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PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO APLICADA A MUSCULAÇÃO
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
PROF. EDER LIMA
CONCEITO
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO
O MACROCICLO
Divisão do macrociclo
Período pré-preparatório
Fase do anteprojeto de treinamento
Fase diagnóstico
Período preparatório
Etapa de desenvolvimento I
Etapa de desenvolvimento II
Período de transição
OS MESOCICLOS
Mesociclo adaptação orgânica / ativação metabólica
Mesociclo força máxima
Mesociclo massa máxima
Mesociclo qualidade muscular 
Mesociclo definição muscular 
OS MICROCICLOS
Microciclo introdutório / recuperativo
Microciclo condicionante
Microciclo intermediário
Microciclo de controle e avaliação
PERIODIZAÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
PROF. EDER LIMA
CONCEITO
A periodização consiste na divisão do período de treinamento em ciclos de alta especificidade com diferentes metas de treinamento, sobrecargas, repetições, séries, dieta, etc., com objetivos intermediários perfeitamente definidos, respeitando-se os Princípios do Treinamento Desportivo e os Princípios Específicos da Musculação. Esta é a forma mais completa do chamado Treinamento Cíclico.
A periodização pode ser elaborada para os mais diferentes objetivos, desde o profilático-
terapêutico até visando a preparação física para alguma modalidade desportiva. Através da periodização obtém-se um treinamento realmente específico e individualizado, eliminando desta forma o empirismo da tentativa e erro do treinamento. Na periodização leva-se em conta como individualmente cada organismo se adapta ao stress físico e se desenvolve num determinado espaço de tempo. Assim sendo, o nível de stress físico a ser aplicado é planejado coadunando-o a uma alimentação adequada e aos dias de reparação necessários para uma plena recuperação não só muscular mas também orgânica.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA PERIODIZAÇÃO DE TREINAMENTO
A Periodização quando aplicada a Musculação segue as mesmas regras e princípios que regem o treinamento do fisiculturismo, onde existem dois períodos distintos de treinamento. Primeiramente, o período básico de formação e um segundo, específico de polimento, e com períodos de transição após estes. A duração de cada período dependerá basicamente do grau de desenvolvimento físico de cada trainee e da essência do macrociclo.
Aqui subdivide-se o treinamento em:
Macrociclo,
Mesociclos e
Microciclos.
O MACROCICLO 
O macrociclo compreende o espaço de tempo total para o treinamento, encerrando-se no
 peak  (ápice) da forma física do trainee. No caso da Musculação, significando, uma melhor qualidade muscular, um menor peso gordo (definição muscular) e dentro da melhor harmonia possíveis.
CORPO ESTETICAMENTE HARMÔNICO - aquele onde prevalece o equilíbrio e a simetria entre membros superiores, inferiores e o tronco, sem que nenhum grupo muscular se sobressaia de maneira exagerada sobre os demais. Contudo, num corpo feminino é bastante aceitável um ligeiro desequilíbrio em favor de coxas, glúteos e panturrilhas.
Na Musculação, trabalhamos basicamente com Macrociclos semestrais ou quadrimestrais, cujo encerramemento se dá coincidindo com as férias de meio e fim de ano.
DIVISÃO DO MACROCICLO
Como em qualquer outro treinamento de alto nível, o macrociclo do Musculação será dividido em três, sendo esta divisão válida tanto para o macrociclo semestral quanto para o quadrimestral:
A - PERIODO PRÉ-PREPARATÓRIO B - PERÍODO PREPARATÓRIO
C - PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
Observação: Como esta divisão vem do teinamento para fisiculturismo, este apresenta ainda, entre o período preparatório e o de transição, o período de competição, que não será aqui abordado título de informação será mantido e discutido mais à frente.
A -PERÍODO PRÉ-PREPARATÓRIO:
Este período tem como objetivo um início correto para um treinamento plurianual, subdividindo-se em três fases:
a.1) FASE DO ANTEPROJETO DE TREINAMENTO
É nesta fase que se tem o primeiro contato com a realidade do trabalho a ser executado e os objetivos a serem atingidos, onde quando da elaboração do anteprojeto, deve-se levar em conta os seguintes aspectos coletados em relação a ou ao:
- Trainee
* condição inicial - esta deteminará o tempo total de trabalho que será necessário até que este atinja um desenvolvimento físico satisfatório.
* lastro fisiológico – principalmente em relação ao passado atlético e experiência no treinamento da musculação e hábitos alimentares.
* disponibilidade de tempo para treino - em função deste é que os tipos de treinamento a serem empregados serão escolhidos.
