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Concorrência estratégica

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Concorrência estratégica
APRESENTAÇÃO
A história conta que, a partir da década de 1990, a maioria dos portos, praticamente de todos os 
países, passou por reformas significativas. A princípio, essa mobilização foi necessária para 
conectá-los com a nova realidade, em que a ordem econômica e política internacional ditavam 
um momento de reestruturação de seus pontos estratégicos. Certamente, isso foi feito para se 
adaptarem a novas regras impostas pela globalização, à conquista de novos mercados e a 
aberturas de fronteiras. 
 
Essa mudança também pode ser vista nos portos brasileiros, os quais estão diretamente 
correlacionados ao desempenho portuário mundial, ao acelerado aumento do comércio 
internacional e à demanda por lucratividade contínua e exponencial por meio de uma 
eficiência produtiva desse sistema. 
 
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá ver sobre a relevância da Medida Provisória (MP) 
para o setor de planejamento estratégico dos portos brasileiros, a qual é um mecanismo capaz 
de controlar e direcionar os esforços aplicados a processos que visam atender ao 
desenvolvimento dos sistemas portuários do país. Também irá averiguar as principais 
estratégias que foram elaboradas pelos portos a fim de aumentar a competitividade do país 
perante os demais operadores logísticos portuários. Por fim, irá fazer uma comparação da 
concorrência estratégica que ocorre entre os portos brasileiros, não só para se manterem 
competitivos, mas também para conquistarem o seu espaço dentro do território brasileiro como 
um ponto que merece atenção quanto à implementação de uma política de melhoria contínua. 
 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever a importância da MP para o planejamento estratégico dos portos brasileiros.•
Reconhecer as ações estratégicas de gestão e economia.•
Comparar a concorrência estratégica entre portos no Brasil.•
DESAFIO
Para criar um objetivo estratégico novo, é necessário realizar um diagnóstico, um 
mapeamento de um ou mais processos para depois identificar a falha e determinar o tipo 
de ação a ser criada. Todo processo gera um resultado específico ou alcança um objetivo, 
portanto precisamos pensar estrategicamente para criarmos um objetivo novo sem que ele 
interfira de maneira negativa no resultado desejado.
Partindo desse princípio e levando em consideração o cenário mundial atual, o qual indica que o 
mundo está cada vez mais competitivo, é essencial que os colaboradores de uma empresa 
pensem estrategicamente e tenham a capacidade de criar uma boa estratégia competitiva para o 
espaço corporativo onde atuam. 
 
A concessionária onde você trabalha necessita fazer uma readequação de suas tarifas 
portuárias, pois verificou que suas margens operacionais não estão alinhadas com as dos 
demais portos brasileiros. Além disso, a empresa recebeu uma notificação da Secretaria de 
Portos da Presidência da República (SEP/PR) informando que é preciso ter uma política e 
um processo de gestão de riscos orientados pelo risco zero e pela melhoria contínua dos 
processos. 
 
Sabendo que um objetivo estratégico competitivo é uma forma de atuação em que uma empresa 
está em competição com outras e age em resposta às suas estratégias, visando conferir as 
vantagens em relação aos seus concorrentes, atenda ao caso que foi requisitado pela 
concessionária: 
Plano estratégico para melhoria da política de gestão de riscos. 
Plano de ação para correção de processos que envolvem as tarifas. 
•
INFOGRÁFICO
Para a área de Gestão e Economia, o PNLP 2015 determinou três objetivos principais, 
considerados como estratégicos pelo setor de Planejamento. Também é importante destacar 
que os órgãos de controle, contribuirão sugerindo novos indicadores, métricas para 
acompanhamento destes, bem como metas e ações necessárias para o alcance dos objetivos. 
 
Observe no infográfico os três principais objetivos estratégicos que contemplam a gestão e 
economia, sendo que, para cada um deles, foram definidos indicadores específicos com metas a 
serem monitoradas. 
 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
CONTEÚDO DO LIVRO
Com a aprovação da MP 595/2012, novas medidas pensadas estrategicamente foram 
determinadas e acordadas entre as partes controladoras do sistema portuário e os membros que 
integram o Congresso Nacional. O que vem a ser uma MP? A MP ficou responsável por criar 
e modificar alguns objetivos estratégicos para o sistema portuário. 
 
Leia mais no capítulo Concorrência estratégica, que faz parte do livro Logística Portuária e é 
base teórica desta Unidade de Aprendizagem. 
 
Boa leitura.
 
Concorrência estratégica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Descrever a importância da Medida Provisória para o planejamento 
estratégico dos portos brasileiros.
  Reconhecer as ações estratégias de gestão e economia.
  Comparar a concorrência estratégica entre portos no Brasil.
