instrumentos. Localização da seção do compressor No motor de fluxo centrífugo Compressor localizado entre a seção de acessórios e a seção de combustão No motor de fluxo axial Compressor localizado entre o duto de entrada de ar e a seção de combustão Tipos de Compressores Fluxo axial Fluxo centrífugo Compressor de fluxo axial-centrífugo Ex.:compressor do motor PT6A Compressor centrífugo O impulsor é geralmente fabricado em liga de alumínio forjado, tratado termicamente, usinado e polido para restrição mínima ao fluxo e turbulência Compressor centrífugo As vantagens do compressor de fluxo centrífugo são: (1)a alta pressão a cada estágio. (2) boa eficiência sobre largo alcance de velocidade rotacional. (3) simplicidade de fabricação, além do baixo custo. (4)Baixo peso. (5)necessidade de baixa potência de partida. Compressor centrífugo As desvantagens dos compressores de fluxo centrífugo são: (1) extensa área frontal para o fluxo obtido. (2) não são práticos para mais de dois estágios, devido às perdas nas curvas entre estágios. Motor de fluxo axial Compressor axial As vantagens do compressor de fluxo axial são: (1) alto rendimento máximo. (2) pequena área frontal para um dado fluxo de ar. (3) fluxo direto, permitindo alta eficiência de impacto. (4) elevação da pressão, através do aumento do número de estágios com perdas desprezíveis. Compressor axial As desvantagens do compressor de fluxo axial são: (1) são eficientes apenas numa estrita faixa de rotação. (2) difícil fabricação e alto custo. (3) relativamente pesado. (4) requer alta potência para partida (isso tem sido parcialmente superado pelos compressores divididos. Motor de fluxo axial O compressor axial admite um volume de ar com fluxo sem turbilhonamento Fluxo paralelo ao eixo do motor Compressão processada horizontalmente ao eixo de rotação Taxa de compressão maior que o compressor centrífugo Compressor axial Rotor estator Rotor Succiona e impulsiona a massa de ar para trás A energia do compressor é transferida para o ar sob a forma de velocidade e pressão Estator Recebe ar do duto de entrada Direciona aos estágios seguintes O último estágio de compressão acumula maior energia (pressão e velocidade) e direciona este fluxo para câmara de combustão As Palhetas são estacionárias e radiais Cada uma das fileiras adjacentes, uma fileira rotor / uma fileira estator, formam um estágio de compressão Para alguns tipos de compressores axiais, IGV’s, aletas-guias de entrada de ar do compressor, para direcionar o fluxo de ar admitido no primeiro estágio. Geralmente as IGV´s são móveis, mas podem ser fixas N1(baixa) N2 (alta) % de RPM de N2 > N1 Compressor axial As lâminas estatoras são geralmente fabricadas de aço, resistente à corrosão e à erosão - são soldadas nos reforços. As palhetas do rotor são fabricadas geralmente em aço inoxidável Método para fixação das palhetas nas bordas dos discos do rotor : geralmente fixas aos discos por raíz tipo bulbo ou por raíz tipo pinheiro Câmara de combustão O ar comprimido será entregue à câmara de combustão, para: - Formação da mistura (ar e combustível) - Queima da mistura ar/combustível 209 As pontas das palhetas do compressor são de espessura reduzida por "cutouts" chamadas de contorno de palhetas As pontas das palhetas do compressor são de espessura reduzida por cutouts" chamadas de contorno de palhetas O rotor do tipo tambor consiste de anéis flangeados para fixar um contra o outro, em que o conjunto pode então ser preso através de parafusos. Esse tipo de construção é satisfatório para compressores de baixa velocidade onde as tensões centrífugas são baixas. Câmara de combustão A maior parte dessa energia é requerida na turbina para acionar o compressor. A energia remanescente cria uma reação ou propulsão e desemboca na traseira do motor na forma de jato em alta velocidade. 