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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Programa Mais Alfabetização foi criado pela Portaria nº 142, de 22 de fevereiro de 2018, como estratégia do Ministério da Educação para reverter estagnação na aprendizagem e tem como objetivo fortalecer e apoiar as unidades escolares no processo de alfabetização dos estudantes de todas as turmas do primeiro e segundo anos do ensino fundamental. 
O programa deve fazer parte de um conjunto de ações realizadas pela secretaria municipal ou estadual visando à melhoria da alfabetização para que os resultados sejam potencializados, e tem como principal ação a garantia do assistente de alfabetização ao professor em sala. 
De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), o programa está presente em 27 unidades da federação e em 4.629 cidades, em escolas das redes estaduais, municipais e distrital de educação. Tem uma meta de aproximadamente de 59 mil escolas aptas para participar. (BRASIL, 2018).
O programa está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, como um projeto de política pública educativa que partem de problemáticas inerentes às questões da Educação, segundo Maués (2003), defende: 
As políticas educacionais estão dentro do Marco da reforma do estado e são consideradas na ótica do caráter instrumental, subordinadas a lógica Econômica, tendo em vista, a necessidade de adequar os países as exigências impostas pela globalização e incluí-los na nova ordem econômica mundial nesse sentido as políticas educacionais brasileiras, como políticas concedidas pelo governo em relação às exigências dos organismos internacionais tem colocado em destaque quatro eixos; gestão de qualidade, financiamento e aperfeiçoamento docente, entorno de cada eixo desenharam se programas. (p. 38).
 	O que autor defende é a real utilização da política pública como fator interventivo na sociedade no que trata de educação, portanto, para atingir o objetivo do programa, a LDB determina como meio básico, a capacitação do educador, visando a responsabilidade pela alfabetização das crianças que deve ser acolhida por docentes, gestores, secretarias de educação e instituições formadoras como um imperativo ético indispensável à construção de uma educação democrática e justa.
Entretanto, para que considere o estudante alfabetizado tanto em Matemática como na Língua Portuguesa, este deve construir autonomia de leitura e se apropriar de estratégias de compreensão e de produção de textos e da mesma forma, em Matemática, o estudante deve aprender a raciocinar, representar, comunicar, argumentar, resolver matematicamente problemas em diferentes contextos, utilizando-se de conceitos, de procedimentos e de fatos.
Diante disso, a avaliação do aprendizado é baseado nos resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização - ANA, do Sistema de Avaliação da Educação - SAEB, criada com o intuito de avaliar o nível de alfabetização dos estudantes ao final do 3º ano do ensino fundamental, e que apontou uma quantidade significativa de crianças nos níveis insuficientes de alfabetização (leitura, escrita e matemática) de acordo com o MEC (BRASIL, 2018).
Vale ressaltar, que para os estudantes superarem os desafios do processo de alfabetização, necessitam de acompanhamento diferenciado porque o Programa reconhece de que os estudantes aprendem em ritmos e tempos singulares e assim garante a equidade da aprendizagem, haja vista que o professor alfabetizador tem papel fundamental nesse complexo processo. 
Em suma, é importante enfatizar que segundo o Ministério da Educação garante apoio adicional, do assistente de alfabetização ao professor alfabetizador, por um período de cinco horas semanais para unidades escolares não vulneráveis, ou de dez horas semanais para as unidades escolares vulneráveis. Isso garante boas práticas do assistente e do professor para garantir a intervenção pedagógicas diante de estudantes com pouco aproveitamento escolar e superem suas dificuldades no aprendizado. 
As unidades escolares vulneráveis seguem os seguintes critérios: I - em que mais de 50% dos estudantes participantes do SAEB/ANA tenham obtido resultados em níveis insuficientes nas três áreas da referida avaliação (leitura, escrita e matemática); II - que apresentarem Índice de Nível Socioeconômico muito baixo, baixo, médio baixo e médio, segundo a classificação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. (BRASIL, 2018).
Portanto, para sustentar o princípio de alfabetização e letramento desempenhados de forma articulada, é imprescindível reconhecer importância ao que diz Soares (2004) sobre o assunto: 
Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que ela aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita: substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de produção de texto. (SOARES, 2004 p. 3).
E cada criança possui suas especificidades e se desenvolve de maneira diferente.
Por fim, a importante diretriz do Programa é a compreensão de que o ser criança possui características, identidades e desenvolvimento singularizado, do qual é permeado de fatores internos e externos do seu meio, pois dá a criança oportunidade para expressar, interagir nas atividades alfabetizadoras realizadas pelo professor titular e pelo (a) assistente de alfabetização vinculado (a) ao programa:
O Programa Mais Alfabetização cumpre a determinação da Base Nacional Comum Curricular - BNCC (Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017), quando diz que, nos dois primeiros anos do ensino fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades, para que os alunos apropriem-se do sistema de escrita alfabética, de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos (BRASIL, 2018).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1988.
MAUÉS, O. Os organismos internacionais e as políticas educacionais o Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
SOARES, M. Alfabetização e letramento: caminhos e descaminhos. Pátio – Revista Pedagógica. Porto Alegre.

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