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Aula 6 - Membro Pélvico

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Membro Pélvico – Aula 6
O membro pélvico é o membro da propulsão. Possui uma estrutura anatômica preparada para atuar como uma alavanca de potência, gerando uma grande quantidade de energia.
Constituição do membro pélvico: A partir do osso coxal ou do fêmur (dependendo da descrição); tíbia, fíbula, tarso, metatarso e falanges.
Relação entre fêmur e pelve: Se dá pelo acetábulo, que é a cavidade formada pelos 3 ossos da pelve (íleo, ísquio e púbis), onde se encaixa o fêmur.
O fêmur é considerado o osso mais longo do corpo. O trocanter maior apresenta uma maior importância em relação a biomecânica, sendo extremamente variável entre espécies, interferindo na cinemática dos animais.
A tíbia e a fíbula vão se articular com o fêmur. Junto do fêmur e articulando com a tíbia e a fíbula, encontra-se a patela, o maior osso sesamoide do corpo.
O número dos ossos do tarso, assim como os do carpo, são variáveis entre as espécies. 
O metatarso e as falanges (falanges proximais, média, distal), juntas na transição entre o metatarso e a primeira falange, temos os ossos sesamoide distais.
Articulação coxal
É a articulação da cabeça do fêmur e do acetábulo, sendo uma articulação sinovial, do tipo congruente, esferoide. Possui uma cápsula articular. O acetábulo possui o lábio acetabular, que aumenta a profundidade da sua cavidade. Além disso o acetábulo é incompleto, possuindo um ligamento transverso do acetábulo, que completa a borda superficial. No equino, encontramos dois ligamentos: o ligamento da cabeça do fêmur e o ligamento acessório da cabeça do fêmur. 
É facilmente observável em cães, gatos e bovinos, em uma má manipulação, o rompimento do ligamento e a perda da estabilidade da articulação coxal, pois nestes há somente um ligamento (da cabeça do fêmur).
A fáscia lunata onde se prendem os dois ligamentos no equino.
Permite movimento de flexão, extensão, abdução, adução, circundação e rotação.
Articulação fêmuro-tíbio-patelar
Pode ser dividida em três articulações: fêmoro-tibial, fêmoro-patelar e tíbio-patelar. Articulação sinovial, composta e incongruente. 
Permite movimentos de flexão e extensão.
*O cão possui apenas um ligamento fêmuro-patelar, por isso é muito comum a luxação de patela em animais de esporte.
Possui uma série de ligamentos: 
· Ligamentos:
· Ligamentos colaterais, colateral lateral e colateral medial: prendem o fêmur na tíbia.
· Ligamentos fêmuro patelar medial, fêmuro patelar lateral: se prende na fibrocartilagem parapatelar. 
A fibrocartilagem é mais desenvolvida no equino.
· Ligamento patelar lateral/intermédio/medial: prende a patela na tíbia. Presente no equino e no bovino. 
· De cada lado, encontra-se um menisco lateral e um medial. O menisco lateral está fixo ao côndilo medial do fêmur pelo ligamento menisco femoral. E na face caudal da articulação, há o ligamento cruzado caudal. 
· Nos carnívoros, há os ossículos sesamoides do gastrocnêmico, que são fixos pelos ligamentos fêmuro-patelar medial e lateral. Além de ter seus ligamentos próprios, prendendo-os à epífise distal do fêmur. Visíveis à radiografia.
· Dois ligamentos intracapsulares: ligamentos tibiais craniais: medial e lateral; tibial medial e tibial caudal: prendem o menisco à tíbia. *Menistectomia: geralmente se opta por retirar bilateralmente, porque se não pode haver uma desestabilização. Também se opta por retirar os dois meniscos de uma mesma articulação.
(Lei de Wolf: Lei do crescimento e da recuperação óssea. A cicatrização depende de tensão e pressão sob as linhas de crescimento ósseo. As linhas de crescimento ósseo se encontram na linha epifisária e na diáfise de ossos longos. 
Cada osso tem diferentes números de centros de ossificação. Ficar atendo para não confundir com fratura. A tíbia possui três centros de ossificação.)
Articulação társica
Pode ser dividida entre tíbio-társica, intertársica proximal/média/distal, társica-metatársica. Temos a articulação da tíbia com o tálus; do tálus com o calcâneo; tálus-calcâneo com o osso central; osso central com a fileira distal; entre os ossos da fileira distal; da fileira distal com o metatarso. 
Os ligamentos dessa articulação fazem parte da cápsula articular. 
