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DATA DA AULA (04/03)bem jurídico é toda utilidade física ou ideal objeto de um direito subjetivo. BENS E NEGÓCIOS JURÍDICOS 1. Distinção entre bem, coisa e patrimônio (objeto jurídico) Art. 79 CC Relações Jurídicas 1. Sujeitos (P. Física e P. Jurídica) personalidade / direitos 2. Objeto jurídico: bem (gênero), coisa (espécie) e patrimônio (conjunto de bens / universalidade de direito Art. 91 CC) 1. Bens moveis por natureza por essência; exemplo – arvore, frutos pendentes. 2. Bens imóveis por acessão física industrial ou artificial; exemplo – construções e plantações feita pelo homem. 3. Bens imóveis por acessão intelectual ou por destinação; exemplo – ar condicionado. 4. Bens imóveis por disposição legal; exemplo – hipoteca e herança. 3. Classificação dos bens: Art. 79 e seguintes CCBens imóveis: art. 79 a 81 CC Bens moveis: art. 82 a 84 CC 2.1 Ato Mobilidade Art. 91 CC Direito de Imagem material patrimonial moral extrapatrimonial Art. 107 a 108 CC Remissão Art. 81 c/c art. 108 CC Art. 82 c/c art. 107 CC Regra Geral B.F. – são aqueles que podem ser substituído por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade, exemplo, dinheiro. B.In. – São aqueles de natureza insubstituível, exemplo, uma obra de arte. Bens fungíveis: art. 85 CC Bens infungíveis 2.2 Ato à FungibilidadeB.C. – são bens moveis cujo uso importa a destruição imediata, exemplo, sanduiche. Bens consumíveis Bens inconsumíveis 2.3 Ato ao Consumo Art. 86 CC B.INC. – São aqueles que suportam uso continuado, que permitem reiteradas utilizações sem destruições imediatas exemplo, avião. B. Div. – São os que podem se repartir em porções reais e distintas, formando cada uma delas um todo perfeito, exemplo, café. Bens divisíveis Bens indivisíveis: art. 1.791 CC 2.4 Ato de Divisibilidade Art. 87 e 88 CCB.Ind. – não admitem divisão cômoda sem desvalorização ou dano, exemplo, cavalo. 2.5 Quanto a UniversalidadeBens singulares Bens coletivos Art. 89 CC De Fato: art. 90 CC De Direito: art. 91 CCB.Sing. – são coisas consideradas em sua individualidade, representadas por uma unidade autônoma e, por isso, distinta de quaisquer outras, exemplo, lápis e livro. B. Col. – são aqueles que, em conjunto, formam um todo homogêneo. Remissão OBS: art. 80, I c/c art. 1.225 CC Art. 80, II c/c art. 1.784 CC B. Prin. – Existem de maneira autônoma e independe, abstrata ou concretamente. B. Aces. – São bens cuja existência e finalidade depende do outro bem, o principal. DATA DA AULA (10/03) – CONTINUAÇÃO Bem principal Bem acessório 2.6 Quanto a Acessoriedade Art. 3 CC Art. 92 CC Naturais (vem da natureza) Civis (a lei determina) Industriais (a indústria produz) Bem Acessório Pertences: art. 93 e 94 CC Frutos: art. 95 CC Produtos: art. 95 CC Produtos – quando retrato do bem principal há possibilidade de esgotamento (bens não renováveis) Benfeitorias: art. 96 CC melhoramento dos bens principais (feito pelo homem) Voluptuárias: objetivo principal – as de mero deleito ou receio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. (estética) Uteis: aumentam ou facilitam o uso do bem Necessária: função de manutenção – as que tem por fim conservar o bem ou evitar que deteriore. (conservação) *Quais as benfeitorias deveram ser indenizadas pelo locador em razão da vigência do contrato de locação? Art. 35 e 36 da lei 88.245 (lei de locação) Indenizatória RENTENÇÃO Benfeitorias necessárias: art. 35 SIM Benfeitorias uteis: art. 35 SIM (SE AUTORIZADA) SIM (SE AUTORIZADO) Benfeitorias voluptuárias: art. 34 NÃO NÃO · De Retenção Posse até a indenização ou compensação · Benfeitorias uteis: precisa de autorização previa · Benfeitoria necessária: não precisa autorização · Benfeitoria voluptuária: não se indeniza, posso retirar a benfeitoria. Uma vez que a retirada não danifique