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Sistema Respiratório 2 →Tanto transporte de gases até as células como os processos oxidativos em seu interior; → Quanto tempo um animal vive sem ar? Hipóxia: 3 a 4 min sem ar> inconsciência; Anóxia: 5 a 8 min sem ar> morte cerebral. * Nariz externo * Cavidade nasal * Faringe (porção nasal) * Laringe * Traqueia *Brônquios *Pulmões →Troca gasosa dentro dos pulmões- bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares, alvéolos. Trato respiratório superior(cabeça)- nariz, seios paranasais, porção nasal da faringe) Trato respiratório inferior- laringe, traqueia e pulmões. → A maior parte do sistema respiratório é revestida pela mucosa respiratória, com epitélio produtor de muco e pseudoestratificado; →Região olfativa- mucosa olfativa. →Regiões com maior necessidade de resistência como narinas, a laringe e a epiglote- epitélio escamoso estratificado. →Locais de troca gasosa- camada simples de células epiteliais escamosas. ( Funções ) Nariz→ incluem receptores olfativos; Cavidade nasal e as conchas→ aquecem e umedecem o ar e filtram corpos estranhos; Laringe- proteção para traqueia, regula a inspiração e expiração de ar, desempenha uma função essencial para a vocalização, auxiliada por outros órgãos; →Todas as vias respiratórias facilitam a troca de água e calor, o que é particularmente importante para o cão. ( Trato Respiratório Superior ) →Nariz Composição: Narinas externas e suas cartilagens nasais associadas; Cavidade nasal com o meato e as conchas nasais; Seios paranasais. →Nariz externo → O plano nasal é dividido por um sulco mediano, o filtro, que prossegue ventralmente e divide o lábio superior. → A superfície do plano nasal dos carnívoros é umedecida pela secreção da glândula nasal lateral, situada no interior do recesso maxilar e por algumas glândulas menores da mucosa. → A superfície do plano nasal possui uma grande quantidade de sulcos finos, cujo padrão acredita-se ser individual e pode ser usado como meio de identificação, de modo semelhante às impressões digitais dos humanos. Cartilagens nasais →Elas determinam o formato da abertura da narina. →As cartilagens nasais laterais dorsal e ventral estão em contato uma com a outra em todas as espécies domésticas, exceto no equino. →Dependendo da espécie, várias cartilagens nasais acessórias podem se originar das cartilagens nasais laterais. → No equino, a cartilagem nasal dorsal não se prolonga muito e a cartilagem nasal ventral é indefinida ou inexistente. → Em vez disso, as cartilagens alares, as quais são divididas em uma lâmina dorsalmente e um corno, sustentam as narinas amplas e espaçadas. Vestíbulo Nasal → A narina forma a abertura da cavidade nasal e cerca o vestíbulo nasal. No equino e no asinino, o tegumento continua dentro da cavidade nasal e forma uma delimitação precisa com a mucosa nasal. Cavidades nasais → A cavidade nasal se prolonga das narinas até a lâmina cribiforme do osso etmoide, sendo dividida pelo septo nasal em um lado direito e outro esquerdo. → As conchas nasais se projetam para o interior da cavidade nasal e servem para aumentar a superfície da área respiratória. → Em animais com senso de olfato apurado, como o cão, as conchas nasais são mais complexas e aumentam ainda mais a superfície olfativa. Epitélio respiratório: * Reveste a maior parte da cavidade nasal; * Possui pelos, cílios e glândulas; * Extremamente vascularizado (Plexo Cavernoso Nasal). Epitélio Olfatório: · Reveste uma pequena parte da cavidade nasal, principalmente as conchas nasais etmoidais; · Possui células nervosas altamente especializadas em transformar o odor em impulso elétrico, o qual passa através da Lâmina cribiforme do Osso etmoide e atinge o Bulbo olfatório no Encéfalo. Órgão Vomeronasal (Órgão de Jacobson) →Par de divertículos localizados no assoalho da cavidade nasal; Abre-se no Ducto Incisivo (nasopalatino) permitindo a comunicação da cavidade oral com a cavidade nasal. Função: - Identificação de feromônios; - Machos: auxílio na identificação de fêmeas no cio. Conchas Nasais → As conchas nasais são tubos cartilaginosos ou ossificados com mucosa nasal que ocupam a maior parte da cavidade nasal. →Endoturbinado 