· Ligamento colateral lateral e medial longo; ligamento colateral lateral e medial curto, de cada lado da articulação.
· Ligamento plantar longo
· Ligamento cranial da articulação (face dorsal da articulação)
Na face lateral e medial muda a disposição do ligamento colateral longo e colateral curto.
Articulação metatarso-falangeana e interfalangeana
Articulação sinovial, do tipo selar. Possui o sesamoide proximal. Junto dos sesamoides tem os ligamentos retos e oblíquos. Tendões do flexor digital superficial e profundo. O musculo interósseo, faz parte do aparelho suspensor interfalangeano, que começa o processo de elevação do membro, seguida da fase de propulsão.
Inervação do membro pélvico
· Plexo lombar: são os nervos da parede abdominal. 
· Nervo ílio-hipogástrico cranial, caudal, inguinal, gênitofemoral, cutâneofemoral lateral. 
· O nervo femoral inerva essencialmente o musculo quadríceps femoral.
*Uma lesão no nervo obturatório há uma abdução acentuada do membro. É comum acontecer em parto distócico, por retirada do terneiro a força, porque o nervo passa junto a asa do íleo no assoalho da cavidade pélvica, que entra no forame obturado. Pode ser lesado unilateralmente ou bilateralmente. Isso pode gerar uma fratura de trocanter maior de fêmur.
Nervo femoral que pega os músculos lombares internos, incluindo o ileopsoas e o quadríceps femoral. Uma lesão de nervo femoral, o animal apresentam uma hiperflexão da articulação fêmoro-tíbio-patelar.
· Do nervo femoral surge o nervo safeno, que acompanha a artéria e veia safena, que vão inervar também o músculo sartório, pectíneo e grácil. Ou seja, auxiliam nos músculos adutores do membro.
· Plexo lombossacral possui uma variedade na literatura. Em grandes animais, em geral, vem a partir do nervo lombar 1, 2 até o 6, e o primeiro nervo sacral. Em cães e gatos é do 5 até o nervo lombar 7 e os nervos sacrais 1 e 2.
· Os nervos que se originam do plexo lombossacral é o nervo furcado(¿), que é o nervo que une o plexo lombossacral aos nervos femoral e obturatório.
· Nervo glúteo cranial e caudal, nervo cutâneo-femoral caudal, nervo isquiático que origina os nervos tibial fibular comum (que se divide em superficial e profundo), nervos cutâneos surais (11 nervos cutâneos surais ao total, onde o caudal e o lateral são mais importantes).
O nervo glúteo cranial inerva os músculos glúteo médio profundo, piriforme e tensor da face alata. 
O nervo glúteo caudal inerva o musculo glúteo superficial nas espécies onde o bíceps femoral e o glúteo superficial formam um único musculo (gluteobíceps). Ex espécie: Suíno e ruminantes.
· O semitendinoso e semimembranoso.
· O nervo isquiático que o ramo proximal dele inerva os músculos gêmeos, que ficam juntos da articulação coxal.
· Nervo quadrado femoral, também junto a articulação coxal.
· Nervo obturador interno.
· Nervo cutâneo femoral caudal: localizado entre o semitendinoso e semimembranoso. *Cuidado para aplicar medicamentos neste local, por causa do nervo, provocando uma neurite. 
· Nervo tibial e nervo fibular comum.
· Nervos cutâneos sural caudal e lateral; podem ajudar na inervação da musculatura flexora e extensora do membro.
O território de inervação do nervo tibial pega da porção mais distal do bíceps femoral, à porção mais distal do semitendinoso, semimembranoso, pega o músculo gastrocnêmico e músculo sóleo. Espécies que possuem musculo sóleo: bovino, equino e suíno.
Músculo poplíteo e os flexor digitais superficiais e profundo (parte dele). 
· Nervo fibular comum se divide em nervo fibular superficial que vai pro musculo extensor digital lateral. E no nervo fibular profundo que vai pro musculo tibial cranial pros extensores digital longo, breve e lateral. Os fibulares longo e breve, no caso do cão e gato, suíno e ruminante. E fibular terceiro no caso do equino.
· Os nervos sacrais, o que nos interessa é que uma lesãoneste nervo gera uma incontinência urinaria ou fecal, ou retenção urinaria ou fecal. Porque os nervos sacrais levam informação parassimpática, mas os nervos esplâncnicos sacrais e hipogástricos sacrais carregam informação simpática, para inervar as vísceras da cavidade pélvica.
