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Teoria e Prática Profa. Patrícia Alves Patrícia Alves ➢ Contadora (UFC); ➢ Mestranda em Economia de Empresas (UFC/CE); ➢ Professora Graduação e Pós-Graduação; ➢ Experiência de 15 anos na área contábil e fiscal; ➢ Mentora da Incubadora de Empresas da Contabilidade do Futuro; ➢ Palestrante e instrutora do CRC/CE; ➢ Membro da Comissão Técnica do Simples Nacional e SPED do CRC/CE, ➢ Sócia da OPA Segura e OPA Treinamentos Conceito O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº. 123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007. Em 2016, foi publicada a Lei Complementar nº 155/2016, implementando alterações importantes e vigentes apartir de 2018. Veremos a seguir. Porte das Empresas Microempreendedor Individual (MEI) – empresa individual que aufira receita bruta igual ou inferior a R$ 81.000,00 Microempresa (ME) - o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 Empresa de Pequeno Porte (EPP) – o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 Enquadramento Para fins de enquadramento na condição de ME ou EPP, deve-se considerar o somatório das receitas de todos os estabelecimentos. Tributos Abrangidos TRIBUTO EXCEÇÃO – RECOLHIDO À PARTE DO SN IRPJ Rendimentos/Ganhos de aplicações financeiras e Ganhos de Capital na venda de ativos imobilizados CSLL - IPI Sobre a Importação de Bens COFINS Sobre a Importação de Bens e Serviços PIS/PASEP Sobre a Importação de Bens e Serviços CPP (INSS) Descontado do Trabalhador e do empresário ICMS ST, Antecipado, Difal, Importação de Bens, etc. ISS ISS da Substituição tributária ou retenção na importação de serviços Limite e Sublimite A partir de 2018, o limite do Simples Nacional instituído pela LC 155/2016 é de R$ 4.800.000,00 para os tributos federais. Para efeito de ICMS e ISS no SN, o sublimite estipulado é (Portaria CGSN nº 30/2020): ➢ R$ 1.800.000,00: Amapá ➢ R$ 3.600.000,00: demais Estados e Distrito Federal (obrigatórios) Limite e Sublimite Ressalte-se que para efeito de enquadramento no Simples Nacional, bem como para recolhimento dos tributos federais, o limite é sempre de R$ 4.800.000,00. Assim, caso um empresa obtenha uma receita bruta no ano- calendário superior a R$ 3.600.000,00 e inferior a R$ 4.800.000,00, ela recolherá por meio do SN os tributos federais, devendo recolher para o Estado o ICMS, e/ou para o Município o ISS, ou seja, fora do SN. Caso: Empresa A teve os seguintes faturamentos em 2020: ✓ Mercado interno – R$ 3.300.000,00 ✓ Mercado Externo – R$ 4.920.000,00 Será excluída do simples Empresa B teve os seguintes faturamentos em 2020: ✓ Mercado interno – R$ 4.300.000,00 ✓ Mercado Externo – R$ 4.300.000,00 Não será excluída do Simples E o ICMS? Atividades Permitidas ANEXOS A partir de 2018 Legislação ANEXO 1 COMÉRCIO Inciso I do § 4º do artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006. ANEXO 2 INDÚSTRIA Inciso II do § 4º do artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006. ANEXO 3 PRESTAÇÃO SERVIÇOS EM GERAL Inciso I do § 5º-B do artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006. ANEXO 4 SERVIÇO COM CESSÃO DE MÃO DE OBRA E CONSTRUÇÃO CIVIL, ADVOCATÍCIOS inciso VII do § 5º-C do artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006. ANEXO 5 SERVIÇOS ESPECÍFICOS DO § 5º-I DO ART. 18 DA LC 123/2006 § 5º-I e § 5º-J do artigo 18 da Lei Complementar nº 123/2006. http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p4_i http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p4 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p4_ii http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p4 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p5b_i http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p5b http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p5c_vii http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p5c http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p5I http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18_p5j http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art18 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp Atividades Impeditivas ➢O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) informa em sua Resolução n° 140/2018, Anexo VI quais as atividades que são impedidas de migrarem para o SIMPLES NACIONAL. ➢Se a empresa possuir mais de uma atividade e pelo menos uma delas estiver relacionada naquelas que são impeditivas, tal empresa não poderá ser optante do Simples Nacional. ../Anexo_VI_Resolucao_CGSN_94.doc - Atividades Impeditivas.doc Início da Atividade Início Simples Nacional • Inclusão no SN será feita mediante solicitação no Portal do Simples Nacional; • Solicitação deverá acontecer até 30 dias da última inscrição realizada (Estadual/Municipal), não superior aos 60 dias da abertura do CNPJ • Para a pessoa jurídica que iniciar atividade no próprio ano- calendário da opção, os limites para a ME e para a EPP serão proporcionais ao número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano- calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro. Empresa Existente Início Simples Nacional • Inclusão no SN será feita mediante solicitação no Portal do Simples Nacional no final de cada ano; • Deverá atender as mesmas regras de ingresso: Atividades, faturamento do ano anterior não superior ao limite, não ter pendências fiscais junto a receita federal, estado e prefeitura; • Se no momento na solicitação for identificado pendências, a empresa deverá providenciar as correções; • Caso a solicitação seja indeferida, a empresa poderá ainda entrar com processo junto a receita federal, junto com o termo de indeferimento. Vedações Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: ➢ Que tenha ultrapassado o limite da receita bruta; ➢ De cujo capital participe outra pessoa jurídica; ➢ Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; ➢ De cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado; ➢ Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar n º 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos Vedações Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a ME ou EPP: ➢ que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); ➢ que tenha sócio domiciliado no exterior; ➢de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; ➢ que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; ➢ que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros; Vedações ➢que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; ➢ que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; ➢ que exerça atividade de importação de combustíveis; ➢ que exerça atividade de produção ou venda no atacado de : ✓ cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; ✓ bebidas não alcoólicas descritas: ▪ Refrigerantes; ▪ Preparações compostas não alcoólicas; ▪ Cerveja sem álcool Vedações ➢ que exerça atividade de produção ou venda no atacado de : ✓ bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por: ▪ Micro e pequenas cervejarias; ▪ Micro e pequenas vinícolas; ▪ Produtores de licores; ▪ Micro e pequenas destilarias; Vedações ➢ que realize cessão ou locação de mão-de-obra; ➢ que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis. ➢ que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS. ➢ cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade Questões Societárias PF (PJ SN) participa PF (PJ SN) A soma do faturamento anual não pode ultrapassar R$ 4.800.000,00 PF (PJ SN) participa >10% PJ Normal (LP ou LR) A soma do faturamento anual não pode ultrapassar R$ 4.800.000,00 PF (PJ SN) participa <10% PJ Normal (LP ou LR) Pode optar normalmente, sem restrição de faturamento PF (PJ SN) participa <10% PJ Normal – ME ou EPP (LP ou LR) A soma do faturamento anual não pode ultrapassar R$ 4.800.000,00 Polêmica: Não poderá optar pelo SN, as empresas que o sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00; QUADRO SOCIETÁRIO NÃO TERÁ A SOMA DO FATURAMENTO DA EMPRESA (A) + (B) - A EMPRESA (A) NÃO PODE ULTRAPASSAR O LIMITE. Caso Carlos participa do capital social das duas empresas Empresa Regime Tributário % de participação Qualidade de sócio Faturamento anual A Simples 50 Administrador 3.300.000,00 B LP 8 Administrador 1.750.000,00 Empresa “A” não poderá ser do simples Carlos é Administrador de “B” e a soma do faturamento deu R$ 5.050.000,00 Carlos participa do capital social das duas empresas Empresa Regime Tributário % de participação Qualidade de sócio Faturamento anual A Simples 20 Administrador 2.600.000,00 B LP 8 Administrador 1.590.000,00 Empresa “A” poderá ser do simples Carlos é Administrador de “B” e a soma do faturamento deu R$ 4.190.000,00 Caso Analisando essa situação, qual seria o seu parecer? Empresa Regime Tributário % de João Quotista % de José Quotist a Antônio Administr ador Maria Quotista Faturamento anual A Simples 15 0 1 84 1.200.000,00 B Simples 99 0 1 0 850.000,00 C LP 0 81 9 10 4.200.000,00 D LR 90 0 0 10 960.000,00 ✓ Receita Bruta total R$ 7.210.000,00; ✓ Antônio é minoritário, porém carrega a