1 – mais extenso, situado mais dorsalmente e o que mais se prolonga no interior da cavidade nasal. Forma a base óssea da concha nasal dorsal. →Endoturbinado 1 1- é adjacente ao primeiro e forma a parte óssea da conha nasal média. → Turbinados subsequentes- tamanhos menores, com excreção do cão, no qual os endoturbinados III a IV são bastante desenvolvidos. →As conchas nasais dorsal e média sejam formadas pelos endoturbinados, a concha nasal ventral é parte da maxila. Meatos Nasais →As conchas maiores dividem a cavidade nasal em uma série de sulcos e meatos que se ramificam de um meato comum próximo ao septo nasal. · Meato nasal dorsal; · Meato nasal médio · Meato nasal ventral. →Meato nasal dorsal- passagem é a passagem entre o teto da cavidade nasal e a concha nasal dorsal. Ele conduz diretamente ao fundo da cavidade nasal e canaliza o ar para a mucosa olfativa. →Meato nasal médio- situa-se entre as conchas nasais dorsal e ventral e se comunica com os seios paranasais. →Meato nasal ventral- é o caminho principal para o fluxo de ar que conduz à faringe e situa-se entre a concha nasal ventral e o assoalho da cavidade nasal. →O meato nasal comum é o espaço longitudinal de cada lado do septo nasal, ele se comunica com todos os outros septos nasais. Seios paranasais · Seio maxilar; · Seio frontal; · Seio palatino; · Seio esfenoidal; · Seio lacrimal em suínos e ruminantes; · Seio da concha dorsal e seio da concha ventral no suíno, em ruminantes e no equino; · Células etmoidais em suínos e em ruminantes. Faringe Órgão tubular cônico musculomembranoso →Comum aos tratos respiratório e digestório; →Dividida pelo palato mole em: Nasofaringe (dorsalmente) Orofaringe (ventralmente) NASOFARINGE: →Delimitação: · Coanas Nasais (formam os meatos nasofaríngeos) · Óstio Faríngeo-esofágico · Ádito da Laringe → Revestida por um epitélio respiratório típico com cílios e tecido linfoide organizado em massas, formando pequenas elevações, as TONSILAS FARÍNGEAS (adenoides nos humanos). ( Trato Respiratório Inferior ) ( Laringe ) → Órgão musculocartilaginoso cilíndrico e bilateralmente simétrico que conecta a faringe à traqueia. → Ela protege a entrada para a traqueia e impede a aspiração de corpos estranhos pelo trato respiratório inferior, além de ser importante para a vocalização. → Cartilagens da laringe, bilateralmente simétricas: · Cartilagem epiglótica, formando a base da epiglote; · Cartilagem Tireóidea; · Cartilagens aritenóideas; · Cartilagem cricóidea. →Epiglote - A cartilagem epiglótica forma a base da epiglote. - Seu ápice livre está voltado para a direção rostral e é pontiagudo em carnívoros e no equino, porém mais arredondado em ruminantes e no suíno. - O pecíoclo está conectado à cartilagem tireóidea, e o corpo se projeta dorsorrostralmente atrás do palato mole durante repouso. -Durante a deglutição, ele pende caudalmente para cobrir a entrada para a cavidade laríngea. > Cartilagem tireódea -Possui duas lâminas laterais e um corpo ventral. - Cada lâmina se expande dorsalmente para formar um processo rostral e um processo caudal. - O processo rostral se articula com o osso hioide, e o processo caudal, com a cartilagem cricóidea. - No equino, o processo rostral é separado da lâmina por uma fissura. > Cartilagem aritenóideas São as únicas cartilagens laríngeas pares que se encontram dorsalmente para cobrir a abertura deixada aberta pela lâmina da cartilagem tireóidea, e desse modo formam a maior parte do teto da laringe. >Cartilagem cricóidea A cartilagem cricóidea forma um anel completo na extremidade caudal da laringe. >Cavidade laríngea A abertura (ádito da laringe) para a cavidade laríngea é delimitada pelaepiglote, pela prega ariepiglótica e pelas cartilagens aritenóideas.. A abertura laríngea conduz à ampla antecâmara ou vestíbulo da laringe. A parte média é conhecida como glote e compõe-se das cartilagens aritenóideas pares dorsalmente que formam uma passagem estreita para a faringe denominada rima da glote. Caudal à glote, o lúmen se torna mais amplo e forma a cavidade infraglótica, a qual se prolonga até a traqueia. Todas as articulações são sinoviais, com exceção da articulação entre a epiglote e o restante da