· O nervo pudendo é importante porque tem os ramos perineal superficial e profundo, Uma lesão no superficial pode ser lesionada até em um banho em uma petshop, durante uma extração de conteúdo da gl do saco anal. Sinal clinico observado na lesão do nervo pudendo é: se for unilateral, um dos lados do esfíncter anal vai estar mais dilatado. O ramo perineal superficial inerva o esfíncter externo, e o ramo perineal profundo do nervo pudendo inerva o musculo do esfíncter interno. Em uma retirada de próstata ou de vesícula urinária, pode causar incontinência urinária ou fecal. Outro sinal de lesão do nervo pudendo, tanto do ramo perineal superficial ou profundo, no macho pode causar impotência, exposição do pênis permanente, não vai ter ereção.
· O nervo retal caudal, que junto com o ramo perineal profundo do nervo pudendo, inerva o reto e o esfíncter anal interno, além de outras estruturas da cavidade pélvica. Como na fêmea, tem ramos na vagina, para auxiliar na contração durante parto, ou pós parto.
Vascularização do membro pélvico
Se dá pelos ramos terminais da aorta, que fazem a seguinte divisão: 
Em grandes animais: Aorta que dela têm duas ilíacas comum, que se dividem em: uma ilíaca externa, uma ilíaca interna e a sacral mediana.
Em cães e gatos: Temos a aorta, que saem duas ilíacas internas, duas ilíacas externas e a sacral mediana.
Da artéria ilíaca interna vão sair os vãos que vascularizam internamente a cavidade pélvica e as vísceras, como por exemplo a artéria obturatória interna, a artéria pudenda interna, artéria retal caudal.
Da artéria ilíaca externa o primeiro ramo que sai dela é o tronco pudendo epigástrico, que vai dar a artéria pudenda externa e a artéria epigástrica caudal. Muito desenvolvidas na vaca leiteira. Bem calibrosa na égua também.
A partir do momento que a artéria ilíaca externa emite o tronco pudendo epigástrico, passa a se chamar artéria femoral. A artéria femoral emite um ramo, que é a artéria femoral distal, e então passa a se chamar artéria poplítea. Da artéria poplítea temos a artéria tibial caudal e a tibial cranial. A artéria tibial cranial na altura da articulação társica passa a se chamar artéria digital dorsal, que emite a artéria metatársica, e continua como artéria digital plantar comum. A artéria digital plantar comum se divide conforme a espécie.
Além disso a artéria femoral, emite a artéria safena. 
Por que temos duas veias pra uma artéria¿ Por causa da gravidade, o retorno venoso é sem pressão, depende do trabalho muscular e do animal caminhar, porque o plexo venoso do coxim auxilia o sangue de volta ao coração, contra a força da gravidade.
Cinemática
Os dois membros pélvicos funcionam como duas alavancas, que têm dois pontos de fumpro, diferente do torácico que só tem um. 
As alavancas do membro pélvico são o solo e a articulação coxal. 
Temos o M que é o ponto onde vai ser aplicada a energia gerada do contato do membro com o solo, e essa energia é proporcional a força que eu tenho que opor da ação da gravidade sobre a sínfise pélvica.
Quanto maior a ação da força da gravidade, mais a força externa que vou exercer sob a articulação sacroilíaca. 
O que pode ser essa força externa, além da gravidade¿ Alguém em cima (cavaleiro), arado puxado a boi, gestação.
Quanto maior a força exercida sobre a articulação sacroilíaca, maior a resistência da articulação. A construção da articulação coxal, em relação ao membro pélvico, na propulsão, essa relação coxal-membro pélvico, faz com que a alavanca pélvica tente movimentar o coxal e colocar ele alinhado com a coluna vertebral. O que impede isso¿ A articulação sacro ilíaca, que apesar de ser sinovial plana, temos uma massa de tecido fibroso, que com o passar da idade, independendo do sexo, os ligamentos fibrosos passam por um processo de sinosteose (processo de ossificação). Então, apesar da alavanca do membro pélvico fazer força pra deslocar o coxal e alinhar ele com a coluna, a articulação sacroilíaca impede isso. Então toda a força que o membro pélvico faz pra deslocar o coxal, é jogada para a coluna vertebral, aí que temos a força de propulsão. 
Deangular é um acidente, porque é a tentativa do corpo de manter o centro de gravidade posicionado e alinhado.
