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Disciplina: Economia Empresarial Aula 1: Princípios de Economia: o funcionamento do mercado Apresentação: Ao analisarmos os vários mercados específicos de milhares de produtos, as alternativas de escolha são inúmeras. Neste sentido, dada a escassez existente de bens, de serviços e de fatores de produção, a curva de possibilidades de produção (CPP) mostra o máximo de combinações de produtos que uma dada organização social pode produzir utilizando todos os recursos existentes. Nesta aula, discutiremos a importância da Microeconomia como uma divisão da Ciência Econômica, que tem como análise principal o estudo dos fenômenos econômicos a respeito da demanda, da oferta e do mercado. Tais fenômenos são tratados como elementos principais da formação de preços em determinado mercado. Importante, também, nos preocupamos com os principais aspectos da atuação do setor público ao nível microeconômico. Tal atuação diz respeito à fixação de preços máximos e mínimos que geram interferências na formação de preços de mercado. Ao mesmo tempo, trataremos do efeito dos impostos que incidem sobre os preços dos bens. Objetivos: Relacionar o conceito de escassez com o custo de oportunidade, no contexto da Curva de Possibilidades de Produção; Analisar as variáveis que podem influenciar o comportamento da demanda e da oferta na formação do preço na concorrência perfeita; Analisar os efeitos das ações do governo com o objetivo de proteger consumidores e produtores. O problema da escassez O termo “escassez”, em Economia, assim como em Microeconomia, diz respeito ao que está limitado ou ao que é econômico, em oposição ao limitado ou livre. O problema de toda e qualquer organização econômica está na essência, que pode ser representada por: Uma sociedade Uma nação Uma empresa Esse conceito (relativo) está associado à disparidade existente entre os desejos dos agentes econômicos e os meios disponíveis para satisfazer a tais desejos. Quais bens e serviços devem ser produzidos? Como produzí-los? Como distribuí-los? Atenção Assim, para ajudar as unidades econômicas a fazer escolhas e para melhor ilustrar o problema da escassez de recursos, os economistas desenvolveram o modelo da curva ou fronteira de possibilidades de produção, conforme veremos a seguir. Definição e análise gráfica A curva de possibilidades de produção (CPP) pode ser definida como o conjunto representativo de pontos das quantidades máximas de dois produtos (x e y) que as unidades econômicas podem gerar em determinado período de tempo, admitindo uma disponibilidade constante de fatores de produção, dado certo grau de conhecimento tecnológico. Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção na obtenção das quantidades dos bens x e y. A partir daí, observamos que se uma unidade de produção ou empresa tivesse todos os seus recursos aplicados na produção do produto x (ou seja, x máximo), não teria produzido nenhuma quantidade de y (y = 0), porém, x estaria em abundância. Por outro lado, se a empresa empregasse todos os recursos na produção de y (isto é, y máximo), ela não estaria produzindo nenhuma quantidade do bem x (x = 0). Pelo gráfico, quando dispomos de um ponto (A) abaixo da CPP, significa que não estão se empregando todos os recursos produtivos, ou tais recursos não estão sendo usados com eficiência, existindo, neste caso, capacidade ociosa de produção. Ponto A Pontos B e C Em B e C tem-se a combinação das quantidades dos dois produtos no pleno emprego, ou no nível eficiente de produção. Entretanto, não há como produzir mais de x ou de y, sem reduzir a produção do outro, tendo em vista a disponibilidade limitada dos fatores de produção e o nível de desenvolvimento tecnológico. Nesse contexto, a linha que combina esses pontos é definida como sendo a CPP porque mostra as combinações máximas que a unidade de produção está apta a produzir. Já no ponto D, o nível de produção de x e y é impossível, pois está fora da capacidade de produção da empresa no período imediato com os recursos de que dispõe. Para que a empresa possa alcançar este nível, há necessidade de aumento da utilização dos fatores, bem como da inovação tecnológica. Custo de oportunidade O modelo da curva de possibilidade de produção demonstra claramente a principal lição de que a elevação na produção de x somente pode ocorrer reduzindo a produção de y e vice-versa, em virtude da limitação dos recursos produtivos e da tecnologia utilizada pela organização social. A quantidade reduzida na produção de um produto para incorrer no aumento da produção de outro bem ou serviço é chamada de custo de oportunidade . Esse