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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL – PROJETO ÉTICO POLÍTICO Géssika Mayara dos Santos Formação sócio-histórica do serviço social Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Identificar a formação do serviço social como profissão no Brasil e no mundo. � Elencar os principais autores e teorias do serviço social nos diversos momentos históricos da profissão. � Relacionar o serviço social conservador aos contextos social, político e econômico brasileiro. Introdução O surgimento do serviço social tem como contexto o desenvolvimento da industrialização e o agravamento da questão social presente na década de 1930. Compreender as circunstâncias históricas que conduzem a institucionalização da profissão no Brasil demanda análise dos aspectos econômicos, políticos e sociais nesse período. Neste capítulo, você aprenderá sobre as mudanças no Brasil dos anos de 1930, a industrialização e suas consequências, a institucionalização do serviço social no contexto da questão social e, por fim, as propostas, práticas e fundamentos teóricos que caracterizavam a intervenção do serviço social. Elaborações teóricas e o contexto sócio-histórico A década de 1930 aparece como um momento central na sociedade brasileira. A Revolução de 30 conduz o país a um processo de reivindicações e mudanças, criando condições para o restabelecimento de novas relações entre Estado e sociedade. O processo de industrialização colocou o proletariado como novo ator social no cenário nacional, fato que evidenciou as desigualdades sociais existentes, dando visibilidade às tensões presentes nas relações de trabalho, agravando a questão social. A presença do proletariado nos centros urbanos intensificou a taxa de crescimento da população, gerando problemas habita- cionais, educacionais, de assistência, infraestrutura e tantos outros. Segundo Iamamoto e Carvalho (2008), a pressão exercida pelo proleta- riado, presente mesmo nas conjunturas específicas em que sua luta não se fez imediata e claramente presente como manifestação aberta, permaneceu constantemente no pano de fundo a partir do qual diferentes atores sociais mobilizaram políticas diferenciadas. Nesse sentido, a nova configuração social possibilitou o surgimento de novas instituições políticas e econômicas, bem como estabeleceu novos padrões e valores culturais e sociais. Nas palavras de Ianni (1979, p. 13): “O que caracteriza os anos posteriores à Revolução de 30 é o fato de que ela cria condições para o desenvolvimento do Estado burguês”. Esse Estado se reestrutura a fim de limitar os movimentos, as expressões e as reivindicações do operariado, promulgando leis e decretos, criando comissões, conselhos, departamentos e campanhas com o objetivo de ordenar e reorientar as atividades produtivas em geral. Entre 1930 e 1945, o Estado adotou algumas políticas sociais para proteção do trabalhador, que podem ser consideradas geradoras de benefícios sociais, mas que também limitavam a atuação política da classe trabalhadora. Nesse contexto, você pode encontrar algumas empresas e órgãos criados pelo Governo Federal para atuar nas questões trabalhistas, políticas e econômicas do país. Em 1930, foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; em 1932, o Ministério da Educação e Saúde Pública; em 1934, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários e dos Bancários; em 1938, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Serviço Social (CNSS), que era um órgão vinculado ao Ministério da Educação e Saúde. Na década de 1940, foram constituídos o imposto sindical, o salário mí- nimo e o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS). Em 1942, foi instituído o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Nesse mesmo ano também foi criada, por decreto-lei, a Legião Brasileira de Assistência (LBA), órgão que colaboraria com os serviços de assistência social junto ao Estado. No ano de 1943, houve a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Em 1945, foi instaurado o Decreto-Lei nº. 7.666, que discorria sobre atos contrários à ordem moral e econômica. Essas e outras ações do Governo foram respostas a situações e problemas emergentes da nova configuração política e social brasileira. Formação sócio-histórica do serviço social2 Além dessas medidas, o movimento político dos anos de 1930 possibilitou a reaproximação da Igreja Católica com o Estado, dando início a um intenso período de intervenção, que tinha como objetivo recristianizar a sociedade. A igreja oferecia suporte às políticas do Estado, e Getúlio Vargas cooperava com muitos dos propósitos da instituição, preocupada com a restauração cristã da sociedade brasileira (MONTENEGRO, 1972). Nesse cenário, marcado por contradições, surge o serviço social brasileiro, inserido na divisão social e técnica do trabalho. Essa área direcionará sua ação profissional ao âmbito das políticas públicas assistenciais oriundas das demandas postas pela nova conjuntura social. Institucionalização