215 Câmara de combustão A função principal da seção de combustão é, naturalmente, queimar a mistura ar/combustível, adicionando dessa forma, energia calorífica ao ar. 216 Transformações nos gases queimados no interior da câmara de combustão Expansão Aceleração Resfriamento 217 Câmara de combustão Expansão Aceleração Resfriamento 218 A câmara deve ser capaz de realizar a sua função com: - Mínima perda de pressão - Máxima liberação de calor A câmara deverá ser capaz de: - Queimar completamente a mistura ar/combustível (c/ perda mín. de pressão) - Manter a “limpeza” funcional(ñ acumular depósitos de carvão) - Queimar o combustível com facilidade - Manter a chama centralizada, não permitindo o seu deslocamento 219 75% de ar para arrefecimento Necessidades de refrigeração: Controle de temperatura da câmara de combustão Controle de temperatura dos gases queimados Controle de temperatura da turbina A quantidade de ar recebido na câmara é em média, 60 partes de ar, para uma de combustível. Isso nos força a reconhecer que a maior parte do ar não é misturada ao combustível, para queima. Por isso é correto afirmar: 25% queima – 75% refrigeração 220 25% do ar que forma a mistura ar/combustível é chamado de fluxo primário 75% do ar de arrefecimento é chamado de fluxo secundário 221 222 Componentes da câmara de combustão Difusor, queimador, câmara de combustão (carcaça) e camisa 223 224 Difusor Diminui a velocidade do ar que é entregue à câmara de combustão, do contrário, a chama poderia ser deslocada ou apagada. Difusor pode estar localizado na câmara ou na saída do compressor 225 Difusor Temperatura da chama: 1200°C / 2000°C A cor do querosene, nesta figura, é meramente ilustrativa. Na prática, é incolor 226 Queimador Também chamado de atomizador, bico injetor ou pulverizador é responsável por alimentar a chama com combustível, pulverizando o combustível, que sai sob pressão. Cuidado especial: Queimador ‡ Ignitor 227 Queimador DETALHE DA LIMPEZA NO BICO INJETOR E PULVERIZAÇÃO DO COMBUSTÍVEL Funcionamento semelhante a um maçarico 228 Camisa Ou tubo de chama, local onde se realizam as fazes funcionais da queima 229 230 Carcaça Suporta os componentes da câmara de combustão (ignitor, queimador ou qualquer outro componente como tubo de chama) e mantém o espaço entre a carcaça e a camisa, necessário a passagem do ar de refrigeração. 231 Carcaça 232 Tipos de Câmara de Combustão Caneca Anular Canular 233 Caneca Usada em motores de compressor centrífugo Dispostas em torno do eixo de acionamento do compressor Cada caneca possui seu próprio queimador Apenas duas canecas (± Opostas) possuem ignitor Tubos de interconexão unem as câmaras de combustão 234 Caneca Usada em motores de compressor centrífugo 235 Caneca Dispostas em torno do eixo de acionamento do compressor 236 Caneca Cada caneca possui seu próprio queimador 237 Caneca Apenas duas canecas (± Opostas) possuem ignitor 238 Tubos de interconecção unem as câmaras de combustão Caneca 239 Tubos de interconexão Proporcionar a mesma pressão de operação à todas as câmaras de combustão. Permitir que a combustão se propague por todas as câmaras. - Viabiliza a propagação da chama durante a partida do motor, onde, apenas 2 câmaras possuem ignitor. Por isso é correto afirmar que os tubos de interconexão transferem pressão e calor à todas as câmaras, as quais não possuem ignitor. Caneca 240 Dreno - Válvulas DRENO estão localizadas no fundo da câmara, para drenar combustível ‘cru’ durante o corte do motor ou na partida abortada. Tubos dreno, no fundo das canecas, interconectam-se ao dreno principal (MASTER DRAIN) para gotejar estes resíduos para fora do motor. Caneca 241 Vantagens da câmara tipo Caneca Alta leveza, ou seja, baixo peso. Facilidade na remoção/instalação 242 Desvantagens da câmara tipo Caneca Diferencial de temperatura – pode ocorrer devido ao apagamento de uma das câmaras, ocasionando diferenciais de temperatura que danificam: Orientadores e Palhetas