Atividade de Portfólio - Projeto de Prática - Entregue

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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
RODRIGO PEREIRA DA SILVA 
R.A. 8073231
PROJETO DE PRÁTICA
PLANO DE ALTA HOSPITALAR
Trabalho Apresentado ao Centro Universitário Claretiano, para a Disciplina de Enfermagem Clínica, Ministrada Pelo Professor (a): Danielle Monteiro Vilela.
CURITIBA
2022
Projeto de Prática
TITULO DO PROJETO – ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE ALTA HOSPITALAR;
DESCRIÇÃO DO PROJETO;
Considerando que a alta hospitalar é uma etapa importante da Assistência de enfermagem e que se inicia logo na admissão do cliente, com a finalidade de prever a continuidade do cuidado ao cliente no domicilio, realize a tarefa a seguir com base nos conteúdos estudados. Considere a seguinte situação:
Para isso siga as orientações abaixo:
· Levante uma necessidade de um adulto ou idoso hospitalizado – (lembre-se de todas as necessidades fisiológicas, psicológicas, espirituais, entre outras).
· Apresente o caso do cliente hospitalizado (o motivo da internação, descrição sociodemográficas, a idade, nível de escolaridade de compreensão, entre outras).
· Tópicos a serem considerados em seu plano de alta hospitalar: A integralidade do atendimento (os serviços de Saúde que irão acompanhar o cliente), quem serão os outros profissionais que contribuirão com os cuidados pós-alta, quem serão os cuidadores em domicilio, os cuidados e orientação de enfermagem (procedimentos técnicos, tomada de medicamentos, Higiene, prevenção de complicações, entre outras), como o cliente poderá exercer autonomia nos cuidados pós alta hospitalar, revisar se todas as medidas para evitar reinternação do cliente foram tomadas, quais as condições que o cliente deixou o hospital, (deambulando, em cadeira de rodas, em condução própria, de ambulância, entre outras), a organização do domicilio para receber o cliente pós-alta, os documentos a serem entregues, (exames, receitas, encaminhamentos a outros serviços de Saúde).
· Realize a anotação de enfermagem da alta hospitalar, considerando os tópicos acima.
 
HISTORICO DO CLIENTE;
Paciente J. P. S., casado, 78 anos, 07 filhos, profissão: aposentado, com antecedentes pessoais de cirurgia de revascularização do miocárdio, tratamento de doença pulmonar crônica obstrutiva (DPOC). Submetido a Herniorrafia pela segunda vez. Em uso de Vastarél MR 35 mg., Rosuvastatina 40 mg., Finasterida 5 mg., Espirinolactona 25 mg., e Somalgin Cardio 100 mg. 
ADMISSÃO DO CLIENTE;
Admitido na unidade de pronto atendimento do Hospital H. C. no dia 15/06/2022, as 11h28min, relatando sangramento retal a dois dias. SSVV - PA: 150 x 100 mmHg, em MSD, e 160 x 100 mmHg em MSE, Tº: 36,5 ºC aferida em região Axilar, FC: 110 bpm, em ritmo irregular, SpO² 94, Fr: 27 irpm, em uma escala de dor de 0 a 10, apresentou 8, verbalizado pelo paciente. Hipertensão leve, afebril, taquicardíaco e taquipneico. Ao exame de Ecografia de abdômen total, apresentado pelo paciente/cliente, a impressão diagnostica, sugeriu nódulos mal delimitados no fígado, sendo indicado a realização de tomografia, que após realizada, apresentou neoplasia primaria em colón sigmoide, com possível implante secundário no fígado – Identificada necessidades Fisiológicas e de segurança, - Conforme a pirâmide de Maslow.
TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE;
17/06/2022- 06h30min o paciente J. P. S., foi submetido a transferência de leito, encaminhado para o CC, por solicitação da Drª J.D., sendo realizado no mesmo dia as 08h00min, cirurgia de colectomia parcial. As 10h30min, paciente encontra-se estável, na enfermaria 07, leito 05, com cateter venoso Nº 18 em MMSD, veia braquial, infundindo S. F. a 0,9% 500 ml + Prednisona 01 grama EV + Tramadol 50 mg EV, conforme prescrição Médica. Apresenta ferida limpa-contaminada, com curativo oclusivo em região mesogástrica e dreno de Penrose em região do flanco esquerdo com secreção serosa, e odor característico, com mensuração de 25 ML.