soma de 3 empresas (A, B e C) que totalizam R$ 6.250.000,00, mesmo que tenha apenas 1%, o fato de ser administrador da empresa “C” mesmo que com percentual abaixo de 10% causa o impedimento da opção pelo Simples na empresa “A” e “B”; ✓ Os demais sócios não causariam a exclusão de nenhuma, vejamos: João participa de 3 empresas que totalizam R$ 3.010.000,00 Maria participa de 3 empresas que totalizam R$ 6.360.000,00, desconsideramos a empresa “C” e “D”, pois ela é quotista em apenas 10% José não participa em nenhuma das empresas do Simples Multas e Penalidades As multas pelo descumprimento de obrigação principal devida no âmbito do Simples Nacional serão de (Resolução CGSN n° 140/2018, artigo 96): ✓ 75% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de pagamento ou recolhimento; ✓ 150% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses de sonegação, fraude e conluio da Lei n° 4.502/64, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis; ✓ 112,50% sobre a totalidade ou diferença do tributo, no caso de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento de dados utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal; http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art96 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei4502_1964.asp Multas e Penalidades As multas pelo descumprimento de obrigação principal devida no âmbito do Simples Nacional serão de (Resolução CGSN n° 140/2018, artigo 96): ✓ 225% sobre a totalidade ou diferença do tributo, nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, nas hipóteses sonegação, fraude e conluio da Lei n° 4.502/64, e caso se trate ainda de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou para apresentar arquivos ou documentação técnica referentes aos sistemas eletrônicos de processamento de dados utilizados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art96 Multas e Penalidades Reduções Sobre as multas podem ser aplicados as seguintes reduções: ✓ 50%, na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no prazo de 30 dias contados da data em que tiver sido notificado do lançamento; ✓ 30%, na hipótese de o contribuinte efetuar o pagamento do débito no prazo de 30 dias contados da data em que tiver sido notificado da decisão administrativa de primeira instância à impugnação tempestiva e/ou da decisão do recurso de ofício interposto por autoridade julgadora de primeira instância. Multas e Penalidades Não entrega de PGDAS A ME ou EPP que não prestar mensalmente à RFB as informações no PGDAS-D, no prazo de vencimento do DAS, ou que as prestar com incorreções ou omissões, será intimado a fazê-lo, no caso de não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á às seguintes multas, para cada mês de referência (Resolução CGSN n° 140/2018, artigo 98): ✓ 2% ao mês-calendário ou fração, a partir do primeiro dia do quarto mês do ano subsequente à ocorrência dos fatos geradores, incidentes sobre o montante dos impostos e contribuições decorrentes das informações prestadas no PGDAS-D, ainda que integralmente pago, no caso de ausência de prestação de informações ou sua efetuação após o prazo, limitada a 20%, observado o valor da multa mínima; ✓ R$ 20,00 para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas; ✓ Multa Mínima de R$ 50,00, com redução de 50% se apresentado antes de qualquer notificação de receita federal. http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art98 Multas e Penalidades Exclusão do Simples A falta de comunicação, quando obrigatória, da exclusão da ME ou EPP do Simples Nacional, conforme o artigo 81 da ResoluçãoCGSN n° 140/2018, sujeitará a multa correspondente a 10% do total dos tributos devidos de conformidade com o Simples Nacional no mês que anteceder o início dos efeitos da exclusão, não inferior a R$ 200,00, insusceptível de redução (Resolução CGSN n° 140/2018, artigo 99). http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art99 Fiscalização ➢ A fiscalização poderá ser realizada no âmbito federal, estadual e municipal, podendo abranger todos os estabelecimentos da empresa ➢Será permitida a prestação de assistência mútua e a permuta de informações entre a RFB e as Fazendas Públicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relativas às ME e às EPP, para fins de planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou preparatórios (Resolução CGSN n° 140/2018, artigo 85, § 10). ➢Sem prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias poderão utilizar procedimento de notificação prévia