de turbina O injetor de combustível deve ser localizado no centro da caneca, o que faz com que o ar de combustão tenha que vencer considerável distância no interior da caneca para alcançar o combustível, misturando-se a ele e produzindo a combustão 243 Câmara tipo Anular Câmara tipo Anular Geralmente utilizada em compressores axiais, constitui um sistema simples de cilindros concêntricos em torno de um eixo. Possui um formato circular, formando, em seu interior, um anel de fogo, constante, durante o funcionamento do motor. Câmara tipo Anular Vantagem: melhor equilíbrio da mistura ar/combustível devido a presença de uma série de bicos injetores, ao longo da seção circular da câmara de combustão. Câmara tipo Anular Outra vantagem: Ótima razão da área de superfície interna da câmara, para o volume de ar em passagem, assegurando máxima refrigeração dos gases queimados à medida que a combustão se realiza. Câmara tipo Anular Não confundir: OGV’s ≠ alhetas orientadoras de fluxo Câmara tipo Anular Válvulas DRENO estão localizadas no fundo da câmara, na parte mais inferiror do mptor, para drenar combustível ‘cru’ durante o corte do motor ou na partida abortada. Câmara tipo Anular Desvantagem: Esta câmara não pode ser desmontada sem que seja removida do motor do avião. Câmara tipo Canular Câmara tipo Canular É o tipo de câmara que resulta da combinação da câmara caneca e da anular, dai a origem do nome. Consiste de pequenas câmaras tipo anular, dispostas conforme o tipo da caneca. Câmara tipo Canular As canecas são instaladas em um espaço anular existente entre dois cilindros concêntricos, dentro dos quais circula ar. Semelhante as disposições tipo caneca, as camisas das câmaras são interconectadas por um tubo de propagação da chama. Câmara tipo Canular Esta disposição de câmara apresenta distribuição uniforme de temperatura para as turbinas, diminuindo muito a possibilidade da existência de pontos aquecidos, caso algum queimador fique em pane. Câmara tipo Canular Sua estrutura é relativamente pequena em diâmetro, o que lhe assegura eficiente resistência a distorções, quando em operação, ficando exposta a elevadas pressões de temperatura e trabalho. Câmara tipo anular de fluxo reverso Câmara tipo anular de fluxo reverso Permite o uso máximo do espaço da câmara e permite a diminuição do comprimento do motor. Câmara tipo anular de fluxo reverso Geralmente, motores a reação compactos utilizam câmara anular de fluxo reverso, exemplo: APU. Câmara tipo anular de fluxo reverso Válvulas DRENO estão localizadas no fundo da câmara, para drenar combustível ‘cru’ durante o corte do motor ou na partida abortada. Evitar problemas faz parte do projeto da câmara de combustão, portanto, esta câmara deverá: Regular a velocidade do ar de admissão no interior da câmara Evitar que a chama seja soprada para fora da câmara Evitar que a chama cause a fusão do material da câmara 260 Evitar problemas faz parte do projeto da câmara de combustão, portanto, esta câmara deverá: Regular a velocidade do ar de admissão no interior da câmara Evitar que a chama seja soprada para fora da câmara Evitar que a chama cause a fusão do material da câmara 261 Fabricante do motor Projeta a câmara de combustão e o processo de queima em seu interior, de modo a manter a temperatura de saída dos gases (T ) constante e bem próxima do seu valor máximo, obtendo maior aproveitamento da energia em seu interior. t5 262 Fabricante do motor Um motor térmico, tem a sua eficiência limitada pela “T5”. Logo, podemos concluir que os componentes internos (seção quente), suportando maior temperatura, poderão colaborar para um aumento de performance de um motor térmico. 263 Fabricante do motor A manipulação das ligas metálicas, dos componentes dos motores aeronáuticos, já vem acontecendo desde 1930 e vem sendo feita de maneira progressiva. Novas ligas permitiram o aumento da temperatura de funcionamento dos motores a reação e o conseqüente aumento de potência, ao longo das décadas. 