conceito explica o principio de que tudo tem um custo, ou seja, “não existe almoço grátis”. Por essa lógica, podemos dizer que a opção de estudar significa renunciar, durante o tempo de estudo, a outras coisas que poderíamos fazer, como ir a festas. Quando observamos o perfil da CP, podemos dizer que o custo de oportunidade é crescente . Isto porque, ao deixar de produzir um bem para produzir outro, reduz- se a capacidade da unidade de produção. Ponto D 1 2 file:///W:/2018.2/_Aglutinacao/economia_empresarial__GON978/aula1.html file:///W:/2018.2/_Aglutinacao/economia_empresarial__GON978/aula1.html E a ideia é bastante simples: Noções introdutórias a respeito da Microeconomia A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica que se preocupa com a análise do comportamento das unidades econômicas, como os consumidores, as famílias (foto) e as empresas, por exemplo, na formação dos preços em mercados específicos. Ao analisar os mercados específicos, devem ser levadas em consideração, no estudo da Microeconomia, determinadas informações que nos fazem entender e compreender melhor do que trata esta divisão da teoria econômica: Mercado O mercado é o local ou contexto no qual compradores e vendedores tendem a comprar e a vender produtos. No caso da Microeconomia, tem-se um mercado para cada bem e/ou serviço no sistema econômico. Produtos Produtos são os resultados de um processo de produção por meio da utilização dos recursos (ou fatores) de produção. São divididos basicamente em bens e serviços. Os serviços são todas e quaisquer atividades não materiais e os bens são objetos materiais que tendem a satisfazer as necessidades humanas. Bens podem ser divididos em finais e intermediários. Quaisquer tipos de bens têm a sua essencialidade. No caso dos intermediários são transformados para produzir outros bens; e os finais são aqueles que vão para o mercado e que não vão sofrer novas transformações ou acabamentos. Esses últimos podem ser divididos em bens de capital (máquinas, equipamentos, por exemplo) e bens de consumo (não duráveis e duráveis). Ao longo de todo o nosso estudo da Microeconomia, destacaremos sempre os bens (ou mesmo os serviços) finais de consumo. Preços Os preços são formados nos mercados específicos. O preço de um determinado bem e/ou serviço é a sua relação de troca pelo dinheiro, isto é, a quantidade de reais necessários para ser transacionada uma unidade da mercadoria (bem e/ou serviço). Funções De acordo com este contexto de mercados específicos, apresentam-se funções que demonstram relações entre compradores e vendedores, ou seja, uma função mostra a relação entre duas ou mais variáveis; indicando como o valor de uma variável (chamada dependente) depende e pode ser calculado pela especificação do valor de uma ou mais variáveis (definidas como independentes). Equilíbrio O equilíbrio é uma condição de um mercado que, uma vez atingido, tende a persistir. O equilíbrio, de acordo com o que veremos nestas aulas, resulta do balanceamento das forças do mercado. Saiba mais Leia sobre a Teoria Microeconômica . Nesse contexto, o estudo da Microeconomia trata de informações que dizem respeito ao comportamento do consumidor, à teoria da produção, à teoria dos custos de produção e ao estudo das estruturas de mercado (evidenciando, neste último, a importância de entender as características básicasde tais estruturas e discutindo-se a questão da maximização do lucro total das empresas e da teoria dos jogos). Entretanto, é importante, como condição complementar, analisarmos melhor a Teoria de Mercado. Teoria de Mercado 3 file:///W:/2018.2/_Aglutinacao/economia_empresarial__GON978/aula1.html Um mercado específico caracteriza-se como sendo um lugar qualquer onde grupos de pessoas (físicas e jurídicas) se encontram para tentar comprar e vender alguma “coisa” (bem e/ou serviço). Com os modernos meios de comunicação, com a internet e com a diversificação do comércio, tais pessoas não precisam estar necessariamente em contato direto. Porém, desde que sejam “conhecedoras” dos preços e das possibilidades de entrega, procede-se o intercâmbio e, a partir daí, caracteriza-se o mercado de trocas. Para entendermos o mercado, é imprescindível o aprendizado de conceitos que servem como coordenadas para a definição de um cenário econômico: Lei da Demanda As trocas são realizadas nos mercados (interno e externo). Nestes atuam (conjuntamente) as forças da demanda e da oferta por mercadorias (ou produtos — bens e/ou serviços). Como os recursos são escassos, os compradores e os vendedores tendem a entrar em um acordo sobre os preços dos produtos, de tal forma que sejam feitas as transações