do serviço social no contexto da questão social O serviço social surgiu como profissão frente às demandas postas pela ques- tão social a partir dos anos de 1930. Seu processo de institucionalização se desenvolveu em resposta às ações propostas pelo Estado, sendo sua prática orientada pelas doutrinas da Igreja Católica. Os primeiros cursos de serviço social foram organizados com o objetivo de formar profissionais eficientes, que dessem soluções expressivas à sociedade, e com o intuito de que a nova profissão se afirmasse e tivesse relevância social. Em 1936, foi fundada em São Paulo a primeira Escola de Serviço Social do Brasil. No ano de 1937, foi criado o Curso de Serviço Social no Rio de Janeiro. Nas décadas seguintes, outras escolas foram sendo fundadas, como a Escola de Serviço Social de Porto Alegre, em 1945, atualmente conhecida como a Faculdade de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Fundamentados na doutrina social da igreja, os primeiros profissionais atuavam principalmente nas instituições católicas, sendo captados, posteriormente, pelo Estado para intervir na questão social, recristianizando a sociedade. Segundo Yazbek (2000, p. 92): Terá particular destaque na estruturação do perfil da emergente profissão no país a Igreja Católica, responsável pelo ideário, pelos conteúdos e pelo processo de formação dos primeiros assistentes sociais brasileiros. Cabe ainda assina- lar que, nesse momento, a Questão Social é vista a partir de forte influência do pensamento social da Igreja, que a trata como questão moral, como um conjunto de problemas sob a responsabilidade individual dos sujeitos que os vivenciam, embora situados dentro de relações capitalistas. Trata-se de um enfoque individualista, psicologizante e moralizador da questão, que necessita para seu enfrentamento de uma pedagogia psicossocial, que encontrará no Serviço Social efetivas possibilidades de desenvolvimento. 3Formação sócio-histórica do serviço social Intrinsecamente relacionada às transformações sociais e políticas do Brasil, a história do serviço social mostra que não é possível desvincular a origem dessa profissão da ação social da Igreja Católica e de seu projeto de recris- tianização, oriundos das estratégias econômicas e políticas do país nos anos de 1930 a 1940. Com base nesse breve histórico, você pode perceber que o serviço social nasceu de maneira moralizadora e disciplinadora, atuando nas relações de contradição e tensão entre o Estado e a sociedade. Fundamentos teóricos metodológicos (1930 a 1960) Analisar os principais fundamentos teórico-metodológicos que orientam a atuação profissional sobre a realidade, definindo suas ações e práticas, demanda o conhecimento do processo histórico de formação das principais matrizessociais que permeiam a sociedade capitalista brasileira. Para compreender as propostas, práticas e fundamentos teórico-metodológicos do serviço social no Brasil, apresentaremos um recorte histórico das décadas de 1930 a 1960, incluindo as influentes ideias doutrinárias da Igreja Católica. As primeiras propostas metodológicas presentes na prática profissional tinham como base os princípios cristãos e o ideário franco-belga. A ação do serviço social nesse momento possuía um caráter disciplinador, priorizando a formação da família e do sujeito para a solução dos seus problemas, suas necessidades materiais e seus valores morais. Como descrevem Iamamoto e Carvalho (2008), nessa época, o serviço social era concebido como uma “missão”, um “serviço” à sociedade, que estava na dependência de uma “vo- cação” específica de seus agentes, a quem competiria, segundo expressões muito utilizadas na época, “fazer o bem” bem feito. Essa visão inicial norteou os objetivos sociais e políticos do serviço social. Os referenciais orientadores do pensamento e da ação profissional eram o Tomismo e o Neotomismo de São Tomás de Aquino (séc. XII). Assim, o princípio da dignidade humana e do bem comum se inseriu nas bases ideo- lógicas dos assistentes sociais, assim como a doutrina social da igreja e as experiências da ação franco-belga. Essas correntes filosóficas foram ensinadas nas escolas de serviço social e estiveram presentes na prática dos assistentes sociais do período. Além disso, o ideal tomista influenciou o pensamento da união dos homens para o bem Formação sócio-histórica do serviço social4 comum. Com relação à propagação da opinião católica, merecem destaque as encíclicas Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, de 1891, que buscava a restauração da doutrina da igreja, e o Quadragésimo Ano, de Pio XI, de 1931, que aborda a questão social recorrendo ao discurso da moralidade da sociedade e do apoio à ação social. Conforme Iamamoto e Carvalho (2008, p. 201): É principalmente nos encontros e conferências promovidas pelo movimento católico — Semanas de Ação Social, Congressos de Direito etc., que são expos- tas as primeiras tentativas de sistematização da prática do ensino do Serviço Social, assim como a visão do mundo que