O membro pélvico gera energia e força de propulsão, porem de forma econômica. Aí que temos uma maior angulação do membro pélvico do que no torácico. Temos um ângulo na articulação fêmuro-tíbio-patelar e um ângulo na articulação társica, e músculos potentes posicionados cranial e caudalmente. Cranialmente temos o musculo tibial cranial associado aos músculos fibulares longo ou fibular terceiro (equino). Caudalmente temos o musculo flexor digital profundo que está associado a essas duas articulações. Enquanto que a articulação fêmuro-tíbio-patelar é extensionada pelo musculo quadríceps femoral, a articulação társica é flexionada pelo musculo tibial cranial, associada ao fibular terceiro ou fibular longo. Em efeito contrário, no momento em que a articulação társica é extensionada pelo flexor digital profundo associada ao flexor digital superficial, ao gastrocnêmico e ao sóleo, a articulação fêmuro-tíbio-patelar é flexionada. Isso nada mais é que um mecanismo de duas polias, assim gerando um baixo gasto energético. 
Como inicia o movimento no membro pélvico¿
O primeiro grupo muscular envolvido são os músculos glúteos, porque quando se contraem vão deslocar o fêmur, ocasionando flexão da articulação coxal, extensão da articulação fêmuro-tíbio-patelar, extensão da articulação társica. Quando eu contraio o glúteo, puxo mais o fêmur, como se tirasse o membro do solo, pra compensar ele extensiona todas as outras articulações, jogando o peso contra o solo, criando a alavanca. Quando está com o peso todo contra o solo, os receptores musculares, vão ativar o segundo grupo muscular, que são o musculo femorais caudo-laterais, onde temos o bíceps-femoral, o semitendinoso e o semimembranoso. Os glúteos iniciam diminuindo o ângulo da articulação coxal, ativando o musculo quadríceps femoral que extensionou a articulação fêmuro-tíbio-patelar. Isso libera o flexor digital superficial e profundo, que extensionaram a articulação társica, fazendo que todo o peso do corpo fossem contra o solo. Essa reação faz com que aconteça a basculação (contração do flexor digital superficial, profundo e interósseo) que vão começar a retirar a extremidade do solo. Só isso não adianta. Só elevo o membro do solo.
Os extensores társicos são os flexores do dígito, por causa da posição do tarso. Os músculos que estão na face caudal, pegando no calcâneo, quando contraem, aumentam o ângulo do tarso. Os extensores digitais quando contraem flexionam o tarso. 
Os extensores do tarso são: gastrocnêmico, flexor digital superficial e as três cabeças do flexor digital profundo (flexor digital medial, flexor digital lateral e tibial-caudal).
Os extensores do tarso são: tibial cranial, fibular longo e breve (no caso do cão e gato), fibular longo (bovino e suíno) e fibular terceiro (equino), extensor digital longo (vale para todos), extensor digital lateral. No cão e no gato, bovino e suíno ainda vamos ter o extensor digital curto/breve. 
Toda dinâmica muscular do membro pélvico está baseado através do mecanismo de alavanca, deslocar o centro de gravidade no sentido cranial. Para algumas das espécies temos um problema grave. O sistema não foi desenvolvido para andar de marcha ré. Os equinos tem tendência a travar os membros pélvicos, empinando o corpo. Toda vez que um quadrupede herbívoro faz uma curva, ele faz um círculo grande, porque ele não consegue pronar nem supinar os membros torácicos. Já os carnívoros consegue fazer curvas e desvios curtos, porque conseguem pronar e supinar. A construção dos membros pélvicos nos animais quadrupedes,foi feita para que sempre ande pra frente. Quando tiver que fazer ré tem que haver treino. 
Toda força de propulsão está baseada da extensão do membro criando fulcro contra o solo, e um segundo ponto de fulcro contra a articulação coxal. Na qual vou criar uma força vetorial, que vai ser jogada contra a coluna vertebral, deslocando o centro de gravidade, provocando um efeito semelhante ao membro torácico. 
O aparelho recíproco é formado pelos músculos tibial cranial, fibular terceiro ou longo, flexor digital superficial e profundo associado ao musculo gastrocnêmico. 
O equino apresenta vários músculos que tem mais tendão na sua constituição, exatamente por isso que ele consegue dormir de pé. Mas tem um outro mecanismo de economia energética muscular que o equino utiliza que outra espécies não utilizam, que é o travamento de patela. O equino tem a fibrocartilagem parapatelar que aumenta a superfície de contato da patela com os côndilos do fêmur. O equino contrai apenas o vasto lateral, relaxa o reto femoral e o vasto medial, deslocando a patela lateralmente, fazendo com que a extremidade da patela fique entre os dois côndilos, com isso ele trava a articulação. Com o travamento, ele joga o peso do corpo no outro membro, fazendo o relaxamento, sem gastar energia.

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