Introdução
A partir da década de 1990, a maioria dos portos, praticamente de todos os 
países, passou por reformas significativas. Essa mobilização foi necessária 
para conectá-los com a nova realidade. A ordem econômica e política 
internacional ditava um momento de reestruturação de seus pontos estra-
tégicos para se adaptarem às novas regras impostas pela globalização — a 
conquista de novos mercados e a aberturas de fronteiras. Essa mudança 
também pode ser vista nos portos brasileiros, que estão diretamente 
relacionados ao desempenho portuário mundial, ao acelerado incremento 
do comércio internacional e à demanda por lucratividade contínua e 
exponencial por meio de uma eficiência produtiva desse sistema.
Neste texto você verá a relevância da Medida Provisória (MP) para o 
setor de planejamento estratégico dos portos brasileiros, um mecanismo 
capaz de controlar e direcionar os esforços aplicados em processos que 
visam atender o desenvolvimento dos sistemas portuários do país. Tam-
bém vai aprender sobre as principais estratégias elaboradas pelos portos a 
fim de aumentar a competitividade do país perante os demais operadores 
logísticos portuários. Por fim, fará uma comparação da concorrência 
estratégica que ocorre entre os portos brasileiros, não só para se man-
terem competitivos, mas também para conquistar o seu espaço dentro 
do território brasileiro como um ponto que merece atenção quanto à 
implementação de uma política de melhoria contínua.
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 1 27/02/2018 13:32:24
A importância da MP para o planejamento 
estratégico dos portos brasileiros
Com a aprovação da Medida Provisória (MP) 595, em 6 de dezembro de 
2012, novas providências, pensadas estrategicamente, foram determinadas e 
acordadas entre as partes controladoras do sistema portuário e os membros 
que integram o Congresso Nacional. Segundo a Câmara dos Deputados (2018), 
a MP é defi nida como um instrumento com força de lei, reconhecido pelo 
presidente da república, para atender casos relevantes e urgentes. Os efeitos 
imediatos produzidos por esse documento vão depender de aprovação por 
parte do Congresso, que, caso ocorra, transformará a MP em lei defi nitiva.
É preciso atentar quanto ao seu prazo de vigência, que é de 60 dias, podendo 
ser prorrogável uma vez por igual período. Caso a medida não seja aprovada 
no prazo de 45 dias, contados da sua publicação, ela tranca a pauta de votações 
da casa em que se encontrar (Câmara ou Senado) até que seja votada, o que 
leva a Câmara dos Deputados a votar somente alguns tipos de proposição em 
sessão extraordinária.
Outro fator importante na elaboração e aprovação de uma MP é a rejeição 
por parte da Câmara: se os deputados ou o Senado rejeitarem a MP ou se ela 
perder a eficácia, os parlamentares têm que editar um Decreto Legislativo 
para disciplinar os efeitos jurídicos gerados durante sua vigência. Também 
devemos nos preocuparcom a alteração, pois, se o conteúdo de uma MP for 
alterado, ela passa a tramitar como Projeto de Lei (PL) de conversão. Logo 
depois de aprovada na Câmara e no Senado, a MP — ou o PL de conversão 
— é encaminhada à Presidência da República para sanção. O presidente tem 
a prerrogativa de indeferir o texto parcial ou integralmente, caso discorde de 
eventuais alterações feitas no Congresso. Por fim, fica vedada a reedição, na 
mesma sessão legislativa, de MP que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido 
sua eficácia por decurso de prazo, conforme relata Câmara dos Deputados.
Sabemos que a MP foi aprovada pelo congresso em 16 de maio de 2013, 
depois de 4h30 de perder a sua validade por decurso de prazo. Após mais de 
41h de debates no plenário, somando 10 sessões realizadas, a Câmara concluiu 
a votação da medida e encaminhou o texto, contendo 50 páginas, ao Senado, 
que votou o texto em 8h. Atualmente, a MP está sancionada pelo presidente 
da república e pode ser reconhecida como Lei, de acordo com o procedimento 
adotado pela Câmara dos Deputados. A nova Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013,
dispõe sobre a exploração direta e indireta pela União de portos e instalações 
portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários; 
Concorrência estratégica2
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 2 27/02/2018 13:32:24
altera as Leis nos 5.025, de 10 de junho de 1966, 10.233, de 5 de junho de 2001, 
10.683, de 28 de maio de 2003, 9.719, de 27 de novembro de 1998, e 8.213, de 
24 de julho de 1991; revoga as Leis nos 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, e 
11.610, de 12 de dezembro de 2007, e dispositivos das Leis nos 11.314, de 3 de 
julho de 2006, e 11.518, de 5 de setembro de 2007; e dá outras providências. 
(BRASIL, 2013)
Conhecida como MP dos Portos, sob a classificação nº 595/2012, ela tem 
por objetivo estabelecer novos critérios para a exploração e arrendamento (por 
meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de 
movimentação de carga em portos públicos. Os principais pontos abordados 
pelo relatório final aprovado no Congresso foram: terminal indústria; arrenda-
mento e concessões em portos públicos; vigência dos contratos; critérios para 
licitação; quem faz a licitação; instalações portuárias privadas sob autorização; 
prazo das autorizações; requerimento; chamada pública; Guarda Portuária; 
portos públicos e trabalhadores; renovação de contratos antigos e, por fim, 
metas de desempenho das Cia. Docas (AMATO; PASSARINHO, 2013).
