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PLEXO LOMBOSSACRAL E ÀS ABORDAGENS CLÍNICO-CIRÚRGICAS NO MEMBRO PÉLVICO -Importa considerar, para o estudo clínico-cirúrgico da região do Plexo Lombossacral e do Membro Pélvico, os bloqueios anestésicos, diagnósticos neurológicos e as anestesiais seletivas regionais, bem como a colocação de pinos intramedulares para redução de fraturas, amputações de membros, as displasias coxofemorais e as necroses assépticas da cabeça do fêmur. Quanto às extremidades pélvicas, merecem citações a interpretação das claudicações, a periostite, artrites, fraturas ou arrancamentos de ossos sesamóides, e a verificação das características de pulso da artéria digital comum. ● Nervos do plexo lombossacral - nasce da medula espinhal, cujos neurônios de origem estão concentrados na medula cinzenta da Intumescências Lombar, distribuídos entre o 4º segmento da lombar e o 2º segmento sacral da medula espinhal afunilando-se e até o cone medular. -disposto na região lombar e sacral; -é uma trama de nervos sensitivos e motores, originados a partir dos ramos ventrais dos nervos espinhais lombares e dos dois primeiros sacrais, provenientes da medula espinhal. -Inervam a musculatura dorsal do tronco, genital e membro pélvico. -Seu nervo mais importante é o ciático ou isquiático. -Este plexo apresenta as origens de suas raízes configuradas entre as espécies domésticas, assim: Caninos: (L6 – L7 – S1 – S2); Felinos: (L4 – L5 – L6 – L7 – S1: +- S2); Bovídeo: (L5 – L6 e S1) Equídeo: (L5 – L6 e S1 ou L6 - S1 e S2) Suídeo: (L 5 - L6 e S1). ➔ Nervo femoral (cão = L4, +- L3,L5,L6) / (Gato = L5, L6) - bastante grande que emite ramos para os músculos lombares internos em sua parte proximal; prossegue caudalmente na extensão dos músculos iliopsoas e psoas maior e se ramifica para formar o nervo safeno , o qual entra o canal femoral. inerva todas as quatro cabeças do músculo quadríceps e passa adjacente ao pécten do osso pubiano, onde fica sujeito a lesões mecânicas > A superextensão dos músculos quadríceps como, por exemplo, durante recuperação de anestesia ou fraturas pélvicas, é a causa mais comum de lesões do nervo femoral . Danos a esse nervo acarreta paralisia do quadríceps , que impede a fixação da articulação do joelho e incapacita o membro para a sustentação de peso . nervo safeno >> forma ramos musculares que inervam os músculos sartório, pectíneo e grácil; atravessa o canal femoral cranial até a artéria femoral. No meio da coxa, ele atinge uma posição subcutânea. Na altura do joelho, um pequeno ramo acompanha os vasos descendentes do joelho para a articulação do joelho; prossegue distalmente, paralelo à artéria de mesmo nome e à veia safena medial para inervar a pele sobre a face medial da perna, prolongando-se da coxa até o tarso. ➔ Nervo obturatório ou Obturador (Cão = L4, L5, L6) / (Gato = L6, L7) - segue a face medial do corpo do ílio até alcançar o forame obturado, por onde deixa a pelve, e inerva os músculos adutores do membro pélvico > músculos pectíneo, grácil e obturatório externo nos cães e gatos, e os músculos adutores da coxa (músculo adutor longo e curto ); Devido à sua proximidade com o osso, é sujeito a lesões; Fraturas pélvicas e compressão do nervo durante o parto são as causas mais comuns; A relação com o osso é especialmente perigosa, expondo o nervo a possíveis lacerações em caso de fratura e com risco de compressão durante o parto de bezerros e potros; Os efeitos da lesão não permitem que o animal aduza a perna quando abduzida, exacerbando-se quando há necessidade de caminhar em solo macio, onde os membros tendem a deslizar para os lados. Ou seja, predomina a ação dos músculos antagonistas (músculos abdutores). fonte: https://m.facebook.com/100137558368800/posts/193888662327022/ . https://www.vetlexicon.com/treat/bovis/diseases/obturator-paralysis . ➔ Nervo glúteo cranial - deixa a pelve