* prognósticos para o futuro - quanto tempo será necessário para se atingir o máximo desenvolvimento e refinamento muscular.
* condição sócio-econômica - este último, determinante no sentido de quão qualitativo será o treinamento, já que deste depende a utilização ou não de bons suplementos alimentares, ou se o atleta precisa trabalhar para sustentar sua própria e cara dieta e se este trabalho não drenará demais suas energias que deveriam estar concentradas no treinamento, etc.
- Disponibilidades de
* treinadores - sendo este um dos fatores mais difíceis, já que são poucos os treinadores que realmente têm uma formação acadêmica que associada a prática do esporte que lhes dê condições de trabalhar cientificamente com um trainee, eliminando desta forma os "curiosos" de nossa área de atuação.
* auxiliares ou parceiros de treino - estes são de fundamental importância quanto a
segurança do trainee num treino muito intenso.
* local de treinamento - este determinará as condições de treino. Na academia a disponibilidade de mais equipamentos nos permite uma maior diversidade de exercícios, aplicação de cargas, etc., quando comparados ao treinamento numa academia de condomínio ou residência e ainda caso o trabalho seja desenvolvido outdoor (praças, parques, etc.).
-	Seleção de testes para a fase diagnóstico -  já que a partir do resultado destes que o trabalho será calibrado e conduzido.
B- PERÍODO PREPARATÓRIO
A composição dos mesociclos dentro do período preparatório, de uma maneira geral, caracterizará o comportamento da evolução do trainee. A união destes mesociclos, formam blocos com características peculiares em comum, formando as etapas de trabalho, onde cada qual representa um momento específico no desenvolvimento do trainee.
As etapas de trabalho de dividem em:
ETAPA DE DESENVOLVIMENTO I
Composta em sua maioria por mesociclos básicos e tem como finalidade:
propiciar ao trainee uma adaptação às atividades, métodos e técnicas de treinamento a serem utilizados.
correção de vícios posturais e dismorfias;
melhoria da coordenação;
criação de hábitos de vida mais disciplinados, principalmente a nível alimentar.
Trata-se de uma etapa bastante delicada, pois a maior parte das pessoas quando inicia um treinamento, apresenta baixos níveis de condicionamento, portanto esta etapa deverá ser sub- dividida em duas fases:
* Fase de adaptação - onde não há preocupação com a melhoria do volume muscular do trainee,
mas sim com a real adaptação do organismo como um todo às atividades e onde também os estímulos crescem em ritmo lento.
* Fase de evolução - onde as intensidades já são mais fortes, entendendo-se que já houve uma boa adaptação e consequente assimilação dos estímulos iniciais.
b.2) ETAPA DE DESENVOLVIMENTO II
Aqui busca-se a potencialização das caractrísticas físicas principais objetivadas (volume ou qualidade e definição musculares). Também sub-dividida em duas fases:
* Fase especial - toda esta fase é composta preferencialmente de mesociclos de preparação e tem como objetivo aprimorar as características físicas (força e volume muscular) que serão pré- requisitos para as características físicas finais objetivadas.
* Fase específica - nesta fase é dada ênfase no desenvolvimento das características físicas finais
(qualidade e definição musculares)
A duração de cadaetapa dependerá do estado inicial do trainee, sendo de suma importância a existência das duas fases, mas não adiantará em nada dividir em etapas um período preparatório inferior a três meses.
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
SEMANAS
4 – 6 
TABELA 1- EXEMPLO DE PERÍODO PREPARTÓRIO
4 – 12	8 – 12	8 – 12 
6 – 12 
8 – 12
ATIVIDADES
MESOCICLOS
Força Máxima
Massa Máxima
Qualidade Muscular 
Definição Muscular 
Adaptação Orgânica ADAPTAÇÃO
Ativação Metabólica EVOLUÇÃO
ESPECIAL
FASE ETAPA
ESPECÍFICA DESENVOLVIMENTO II
DESENVOLVIMENTO I 
PERÍODO PREPARATÓRIO
IV-PERÍODO DE TRANSIÇÃO
Este período se inicia logo após a competição, mas devendo propiciar um momento de estabilização (manutenção) daquilo que o atleta obteve durante o treinamento, para que quando do início de novo macrociclo não seja necessário retroceder demasiadamente nos níveis de volume e intensidade de treinamento. Normalmente é feito em sua quase totalidade através em atividades generalizadas (diferentes as da musculação). Contudo, caso o atleta continue sua atividade em musculação normalmente, o treinador deverá selecionar mesociclos básicos em que as intensidades são menores, desta forma, evitando uma saturação psicológica (inibição reativa) do atleta.