PLANO DE ALTA HOSPITALAR;
21/06/2022 as 10h30min o paciente J. P. S., recebeu alta hospitalar após reavaliação Médica e constatada melhora clinica significativa. Deixando o setor no mesmo dia as 11h30min, com prescrição médica, contendo Lisador 20 Cop., 01 Cop. 08/08 horas se dor, Óleo mineral - 2 frascos, 10 ml 02 x ao dia, Atak – 20 Cop., 01 Cop. 08/08 horas por 07 dia, Vonal Flash – 04 mg – 20 Cop. 01 Cop. 08/08 horas – se sintomas de enjoo, e Sabonete Glicerinado neutro para banho, acompanhado de seu filho, no momento da alta: encontra-se com curativo oclusivo em região mesogástrica e flanco esquerdo, com ausência de drenos. SSVV - PA: 130 x 90 mmHg, em MSD, e 127 x 80 mmHg em MSE, Tº: 36,1 ºC, aferida em região Axilar, FC: 75 bpm, em
ritmo regular, SpO² 96, Fr: 18 irpm, escala de dor de 0 a 10, apresentou 3, verbalizado pelo paciente, em região lombo sacra. Normotenso, afebril, normocardico e eupneico. Orientado em tempo e espaço, em condições de respiração espontânea, deambulando, com ausência de paresia ou plegia, força motora muscular em MMSS e MMII, encontram-se dentro dos parâmetros da normalidade, tônus muscular com flacidez local, com presença de edemas em MMII de consistência depreciável de volume ++. Pele Sem alterações de coloração aparente, com Turgor aumentado (fisiológico), hidratada com textura lisa, leves alterações de temperatura, (quente) MMII, escala de Glashow 15. Equilíbrio emocional preservado, encontrando-se apto e independente nas decisões. Apresenta ótimas condições relacionadas ao auto cuidado, sendo parcialmente independente, (A família acompanha durante o tratamento e a consultas Médicas). Tem uma boa interação social, e em relação ao seu diagnostico encontra-se orientado e otimista quanto ao tratamento.
Realizado orientações referente a troca diária do curativo oclusivo em região mesogástrica e flanco esquerdo, mantendo o local limpo e seco, manter repouso, suspender atividades físicas até que sejam liberadas pelo Médico, manter somente caminhadas curtas, suspender uso de álcool refrigerantes, e cigarros, evitar esforços excessivos durante as evacuações, evitar uso de enemas, fazer uso correto das medicações prescritas, quanto aos horários e as doses, além da das orientações a alimentação, retornos, possíveis intercorrências, posição correta para dormir, decúbito dorsal, (de costas) se possível com MMII elevados na altura do abdômen devido ao edema. O paciente será acompanhado ela equipe de oncologia, devendo retornar na data prevista, ou diante de quaisquer intercorrências, ou complicações identificadas na tabela pelo cliente ou familiar.
Quanto ao cuidado em domicilio o paciente terá a contribuição do filho, em relação a tomada de medicamentos, realização de curativos e se necessário durante o banho, foi orientado a realização de escalas entre a família, devido ao trabalho do filho.
Os demais quesitos relacionados a higiene, o paciente apresenta ótimas condições para desempenhar o autocuidado.
	ORIENTAÇÕES:
	· Lisador – tomar 01 Cop. – 06:00 manhã – 14:00 tarde – 22:00 noite – Medicamento indicado para o tratamento da dor, de moderada a intensa.
· Óleo mineral – tomar 10 ml – 06: 00 – 18:00 tarde – Medicamento indicado como laxante, no tratamento de constipação intestinal.
· Atak – tomar 01 Cop. 06:00 manhã – 14:00 – tarde – 22:00 noite – se possível após as refeições – Medicamento (antibiótico), para o tratamento e prevenção de infecções causadas por determinados tipos de bactérias. 
· Vonal Flash 04 mg. – Tomar 01 Cop. 06:00 manhã – 14:00 – tarde – 22:00 noite – Medicamento usado para o tratamento e prevenção de náuseas e vômitos em geral.