Vamos discorrer a seguir, de forma resumida, o que ficou acordado e 
determinado para cada medida após a finalização do relatório e sua aprovação.
Terminal indústria: de acordo com Fábio Amato e Nathália Passarinho 
(2013), do G1 em Brasília , essa MP prevê a autorização para exploração de 
“terminais indústria”, espaços localizados fora dos portos públicos que vão 
servir para movimentação exclusiva de carga pertencente à empresa autorizada 
a operar um terminal desse tipo. Já nos portos privados — Terminais de Uso 
Privado (TUPs) — será autorizada a movimentação de carga de terceiros. 
Por meio dessa medida, o governo espera aumentar a estrutura portuária e 
a competição no setor, podendo, dessa forma, levar os portos à redução de 
preços e ao aumento da competitividade das empresas exportadoras brasileiras.
Arrendamento e concessões em portos públicos: essa parte da MP tem 
por finalidade manter a obrigação de licitação que gera a escolha de uma em-
presa concessionária ou arrendatária de bem público determinada à atividade 
portuária. Porém, tem o poder de anular o parágrafo do texto original, que 
prevê que a concessão pode abranger, completamente ou em parte, a exploração 
de porto organizado (público) e sua administração.
Vigência dos contratos: responsável pela determinação dos contratos de 
concessão e arrendamento de áreas dentro dos portos públicos, define que 
os portos terão prazo de 25 anos e garante essa prorrogação por uma única 
vez e por igual período, salvo se o concessionário ou arrendatário promover 
investimentos para modernização e expansão das instalações portuárias. 
3Concorrência estratégica
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 3 27/02/2018 13:32:24
Segundo o texto original enviado ao Congresso, a prorrogação do contrato 
fica a critério do governo (AMATO; PASSARINHO, 2013).
Critérios para licitação: a definição do vencedor das licitações seguirá o 
requisito que atender a maior capacidade de movimentação de carga e a menor 
tarifa ou menor tempo de movimentação de carga, entre outros estabelecidos 
no edital. Está discriminado no texto original que será escolhida a proposta 
que ofereça a maior movimentação de carga com a menor tarifa. Esse ponto 
também tem o poder de vedar a participação, nas disputas, de empresas com 
participação societária superior a 5% em companhias de navegação marítima, 
exceto as empresas públicas.
Quem faz a licitação: nesse caso, as licitações serão de responsabilidade 
da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). No entanto, no mo-
mento de decisão, foi incluído no texto a possibilidade de o governo repassar à 
administração do porto a responsabilidade pela redação do edital e a realização 
do processo licitatório para escolha dos concessionários e arrendatários de 
seus terminais (AMATO; PASSARINHO, 2013).
Instalações portuárias privadas sob autorização: conforme informam 
Fábio Amato e Nathália Passarinho (2013), o texto aprovado pela Câmara 
para os TUPs determina que a exploração desses portos, das estações de 
transbordo de carga, da instalação portuária pública de pequeno porte e da 
instalação portuária de turismo e terminais indústria serão executadas por 
meio da autorização, antecedido de processo seletivo público.
Prazo das autorizações: as autorizações terão prazo de 25 anos, prorrogá-
veis por períodos sucessivos, sob a condição de que as empresas autorizadas 
mantenham as atividades portuárias, realizando investimentos que viabilizem 
a ampliação e a modernização da sua infraestrutura. A fiscalização dessa ação 
e do cronograma fica sob a responsabilidade do órgão Antaq, cabendo a ele a 
adoção de sanções a fim de punir quem descumprir o cronograma em anda-
mento. Além disso, para os terminais de portos públicos, essas autorizações 
para instalação portuária serão vedadas para as empresas com participação 
superior a 5% em companhia de navegação marítima, exceto se empresa 
pública (AMATO; PASSARINHO, 2013).
Requerimento: é importante aos interessados saber que poderão requerer 
a autorização na Antaq a qualquer momento, porém a agência deverá reverter 
esse pedido público. Também é necessário verificar a existência de interesse 
de outras empresas em fazer investimento semelhante na mesma região.
Chamada pública: sabemos que a Antaq poderá fazer uma chamada pública 
para conceder aos interessados autorização para fixar instalação portuária em 
uma determinada região. Serão disponibilizadas as autorizações em caso de 
Concorrência estratégica4
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candidato único ou múltiplo. Destacamos que as propostas não deverão inviabi-
lizar os projetos. Caso aconteça essa situação, fica a critério da Antaq realizar o 
processo seletivo para escolha da proposta. É devido à Antaq, antes de expedir 
a autorização, consultar uma autoridade aduaneira e ou a prefeitura da cidade.
Guarda Portuária: de acordo com Fábio Amato e Nathália Passarinho (2013), 
a MP delega à autoridade portuária dos portos públicos a competência para or-
ganizar a Guarda Portuária, responsável pela vigilância e a segurança do porto.