Um período de transição pode durar de 2 a 4 semanas, mas quando bem conduzido
permitirá uma expressiva aceleração do ritmo do treinamento no reinício de um novo macrociclo, uma vez que não se reduz substancialmente o nível de condicionamento já adquirido.
2.2) OS MESOCICLOS 
Para que se aproveite sempre do fenômeno da supercompensação do estímulo aplicado, o treinamento deve ter um caráter oscilatório de alternâncias entre os estímulos.
O mesociclo é o conjunto de microciclos (normalmente de 4 a 8) que possuem aspectos
dominantes de mesma natureza e se encontram na mesma fase ou período do macrociclo.
O mesociclo poderá caracterizar-se por:
a) Parâmetro preponderante na aplicação da sobrecarga
* mesociclo com preponderância no volume.
* mesociclo com preponderância na intensidade.
* mesociclo em que há substituição da preponderância do volume pela intensidade e vice- versa.
Qualidade física visada
Alguma outra característica marcante
* priorização de algum grupo muscular.
Mesociclos bem estruturados permitirão uma melhor definição dos objetivos parciais, maior homogeneidade no trabalho executado e uma oscilação da carga mais conveniente. E como dito anteriormente, utilizaremos os mesmos mesociclos do fisiculturismo, sendo estes:
2.2.1) MESOCICLO ADAPTAÇÃO ORGÂNICA / ATIVAÇÃO METABÓLICA - BÁSICO 1 E 2
Mesociclo com preponderância no volume, utilizado no início do treinamento objetivando o aumento do lastro fisiológico do atleta, tanto a nível neuro-muscular quanto sistêmico. Aos poucos dependendo do nível de aptidão inicial do atleta, aumenta-se o estímulo gradativamente preparando o organismo para trabalhos futuros de maior intensidade e volume, prevenindo desta forma o aparecimento do overtraining. Predominância na utilização de exercícios básicos.
EXEMPLOS:
100
80
60
40
20
0
2a 4a 6a 2a 4a 6a 2a 4a 6a 2a 4a 6a 2a 4a 6a 2a 4a 6a
GRÁFICO 1.1
MESOCICLO BÁSICO - ADAPTAÇÃO /ATIVAÇÃO - 3X /S
100
80
60
40
20
0
2a 3a 5a 2a 3a 5a 2a 3a 5a 2a 3a 5a 2a 3a 5a 2a 3a 5a
6a	6a	6a	6a	6a	6a
GRÁFICO 1.2
MESOCICLO BÁSICO - ADAPTAÇÃO /ATIVAÇÃO 4X /S SPLIT
O mesociclo de adaptação caracteriza-se por:
Volume de séries – baixo
Intensidade de carga – baixa
Intensidade relativa – baixa
O mesociclo de ativação metabólica caracteriza-se por:
Volume de séries – moderado
Intensidade de carga – baixa a moderada
Intensidade relativa – moderada
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
0
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
2.2.2) MESOCICLO FORÇA MÁXIMA - PREPARAÇÃO 1
Neste mesociclo há uma substituição da preponderância do volume pela intensidade, uma vez que seu objetivo principal é aumentar os níveis de força do atleta, já que esta é pré-requisito para a hipertrofia muscular, especialmente se este for um dos objetivos a serem alcançados. Predominância na utilização de exercícios básicos.
EXEMPLO:
100
80
60
40
20
2a 3a 5a 6a
2a 3a 5a 6a
2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a
GRÁFICO 2.1
MESOCICLO FORÇA MÁXIMA - PIRÂMIDE 4X /S SPLIT
O mesociclo de força máxima caracteriza-se por:
Volume de séries – moderado a alto
Intensidade de carga – alta
Intensidade relativa – moderada a alta
2.2.3) MESOCICLO MASSA MÁXIMA - PREPARAÇÃO 2
Mesociclo com preponderância na intensidade, objetiva a maior hipertrofia muscular possível tirando proveito do aumento dos níveis de força pelo mesociclo anterior. Equilíbrio entre exercícios básicos e isolados.