· O uso do sabonete glicerinado poderá ser usado para todo o corpo, incluindo a ferida, devido a sua formulação neutra, Obs.: usar compressa de gase estéreis para lavar e secar a ferida, 
· O curativo poderá ser realizado após o banho, a depender da quantidade de exsudativa, podendo ser trocado em outros momentos durante o dia. - (Se trocado antes do banho, usar soro fisiológico a 09% para limpar a ferida).
· Seguir a alimentação conforme orientação Médica – somente líquidos por 04 dias, após – somente dieta pastosa por04 dias – após os 08 dias o paciente poderá se alimentar com alimentos triturados no liquidificador. – Observar sempre a preferência do paciente/cliente.
· Evitar esforço durante as evacuações – O pós anestésico é um fator que frequentemente contribui para a constipação intestinal, além do procedimento cirúrgico, mas com o uso de óleo mineral é comum o alivio dos sintomas em alguns dias.
· suspender atividades físicas – As caminhadas curtas deverão ser evoluídas, demais atividades deverão ser suspensas até que o Médico libere.
· Não fazer uso de Enemas (Lavagem intestinal) – Alguns Enemas estão contraindicados para obstrução intestinal e insuficiência hepática.
· Dormir em decúbito dorsal (De costas) – A posição de costas contribui para uma melhor cicatrização da ferida, evitando pressionar o abdômen e com isto evitar possíveis sangramentos e ruptura de pontos.
· Elevar MMII (Pernas) na altura do abdômen – Elevar as penas na altura do abdômen, contribui de maneira significativa a estimular a circulação, diminuindo o edema.
	PROCURAR O SERVIÇO HOSPITALAR EM CASOS COMO:
	· Temperatura corporal elevada – fora dos padrões estabelecidos – Ex: 39°C – 40°C.
· Edema (inchaço), dor, Hiperemia (vermelhidão), e aumento de temperatura no local da ferida.
· Hemorragias.
· Atelectasia: Muito comum, principalmente em cirurgias abdominais ou toracoabdominais. A hipoxemia (condição em que se tem uma baixa concentração de oxigênio no sangue) por atelectasia normalmente começa quando o paciente sai da RPA, podendo permanecer e evoluir até o quinto dia de pós-operatório.
OBSERVAR:
· Dor aguda no peito.
· Dispneia.
TRONBOSE: constitui a formação de coágulos ou trombos dentro dos vasos - Qualquer cirurgia pode aumentar o risco de desenvolver uma trombose, tanto durante quanto após o procedimento.
OBSERVAR:
· Dor ou sensação de peso.
· Rigidez da musculatura.
· Vermelhidão e calor no local afetado.
· Edema (inchaço) na região em que se formou o coagulo.
RODRIGO PEREIRA DA SILVA
 ENFERMEIRO
 COREN-PR
 xxx-xxx
REFERÊNCIAS:
CADERNO DE REFERÊNCIA CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO: Enfermagem Clinica, Unid. 01,02 e 03, Disponível em:
https://sga.claretiano.edu.br/sav/disciplina/material-new/visualizar-sge/RHzPMfZPWUPD7FIwJf
PLANEJAMENTO DE ALTA HOSPITALAR DE ENFERMAGEM E TRANSIÇÃO HOSPITAL/DOMICÍLIO DO PACIENTE: uma revisão sistemática, Disponível em:
https://www.univale.br/wp-content/uploads/2019/09/ENFER.-2017_1-PLANEJAMENTO-DE-ALTA-HOSPITALAR-DE-ENFERMAGEM...-F%C3%81BIO.-L%C3%8DGIA.-THAMILLY.pdf
O papel do Enfermeiro no plano de alta do paciente, Disponível em:
https://www.ibes.med.br/o-papel-enfermeiro-no-plano-de-alta-paciente/
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, Definições e classificação 2018-2010, 11ª edição, Disponível em:
https://www.podiatria.com.br/uploads/trabalho/149.pdf
NIC, Classificação das Intervenções de Enfermagem, tradução da 5ª edição, Disponível em:
https://www.biosanas.com.br/uploads/outros/artigos_cientificos/14/0ac4055be9a07e3df54c72e9651c589e.pdf
ALTA HOSPITALAR SEGURA: A importância das diretrizes assistenciais, Disponível em:
https://www.cremeb.org.br/wp-content/uploads/2017/11/A-importancia-das-diretrizes-assistenciais-para-a-alta-hospitalar_Dr.-Mauro-Dirlando.pdf
CURITIBA
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