Portos públicos e trabalhadores: verificamos que, nesse ponto, foi 
determinado que os operadores portuários de portos públicos não poderão 
contratar trabalhadores temporários. Também ficou discriminado que os 
trabalhadores avulsos deverão estar devidamente inscritos em cadastro que 
ateste a sua qualificação profissional, assim sendo possível o trabalhador 
desempenharas suas atividades relacionadas.
Renovação de contratos antigos: atestamos que os contratos de arren-
damento celebrados antes de 1993 deverão ser automaticamente renovados 
por mais um único período não inferior ao prazo previsto em contrato. Os 
contratos de concessão de portos públicos a empresas privadas, celebrados 
nessa mesma data, poderão ser renovados uma única vez pelo prazo de até 
cinco anos, ficando a critério do governo.
Metas de desempenho das docas: a Câmara manteve a obrigação de que as 
Companhias Docas, responsáveis pela a administração dos portos públicos, se 
comprometam com a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP) 
quanto ao cumprimento de suas metas de desempenho.
Temos que entender que essa MP foi elaborada com o objetivo de moderni-
zar os portos do país, os quais sabemos que são os principais canais utilizados 
para a movimentação das mercadorias, fazendo com que a economia do Brasil 
se beneficie com ganhos significativos no quesito competitividade global.
O link e o código a seguir trazem os prós e os contras 
quanto à edição da MP nº 595/2013. Este debate é feito sob 
a ótica da antiga Lei de 1993, do Decreto-Lei nº 6620/2008, 
entre outros. As informações de “A MP 595 e as cidades 
portuárias” (2013) foram disponibilizadas pelo Instituto 
Milenium/Centro de Pensamento.
https://goo.gl/Wbzdas
5Concorrência estratégica
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 5 27/02/2018 13:32:25
Ações estratégias de gestão e economia
“Estratégia” é o ato de criar novos plano ou método, uma maneira de encon-
trar um novo caminho que seja mais simples e efi ciente para alcançar um 
determinado objetivo e, por meio dele, chegar a um resultado desejado por 
todos. Para defi nir um objetivo ou uma ação estratégica, é necessário realizar 
uma análise ou um mapeamento no processo em que desejamos inserir uma 
melhoria para, enfi m, encontrar a ação que está causando a falha, ou seja, 
que está interferindo diretamente no resultado esperado. Assim, junto com 
os envolvidos na execução do processo, podemos elaborar o plano estratégico 
que irá corrigir essa não-conformidade, produzindo, por fi m, um novo método 
ou manobra para chegar ao resultado desejado.
Geralmente as estratégias são elaboradas por meio de análises e estudos de 
viabilidade da ação adotada. Essa viabilidade é controlada por meio de indi-
cadores de desempenho, pelos quais é possível avaliar os resultados atingidos. 
De acordo com a estrutura hierárquica, o planejamento estratégico de qualquer 
empresa segue os seguintes passos: planejamentos estratégico, tático e opera-
cional. De acordo com Bezerra (2014), é possível verificarmos na Figura 1 o 
desdobramento do planejamento estratégico, a fim de atender às necessidades de 
implantação de melhorias em uma empresa, seja qual for o ramo de atividade.
Figura 1. Etapas do Planejamento Estratégico.
Fonte: Bezerra (2014).
Concorrência estratégica6
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 6 27/02/2018 13:32:25
Vamos acompanhar como ficou o planejamento estratégico para a gestão 
e economia com a aprovação da MP. O Plano Nacional de Logística Portuária 
(PNLP) criou ações estratégicas a fim de atender alguns objetivos pretendidos 
pelo governo federal. Primeiramente, foi elaborado um plano com ações estra-
tégicas que contemplem a área de gestão e economia. Sabemos que o objetivo 
do governo é atingir um modelo de gestão capaz de tornar os portos cada vez 
mais rentáveis, competitivos, autossustentáveis e autônomos. O Quadro 1 
ilustra como ficou esse plano de ações proposto pelo PNPL.
Objetivo 
estratégico/ação Objetivos específicos/descrição Prazo
Implantar 
metodologia de 
priorização de 
investimentos nos 
portos públicos.
Realizar levantamento de metodologias 
utilizadas em outros modais.
Elencar critérios de seleção e sua ponderação. 
Testar e aplicar metodologia.
2 anos
Consolidar 
processo de 
planejamento dos 
portos públicos.
Elaborar os Planos de Desenvolvimento e 
Zoneamento Portuário (PDZs), conforme 
diretrizes da Portaria SEP/PR nº 03/2014. 
Aprovar os PDZs apresentados 
pelos portos organizados.
4 anos
Elaborar e 
monitorar o 
Plano Geral de 
Outorgas (PGO).
Elaborar e monitorar o PGO. 4 anos
Adequar tarifas 
portuárias.
Revisar anualmente as tarifas portuárias para 
garantir margens operacionais adequadas. 
Adequar as tabelas tarifárias aos serviços 
oferecidos pelas administrações portuárias.