das quantidades dessas mercadorias por uma quantidade de dinheiro (ou moeda). Fixando-se preços para todos os produtos (bens e serviços, e mesmo para os fatores de produção), o mercado permite a coordenação dos compradores e dos vendedores, assegurando a viabilidade de um sistema Capitalista por meio do chamado livre jogo da oferta e demanda, que é uma peça-chave no funcionamento de toda a economia (de mercado) e onde tende-se a se obter o que definimos como sendo o equilíbrio de mercado. Pela visão microeconômica, o funcionamento de um mercado e a formação de preços ocorre devido às relações entre demanda e oferta. A demanda (ou procura) de determinada pessoa ou grupo de pessoas por um produto “X” indica o quanto esta pessoa ou grupo de pessoas desejam consumir, a dado preço desse produto, em determinado período. Tomemos o gráfico abaixo que representa o comportamento da demanda em relação a um produto “X”. Quando o preço está em um nível elevado, a demanda pelo produto é menor, ou seja, uma boa parte dos consumidores não está disposta a adquirir o produto a este nível de preço. No gráfico, ao preço Px = R$10,00, teremos Qx = 8.000Kg a serem consumidas. Se o preço está em um nível mais baixo, a demanda pelo produto será maior, pois mais consumidores estarão dispostos a adquirir o produto àquele preço. Nota-se que ao preço Px = R$4,00 haverá Qx = 15.000Kg a serem compradas. Cabe destacar que efetivamente a quantidade Qx do produto no mercado não é somente influenciada pelo preço Px. Existe uma série de outras variáveis (ou fatores) que também afetam a demanda desse produto. Tradicionalmente, em termos quantitativos, os fatores mais significativos que acabam afetando também a demanda dos consumidores, na sua maioria dos mercados, são: Qx = f (Px, Py, Pz, R)/t Onde: Qx = quantidade procurada (demandada) do produto X Px = preço do produto X Py = preço do produto substituto Pz = preço do produto complementar R = renda (média) do consumidor /t = significa um dado período de tempo (dias, meses etc.) Lei da Oferta Vejamos três pontos fundamentais da Lei da Oferta: 1. No que diz respeito à oferta (de uma mercadoria em determinado mercado), esta é a quantidade de um produto X (Qx) que um produtor ou conjunto de produtores está disposto a vender, a determinado preço, em um período de tempo. Pelo gráfico abaixo, podemos observar o comportamento da quantidade ofertada de um produto X (Qx). Com o nível de preço elevado (Px), os produtores tendem a ofertar uma quantidade maior do produto. Se o preço estiver em Px = R$10,00, a quantidade a ser colocada no mercado será de Qx = 15.000Kg. Mas, se o nível de preço cair para Px = R$4,00, muitos produtores deixarão de ofertar a mercadoria, e a este preço teremos uma oferta de Qx = 8.000Kg, ocasionando uma queda na quantidade ofertada. 2. Podemos perceber pela figura acima uma relação direta entre a quantidade ofertada do produto X e o seu respectivo preço. Mas, por que isso tende a acontecer? A resposta a esta questão, coeteris paribus, reflete em um procedimento no qual um aumento de Px no mercado irá instigar o aumento das produções das empresas. Devido a isso, novas empresas poderão ser atraídas para a produção deste produto, aumentando, portanto, a quantidade ofertada do produto X. 3. É claro que além do preço do produto X, outros fatores irão influenciar no nível da oferta deste produto no mercado. E entre eles, destacam-se: os custos com os fatores de produção; as alterações no nível de tecnologia; o aumento da quantidade de empresas no mercado etc. Qualquer modificação do Px gera o que chamamos de mudanças na quantidade ofertada, isto é, mudanças do nível da oferta ao longo da própria curva; e toda e qualquer variação nos custos dos fatores e no nível tecnológico, por exemplo, coeteris paribus, acaba acarretando um deslocamento da curva de oferta (ou modificações na oferta de mercado). Equilíbrio de Mercado Dadas as curvas de demanda e de oferta estudadas anteriormente, se fizermos o cruzamento destas curvas irá se determinar o equilíbrio de mercado, formando o preço e a quantidade, como demonstrado no diagrama abaixo. Nesta situação, há uma "harmonia" entre oferta e demanda. Teoricamente, neste ponto, o nível de preço não está nem muito alto nem muito baixo, satisfazendo tanto a consumidores quanto a produtores. Mas: se tiver algum preço abaixo do preço de equilíbrio, haverá aí um excesso de demanda (ou uma escassez de oferta); ocorrendo um preço acima do preço de equilíbrio, surgirá um excesso de oferta (ou uma escassez de demanda). Também não podemos nos esquecer que havendo uma modificação da renda dos consumidores e/ou aumento