visando à autorregularização, que não constituirá início de procedimento fiscal. ➢Notificação poderá ser encaminhada via portal do Simples Nacional, através do DTE, prazo de regularização em até 90 dias http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art85 http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs18/res_cgsn_140_2018.php#art85_p10 Fiscalização ➢ ANÁLISES ➢ Omissão de receitas; ➢ Notas fiscais não emitidas; ➢ Simulação de atividades (troca de anexos) Exclusão A exclusão poderá acontecer da seguinte forma: • Por OPÇÃO da empresa e produzirá os efeitos: – A partir de 1º Janeiro do ano corrente, se comunicada no mês de janeiro; – A partir de 1º de janeiro do ano seguinte, se comunicadas nos demais meses • Por comunicação voluntária • Por comunicação de ofício Exclusão Por comunicação voluntária da empresa 1. Receita bruta acumulada ultrapassou o limite de R$ 4,8 milhões Ultrapassar Receita Informa até último dia do mês seguinte Efeito no mês seguinte > 20% de 4.8 milhões Ultrapassar Receita Informa até último dia de janeiro do ano seguinte Efeito em janeiro do ano seguinte < 20% de 4.8 milhões Exclusão Por comunicação voluntária da empresa 2. Receita bruta acumulada ultrapassou o limite de R$ 400 mil mensais (proporcional), para empresa no primeiro ano de atividade Ultrapassar Receita em início de atividade > 20% informa no mês seguinte com efeito retroativo ao início da atividade < 20% em janeiro do ano seguinte, com efeito em janeiro do ano seguinte Exclusão Por comunicação voluntária da empresa 3. Vedação devido à atividade realizada ou a aspectos societários Vedações Art. 15 resolução 140 Incisos II ao XIV e XVI ao XXVI Comunica no mês seguinte Efeito no mês seguinte Vedações Art. 15 resolução 140 Inciso XV Comunica no mês seguinte Efeito no ano seguinte Exclusão Exclusão de Ofício ✓ quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória; ✓ quando for oferecido embaraço/resistência à fiscalização; ✓ quando a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas (laranjas); ✓ quando tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto nesta Lei Complementar; ✓ quando a empresa for declarada inapta, na forma dos artigos 81 e 82 da Lei n° 9.430/96; ✓ quando a empresa comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho; ✓ quando houver falta de escrituração do livro-caixa ou não seja possível a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária; http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei9430_1996.asp#art81 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei9430_1996.asp#art82 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/ant/lei9430_1996.asp Exclusão Exclusão de Ofício ✓ quando for constatado que, durante o ano-calendário, o valor das despesas pagas supera em 20% o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; ✓ quando for constatado que, durante o ano-calendário, o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, for superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; ✓ quando houver descumprimento reiterado da obrigação de emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, prevista no artigo 26, inciso I, da Lei Complementar n° 123/2006; ✓ quando a empresa omitir, de forma reiterada, da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço A exclusão produzirá efeitos a partir do próprio mês em que ocorridas, impedindo a opção pelo Simples Nacional pelos próximos 3 anos-calendário seguintes. O prazo de 3 anos-calendário será elevado para 10 anos caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável segundo o regime especial previsto na Lei Complementar n° 123/2006. http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art26 http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp#art26_i http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp http://www.econeteditora.com.br/bdi/lei/06/lei123_complementar_2006.asp Exclusão Modelos de Ato Declaratório de exclusão (ADE) Não apresentar o LIVRO CAIXA Exclusão Modelos de Ato Declaratório de exclusão (ADE) Por possuir débitos junto a Receita Federal Exclusão Modelos de Ato Declaratório de exclusão (ADE) Por Atividade Vedada ao Simples Exclusão Modelos de Ato Declaratório de exclusão (ADE) Por ultrapassar o limite da receita bruta do Simples Nacional Exclusão Modelos de Ato Declaratório de exclusão (ADE) Existência de sócio com participação em outras PJ, com receita bruta global superior aos limites estabelecidos pela legislação Exclusão Modelos de Ato Declaratório de