laringe. Há também uma articulação sinovial entre a tireoide e as cartilagens tireóideas. →Funções da laringe: -Durante a deglutição, a epiglote protege o trato respiratório inferior contra a aspiração de corpos estranhos.; - A glote se fecha (expiração) e se abre (inspiração) ritmadamente durante a respiração; - A oclusão da glote também ocorre durante a tosse e o espirro: a pressão acumulada contra uma glote fechada permite uma expulsão vigorosa quando o ar é liberado; - Oclusão contínua com elevação da pressão intratorácica é usada durante o esforço para defecação, micção e parto. - Outra função importante da laringe é a vocalização. →Músculos da laringe Músculos extrínsecos- passam entre a face externa da laringe e da faringe, osso hioide, esterno e língua; Musculatura intrínseca da laringe- consiste em um conjunto de pequenos músculos pares que se unem às cartilagens laríngeas. Elas largam e estreitam a rima da glote e tensionam e relaxam as pregas vocais. · Músculo cricotireóideo · Músculo cricoaritenóideo dorsal; · Músculo criocoaritenóideo lateral; · Músculo aritenóideo transverso; · Músculo tireoaritenóideo. →Vascularização e inervação da laringe - A Laringe é irrigada pelo ramo laríngeo da artéria tireóidea cranial; - A laringe é inervada por ramos do nervo vago (nervo laríngeo cranial, nervos laríngeos caudais). ( Traqueia ) A traqueia se prolonga desde a cartilagem cricóidea da laringe até sua bifurcação. Ela compõe-se de uma série de cartilagens hialinas em forma de “C” conectadas por ligamentos. A quantidade de cartilegens traqueais varia também entre indivíduos: · Equino: 48-60 · Bovino: 48-60 · Ovino: 48-60 · Caprino: 48-60 · Suíno: 29-36 · Cão: 42-46 · Gato: 38-43 - As cartilagens traqueais se abrem dorsalmente e apresentam formas diferentes em cada espécie doméstica. -O espaço que surge quando essas cartilagens não se encontram dorsalmente é coberto pelo músculo traqueal transverso e por tecido conectivo. - Os anéis resultantes são unidos na direção longitudinal por faixas de tecido fibroelástico. Revestimento- mucosa respiratória com um epitélio ciliado pseudoestratificado e apresenta glândulas secretoras de muco em toda a sua extensão. A camada externa compõe-se de adventícia no pescoço e de serosa no tórax. - A traqueia se prolonga a partir da laringe, passa pelo espaço visceral do pescoço ventral à coluna cervical e ao músculo longo do colo até chegar na abertura torácica. - Ela prossegue para a sua bifurcação dorsal até a base do coração e na altura do 5° espaço intercostal. - Em ruminantes e no suíno, emerge um brônquio traqueal separado proximal à bifurcação da traqueia que ventila o lobo cranial do pulmão direito presente nessas espécies. -Ventralmente, ela se conecta aos longos músculos hióideos. - A artéria carótida comum e o tronco vagossimpático passam por suas superfícies laterais. ( Pulmão ) - O pulmão direito e o pulmão esquerdo são basicamente semelhantes e se conectam um ao outro na bifurcação da traqueia. - Eles são órgãos elásticos preenchidos com ar dotados de uma textura suave e esponjosa. - Os pulmões ocupam a maior parte da cavidade torácica e cada um deles é invaginado pelo saco pleural correspondente. - Uma cavidade estreita preenchida com líquido está presente entre a pleura visceral e a pleura pariental, a qual serve para reduzir o atrito durante a respiração. - Cada pulmão possui uma face costal convexa adjacente à parede torácica, uma face mediastinal em direção ao mediastino e uma face diafragmática, a qual se posiciona em oposição à face do diafragma. - A área de cada pulmão que recebe o brônquio principal, acompanhado pelos vasos pulmonares ( artéria e veia pulmonares, artéria e veias brônquicas, vasos linfáticos e nervos) é conhecida como raiz do pulmão ou hilo pulmonar. - Os pulmões são mantidos no lugar devido à sua fixação à traqueia, aos vasos sanguíneos, ao mediastino e à pleura, a qual emite o ligamento pulmonar dorsomedialmente para conectar os pulmões com o mediastino e o diafragma. → Estrutura - Compõe-se de parênquima e interstício (estroma) - O parênquima pulmonar é o órgão em que o oxigênio da atmosfera e o dióxido de carbono do sangue são trocados. Ele