dos custos dos fatores de produção, por exemplo, acarretará alteração no ponto de equilíbrio de mercado. Atividade 1 - Vamos supor um mercado onde há 10.000 consumidores idênticos que desejam comprar um produto X, sendo que a demanda de cada consumidor está representada pela função Qx = 12 – 2Px. Neste mesmo mercado, há também 1.000 produtores/vendedores idênticos que desejam vender esse produto X, sendo que cada produtor/vendedor possui uma função oferta dada por Qx = 20Px. Sabendo-se que Qx e Px são a quantidade e o preço do produto X, respectivamente, neste sentido, calcule o ponto de equilíbrio desse mercado. Introdução aos aspectos da atuação do setor público na esfera microeconômica Em primeiro lugar, cabe examinarmos os principais aspectos da atuação do setor público ao nível microeconômico, ou seja, com o controle de preços. Mas, antes de entramos nessa discussão, é importante entendermos como a incidência de um imposto modifica o equilíbrio de mercado. De uma maneira geral, o imposto pode ser de dois tipos: 1 De quota fixa, ou específico. 2 De um percentual sobre as vendas, definido como imposto ad valorem . Esses dois tipos de impostos são chamados de indiretos. Eles incidem sobre (os atos) de despesas feitas no mercado, afetando tanto os consumidores quanto os produtores, e com isso, consequentemente, alterando o nível de preços. No primeiro caso, tem-se um valor (em R$) fixo por unidade vendida, independente do preço do bem. Por exemplo, se no caso de um bem X, a quota é de R$10,00/kg, esse será o valor fixo cobrado, não importando se o preço original do bem seja de R$100,00/kg ou R$150,00/kg. Com o estabelecimento de um imposto com essa característica, são apresentadas duas curvas de oferta, uma antes da existência do imposto (S0) [f(P0) antes do imposto] e outra após a incidência do imposto (S1) [S1 = f(P1) após o imposto]. Como podemos perceber, a incidência de um imposto acaba funcionando como um custo adicional para os produtores (ou vendedores), o que tende a deslocar a curvade oferta para a esquerda e para cima, igual, verticalmente, ao montante do imposto (I), conforme a figura a seguir. 4 file:///W:/2018.2/_Aglutinacao/economia_empresarial__GON978/aula1.html 01 A curva de oferta representa as quantidades do bem X que serão ofertadas pelos produtores (ou vendedores) em relação aos preços praticados no mercado. Nesse sentido, para qualquer nível de preços P de mercado, os produtores diminuem o valor do imposto (I), ficando, então, com a diferença, ou seja, receberá o valor P2 sendo dado por P2 = P1 – I. 02 Com o estabelecimento do imposto de quota fixa, a curva de oferta de mercado faz o deslocamento de S0 para S1 e forma-se, por conseguinte, um novo ponto de equilíbrio dado através da interseção entre S1 e a curva de demanda de mercado (D). 03 O ponto de equilíbrio apresentado revelava que P0 e Q0 eram, respectivamente, o preço e a quantidade de equilíbrio. Mas, com a nova interseção entre S1 e D, o equilíbrio se dá em P1 e Q1. Do preço P1, os produtores receberão apenas P2 (= P1 – I). Como P2 < P0, a oferta do mercado cai para Q1. 04 Com a instituição de um imposto específico, haverá, portanto: Aumento do preço pago pelos consumidores em ΔP1 = P1 - P0; Diminuição do valor recebido pelos produtores em ΔP2 = P0 – P2; Redução da quantidade transacionada no mercado de Q0 para Q1. Saiba mais No caso de um imposto ad valorem, como é o caso do ICMS, o valor do imposto varia com o preço do produto, pois ele incide sobre o valor das vendas. O percentual do imposto também aumenta o preço de mercado e reduz a quantidade de equilíbrio. Os produtores receberão i% menos, não importando o preço de vendas. Ao mesmo tempo, os consumidores pagarão mais pelo produto e receberão menos quantidade do produto X no mercado, conforme o gráfico a seguir. Controle de preços Geralmente, o controle de preços é aplicado quando os formuladores de políticas acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é injusto para o comprador, ou mesmo para o produtor (ou vendedor). Nesse contexto, tal controle é feito por uma fixação de preços realizada pelo governo de duas formas: A primeira delas se dá pela fixação de um teto (ou preço) máximo legal para o preço de venda de um bem. A segunda, pela formação de um piso (ou preço) mínimo legal para o preço de venda desse mesmo bem. Política de preço (ou de teto) máximo Conforme a figura, o preço-teto tende a criar escassez de oferta (ou um excesso de demanda). Nesse sentido, destaca-se que ao se ter um preço máximo obrigatório (P1), os consumidores estariam disponíveis para consumir maior quantidade (qd), mas os vendedores não irão