264 Lembre-se: O motor térmico extrai a sua eficiência do calor gerado em sua câmara de combustão. A eficiência depende da temperatura de funcionamento. 265 Materiais utilizados na fabricação das câmaras de combustão, turbinas, eixos, compressores, escapamentos, entre outros. Inconel, Hasteloy X, Astroloy, Inconel 718 chapa, Inconel,718 barra, Waspalloy , Ligas como a B-1900, a 713C e a Inconel 100 ... 266 Turbina 267 Turbina A turbina transforma uma quantidade de energia cinética dos gases de escapamento em energia mecânica, para acionar o compressor e acessórios. Essa é a única finalidade da turbina e, essa função, absorve aproximadamente 60 a 80% da energia total da pressão dos gases de escapamento. 268 Turbina A turbina transforma uma quantidade de energia cinética dos gases de escapamento em energia mecânica, para acionar o compressor e acessórios. Essa é a única finalidade da turbina e, essa função, absorve aproximadamente 60 a 80% da energia total da pressão dos gases de escapamento. 269 Turbinas a gás em aeronaves O motor a reação baseia-se essencialmente no princípio da propulsão. 270 Não se sabe ao certo quem descobriu este princípio, mas tem sido atribuído a Heron, que vivia na Alexandria (Egito) no ano 150. Turbinas a gás em aeronaves 271 Turbinas a gás em aeronaves Desde então não se encontrou qualquer aplicação prática, até que em 1930, Sir Frank Whittle, patenteou o primeiro projeto de um motor a reação apropriado para propulsão aeronáutica. 272 Turbinas a gás em aeronaves 273 Turbinas a gás em aeronaves 274 O princípio da reação, nesses motores baseia-se na segunda e terceira lei de Newton. Segunda lei de Newton - “A aceleração de um corpo é diretamente proporcional à força e inversamente proporcional à massa”. Terceira lei de Newton - “Para cada ação, existe uma reação igual no sentido contrário.” Turbinas a gás em aeronaves 275 Fornecer força disponível no eixo do motor, por meio de movimento, gerado através dos gases queimados, é a função da turbina. gases Energia cinética Movimento e força, disponíveis no eixo Energia mecânica gases Energia cinética Turbinas a gás em aeronaves 276 Nos motores a reação a seção de turbina é constituída, basicamente, pelos seguintes elementos básicos: Estator e Rotor Turbinas a gás em aeronaves * Nos motores aeronáuticos são utilizadas somente turbinas de fluxo axial. 277 Estator O estator é constituído pelo conjunto formado por uma carreira de alhetas estacionárias (orientadores), dotados de um perfil aerodinâmico, cuja finalidade, é soprar os gases num ângulo correto para turbina. 279 A finalidade do rotor é acionar o compressor e acessórios, transformando a energia calorífica em energia mecânica. Energia cinética com maior intensidade movimento e força, disponíveis no eixo Energia mecânica Energia cinética com menor intensidade gases gases Rotor 280 Também conhecido como disco de turbina, é uma peça de constituição circular que tem preso um eixo ou dispõe de flanges para prendê-lo. Energia cinética com maior intensidade movimento e força, disponíveis no eixo Energia mecânica Energia cinética com menor intensidade gases gases Rotor 281 Na periferia desse disco são instaladas as palhetas da turbina, que têm o perfil aerodinâmico, de constituição diferenciada da forma das palhetas do compressor. Energia cinética com maior intensidade movimento e força, disponíveis no eixo Energia mecânica Energia cinética com menor intensidade gases gases Rotor 283 Funcionamento A turbina trabalha absorvendo energia dos gases quentes, que se expandiram, vindos da câmara de combustão, mantendo o compressor girando em sua velocidade mais eficiente de trabalho. Veja os tipos de turbinas existentes: 284 Turbina de impulso A passagem entre as alhetas orientadoras é convergente e sua área de entrada é maior do que a de descarga, promovendo uma aceleração dos gases que deixam as alhetas orientadoras. 