5 anos
Estimular cultura 
focada em 
resultados nas 
administrações 
portuárias.
Aprovar os programas de Remuneração 
Variável Anual dos gestores das Cias. 
Docas alinhados com as metas do PNLP. 
Ampliar o programa de metas de gestão 
para os demais gestores das Cias. Docas.
Repactuar convênios de delegação, 
estabelecendo metas de desempenho 
e de gestão para os portos.
5 anos
Quadro 1. Ações propostas para gestão e economia.
(Continua)
7Concorrência estratégica
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 7 27/02/2018 13:32:26
Objetivo 
estratégico/ação Objetivos específicos/descrição Prazo
Modernizar gestão 
portuária das 
administrações 
portuárias.
Implantar o Programa de Modernização 
da Gestão Portuária (PMGP) nas 
sete Companhias Docas.
Promover alinhamento do Plano 
Diretor de Tecnologia da Informação 
(PDTI) das APs com os instrumentos de 
planejamento do setor portuário.
Modernizar 
estrutura 
contábil das 
administrações 
portuárias.
Promover a implantação da padronização 
contábil nas administrações portuárias.
Promover implantação de novos processos 
para aumentar eficiência na elaboração do 
orçamento de investimentos e em compras e 
contratos de licenciamento e de fiscalização 
de obras, previstos no PMGP das Cias. Docas.
5 anos
Aprimorar gestão 
do sistema 
portuário.
Publicar regulamentação do art. 64 
da Lei nº 12.815/2013 e respectiva 
Portaria Interministerial, que prevê 
compromisso de metas e desempenho 
empresarial das Cias. Docas.
5 anos
Estimular a 
concorrência.
Mapear processos de arrendamento 
e autorização de instalações (TUPs, 
ETCs e IPTs — SEP/PR e Antaq).
Realizar ações de melhoria e ganhos de 
eficiência em ambos os processos.
5 anos
Implantar política 
e processo de 
gestão de riscos 
na SEP/PR.
Mapear processos relativos à 
identificação e avaliação de riscos. 
Elaborar e adotar metodologia apropriada 
para a quantificação de riscos.
Adotar sistema de acompanhamento da 
efetividade das medidas de monitoramento 
e tratamento aplicadas, com o objetivo 
de eliminar ou mitigar os riscos que 
possam ameaçar, no todo ou em parte, os 
resultados desejados, assim como explorar 
e ampliar os que geram oportunidades.
5 anos
Quadro 1. Ações propostas para gestão e economia.
(Continuação)
(Continua)
Concorrência estratégica8
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 8 27/02/2018 13:32:26
Objetivo 
estratégico/ação Objetivos específicos/descrição Prazo
Otimizar uso das 
áreas portuárias.
Reavaliar PDZs a fim de maximizar o 
aproveitamento de áreas portuárias, 
transformando instalações não 
utilizadas em instalações operacionais 
ou disponíveis a arrendamento.
Arrendar áreas disponíveis a este fim. 
Estimular estabelecimento de contratos 
de uso temporário e demais formas de 
ocupação de áreas operacionais.
5 anos
Capacitar, manter 
e atualizar pessoal 
administrativo 
das Companhias 
Docas.
Implantar novos planos de cargos e salários 
e de funções e cargos comissionados.
Realizar concursos públicos para seleção 
e contratação de novos colaboradores.
Estimular elaboração e execução dos 
planos de capacitação das Companhias 
Docas e dos Portos Delegados, de 
acordo com os instrumentos de 
planejamento do setor portuário.
10 anos
Promover plano 
de aposentadoria 
voluntária nas 
Companhias 
Docas.
Executar programas de incentivo 
ao desligamento voluntário de 
colaboradores das Companhias Docas 
em condições de se aposentar.
10 anos
Tornar 
administrações 
portuárias 
autossustentáveis.
Implementar sistemática de custeio das 
administrações portuárias e estimular 
redução de custos por meio demelhorias 
de processos e ganhos de eficiência.
Implantar novos processos para ampliar a 
eficiência na elaboração do orçamento de 
investimentos, suprimentos, licenciamentos 
e fiscalização de obras, previstos no PMGP.
10 anos
Quadro 1. Ações propostas para gestão e economia.
(Continuação)
(Continua)
9Concorrência estratégica
Cap_5_Logistica_Portuaria.indd 9 27/02/2018 13:32:26
A ações estratégicas são de extrema importância para que os portos se 
mantenham competitivos e ativos. Isso é percebido em razão do novo cenário 
econômico mundial, no qual os terminais precisam buscar de forma constante 
alternativas de melhorias para os seus processos, principalmente em suas ações 
estratégicas, diversificando a forma de agir, os tipos de cargas que operam e 
focando na exportação — que vem sendo favorecida pela valorização do dólar.
Desde muito tempo atrás, os portos são fundamentais na definição de estra-
tégias para infraestrutura logística, isso em qualquer país. No caso do Brasil, 
a sua importância está atrelada, principalmente, ao crescimento do comércio 
internacional, já que o país tem papel significativo na exportação de commodities.