colocar à venda tanta quantidade assim (qs). Saiba mais Nas situações de imposição de uma política de preço (ou teto) máximo, o mercado vai ficar fora do “normal”. Se não houvesse o tabelamento, surgiriam pressões para os preços aumentarem até o equilíbrio (p0), fazendo desaparecer o excesso de demanda. Mas com essa imposição, os preços não podem subir, gerando desequilíbrios entre os níveis das quantidades de oferta e de demanda. Política de preço (ou de um piso) mínimo O estabelecimento de preços mínimos tem sido frequente nos mercados agrícolas, visando assegurar a renda dos agricultores. Antes do período do plantio, o governo divulga um preço mínimo. Com isso, garante a compra da safra após a colheita. Nesse contexto, vamos supor que o preço mínimo (Pm) seja maior do que o preço de mercado. Veja o gráfico a seguir: Atividade 2 - Considere as equações de demanda e de oferta de mercado, abaixo: Demanda: Qx = 1200 – 40Px Oferta: Qx = 760Px Qx e Px são a quantidade, em unidades, e o preço do produto X, respectivamente. Qual a quantidade de unidades demandada e ofertada no preço de equilíbrio? a) 1200 b) 1140 c) 760 d) 1000 e) 1260 Atividade 3 - Considere as equações de demanda e de oferta de mercado, abaixo: Demanda: Qx = 1200 – 40Px Oferta: Qx = 760Px Qx e Px são a quantidade, em unidades, e o preço do produto X, respectivamente. Qual seria a quantidade de unidades demandada ao preço de R$2,00? a) 1320 b) 1140 c) 1520 d) 1120 e) 1600 Atividade 4 - Considere as equações de demanda e de oferta de mercado, abaixo: Demanda: Qx = 1200 – 40Px Oferta: Qx = 760Px Qx e Px são a quantidade, em unidades, e o preço do produto X, respectivamente. Qual seria o efeito de um tabelamento governamental fixando o preço em R$1,00? a) Excesso de oferta de 400 unidades. b) Escassez de 600 unidades. c) Escassez de 400 unidades. d) Excesso de oferta de 500 unidades. e) As quantidades se equilibrariam em 1120. Custo de oportunidade O custo de oportunidade é o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la, ou seja, é um trade off. Crescente O comportamento crescente do custo de oportunidade é justamente o elemento que determina que a CPP seja côncava em relação à origem. Teoria Microeconômica Na Microeconomia, segundo Pindyck & Rubinfeld (2010), são mais relevantes os preços relativos, isto é, os preços de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias. Genericamente, os princípios básicos 1 2 3 que decorrem da visão dos consumidores e das empresas são que os primeiros desejam maximizar as suas satisfações, e os das empresas maximizarem os seus lucros totais: racionalidade (dos consumidores e das empresas). O objetivo central da Teoria Microeconômica é o de oferecer uma formação básica e didática, sem renunciar a certa capacidade de análise crítica e sistemática, e isso se perpetuará até a nossa última aula. A análise da Teoria Microeconômica (ou teoria dos preços) pode ter papel fundamental para poder auxiliar as decisões de planejamento (e administração) das empresas, ou de alguma organização produtiva (tais como na formação da política de preços de uma empresa, nas previsões de custos de produção etc.), por exemplo. Ad Valorem Do latim: ‘conforme o valor’. Referências CARVALHO, Luis Carlos P. Microeconomia introdutória: para cursos de Administração e Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 19 a 21. PINDYCK, Robert S; e RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. 7. ed. São Paulo: Makron, 2010. p. 3 a 54. STIGLITZ, Joseph E. & WALSH, Carl E. Introdução à Microeconomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. cap. 1 a 4. Próximos Passos Analisar as demandas individuais dos consumidores e a demanda de mercado; Reconhecer como o consumidor procura distribuir o seu orçamento entre as diversas mercadorias; Identificar os tipos existentes de elasticidades na Microeconomia. Explore mais GOMIDE, Paula. Oferta e demanda: entenda como estes dois conceitos podem interferir na eficácia de seu negócio. Disponível em: https://goo.gl/VEb19R <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/oferta-e-demanda- entenda-como-estes-dois-conceitos-podem-interferir-na-eficacia-de-seu- 4 http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/oferta-e-demanda-entenda-como-estes-dois-conceitos-podem-interferir-na-eficacia-de-seu-negocio/99594/ negocio/99594/> . Acesso em 04 jun. 2018. SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller, 1999. http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/oferta-e-demanda-entenda-como-estes-dois-conceitos-podem-interferir-na-eficacia-de-seu-negocio/99594/
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