compreende os bronquíolos e seus ramos, e os alvéolos pulmonares terminais. - O interstício compõe-se de tecido mole elástico e colágeno, onde se inserem glândulas mistas, fibras musculares lisas, fibras nervosas, vasos sanguíneos e linfáticos. - As faces dos pulmões são cobertas pela pleura pulmonar. Sob a pleura, uma cápsula fibrosa envolve o órgão e forma septos entre os lóbulos, os quais são mais ( no bovino) ou menos ( equino) distintos, dependendo da espécie.. - A elasticidade do tecido intersticial é responsável pela capacidade do pulmão de se expandir com a inspiração de se comprimir com a expiração. - A perda dessa elasticidade, que ocorre naturalmente com o envelhecimento, além de determinadas condições patológicas, reduz a eficácia respiratória. Ex: No equino, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). → Árvore brônquica: - Os brônquios se dividem nos pulmões de forma dicotômica ou tricotômica, sendo que cada nova geração apresenta um diâmetro menor e, desse modo, formam a árvore brônquica. Podem ser divididas em duas partes, conforme seu funcionamento: · Vias respiratórias: Brônquios principais; Brônquios lobares; Brônquios segmentares; Brônquios subsegmentares; Bronquíolos verdadeiros e bronquíolos terminais; · Locais de treca gasosa com os pulmões: Bronquíolos respiratórios; Ductos alveolares; Sacos alveolares; Alvéolos pulmonares. - A árvore brônquica se inicia com a bifurcação da traqueia pela formação dos brônquios principais direito e esquerdo. - Cada brônquio principal se divide em brônquios lobares, os quais abastecem os diversos lobos dos pulmões e são denominados conforme o lobo ao qual se referem. Dentro do lobo, os brônquios lobares se dividem em brônquios segmentares. - Os brônquios segmentares e o tecido pulmonar que eles ventilam são denominados segmentos broncopulmonares. Esses segmentos apresentam forma de cone, sendo que o ápice do cone se volta para a raiz pulmonar e a base se situa próxima à superfície livre do pulmão. - O interior de todos os brônquios é revestido pela mucosa respiratória; a parede contém glândulas mistas, fibras musculares lisas e cartilagem hialina - Ao contrário dos brônquios segmentares, as paredes dos bronquíolos seguintes não contêm glândulas e não são sustentadas por elementos cartilaginosos hialinos, mas ainda possuem fibras musculares e também são revestidas por mucosa respiratória. - A última geração sem células alveolares pulmonares em seus segmentos na parede são os bronquíolos verdadeiros, os quais se ramificam para formar os bronquíolos terminais. - Os bronquíolos terminais se dividem em bronquíolos respiratórios, os quais contêm poucas células alveolares pulmonares em suas paredes. -Os bronquíolos respiratórios se dividem em secundários e terciários antes de serem seguidos pelos ductos alveolares, os quais são completamente cercados por alvéolos. - Os ductos alveolares terminam nos sacos alveolares. - Os bronquíolos respiratórios, os ductos alveolares, seus sacos e os alvéolos pulmonares realizam a interface entre ar e sangue por meio da qual ocorre a troca de gases. → Lobos pulmonares São definidos pela ramificação da árvore brônquica. Cada brônquio lobar abastece seu próprio lobo, que segue a mesma denominação: por exemplo, brônquio cranial- lobo cranial: brônquio acessório-lobo acessório. - Em ruminantes e no suíno, o lobo cranial direito é ventilado pelo brônquio traqueal, o qual emerge independentemente da traqueia cranial à sua bifurcação. → Vasos sanguíneos - As artérias pulmonares conduzem sangue não oxigenado do ventrículo direito do coração para os pulmões para a troca gasosa. - As veias pulmonares devolvem sangue oxigenado do átrio esquerdo para o coração. - Outro suprimento nutrício de sangue é realizado pela artéria e pela veia broncoesofágicas. → Linfonodos - A linfa proveniente dos pulmões drena para os linfonodos traqueobronquiais. - O bovino possui linfonodos adicionais. →Inervação - O pulmão recebe nervos parassimpáticos e simpáticos de um plexo pulmonar dentro do mediastino., onde se unem com as fibras parassimpáticas do vago para formar o plexo cardíaco na base do coração.
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