Fonte: Brasil (2018).
Objetivo 
estratégico/ação Objetivos específicos/descrição Prazo
Aprimorar a 
eficiência do 
Órgão Gestor da 
Mão de Obra do 
Trabalho (OGMO) 
e do trabalhador 
portuário avulso.
Criar mecanismos de estímulo à qualificação 
dos operadores portuários avulsos e 
da renovação da força de trabalho. 
Atuar junto ao Fórum Permanente 
para a Qualificação do Trabalhador 
Portuário (Decreto nº 8.033, de 27 de 
junho de 2013), a fim de elaborar a 
política de capacitação do setor.
10 anos
Promover a 
atualização 
dos cadastros 
dos imóveis 
dos portos.
Realizar certificação cadastral dos bens 
imóveis dos portos organizados.
20 anos
Atualizar as 
poligonais 
dos portos 
organizados.
Adequar poligonais de acordo com 
o previsto no marco regulatório, 
art. 15 da Lei nº 12.815/2013.
Contínua
Monitorar 
desempenho 
econômico-
financeiro das 
administrações 
portuárias.
Monitorar continuamente os 
resultados econômico-financeiros 
das administrações portuárias, a fim 
de implantar ações corretivas.
Contínua
Quadro 1. Ações propostas para gestão e economia.
(Continuação)
Concorrência estratégica10
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Para melhor entendermos a função estratégica dos portos para a economia 
do Brasil, vamos verificar os dados compartilhados pela Antaq. Segundo o 
órgão, somente em 2015, as instalações portuárias brasileiras movimentaram 
mais de 1 bilhão (1.007.542.986) de toneladas. Desse total, destacamos (em 
milhões): 400 m/t de minérios, 232 m/t de combustíveis, 17,6 m/t de produtos 
siderúrgicos e 209,5 m/t de grãos, o que corresponde a 85,27% do total movi-
mentado. Desde 2010, as exportações pelos portos no Brasil vêm crescendo, 
e, no ano passado, houve a maior alta do período, de 10,6%, de acordo com 
LogWeb (PORTOS, 2016). Os portos adotam novas estratégias para se torna-
rem competitivos em um novo cenário econômico. Esse crescimento vivido 
pela economia brasileira, apresentando alta crescente desde 2010, confirma 
a necessidade da criação e execução de ações estratégicas que visem a im-
plementação de melhorias contínuas para os processos portuários do país.
Acesse o link ou código a seguir e explore assuntos so-
bre as novas estratégias adotadas pelos portos para se 
tornarem mais competitivos. Conheça também o maior 
entrave para a eficiência portuária e as tendências para o 
setor (PORTOS, 2016).
https://goo.gl/hufUft
Concorrência estratégica entre portos no Brasil
Antigamente, era difícil conceber tanto a concorrência entre os portos como 
no interior dos próprios portos, pois, na época anterior a 1990, havia apenas 
um administrador, a Portobrás, do próprio governo. Após esse período, 
tem início uma ideia de descentralização, com a extinção da Portobrás, 
promovendo a concorrência entre portos, mesmo que a responsabilidade 
seja unicamente do Ministério dos Transportes, da continuidade da admi-
nistração pelas Companhias Docas e de uma espontânea concentração de 
cargas em Santos, refl exo do cenário atual, de concentração da atividade 
econômica no país.
Quando ocorre a concorrência entre portos, é necessário que os envolvidos 
reconheçam os seus limites, pois uma concorrência sadia intraportos preza 
11Concorrência estratégica
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pela redução dos custos portuários e o aumento da eficiência das operações. 
Outro fator importante nesse ponto de vista são as características estruturais 
de cada terminal portuário, associadas principalmente ao diferencial de custo 
de transporte terrestre entre um porto e outro, também para os portos secos. 
Alguns possuem ligação direta com ferrovias, o que facilita a movimentação 
das cargas e favorece o deslocamento de grandes volumes de uma só vez. 
A existência de concorrência intraportos é uma condição necessária, mas 
não suficiente, para atingir os objetivos basilares: a redução de custos e o 
aumento da eficiência das operações.
É justo supor que, em alguns casos, determinados portos se destaquem 
por apresentar características de monopólio natural, devido ao grande volume 
de movimentações que se concentra neles, criando uma situação real difícil 
de ser admitida — a concorrência acirrada dentro de uma determinada área 
geográfica. Por certo, devemos admitir que o setor dos portos é imperfeito, 
como todos os setores de uma economia, mas nada justifica a falta de uma 
atenção especial a esse sistema. É de responsabilidade de toda a sociedade 
brasileira fiscalizar e cobrar dos nossos governantes a busca constante 
por fomentos, estimulando uma concorrência sadia intraportos. Isso inclui 
a concorrência entre terminais, operadores, trabalhadores, entre outros 
aspectos. Para melhor entendermos as características que diferenciam os 
portos, as quais podem determinar o tipo de concorrência aceitável entre 
eles, reforçando ainda mais a ideia do monopólio, podemos verificar na 
Figura 2 a quantidade de escalas semanais de navios por porto, focando nas 
operações de longo curso e de cabotagem.
Figura 2. Escalas de navios em portos brasileiros.
Fonte: Grantham (2017).
Concorrência estratégica12
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Analisando o gráfico, podemos ver que o porto de Santos é responsável 
pela maioria da das escalas semanais em portos brasileiros, tanto no longo 
curso como na cabotagem, seguido pelo porto de Suape, que está empatado 
no quesito cabotagem. A concentração das movimentações das mercadorias 
brasileiras está no porto de Santos.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (BRASIL, 2017) 
relata que a concorrência entre portos e intraportos é fundamental para 
países com volumes significativos de comércio marítimo. Uma competição 
com conduta anticompetitiva, dada pela grande escala desse segmento, 
pode afetar negativamente e de forma significativa os demais setores da 
economia, a cadeia produtiva e, principalmente, o consumidor final. Por 
outro lado, inquestionavelmente, os portos são estruturas cruciais para o 
bom funcionamento e desenvolvimento da economia brasileira, respon-
sáveis pelo escoamento de mais de 95% das exportações do Brasil e mais 
de 90% das importações.
Por certo, os portos não são estruturas autônomas. Eles necessitam de uma 
correta integração e interação com os demais setores que formam e integram 
uma cadeia logística, a qual apresenta uma estrutura similar para quase a 
totalidade dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. A estrutura 
logística de transporte dos portos geralmente está composta por transporte 
rodoviário, ferroviário e aquaviário, estações de transbordo, terminais de 
armazenagem, exportadores, importadores e agências de navegação. Por esse 
motivo, devemos acreditar que a vantagem competitiva de um porto não se 
dá somente pelos seus atributos intrínsecos, comolocalização e eficiência 
operacional, mas, também, na forma como ele se integra com os demais 
elos da cadeia produtiva.
Perante esta situação, é importante destacarmos o papel da Antaq, da 
autoridade portuária e dos Conselhos de Autoridade Portuária (CAP) na 
regulação econômica.
Nos termos da Lei n° 10.233/2001, constituem diretrizes gerais do gerencia-
mento da infraestrutura e da operação dos transportes aquaviário aproveitar 
as vantagens comparativas dos diferentes meios de transporte, competindo 
à Antaq promover sua integração física e a conjugação das suas operações, 
para a movimentação intermodal mais econômica e segura de pessoas e 
bens (art. 12, inciso II) e reprimir fatos e ações que configurem ou possam 
configurar competição imperfeita ou infrações da ordem econômica (inciso 
VII). (CASTRO JÚNIOR, 2016).
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Conforme relata Castro Júnior (2016), também podemos verificar nos 
termos dos incisos II e V, do art. 3º, da Lei n°.12.815/2013, as diretrizes 
que devem ser observadas pela Antaq, autoridade portuária e CAP, que 
atua no âmbito do porto organizado, inclusive para fiscalizar a atuação do 
arrendatário, na exploração dos portos organizados e instalações portuárias. 
Esses processos de controle visam direcionar os envolvidos no sistema 
portuário a agirem com idoneidade, praticando atos lícitos e promovendo 
uma concorrência digna do setor e leal ao consumidor.
De acordo com Conselho Administrativo de Defesa Econômica (BRASIL, 2017), o Brasil 
reformulou o marco regulatório da atividade portuária com o objetivo de modernizar o 
setor, aumentando a sua eficiência, principalmente por meio da atração de investimen-
tos privados. Esse resultado, em grande parte, foi alcançado, haja vista que atualmente 
os terminais privados respondem por 65% das cargas movimentadas no país.
A MP 595 e as cidades portuárias. Instituto Millenium, Rio de Janeiro, 2013. Disponível 
em: <https://www.institutomillenium.org.br/artigos/a-mp-595-cidades-porturias/>. 
Acesso em: 22 fev. 2018.
AMATO, F.; PASSARINHO, N. Entenda os principais pontos da MP dos Portos aprovada 
pelo Congresso. G1, Brasília, DF, 2013. Disponível em: <http://g1.globo.com/politica/
noticia/2013/05/entenda-os-principais-pontos-da-mp-dos-portos-aprovada-pelo-
-congresso.html>. Acesso em: 3 de fev. 2018.
BEZERRA, F. O que é Planejamento e Gestão Estratégica? Portal da Administração, 
2014. Disponível em:< http://www.portal-administracao.com/2014/06/planejamento-
-gestao-estrategica-o-que-e.html>. Acesso em: 05 de fev. 2018.
BRASIL. Cadernos do CADE: mercado de serviços portuários. Brasília, DF: Conselho 
Administrativo de Defesa Econômica, 2017. Disponível em: <http://www.cade.gov.
br/acesso-a-informacao/publicacoes-institucionais/dee-publicacoes-anexos/Cader-
nosdoCadePortos26092017.pdf>. Acesso em: 04 fev. 2018.