285 Turbina de impulso Como conseqüência, ocorre diminuição da pressão e temperatura. 286 Turbina de reação Os gases ao atravessam o espaço entre as alhetas do estator não são acelerados. 287 Turbina de reação Apenas sofrem uma mudança em sua direção, incidindo nas pás do rotor, apropriadamente. 288 Turbina de reação No rotor, os gases são acelerados, originando uma força de reação que gera movimento no rotor. 289 Turbina de impulso-reação Os motores a reação, empregam uma turbina que é usualmente uma combinação equilibrada dos dois tipos anteriores. 290 Turbina de impulso-reação A combinação entre os dois tipos de turbina, para a formação desta, é feita de maneira bem sucedida, de modo a projetar-se as pontas das palhetas para o máximo de reação e as raízes das mesmas para impulso, misturando-as de modo que as devidas características sejam aproximadamente metade impulso e metade reação. 291 Turbina de impulso-reação Essas turbinas, podem ser de estágio simples ou estágios múltiplos. 292 Turbina de impulso-reação 293 Resumindo: 294 Vantagens do emprego de turbina em um motor - Elevada relação potência/peso; - Elevada relação potência/consumo; Elevada eficiência térmica; Possuem poucas peças móveis; Poucos pontos de apoio a serem lubrificados; - Baixo consumo de combustível; Excelente confiabilidade; Melhor funcionamento em grandes velocidades; - Capacidade de queima de diferentes combustíveis. 295 Desvantagens do emprego de turbina em um motor - Elevado preço; - Manutenção muito especializada e minuciosa; O relativamente demorado aproveitamento da energia calorífica para a partida e a tomada de potência relativamente demorada, devido à variação lenta da velocidade; Ineficiente aproveitamento, quando operando em baixas velocidades. 296 Face às vantagens e desvantagens da turbina a gás, o seu campo de aplicação predomina em situações onde são necessárias grandes potências a velocidade de rotação constante. Dado o seu elevado preço e à exigência de manutenção minuciosa, praticamente só são utilizadas em indústrias de ponta e aplicação aeronáutica. 297 Refrigeração da seção de turbina Calor é a energia térmica em trânsito. O Calor não deverá ficar acumulado, estagnado em um dispositivo. O Calor determina o tempo de vida dos dispositivos e peças. A durabilidade de uma peça ou equipamento será reduzida, no caso de má refrigeração. 298 Refrigeração da seção de turbina Devido às altas temperaturas de saída dos gases queimados, vindos da câmara de combustão em direção à seção de turbina (800 a 1260°C), existe a necessidade de refrigeração das alhetas estatoras (orientadores) e das palhetas da turbina. 299 Refrigeração da seção de turbina Os orientadores das turbinas trabalham expostos a valores de temperatura mais altos, pois recebem o 1º fluxo de gases quentes, vindos da câmara de combustão. Reduzir estas temperaturas é função do sistema de refrigeração dos orientadores e palhetas. 300 Refrigeração de orientadores e palhetas da roda de turbina Pode ocorrer por três métodos: 1 – Convecção 2 – Impacto 3 - Película 301 Refrigeração por Convecção Por definição, a convecção é a forma de transmissão do calor que ocorre principalmente nos fluidos (líquidos e gases). 302 Refrigeração por Convecção Na convecção a propagação do calor se dá através do movimento do fluido envolvendo transporte de matéria. 303 Refrigeração por Convecção Método de refrigeração, onde o ar sangrado do compressor é dirigido para o interior das alhetas orientadoras e palhetas de turbina. 304 Refrigeração por Convecção Daí em diante, o ar flui através de passagens em serpentina, sendo expelido pela ponta da palheta, através do bordo de fuga ou uma combinação destas passagens em uma mesma palheta (blade) ou orientador. 