EXEMPLO:
100
80
60
40
20
0
2a 3a 5a 6a
2a 3a 5a 6a
2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a
GRÁFICO 3.1
MESOCICLO MASSA MÁXIMA - 2 INTENSIDADES 4X /S SPLIT
O mesociclo de massa máxima caracteriza-se por:
Volume de séries – moderado a alto
Intensidade de carga – alta
Intensidade relativa – alta
0
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
2.2.4) MESOCICLO QUALIDADE MUSCULAR - PREPARAÇÃO 2
Mesociclo em que há substituição da preponderância da intensidade pelo volume, objetivando o detalhamento do contornos musculares. Maior predominância de exercícios isolados.
EXEMPLO:
80
60
40
20
2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a	2a 3a 5a 6a
GRÁFICO 4.1
MESOCICLO DE QUALIDADE MUSCULAR - 4X /S SPLIT - 1 GRUPO MUSCULAR POR SEMANA
0
O mesociclo de qualidade muscular caracteriza-se por:
Volume de séries – alto
Intensidade de carga – moderada
Intensidade relativa – alta
2.2.5) MESOCICLO DEFINIÇÃO - PREPARAÇÃO 2
Mesociclo com preponderância no volume, objetivando a maior redução possível do percentual de gordura corporal do trainee. Predominância absoluta de exercícios isolados.
EXEMPLO:
100
80
60
40
20
2a 3a 4a 5a 6a sa
2a 3a 4a 5a 6a sa	2a 3a 4a 5a 6a sa	2a 3a 4a 5a 6a sa	2a 3a 4a 5a 6a as
GRÁFICO 5.1 - MESOCICLO DE DEFINIÇÃO - 6X /S SPLIT
O mesociclo de qualidade muscular caracteriza-se por:
Volume de séries – alto a altíssimo
Intensidade de carga – moderada a baixa
Intensidade relativa – alta a altíssima
2.2.6) MESOCICLO DE TRANSIÇÃO
Compõe a etapa de manutenção que normalmente ocorre o período de competição do atleta.
É o que permite a transição de uma etapa de trabalho para outra, porém sua maior característica está na diminuição de volume e intensidade de treinamento.
EXEMPLO:
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
80
70
60
50
40
30
20
10
0
2a 4a 6a	2a 4a 6a	2a 4a 6a
2a 4a 6a
GRÁFICO 6.1 - MESOCICLO DE TRANSIÇÃO
O mesociclo de transição caracteriza-se por:
Volume de séries – baixo
Intensidade de carga – baixa
Intensidade relativa – baixíssima
OS MICROCICLOS
Compreendem um grupo de sessões de treinamento onde consegue-se organizar as atividades respeitando os tipos de cargas e os momentos de recuperação ideal para propiciar ao trainee a assimilação dos mais variados estímulos. O microciclo deve ser constituído de no mínimo três e no máximo seis dias, dependendo do objetivo e da disponibilidade para a prática da atividade.
No caso de microciclos de três sessões, os estímulos deverão ser distribuídos na semana
de modo que seus intervalos não ultrapassem um período superior a 48 horas, se a opção for um microciclo de quatro ou cinco sessões deve-se programar as atividades de modo a propiciar uma recuperação ativa.
Os microciclos podem se apresentar com intensidades que variam entre fraca, média e
forte, divididos ainda em microciclo introdutório/recuperativo, condicionante, intermediário e de avaliação.
MICROCICLO INTRODUTÓRIO /RECUPERATIVO
É normalmente utilizado no início de cada programa de treinamento, bem como durante este. Caracteriza-se pela realização de várias sessões de treinamento de mesma intensidade (gráficos 1 e 2), podendo a carga se apresentar com estímulos somente fracos, ou médios ou fortes, e tem como objetivo adaptar o trainee a posteriores exigências de atividadesmais intensas, bem como propiciar uma recuperação na passagem de uma carga para outra.
EXEMPLOS:
Fra	Fra	Fra
0%
10%
20%
30%
40%
50%
SEG	QUA	SEX
Mo	Mo	Mo	Mo
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
SEG	TER	QUI	SEX
GRÁFICO 1 
CARGA REGULAR - INTENSIDADE FRACA -3X /S
GRÁFICO 2
CARGA REGULAR - INTENSIDADE MODERADA -4X /S
2.3.2) MICROCICLO CONDICIONANTE
É o que aparece com frequência no mesociclo, responsável pelas trocas fisiológicas, podendo também ser utilizado no início da preparação, dependendo do nível de aptidão do
trainee. Os tipos de carga nele utilizados podem ser crescentes ou decrescentes, ou até mesmo utilizar dois tipos de carga nos microciclos de semana inteira (gráficos 3, 4, 5 e 6). O objetivo deste microciclo é o de propiciar o incremento da capacidade física específica objetivada para o condicionamento.