exclusão (ADE) Comercialização de mercadorias objeto de contrabando ou descaminho Exclusão Modelos de Ato Declaratório de exclusão (ADE) Aquisições de mercadorias para comercialização superiores a 80% dos ingressos dos recursos no mesmo mês CÁLCULOS Profa. Patrícia Alves Caixa ou Competência Regime de Caixa ou Competência Empresas já optantes! Novembro de cada ano- calendário, com efeitos para ano subsequente Empresas em inicio de atividades! A opção será realizada no cálculo do Simples Nacional do primeiro mês Opção AnualIrretratável QUESTÃO Empresa, em 2019, era regime de CAIXA e em 2020 optou pelo regime de COMPETÊNCIA. O que fazer com as receitas ainda não recebidas e que tem vencimento em 2020? RESPOSTA A receita que seria tributada em 2020, se regime de caixa, deverá ser tributada totalmente até 12/2019, antes da mudança de regime. HÁ PRAZO LIMITE DE TRIBUTAÇÃO DE RECEITA NO REGIME DE CAIXA? RESPOSTA Mês de Dezembro do ano subsequente ao do fato Gerador Vendas em 12/2018 em 18 parcelas, última vencerá em 07/2020, tudo que vence até 12/2019 se sujeita ao regime de caixa, e as parcelas que venceriam de 01 a 07/2019 serão tributadas antecipadamente em 12/2019. Receita Bruta Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Compõem também a receita bruta: ➢o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal; ➢ as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não; ➢ os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direitode uso ou gozo; e ➢ as verbas de patrocínio. Receita Bruta Não compõem a receita bruta: • a venda de bens do ativo imobilizado, (ativo tangível utilizado para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e cuja desincorporação ocorra somente a partir do 2° ano subsequente ao da respectiva entrada); • os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de operações ou prestações; • a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário; • a remessa de amostra grátis; • os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não corresponda à parte executada do contrato. Receita Bruta Não compõem a receita bruta: • Não deverão ser consideradas as demais receitas auferidas pela empresa, não originárias de atividade comercial (venda de mercadorias ou prestação de serviços), como é o caso das receitas de aplicações financeiras, ganhos obtidos em bolsa de valores, no mercado de balcão ou de mercadorias, juros recebidos, descontos auferidos, etc. Receita Bruta • RPA – Receita Bruta do Período de Apuração • RBT12 – Receita Bruta Acumulada nos doze meses anteriores ao PA • RBT12p - Receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao PA proporcionalizada • RBA - Receita bruta acumulada no ano-calendário corrente • RBAA - Receita bruta acumulada no ano-calendário anterior E a empresa que optou pelo regime de caixa? Deverá informar o valor da receita auferida pelo regime de competência, com essa informação que iremos determinar limites, sublimites e alíquota do mês. DETERMINA O RBT12 Valor do regime de caixa EXCLUSIVAMENTE PARA BASE DE CÁLCULO Retenções Simples Nacional ISS Sim Alíquota do prestador LC 116 e 157 • ISS recolhido por valor fixo não será devida a retenção, salvo se ISS for devido a outro munícipio • Alíquota deve estar informada no documento fiscal • Corresponderá ao percentual efetivo do ISS dentro do Simples • Se a retenção for em início de atividade, aplica-se a menor alíquota • Se o percentual não for informado no documento fiscal, aplicar-se-á a maior alíquota – 5% Retenções Simples Nacional INSS Sim Enquadradas no anexo IV – LC 123 IRPJ Não IN 765 CSLL – PIS - COFINS Não IN 954 O tomador deve exigir do prestador a anotação “Documento emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional” SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS Segregar as receitas de (artigo 18 §4º-A) 1. Receitas tributadas em uma única etapa (monofásica); 2. ISS retido antecipadamente ou com valor fixo pago ao Município; 3. Decorrentes de exportação (ou com comercial exportadora); 4. Receitas com redução ou isenção de ICMS ou ISS Artigo 18 § 14. A redução no montante a ser recolhido no Simples Nacional relativo aos valores das receitas decorrentes da exportação de que trata o inciso IV do § 4o-A deste artigo corresponderá tão somente aos percentuais relativos à Cofins, à Contribuição para o PIS/Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS, constantes dos Anexos I a VI desta Lei Complementar. SIMPLES NACIONAL Será tributado no Simples Nacional • Alíquota zero • Suspensão • Isenção • Não incidência Não será tributado no Simples Nacional • Imunidade • Substituição tributária • Incidência monofásica SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS SEGREGAÇÃO DAS RECEITAS DEVOLUÇÃO MERCADORIAS Nos termos do artigo 17 da Resolução CGSN n° 94/2011, na hipótese de devolução de mercadoria vendida por empresa optante pelo Simples Nacional, em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte: • o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês; • caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido. Para a empresa optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente. http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs11/resolucao094_cgsn_2011.php#art17 http://www.econeteditora.com.br/bdi/res/rs11/resolucao094_cgsn_2011.php ANEXOS E ATIVIDADES ANEXOS A partir de 2018 ANEXO 1 COMÉRCIO ANEXO 2 INDÚSTRIA ANEXO 3 PRESTAÇÃO SERVIÇOS EM GERAL ANEXO 4 SERVIÇO COM CESSÃO DE MÃO DE OBRA E CONSTRUÇÃO CIVIL, ADVOCATÍCIOS ANEXO 5 SERVIÇOS ESPECÍFICOS DO § 5º-I DO ART. 18 DA LC 123/2006 RECEITA BRUTA SUPERIOR AO LIMITE Na hipótese do valor da receita bruta anual ultrapassar o limite R$ 400.000,00, multiplicados pelo número de meses do ano- calendário, inclusive no ano de início de atividade, a parcela de receita mensal que exceder o montante assim determinado estará sujeita às alíquotas máximas das tabelas de incidência, acrescidas de 20%. Os estabelecimentos que apurarem receita bruta acima de R$ 400.000,00, multiplicados pelo número de meses do período de atividade, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassando o limite da receita a ser observado em operações com o mercado interno ou em exportações de mercadorias, será excluída do Simples Nacional. Apuração Individualizada por Estabelecimento ALÍQUOTAS Para fins de determinação da alíquota, deve-se considerar a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração devendo comparar com as faixas de receita bruta da respectiva tabela de incidência, a fim de identificar a alíquota a ser aplicada sobre a receita bruta daquele mês. Início da Atividade Início Simples Nacional Exemplo: • No 1° mês de atividade: multiplicar a receita do próprio mês por 12; • Do 2° mês aos 12 meses posteriores ao início de atividades: apurar a média aritmética em cada mês e multiplicar por 12: Receitas acumuladas x 12 / número de meses corridos = Receita Total • No 13° mês posterior: adotar a receita acumulada nos últimos 12 meses anteriores ao período de apuração. ALÍQUOTA NOMINAL E EFETIVA Art. 25, Resolução 140/2018 do CGSN Revenda Mercadoria no Mercado Interno Alíquota Nominal Tributos Precisamos calcular a ALÍQUOTA EFETIVA para calcular diretamente o Simples Nacional, que segue: RBT12 x Alíquota (-) Parc a Deduzir RBT12 • RBT 12 – 1.756.000 • RB MÊS – 210.000 • AN – 10,70% - 4ª FAIXA • PARCELA A DEDUZIR – 22.500 1.756.000 X 10,70% (-) 22.500 1.756.000 165.392 1.756.000 Cálculo do exemplo Encontrar alíquota efetiva = 9,42% Encontrando agora o Simples Nacional: Simples = RB mês x Alíquota Efetiva SN = 210.000 x 9,42% 19.782,00 Quanto cada tributo representa do todo Como faço para saber quanto será distribuição de cada tributo? Tabela nº 2 do anexo 4ª faixa IRPJ – 19.782,00 * 5,5% = 1.088,01 CSLL – 19.782,00 * 3,5% = 692,37 COFINS – 19.782,00 * 12,74% = 2.520,22 PIS – 19.782,00 * 2,76% = 545,98 CPP – 19.782,00 * 42% = 8.308,44 ICMS – 19.782,00 * 33,50% = 6.626,98 Total = 19.782,00 Simples Nacional Monofásicos Atividade Comercial RBT 12 – 686.000 RB MÊS – 62.000 Simples Nacional = 62.000 * 7,48% = 4.637,60 Redução da base de cálculo do simples nacional ref. PIS e COFINS Quando o pagamento desses tributos são concentrados no produtor, fabricante ou importador 3ª faixa IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS TOTAL Repartição 5,5% 3,55% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50% 100% Alíquota efetiva 0,41% 0,26% 0,95% 0,21% 3,14% 2,51% 7,48 Valor de cada tributo 255,07 162,31 590,83 128,00 1.947,79 1.553,60 7,48 Atividade Comercial RBT 12 – 686.000 RB MÊS – 62.000 Simples Nacional = 62.000 * 6,32% = 3.918,77 Exemplo: Suponha que a Receita Bruta Acumulada dos últimos 12 meses, foi de R$ 380.000,00, logo,independente do anexo, a faixa enquadrada será a terceira, veja! Exemplo: Agora, já conseguimos saber a alíquota para o cálculo do Simples Nacional, ou seja, nesse exemplo, 6,84%. E como utilizaremos essa alíquota? Exemplo: Conhecendo a Receita Bruta do Mês Corrente, R$ 45.000,00, segue: RB Mês x