dá suporte a essas formulações. Portanto, o serviço social, influenciado pelos desdobramentos da ação católica e da ação social, não estava isento, em suas elaborações teóricas, das marcas do complexo movimento histórico da sociedade brasileira do seu tempo. Processo de incorporação pela profissão das matrizes teórico-metodológicas A partir da década de 1940, o serviço social brasileiro deu início ao que chamamos de aprimoramento técnico e metodológico. Frente à complexidade de respostas para atuação da prática dos assistentes sociais, os conteúdos doutrinários filosóficos presentes por meio da ação católica se mostraram insuficientes às demandas da questão social. Tendo como fundamento as ciências sociais, a prática profissional, que até então era direcionada pelo conservadorismo católico, passa a ser técnica em razão de seu contato com o funcionalismo norte-americano. Em meados dos anos de 1940, o serviço social teve o primeiro suporte teórico-metodológico (a matriz positivista) orientando a qualificação técnica de sua prática. A doutrina social da igreja e a ação católica presentes na década de 1930 não são teorias sociais, são visões de mundo que influenciaram a prática dos primeiros assistentes sociais. A teoria é uma reprodução conceitual da realidade, que somente é incluída no serviço social a partir de 1940. 5Formação sócio-histórica do serviço social A perspectiva positivista é absorvida pelo serviço social em sua concepção funcionalista da ordem. Configura a profissão com propostas de trabalho ajustadoras e um perfil manipulador dos sujeitos, bem como é voltada para o aperfeiçoamento de instrumentos e técnicas para a intervenção. Com as metodologias de ação propostas, segundo Yazbek (1984, p. 71), vai-se em “busca de padrões de eficiência, sofisticação de modelos de análise, diag- nóstico e planejamento; enfim, uma tecnificação da ação profissional que é acompanhada de uma crescente burocratização das atividades institucionais”. Nesse contexto, o Positivismo se constitui como uma teoria conservadora e tradicionalista do serviço social. Nesse período, em busca de soluções para os problemas teóricos metodológi- cos e interventivos, os profissionais partiram para o que Iamamoto e Carvalho chamam de “busca de atualização”, o que desencadeou uma necessidade de formação técnica para prestação da assistência e da sistematização da prática profissional. Para atender a essas demandas, foram criados os Centros de Estudos e Ação Social (CEAS). O CEAS de São Paulo, fundado em 1932, teve como objetivo efetivar as obras filantrópicas e dinamizar a mobilização religiosa. Patrocinado pela Igreja Católica, seu primeiro curso foi “Curso Intensivo de Formação Social para Moças”. No Rio de Janeiro, o processo de desenvolvimento educacional foi marcado por formas mais variadas de iniciativas, trazendo outras discussões, como o problema de recrutamento e formação. O objetivo central dos CEAS era: [...] “promover a formação de seus membros pelo estudo da doutrina social da igreja e fundamentar sua ação nessa formação doutrinária e no conheci- mento aprofundado dos problemas sociais”, visando “tonar mais eficiente a atuação das trabalhadoras sociais” e “adotar uma orientação definitiva em relação aos problemas a resolver, favorecendo a coordenação de esforços dispersos nas diferentes atividades e obras de caráter social (IAMAMOTO; CARVALHO, 2008, p. 169). Essas escolas de formação foram a base para existência de assistentes sociais diplomados. No decorrer da década de 1940, outras escolas surgem no Brasil e impulsionam a necessidade de debates mais amplos sobre a sistematização do fazer profissional. Nesse período, ocorreu o primeiro Congresso Brasileiro de Serviço Social, em 1947, pelo CEAS de São Paulo. O congresso reuniu representantes das principais entidades ligadas ao serviço social e discussões sobre a sistematização da prática profissional. Formação sócio-histórica do serviço social6 Institucionalização da prática dos assistentes sociais O surgimento das primeiras escolas do serviço social, a partir de 1936, criou condições para o início da institucionalização da prática do fazer profissional. Esse momento histórico possibilitou o começo do que chamamos de sistema- tização da prática e formação técnica. “Nesse sentido, o processo de institu- cionalização do Serviço Social será também o processo de profissionalização dos Assistentes Sociais formados nas Escolas Especializadas.” (IAMAMOTO; CARVALHO, 2008, p. 309). Com relação à formação técnica, umas das figuras mais influentes foi a norte-americana Mary Richmond. Suas ideias tinham ênfase no serviço social de caso, e algumas delas foram escritas no livro “Diagnóstico social de enquadramento do comportamento humano”. No que se referem aos campos iniciais de trabalhos, os primeiros campos de ocupação dos assistentes sociais foram instituições religiosas, sendo posteriormente absorvido pelo Estado para atuar nas múltiplas expressões da questão social. Orientados por teorias e metodologias