passando imediatamente sobre a incisura isquiática maior, acompanhado pelos vasos sanguíneos de mesmo nome; inervam os músculos glúteos médio e profundo, o músculo tensor da fáscia lata e o músculo piriforme. ➔ Nervo glúteo caudal - emerge da margem caudal do plexo isquiático e passa caudalmente para inervar o músculos glúteos superficiais e as cabeças vertebrais dos músculos da região femoral caudal (bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso). ➔ Nervo cutâneo caudal do fêmur ➔ Nervo pudendo - emerge principalmente do ramo ventral do terceiro nervo espinal sacral; envia ramos comunicantes para o nervo cutâneo caudal do fêmur; inerva os https://m.facebook.com/100137558368800/posts/193888662327022/ https://www.vetlexicon.com/treat/bovis/diseases/obturator-paralysis órgãos copuladores e os músculos na região do ânus e do períneo, além de fornecer inervação sensorial para a pele ao redor do ânus e da região perineal, coincidindo com o território dos nervos clúnios caudais ; é motor para os músculos isquiocavernoso, bulboesponjoso, retrator do pênis, uretral, constritor da vulva, coccígeo e levantador do ânus, bem como para os esfíncteres anais interno e externo. No macho, prossegue como o nervo dorsal do pênis para inervar a glande, onde se arboriza. Seus ramos terminais finos conduzem corpos sensoriais. Na fêmea, termina na vulva. transporta muitas fibras parassimpáticas que deixam o tronco principal em sua parte proximal para formar os nervos pélvicos; nervos pélvicos passam para o plexo pélvico, onde recebem fibras simpáticas dos nervos hipogástrico e sacral esplâncnico para inervar as vísceras pélvicas; Essas fibras formam plexos específicos para cada órgão, sendo que os axônios parassimpáticos fazem sinapse nos gânglios intramurais . Origina ramos > Nervos retais caudais > Inervam o reto caudal, o esfincter anal externo e a pele ao redor do ânus. ➔ Nervo isquiático (cão = L6, L7, S1, S2) / (Gato = L6, L7, S1) - maior nervo no corpo; continuação do plexo isquiático dentro do membro pélvico; deixa a pelve através do forame isquiático maior e passa sobre a face lateral do ligamento sacrotuberal amplo em animais de grande porte; cruza o músculo glúteo profundo e a articulação coxofemoral até alcançar a face caudal do fêmur, onde fica sujeito a lesões após trauma e cirurgia da articulação coxofemoral; propicia inervação motora para os músculos glúteo profundo, obturatório interno, quadríceps femoral e gêmeos. fornece fibras sensoriais para a cápsula da articulação coxofemoral. No terço proximal do fêmur, ele termina ao dividir-se nos nervos tibial e fibular comum ★ Nervo fibular comum - passa sobre a cabeça lateral do gastrocnêmio e a extremidade proximal da fíbula, onde se torna subfascial e é palpável sob a pele; Antes de se dividir em ramos superficial e profundo , ele emite o nervo cutâneo lateral da sura para a pele na face lateral do joelho e na perna proximal; 1. ramo fibular superficial - corre distalmente na margem lateral do músculo extensor longo dos dedos e envia ramos para o músculo extensor lateral dos dedos ; inerva a pele na face dorsal da perna; No lado flexor do tarso, termina ao se dividirem um ramo medial e outro lateral que se subdividem nos nervos dorsais dos dedos; 2. ramo fibular profundo - corre profundamente entre os músculos da perna, acompanhado pela artéria tibial cranial; No terço proximal da perna, ele emite ramos para os músculos flexores das articulações falângicas e do tarso (músculos cranial tibial, fibular longo, fibular terceiro, fibular curto, extensor longo dos dedos, extensor lateral dos dedos e extensor longo do hálux); divide-se em ramos lateral e medial na face dorsal do tarso > ramo lateral emite fibras para o tendão extensor curto dos dedos; Os dois ramos do nervo fibular profundo se unem aos ramos correspondentes do nervo fibular superficial na altura da articulação