EXEMPLOS:
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
Mod
0%
Fort	Fort
Mod
0%
	80%		80%	
	60%	Fra	60%	Fra
	40%		40%	
	20%		20%	
100%	100%
SEG	QUA	SEX
SEG	QUA	SEX
GRÁFICO 3 CARGA CRESCENTE - 3X /S
GRÁFICO 4 CARGA DECRESCENTE - 3X /S
0%
Seg	Ter	Qui	Sex
For 
0%
	100%	For	For  	100%	Fo	r 	
	80%	Mod	Mod	80%	Mod	Mod
	60%			60%		
	40%			40%		
	20%			20%		
Seg	Ter	Qui	Sex
GRÁFICO 5 
CARGA CRESCENTE-DECRESCENTE - 4X /S
GRÁFICO 6
CARGA DECRESCENTE-CRESCENTE - 4X /S
2.3.3) MICROCICLO INTERMEDIÁRIO
Como o próprio nome diz, pode ser utilizado entre diferentes microciclos. Tem como objetivo propiciar a estabilização e/ou melhoria da performance, devido à característica de sua intensidade, que pode ser regular decrescente ou regular crescente (gráficos 7, 8, 9 e 10).
EXEMPLOS:
r 
0%
Seg	Qua	Sex
Fo r 
	100%	Fo			100%		
	80 %	Mod	Mod	80 %	Mod	Mod
	60 %			60 %		
	40 %			40 %		
	20 %			20 %		
0%
Seg
Qua	Sex
GRÁFICO 8
CARGA REGULAR CRESCENTE - 3X /S
GRÁFICO 7 
CARGA REGULAR DECRESCENTE - 3X /S
Mod
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
10
Mod
For
For  
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Seg	Ter	Qui	Sex
For
For  
Mod
Mod
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Seg	Ter	Qui	Sex
GRÁFICO 9 
CARGA REGULAR CRESCENTE - 4X /S
GRÁFICO 10
CARGA REGULAR DECRESCENTE - 4X /S
Fra
0%
40%
20%
60%
2.3.4) MICROCICLO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO
Utilizado quando se é necessário o teste de carga máxima. Note que as cargas de trabalho fortes coincidem com os dias de testagem, mas com um intervalo regular de recuperação onde a carga de trabalho é mais fraca (gráfico 11).
EXEMPLO:
For 	For 
100%
80%
Seg	Qua	Sex
GRÁFICO 11
CARGA DECRESCENTE-CRESCENTE - 3X /S
BIBLIOGRAFIA:
- BEAN, Anita.
Guia completo de treinamento de força, O. 1.ed. São Paulo: Manole, 1999. 223p.
- BOMPA, Tudor O., CORNACCHIA, Lorenzo J.
Treinamento de força consciente 1.ed. São Paulo: Editora Phorte: 2000. 302p
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Periodização, teoria e metodologia do treinamento 4.ed. São Paulo: Editora Phorte: 2002. 423p
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Musculação: uma abordagem metodológica. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986. 128p.
- COMERSKI, John.
Recovery formula. in Muscle & Fitness Magazine. Woodland Hills, jul 1992. p104.
- DANTAS, Estélio H.M.
 A prática da preparação física. 2.ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986. 333p.
- FLECK, Steven J., KRAEMER, William J.
Fundamentos do treinamento de força muscular. 2.ed. Porto Alegre: Artemd, 1999. 247p
- FLECK, Steven J.
Treinamento de força para fitness e saúde. 1.ed. São Paulo: Editora Phorte, 2003. 347p.
- FOX, Edward L., MATHEWS, Donald K.
Bases fisiológicas da educação física e dos desportos. 3.ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1983.
- GHORAYEB, Nabil, BARROS, Turíbio
Exercício, O – preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. 1.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 1999. 496p
- GOMES, Antônio A; FILHO, Ney Pereira.
Cross training: uma abordagem metodológica. 1.ed. Londrina: APEF, 1992. 141p.
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- KENNEDY, Robert. ROBINSON, Maggie Greenwood.
Built! 1.ed. New York: The Putnam Publishing Group, 1991. 218p.
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Medida e avaliação em educação física. 1.ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. 452p.
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Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 510p.
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Nutrição, controle de peso e exercício. 2.ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1984.
- MIRANDA, Edalton
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- ZAKHAROV, Andrei.
Ciência do treinamento desportivo. 1.ed. Rio de Janeiro: Grupo Palestra Sport, 1992. 338p.
Prof. Eder Lima - e-mail: ederbrlima@hotmail.com
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