o bem. Há possibilidade de não indenizar, caso seja cláusula de contrato. PARA PRÓXIMA AULA 1. Carla alugou o imóvel de Pedro, faz diversas benfeitorias e agora quer saber se poderá cobrar por esses gastos. São eles: a) Substituição da janela por outras antirruído? R: Voluptuária b) Colocação de gás nos aparelhos de ar condicionado? R: Necessária c) Substituição de rede elétrica? R: Necessária d) Rebaixamento do teto de gesso? R: Voluptuária e) Substituição de todas as lâmpadas por LED? R: Util f) Instalação de uma churrasqueira na varanda gourmet? R: Voluptuária g) Construção de piscina? R: Voluptuária h) Cozinha americana? R: Voluptuária 2. Os contratos de locação imobiliárias é valido a cláusula de renúncia de direitos? R: Há possibilidade de não indenizar, caso seja cláusula de contrato. DATA DA AULA (31/03) – Continuação Bens Públicos 1. Conceito São bens de titularidade do Estão, necessários ao desempenho de funções públicas, submetidos a um regime jurídico de direito público. Exemplo: União, Estado e Municípios. Bens públicos moveis estão sujeitos à usucapião? Não. Embora o texto constitucional só se refira os bens moveis e imóveis, o art. 102 CCB não faz distinção entres bens moveis e imóveis, estabelecendo do que bens públicos não estão sujeitos à usucapião. Art. 98, PU CC Art. 183, §3 CC Art. 191, PU CC ClassificaçãoUtilização corrente de toda a comunidade (praças, ruas etc.) não estão submetidos a fruição privada de ninguém. Uso comum Uso especial Dominicais Art. 99, I CC Bens públicos Utilização para cumprimento das funções públicas (repartição estatais, serviços públicos) Utilização pelo estado para fins econômicos, tal como o faria um particular (imóveis desocupados etc.) DATA DA AULA (07/04/2019) Fato Jurídico (SENTIDO AMPLO) É todo acontecimento natural ou humano que cria, modifica, conversa ou extingue direitos.Fatos que ocorrem independente da vontade humana... A chuva, o nascimento, morte, decurso do tempo, prescrição... Caso fortuito Força maior Ordinários Extraordinários Fato Naturais (SENTIDO ESTRITO)São os fatos humanos ou naturais, que podem até ser previstos, mas da mesma maneira não podem ser impedidos. São os inesperados, imprevisíveis, como um terremoto, uma enchente etc... É o evento que não se pode prever e que não podemos evitar. Art. 393. O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir. Atos Jurídicos (SENTIDO AMPLO) É aquele que necessariamente deve ter par- ticipação humana, porem esta participação é livre de vontade de intenção final, assim sendo, uma criança ao pegar uma fruto no quintal do vizinho, não tem intenção de produção de resultado jurídico.Penais Civis Administrativos 186 – lesão a direito + dano a outrem 187 -abuso de direito Compra e venda de cocaina ATOS ILICITOS (SENTIDO ESTRITO) Atuação humana com efeitos não desejados pelo ordenamento jurídico praticados em desacordo como que prescreve o ordenamento jurídico, possuindo efeitos negativos. Atos jurídicos (ATO HUMANOS EM SENTIDO ESTRITO) Ato-Fato Negócio jurídico Manifestação da vontade ATOS LICITOS (SENTIDO AMPLO) Condutas humanas para as quais a vontade é irrelevante, seja por lei, ordenamento jurídico, ou costumes. Começa em um ato e termina em um fato porque essa vontade humana não é qualificada para o direito. Compra e venda realizadas por absolutamente incapazes. Exemplo: Uma criança de 8 anos comprando na vendinha perto de casa. Constitui simples manifestaçãode vontade sem conteúdo negocial, que determina a produção de efeitos legalmente previstos. Exemplo: fixação do domicílio, colheita de uma fruta. Possui efeitos ex legem Manifestação declarativas de vontade humana objetivando criar, modificar, conservar, resguardar, transferir ou extinguir relações jurídicas. Possui ex voluntate
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