305 Refrigeração por Convecção 306 Refrigeração por Impacto O aquecimento do ar, interno à palheta (ou estator), gera um maior estado de agitação térmica, que se traduz em fluxo interno de ar de refrigeração em direção às saídas de ar, transportando o calor para fora do aerofólio. 307 Refrigeração por Impacto Fluxo interno de ar de refrigeração, transportando o calor para fora da palheta. 308 Refrigeração por Película de ar Um fluxo de ar, vindo da parte interna do aerofólio, é direciona ao exterior por orifícios no bordo de ataque. 309 Refrigeração por Película de ar 310 Formas de fixação das palhetas e orientadores O conjunto de bocais ejetores da turbina consiste de um anel de contenção interno e outro externo, entre os quais são fixadas as aletas. 311 Formas de fixação das palhetas e orientadores As lâminas ou aletas dos ejetores da turbina podem ser montadas entre os anéis de contenção interno e externo numa variedade de formas. 312 Formas de fixação das palhetas e orientadores Embora os elementos reais possam variar levemente em sua configuração e características de construção, existe uma característica peculiar para todos os bocais ejetores de turbina... 313 Formas de fixação das palhetas e orientadores Isto é, as aletas têm que ser construídas para permitir a expansão térmica. Por outro lado, pode haver severas distorções ou empenamento dos componentes de metal devido às rápidas mudanças de temperatura. 314 Formas de fixação das palhetas e orientadores A expansão térmica dos bocais da turbina é consumada por diversos métodos. Um método necessita que as aletas sejam montadas livremente nos anéis de contenção interno e externo. (ver figura 1-52 A). 315 Formas de fixação das palhetas e orientadores Cada aleta assenta em uma fenda contornada nos anéis de contenção, as quais estão em conformidade com a forma de aerofólio das aletas. Essas fendas são ligeiramente maiores que as aletas para proporcionar uma folga. 316 Formas de fixação das palhetas e orientadores Para proteção adicional, os anéis de contenção estão envolvidos por um anel protetor interno e um externo, os quais dão um aumento de resistência e rigidez. 317 Formas de fixação das palhetas e orientadores Esses anéis de proteção também facilitam a remoção de cada aleta; de outra forma, elas se soltariam na medida em que os anéis de contenção fossem removidos. 318 Formas de fixação das palhetas e orientadores Outro método de construção para permitir a expansão térmica é fixar as aletas nos anéis de contenção interno e externo; contudo nesse método, as aletas são soldadas ou rebitadas na posição (ver figura 1-52 B). 319 320 O efeito da razão de compressão na eficiência térmica. Temperatura na entrada do compressor e a eficiência no componente compressor / turbina permanecem constantes Eficiência do compressor e turbina ( C & T) “versus” eficiência térmica O efeito, que a eficiência dos componentes do compressor e da turbina, têm sobre a eficiência térmica quando as temperaturas das entradas da turbina e do compressor permanecem constante, Efeitos da TIT na vida da turbina A vida útil diminui drasticamente com o aumento de temperatura na entrada da turbina As três principais variáveis que afetam as condições de entrada de ar no compressor são: Velocidade da aeronave Altitude da aeronave Temperatura ambiente (temperatura do ar exterior) As 3 variáveis podem ser resumidas em um conceito: densidade de estagnação e afeta o nível de potência do motor A potência produzida por um motor a turbina é proporcional à densidade de estagnação na entrada. A figura abaixo mostra que o empuxo melhora rapidamente com a redução da temperatura do ar exterior à altitude, RPM e velocidade da aeronave constantes Efeitos da altitude na saída do empuxo Efeitos da velocidade no empuxo líquido o efeito da velocidade da aeronave sobre os fatores que se combinam para produzir o empuxo liberado
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