importadas da sociologia positivista e bases cristãs, as inter- venções do serviço social mantinham sua ação “educativa” e “doutrinária” de “enquadramento” da população. As grandes instituições assistências desenvolvem-se num momento em que o Serviço Social, como profissão, foi legitimada dentro da divisão social do trabalho – entendido o Assistente Social como profissional em que domina um corpo de conhecimentos, métodos e técnicas- é um projeto ainda em estado embrionário; é uma atividade profundamente marcada e ligada à sua origem católica, e as determinadas frações de classe, as quais ainda monopolizam seu ensino (IAMAMOTO; CARVALHO, 2008, p. 309). Nesse contexto,as fontes de emprego e intervenção da prática profissional eram essencialmente voltadas para organização da assistência e para a educa- ção popular. As ações mais desenvolvidas pelos primeiros assistentes sociais eram as atividades de distribuição de auxílios materiais e a formação moral e doméstica. O público de intervenção nessa época era constituído por famílias dos operários, especialmente as mulheres e as crianças. Ao analisarmos esse período, é possível identificar uma parcela significativa de profissionais absorvidos por instituições governamentais que se organiza- ram para enfrentar os problemas sociais. Essas instituições eram, quase que unicamente, mantidas por recursos públicos. Paralelo a elas, existiam também 7Formação sócio-histórica do serviço social outras instituições particulares e privadas, vinculadas a grupos religiosos com diferentes objetivos na área social. No que tange ao campo de trabalho, ainda pontuamos a LBA como ampla empregadora dos assistentes sociais. De característica clientelista, a LBA era, muitas vezes, utilizada para fins políticos eleitorais, mantendo uma cultura de profunda ligação com as primeiras damas dos Estados e Municípios. Além da LBA, os assistentes sociais também ocupavam outros espaços de trabalho, como o serviço social da indústria e o serviço social de aprendizagem. O serviço social do comércio e SENAC também contratavam a categoria profissional para atuar junto aos operários e trabalhadores. As características necessárias ao indivíduo que pretendia seguir carreira de serviço social, refletiam a produção e a reprodução da visão humanista cristã do período. Conforme Iamamoto e Carvalho pontuam, o assistente social deveria Ser uma pessoa da mais integra formação moral, que a um sólido preparo técnico alie o desinteresse pessoal, uma grande capacidade de devotamento e sentimento de amor ao próximo; deve ser realmente solicitado pela situação penosa de seus irmãos, pelas injustiças sociais, pela ignorância, pela miséria, e esta solicitação devem corresponder as qualidades pessoais de inteligência e vontade (IAMAMOTO; CARVALHO, 2008, p. 221). Esses relatos sobre as tarefas e condutas dos primeiros assistentes sociais demostram uma atuação doutrinária e de caráter assistencial, frágil em criticidade e reflexão, marcada pela historicidade do período. Em meados de 1960, vivenciamos a expansão do meio profissional, sendo a profissio- nalização atravessada pela modernização no campo teórico, metodológico e prático, dando início ao alargamento das funções exercidas pela categoria profissional. Para aprofundar o conteúdo sobre os critérios morais de quem decidia seguir carreira como assistente social, podemos ver as exigências funcionais para matrícula utilizada pela Escola de Serviço Social de São Paulo: � ter 18 anos completos e menos de 40; � comprovação de conclusão de curso secundário; � apresentação de referências de três pessoas idôneas; � submeter-se a exames médicos. Formação sócio-histórica do serviço social8 IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metolológica. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 382 p. IANNI, O. Estado e planejamento social no Brasil: (1930-1970). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. MONTENEGRO, J. A. S. Evolução do catolicismo no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1972. 188 p. YAZBEK, M. C. Os fundamentos históricos e teórico-metodológico do serviço social brasileiro na contemporaneidade. In: CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL; AS- SOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL. Serviço social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília, 2009. p. 143-164. Disponível em: <http://www.unirio.br/unirio/cchs/ess/Members/morena.marques/disciplina- -servico-social-e-processos-de-trabalho/bibliografia/livro-completo-servico-social- -direitos-sociais-e-competencias-profissionais-2009/at_download/file>. Acesso em: 7 out. 2018. YAZBEK, M. C. Projeto de revisão curricular da Faculdade de Serviço Social da PUC/SP. Serviço Social & Sociedade, São Paulo, n. 14, p. 29-103, abr. 1984. Leitura recomendada MONTAÑO, C. A natureza do serviço social: um ensaio sobre a gênese, a “especificidade” e sua reprodução. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 224 p. 9Formação sócio-histórica do serviço social Conteúdo: