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Av1 - Bens e negocios juridicos

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
UNIDADE CABO FRIO 
ALUNA: NICOLE MARANHÃO FREIRE
Nº 20211108954
ATO LESIVO NÃO CONSIDERADO ILÍCITO
O QUE É UM ATO ILÍCITO? 
Art. 186 do CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187 do CC. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
Exemplo de ato ilícito: Fraude contra credores, onde o mesmo consiste na diminuição patrimonial do devedor até reduzi-lo a insolvencia, ou seja, a atuação maliciosa dos devedores para não se responsabilizar e assumir suas dividas, causando dano ao credor. 
Há os chamados ilícitos funcionais, também chamados de abuso de direito, em que, ao exercer um direito, seu titular extrapola os limites da boa-fé ou da função social. 
Exemplos seriam as cláusulas contratuais abusivas
Art. 188 do CC - NÃO SÃO CONSIDERADOS ATOS ILÍCITOS:
§I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
§II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
Podemos ter como exemplo:
I - O CREDOR penhorando os bens de um DEVEDOR, é um ato lesivo, porém necessário, caso o devedor não arque com suas dividas.
II - Assalto a mão armada, resultando no atropelamento de 2 bandidos, seria uma situação de perigo eminente, usufruindo do direito da legítima defesa. 
Consequência do ato ilícito:
RESPONSABILIDADE - dever de reparar o dano, indenizando o lesado ou quem o represente, art. 186 cc 927, ambos do CC. 
SUBJETIVA - para a qual a provocação constitui um ato ilícito a menos que seu autor tenha agido com direito, ou seja, em virtude de uma autorização jurídica expressa. Tem por característica principal considerar o problema do ponto de vista do agente. Tudo que não é expressamente permitido a ele é considerado como ilícito. Age ilicitamente quem age  sem direito.
OBJETIVA - nesta, a ilicitude é apreciada em relação à pessoa da vítima. Consiste o ilícito no atentado a um direito, na violação das obrigações, que se tem em relação aos outros, e, por via de consequência, à esfera jurídica de outrem. Tudo o que não é proibido é lícito; só o que é proibido pelo Direito é ilícito. Considerou ser a doutrina prestigiada pelos autores e pela jurisprudência, tanto na França quanto em outros países. (Cf. DELIYANNIS, J. La notion d’acte illicite. Paris: LGDJ, 1952, p. 6-7).
DANO MATERIAL - a reparação tem caráter ressarcitório.
DANO MORAL - a reparação tem caráter compensatório e punitivo.
 
EXCLUDENTES DE LICITUDE DOS ATOS LESIVOS (art. 188 do CC): são as situações que, ainda que delas decorram dano efetivo, excluem a responsabilidade civil. 
LEGÍTIMA DEFESA: (uso moderado dos meios necessários para repelir agressão atual ou iminente), para que haja uma legítima defesa é necessário que haja um equilíbrio entre o bem jurídico em risco e o bem jurídico ofendido por quem alega legítima defesa. Em bom português, matar alguém para proteger sua coleção de selo não é legítima defesa porque o bem jurídico ofendido (vida) é mais importante do que o bem jurídico ameaçado (propriedade). Ainda que a vida seja de bandidos.
EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO - (prática de um ato permitido pelo ordenamento); 
ESTADO DE NECESSIDADE - (dano indispensável causado em razão de um perigo eminente). 
Outras excludentes:
- caso fortuito ou força maior, art. 393 CC;
- culpa exclusiva da vítima;
- culpa recíproca; 
- fato de terceiro. 
Caso fortuito - Acontecimento natural, cuja previsibilidade foge à capacidade de percepção do homem, em virtude do que lhe é impossível evitar as consequências. 
Distingue-se da força maior, acontecimento resultante da vis maior, isto é fato natural ou humano que o homem não pode deter. 
Atividade avaliativa 1 de Bens e Negócios Jurídicos 
Criar uma situação e avaliar sua jurisprudência baseada no tema escolhido, resolver e solucionar o problema.
No dia 24 de janeiro de 2022, José dos campos estava trabalhando normalmente em seu caminhão quando foi surpreendido e abordado por um carro com 3 bandidos dentro, em desespero, reagiu a tentativa de assalto jogando o caminhão para cima dos meliantes, resultando na morte dos mesmo. Ao chegar as autoridades responsáveis, José alegou legítima defesa. 
questões a serem discutidas: 
I - José poderia ter sido acusado de homicídio?
Sim, poderia ser acusado, porém José não sabia se sua vida estava em perigo, então, alegando que estivesse com medo e risco de perder sua pr´pria vida, José tem todo o direito de alegar legítima defesa. 
Caso José fosse abordado e entregasse a mercadoria, e logo depois colidisse no carro, ele não estaria no seu direito de legítima defesa, poís a legítima defesa só se aplica em riscos contra a sua vida ou a de outrem, mesmo se for de bandidos. 
II - Se José colidisse com o carro após o roubo de mercadorias, estando fora de perigo de vida, fosse acusado de homicídio, como ele poderia se defender? 
É uma responsabilidade subjetiva, poís não justifica a ação da vítima, mas poderá ajudar a atenuar a pena, podendo alegar uma violenta emoção despertada após a ação dos criminosos. Caso o magistrado julgar que a abordagem abalou a vítima de uma forma que ressaltou numa reação violenta, ele pode, sim, atenuar a pena lhe dada. Entretanto, mesmo abalado emocionalmente, sua ação não se torna legal. 
De acordo com o Art. 65, §3 do nosso Código Penal - Prescreve que a confissão espontânea da autoria do crime, perante autoridade, é circunstância que sempre atenua a pena. e o Art. 28, §1 do nosso Código Penal - Não excluem a imputabilidade penal; a emoção ou a paixão. 
JURISPRUDÊNCIA
De acordo com o TJ-MA - Inteiro Teor. AÇÃO PENAL DE COMPETÊNCIA DO JÚRI 21125120218100001 Fórum da Capital - MA
ABSOLVIÇAO SUMÁRIA. CABIMENTO. LEGITIMA DEFESA COMPROVADA. 1....LEGÍTIMA DEFESA COMPROVADA....ABSOLVIÇAO SUMÁRIA. 1) Evidenciado, pelo conjunto probatório, que a recorrente agiu sob o manto da causa excludente de ilicitude, qual seja, a legítima defesa, é cabível a sua absolvição sumária, com fundamento.
Referências bibliográficas:
http://direito.folha.uol.com.br/blog/matar-um-bandido-quando-possvel-alegar-legtima-defesa-ou-violenta-emoo-qual-a-diferena
https://profapatriciamartinez.files.wordpress.com/2013/02/aula-09-do-ato-ilc3adcito.pdf
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/por-uma-nova-teoria-do-ilicito-civil/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/atos-lesivos-que-nao-sao-ilicitos/20047
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10637082/artigo-28-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 
- Material disponibilizado pelos meus colegas de turma;

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