Alíquota 45.000,00 x 6,84% = 3.078,00 (DAS) Exemplo: Agora, já conseguimos saber a alíquota nominal para o cálculo do Simples Nacional, ou seja, nesse exemplo, 9,50%. E como utilizaremos essa alíquota? E a parcela a deduzir? Exemplo: Entretanto, precisamos calcular a alíquota efetiva para calcular diretamente o Simples Nacional, que segue: RBT12 x Alíquota (-) Parc a Deduzir RBT12 Exemplo: RBT12 x Alíquota (-) Parc a Deduzir RBT12 380.000,00 x 9,5% (-) 13.860,00 = 5,85% 380.000,00 Alíquota Efetiva Exemplo: Supondo, ainda, que a Receita Bruta do mês corrente foi de R$ 65.000,00, temos que: RB mês x Alíquota Efetiva 45.000,00 x 5,85% = 2.289,15 (Simples Nacional) FATOR R Cuidado com o §5°-J do art. 18: As atividades de prestação de serviços a que se refere o ANEXO V serão tributadas na forma do Anexo III, caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica seja igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento). As seguintes remunerações pagas e informadas em GFIP: - Remunerações pagas a segurados empregados e trabalhadores avulsos; - Remunerações pagas a segurados contribuintes individuais (pró-labore e pagamentos a “autônomos”); - Valor do 13º salário, agregado na competência da incidência da contribuição previdenciária; FATOR R COMPOSIÇÃO A título de encargos, o montante efetivamente recolhido: - de Contribuição Patronal Previdenciária (inclusive a recolhida dentro do Simples Nacional); e - Para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS. Não são considerados remunerações os valores pagos a título de aluguéis e de distribuição de lucros FATOR R COMPOSIÇÃO Cálculo com Fator “R” RBT 12 – 850.00 RB MÊS – 45.000 Folha de Pagamento – 150.000 FGTS – 20.000 IRRF – 15.000 INSS DESCONTADO– 13.000 Férias – 25.000 Folha de pagamento último 12 meses – 195.000 195.000 850.000 = 0,2294 Logo Fator “R’ menor (<) que 28% Tributa-se pelo anexo V Cuidado com o §5°-J do art. 18: Folha de Pagamento 12 Receita Bruta 12 > 28% Anexo III Cuidado com o §5°-M do art. 18: Folha de Pagamento 12 Receita Bruta 12 < 28% Anexo V Quais as atividades? - Médicos - Psicólogos - Dentistas - Despachantes - Engenheiros - Representante Comercial - Consultoria, auditoria - Jornalista - Todas as atividades de cunho intelectual Art. 23. da Lei Complementar 123/2006: As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional não farão jus à apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. E o ICMS? Art. 23. da Lei Complementar 123/2006: § 1º As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições. Art. 23. da Lei Complementar 123/2006: § 2º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito de que trata o § 1º deste artigo deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao percentual de ICMS previsto nos Anexos I ou II desta Lei Complementar para a faixa de receita bruta a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da operação. Redistribuição do ISS excedente IRPJ CSLL COFINS PIS CPP TOTAL 6,02% 5,26% 19,28% 4,18% 65,26% 100% É importante entender a alíquota por tributo Cálculo do ISS Excedente •Percentual Excedente = Alíquota Efetiva do ISS 5% •Percentual Excedente = 5,4867281746373 5,00 •Percentual Excedente = 0,4867281746373 Percentual redistribuído = Percentual de redistribuição percentual excedente de ISS •IRPJ: 6,02% * 0,4867281746373 = 0,02930103611317 •CSLL: 5,26% * 0,4867281746373 = 0,025601901985922 •COFINS: 19,28% * 0,4867281746373 = 0,093841192070071 •PIS/PASEP: 4,18% * 0,4867281746373 = 0,020345237699839 •CPP: 65,26% * 0,4867281746373 = 0,317638806768302 Os percentuais redistribuídos devem ser somados à alíquota anterior encontrada tributo a tributo Alíquota Máxima de ISS será SEMPRE 5% E O EXCEDENTE? Ganho de Capital Alienação de Ativo Imobilizado IRPJ = Ganho de Capital x 15% Ganho de Capital(GC) = ? GC = Valor da Venda (-) Valor Contábil do bem GC = 300.000,00 (-) 225.000,00 GC = 75.000,00 IRPJ = GC x 15% IRPJ = 75.000,00 x 15% = 11.250,00 (DARF 0507) MEI Profa. Patrícia Alves Microempreendedor Individual - MEI Conforme o Art. 100 da Resolução 140/2018, Considera-se Microempreendedor Individual - MEI o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário anterior e em curso de até R$ 81.000,00 (oitenta um mil reais). Início Atividade No caso de início de atividade, o limite de que trata o caput será de R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos cinquent reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro MEI - Características I - exerça tão somente as atividades constantes do Anexo XIII da Resolução 140/2018; II - possua um único estabelecimento; III - não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; IV - não contrate mais de um empregado, observado o disposto no art. 96. http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Resolucao/2011/ResolucaoCGSN/Anexo_XIII_Resolucao_CGSN_94.doc Impostos Abrangidos ➢ INSS - A partir da competência maio de 2011: 5% (cinco por cento) do limite mínimo mensal do salário de contribuição ➢ ICMS - R$ 1,00 (um real), caso seja contribuinte desse imposto; ➢ ISS - R$ 5,00 (cinco reais), caso seja contribuinte desse imposto. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Profa. Patrícia Alves Obrigações Acessórias Livro Caixa ECD (se tiver investidor anjo) Apuração mensal – PGDAS DEFIS (anual) E-Social EFD-Reinf DCTF WEB Documentos fiscais Livros fiscais (entrada / saída / ocorrência) Conselho Federal de Contabilidade ITG 2.000 – Aprovado pela Resolução 1.330/11 Impendente do Porte Econômico e do Regime Tributário – manutenção da escrituração contábil Código Civil Lei 10.406/2002 – Novo Código Civil – art. 1.179 Impendente do Porte Econômico e do Regime Tributário – manutenção da escrituração contábil Empresa do Simples Nacional precisa de Contabilidade? LIVROS CONTÁBEIS LIVRO CAIXA – LC 123/2006, Art. 26, § 2º LIVRO DIÁRIO – Resolução CGSN nº 10/2007, Art. 3º, § 3º ECD – SPED CONTÁBIL Estão obrigadas a entrega da ECD para a microempresa ou empresa de pequeno porte tenha recebido aporte de capital na forma prevista nos arts. Fonte: 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123, de 2006; Esses artigos incentivam as atividades de inovação e os investimentos produtivos e permitem o aporte de capital com investidores-anjo. ECD – SPED CONTÁBIL Não está obrigado mas quer entregar a ECD. Pode? Sim, sem nenhum problema! E nesse ato, o livro contábil não precisará ser registrado na Junta Comercial. o Recibo de entrega da ECD é suficiente para comprovar o registro do livro. PGDAS-D O Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório (PGDAS-D), onde são declarados o faturamento, ou não, do mês. Tem caráter DECLARATÓRIO, constituindo como CONFISSÃO DE DÍVIDA. Prazo: Entrega até o dia 20 do mês subsequente ao fato gerador. PGDAS-D E a empresa Inativa? Deverá ser entreguemensalmente, com valor igual a zero. PGDAS-D MULTA Exemplo de multa de 2% ao mês-calendário ou fração: • PGDAS-D competência: 02/2019. • Apresentação em atraso: 06/2020. Valor total dos impostos competência 02/2019: R$ 2.000,00. Contagem dos meses em atraso: 03 meses (04 a 06/2020). Determinação do percentual de multa aplicável: 6% (03 meses x 2%) - Este percentual é limitado à 20%. Multa: R$ 120,00. Redução: 50% quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de PGDAS-D PGDAS-D PGDAS-D PGDAS-D PGDAS-D PGDAS-D PGDAS-D DEFIS Declaração anual das empresas optantes pelo Simples Nacional Prazo de Entrega: 31 de março do ano calendário posterior ao fato gerador Situação Especial Caso a ME ou EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente, extinta ou fundida, a Defis relativa à situação especial deverá ser entregue até: a) o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário; ou b) o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos. DEFIS PENALIDADE Não existe multa de entrega de atraso da DEFIS. DEFIS DEFIS Informações de Toda a ME/EPP DEFIS Informações do estabelecimento DEFIS Informações do estabelecimento DEFIS Informações do estabelecimento DEFIS Informações do estabelecimento DEFIS Informações do estabelecimento ESOCIAL Empresas estão no 3º Grupo E que eram do SN no ano calendário 2016 • Janeiro/2019 – Mês Adesão e envio de eventos não periódicos • Maio/2021 – envio das folhas de pagamento EFD REINF Empresas estão no 3º Grupo E que eram do SN no ano calendário 01/07/2018 MAIO/2021 – Início da entrega – 15/06/2021 Empresa aberta depois de 01/07/2018? Prevalece a opção de tributação na data de abertura DCTF WEB Empresas estão no 3º Grupo E que eram do SN no ano calendário 01/07/2018 Fato Gerador 07/2021 - Entrega 13/08/2021 OBRIGAÇÕES ESTADUAIS Cada Estado pode estipular (ou não) obrigações acessórias, como envio da SPED Fiscal, GIA/DIEF, etc., bem como documentos fiscais OBRIGAÇÕES MUNICIPAIS Cada município pode estipular (ou não) obrigações acessórias, como envio do ISS Prestador e Tomador, bem como documentos fiscais GRUPO SKILL Conte conosco!OBRIGADA! Patrícia Alves @profa.patriciaalves
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