falângica proximal para inervar a face dorsal dos dedos; sua ação motora flexiona o tarso e estende os dígitos ; sensitivo para estruturas do pé > A paralisia do nervo fibular profundo, portanto, leva à hiperextensão (extensão do tarso) do jarrete e à flexão dos dígitos, que podem ficar repousados sobre suas superfícies dorsais ★ Nervo tibial - maior dos ramos terminais do nervo isquiático; Logo após se separar do nervo fibular comum, emite os espessos ramos musculares proximais para as cabeças pélvicas dos músculos da região femoral caudal (os músculos bíceps femoral, semitendíneo e semimembranáceo) no terço femoral proximal ; Na região mediofemoral, ele dá origem ao nervo sural caudal, o qual passa caudalmente, juntamente com a veia safena lateral , para alcançar uma posição subcutânea na face caudal da perna; Na altura da face caudal do joelho, passa profundamente entre as duas cabeças do músculo gastrocnêmio, de onde emite os ramos musculares distais para os músculos gastrocnêmio, flexor profundo dos dedos, flexor superficial dos dedos e poplíteo ; prossegue para o lado medial do tarso entre o tendão calcanear comum e as cabeças do músculo flexor profundo dos dedos, onde é palpável em animais de grande porte. Quando se encontra no mesmo nível do calcâneo, o nervo tibial se divide nos nervos plantares medial e lateral Na altura da falange proximal, dividem-se novamente em nervos digitais plantares medial e lateral, os quais se assemelham aos nervos do membro torácico. Lesões ao nervo isquiático ou a seus ramos terminais podem ser causadas por fraturas do colo femoral, punções e injeções intramusculares mal-direcionadas ou complicações de cirurgia do quadril. Dependendo da altura da lesão, o dano normalmente se manifesta por claudicação com incapacidade de sustentação de peso, o que pode resultar em uma rápida atrofia dos músculos afetados e considerável déficit sensorial . inervando músculos extensores do tarso e os músculos flexores dos dígitos na superfície palmar. Secções ou lesões graves no nervo tibial se manifestam por hiperflexão do jarrete (ou seja, fica com o tarso fletido) e hiperextensão dos dedos (dígitos extendidos). ● Injeções 1. Intramusculares - podem ser realizadas no ventre muscular mais volumoso, considerando o bíceps e o semitendinoso, principalmente. 2. Endovenosas - devem ser procedidas na veia safena lateral ou medial dispostas no terço médio da tíbia ou metatarso . *No gato, a veia safena medial pode ser usada para injeções intravenosas, especialmente durante anestesia. *No cão, a veia safena lateral pode ser usada para punção venosa acima do tarso. 3. Injeções Epidurais ou anestesias Epidurais - podem ser realizadas no espaço lombossacral ou sacroccígeo dependendo do território que pretende anestesiar; O fármaco é administrado no espaço entre a membrana dura-máter e os limites do canal vertebral; A abordagem ao espaço peridural em cães geralmente é realizada no intervalo vertebral lombossacro (L7 e S1). ➔ Anestesia Epidural Lombossacral - permite o bloqueio da maior parte dos nervos do plexo lombossacral e é inserido o anestésico no espaço lombossacral; Indicada para manipulações nas regiões abdominal, pélvica e perineal. Pode ser usada em casos de manipulação de vísceras abdominais, pois os nervos do plexo S1 e S2 emite ramos de estimulação parassimpática para as vísceras . Técnica: primeiro coloca-se o animal em decúbito esternal com os membros posteriores flexionados nos quadris e joelhos e jarretes estendidos de modo que as pernas fiquem posicionadas ao longo do corpo, facilitando a identificação do espaço lombossacral, local este onde será feita a inserção da seringa. Após, palpa-se com os dedos a tuberosidade sacral esquerda e direita do ílio colocando o dedo indicador na depressão (espaço lombossacral), que está entre as tuberosidades sacrais, caudal ao processo espinhoso de L7 e cranial ao sacro (S1); Nessa depressão, insere-se a agulha direcionando o bisel da agulha cranialmente. É importante posicionar a mão dominante de modo que fique em contato com o animal ao penetrar na pele para fornecer contrapressão e evitar empurrar a agulha muito longe. penetra-se no ligamento amarelo e entra-se no espaço epidural. Não se deve avançar a agulha mais longe, pois a maioria dos vasos sanguíneos fica na parte ventral do canal espinhal e é mais provável que um vaso seja penetrado se avançar muito. No caso de gatos deve-se ter mais cautela, pois a medula espinal se estende para S1-S2, diferente do cão, então é mais provável que a dura-máter e a aracnóide sejam perfuradas se a agulha avançar muito profundamente, entrando no espaço subaracnóideo. fonte: https://www.cliniciansbrief.com/article/epidural-analgesia-anesthesia .fonte: https ://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.vetsmall.theclinics.com%2 Farticle%2FS0195-5616(08)70011-1%2Ffulltext&psig=AOvVaw0oIp5gnZIyO89TZIA MPt18&ust=1651899084912000&source=images&cd=vfe&ved=0CA0QjhxqFwoTCI DYjvCJyvcCFQAAAAAdAAAAABBE . ➔ Anestesia Epidural sacrococcígea - Identifica-se o local da inserção da seringa movendo a cauda para cima e para baixo (dorso-ventralmente) enquanto palpa-se a região sacrococcígea, buscando o primeiro espaço móvel na extremidade caudal do sacro, sendo este o espaço sacrococcígeo . https://www.cliniciansbrief.com/article/epidural-analgesia-anesthesia https://www.vetsmall.theclinics.com/article/S0195-5616(08)70011-1/fulltext https://www.vetsmall.theclinics.com/article/S0195-5616(08)70011-1/fulltext https://www.vetsmall.theclinics.com/article/S0195-5616(08)70011-1/fulltext https://www.vetsmall.theclinics.com/article/S0195-5616(08)70011-1/fulltext https://www.vetsmall.theclinics.com/article/S0195-5616(08)70011-1/fulltext Insere-se a agulha através da pele NA LINHA MÉDIA em um ângulo de 60 a 90 graus em relação à superfície da pele, prosseguindo lentamente até que a agulha entre no espaço. Um 'estalo' pode ser sentido quando a agulha penetra no ligamento amarelo, mas a falta de um estalo não deve ser interpretada como colocação incorreta da agulha, especialmente se uma agulha hipodérmica regular for usada, pois essas agulhas são mais afiadas do que as agulhas epidurais ou espinhais e podem passar pelo ligamento sem causar um estalo. áreas dessensibilizadas: Tecidos moles do períneo, cauda e sacro supridos pelosnervos pudendo, pélvico e caudal. Fornece analgesia para amputações de cauda, sacculectomias anais, alívio de obstipação, parto vaginal assistido, uretrostomias perineais e outras cirurgias perineais . fonte: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/vms3.218 . Diferença de localização entre a anestesia epidural lombar e sacrococcígea. ● Bloqueios dos ramos individualizados do plexo lombossacral ➔ Bloqueio do nervo femoral - pode ser realizado por acesso inguinal, quando o nervo deixa o compartimento psoas em uma região chamada de triângulo femoral. Esse nervo encontra-se cranial a artéria femoral, sendo esta utilizada como referência anatômica. A abordagem é realizada com o animal em decúbito dorsal, após a abdução do membro pélvico, expondo-se a região inguinal. Técnica: Com o animal em decúbito dorsal e membro pélvico em abdução palpa-se a artéria femoral na região do canal inguinal e encontra-se o nervo femoral imediatamente cranial à artéria. Aspira-se o anestésico para garantir que a agulha não seja colocada em uma artéria ou veia e injeta-se o anestésico próximo ao nervo, buscando o nervo femoral entre o músculo pectíneo e M. grácil. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/vms3.218 fonte: https://www.bbraun-vetcare.com/en/products-and-therapies/anesthesia/regional-anesthesia/peripheral-nerve-block-hindlimbs/femoral-nerve-block.html . ➔ Bloqueio do Nervo Isquiático - com o animal posicionado em decúbito lateral, palpa-se com os dedos a tuberosidade isquiática do osso coxal e o trocânter maior do fêmur, palpando-se com o dedo indicador o espaço entre essas estruturas (tuberosidade isquiática e trocanter maior do fêmur). Neste espaço é feita a inserção da agulha e injeta-se o anestésico, buscando o nervo isquiático que passa abaixo do músculo bíceps. fonte: https://www.theveterinarynurse.com/review/article/a-multimodal-approach-to-hindlimb-surgical-analgesia-femoral-and-sciatic-nerve-blocks . ➔ Bloqueio do Nervo fibular - posiciona-se o animal em decúbito lateral e procura-se a margem caudal da articulação do joelho, inserindo-se a agulha com anestésico na margem medial do músculo bíceps femoral, ou seja, ventralmente ao músculo bíceps femoral, buscando o nervo fibular na região lateral da perna. https://www.bbraun-vetcare.com/en/products-and-therapies/anesthesia/regional-anesthesia/peripheral-nerve-block-hindlimbs/femoral-nerve-block.html https://www.theveterinarynurse.com/review/article/a-multimodal-approach-to-hindlimb-surgical-analgesia-femoral-and-sciatic-nerve-blocks bloqueio nervo fibular ➔ Bloqueio do Nervo tibial - bloqueio é feito caudal à tíbia e próximo ao tendão calcâneo, tomando cuidado com a veia safena lateral que está próximo ao nervo. ● Acesso a Diáfise Femoral : -A diáfise femoral é a porção média do osso que se curva em sentido craniocaudal e situa-se entre as extremidades articulares. -A incidência de fraturas no fêmur é de aproximadamente 25% de todas as fraturas na maioria das clínicas veterinárias, sendo o osso longo mais acometido. -A origem das fraturas é geralmente traumática. -Técnica Cirúrgica: Para abordar a diáfise femoral faça uma incisão ao longo da margem craniolateral da coxa. Incise a aba superficial da fáscia lata, ao longo da margem cranial do músculo bíceps da coxa em sentido caudal, expondo o músculo vasto medial. Incise o septo fascial do vasto lateral a partir da superfície do fêmur para expor a diáfise femoral. Retraia o bíceps da coxa em direção caudal para expor o músculo vasto lateral. Faça a reflexão do vasto lateral a partir da superfície do fêmur para expor a diáfise femoral ● Acesso à Diáfise Tibial e Fibular : -As fraturas da tíbia são comuns em cães e gatos, compreendendo 21% das fraturas de ossos longos, e 11,7% das fraturas apendiculares. -Técnica Cirúrgica: As fraturas da diáfise tibial são abordadas através de incisão cutânea medial ou crânio medial, já que não existem músculos significantes no lado medial da região crural. Para a abordagem craniomedial da tíbia, faça uma incisão cutânea paralela à crista da tíbia que se estenda ao longo da tíbia. Continue a dissecação através da fáscia, evitando a veia safena medial e o nervo que cruza o terço médio a distal da diáfise tibial. Faça a redução do subcutâneo e da pele com padrão de sutura de costume. ● Dissecação da Coxa – face lateral: 1. Incisão e rebatimento da pele 2. Incisão e rebatimento da tela subcutânea; 3. Exposição do plano muscular: bíceps femoral, vasto, sartório, glúteos e tensor da fáscia lata; 4. Secção e rebatimento do bíceps femoral para exposição do nervo isquiático e seus ramos; ● Dissecação da Coxa – face medial 1. Incisão e rebatimento da pele 2. . Incisão e rebatimento da tela subcutânea; 3. Exposição do plano muscular: vasto medial, reto femoral, grácil, adutor da coxa e semitendinoso; 4. Dissecar feixe vásculo-nervoso e seus elementos: veias femoral e safena lateral, arterial femoral, veia e nervo femoral e nervo safeno. -Obs: nervo femoral (origem: L4 – L5 – L6) inerva o músculo sartório e quadrado e fornece ramos subcutâneos para a face medial da coxa; -nervo obturador (L6 – L7) inerva o grácil, pectíneo e adutor da coxa; -nervo isquiático – (L6 – L7): bíceps femoral, semitendinoso, obdutor crural caudal e fornece ramos para ambas as partes da coxa.
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