Concorrência estratégica14
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BRASIL. Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013. Dispõe sobre a exploração direta e indireta 
pela União de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas 
pelos operadores portuários; altera as Leis nos 5.025, de 10 de junho de 1966, 10.233, 
de 5 de junho de 2001, 10.683, de 28 de maio de 2003, 9.719, de 27 de novembro de 
1998, e 8.213, de 24 de julho de 1991; revoga as Leis nos 8.630, de 25 de fevereiro de 
1993, e 11.610, de 12 de dezembro de 2007, e dispositivos das Leis nos 11.314, de 3 de 
julho de 2006, e 11.518, de 5 de setembro de 2007; e dá outras providências Brasília, 
DF, 2013. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/
lei/l12815.htm>. Acesso em: 03 fev. 2018.
BRASIL. Plano Nacional de Logística Portuária – PNLP. Secretaria Nacional dos Portos, 
Brasília, DF, 2018. Disponível em: <http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/pnpl/
plano-nacional-de-logistica-portuaria>. Acesso em: 03 fev. 2018.
CÂMARA DOS DEPUTADOS. Medida Provisória. Brasília, DF, 2018. Disponível em: <http://
www2.camara.leg.br/comunicacao/assessoria-de-imprensa/medida-provisoria>. 
Acesso em: 03 fev. 2018.
CASTRO JÚNIOR, O. A. Defesa da concorrência na Nova Lei dos Portos. Revista de 
Defesa da Concorrência, Brasília, DF, v. 4, n. 2, 2016. Disponível em: <http://revista.
cade.gov.br/index.php/revistadedefesadaconcorrencia/article/viewFile/266/147>. 
Acesso em: 03 fev. 2018.
GRANTHAM, R. Armadores: alianças e fusões – qual o impacto no Brasil? Portos e Navios, 
Rio de Janeiro, v. 29, maio 2017. Disponível em: <https://www.portosenavios.com.br/
noticias/artigos-de-opiniao/38953-armadoresaliancas-e-fusoes-qual-o-impacto-no-
-brasil>. Acesso em: 22 fev. 2018.
PORTOS adotam novas estratégias para se tornarem competitivos em um novo 
cenário econômico. LogWeb, Jundiaí, 2016. Disponível em: <http://www.logweb.
com.br/portos-adotam-novas-estrategias-para-se-tornarem-competitivos-em-um-
-novo-cenario-economico/>. Acesso em: 03 fev. 2018.
Leitura recomendada
BRASIL. Medida Provisória nº 595, de 6 de dezembro de 2012. Dispõe sobre a exploração 
direta e indireta, pela União, de portos e instalações portuárias e sobre as atividades 
desempenhadas pelos operadores portuários, e dá outras providências. Brasília, DF, 
2012. Convertida na Lei nº 12.815, de 2013. Disponível em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/mpv/595.htm>. Acesso em: 22 fev. 2018.
15Concorrência estratégica
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
O planejamento estratégico é um mecanismo indispensável para qualquer sistema 
empresarial que quer se manter vivo e competitivo dentro do cenário atual, em que a 
economia de um país ou de uma empresa está diretamente ligada à definição de novos 
objetivos, à implantação e ao gerenciamento destes. A estratégia pode ser considerada como 
um fator-chave para a abertura de novas portas para o comércio de uma empresa, sendo ela 
responsável por melhorar o que já existe e criar novas possibilidades de se executar um objetivo 
específico. 
 
Assista à Dica do Professor e acompanhe os três principais objetivos elaborados a fim de trazer 
melhorias para a área da Logística Portuária.
 
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EXERCÍCIOS
1) Instrumento com força de lei, filiado pelo presidente da República, para atender a 
casos relevantes e urgentes. Os efeitos imediatos produzidos por esse documento vão 
depender da aprovação por parte do Congresso Nacional. Com base nessa 
perspectiva, assinale a alternativa correta:
A) Guarda portuária.
B) Requerimento.
C) Critérios para licitação.
D) Vigência dos contratos.
E) MP – Medida Provisória.
2) O que vem a ser arrendamento e concessões em portos públicos? Assinale a 
alternativa correta.
A) Item da MP que prevê a autorização para exploração de "terminais indústria", que são 
espaços localizados fora dos portos públicos usados para movimentação exclusiva de carga 
pertencente à empresa autorizada a operar um terminal desse tipo.
B) Responsável pela determinação dos contratos de concessão e arrendamento de áreas dentro 
dos portos públicos, estabelece que os portos terão prazo de 25 anos e garante essa 
prorrogação por uma única vez e por igual período.
C) Uma chamada pública para conceder aos interessados autorização para fixar instalação 
portuária em uma determinada região. Serão disponibilizadas as autorizações em caso de 
um ou vários candidatos.
D) Item abordado no relatório final da Medida Provisória, o qual tem por finalidade manter a 
obrigação de licitação que gera a escolha de uma empresa concessionária ou arrendatária 
de bem público determinada para a atividade portuária.
E) Determina que os operadores portuáriosde portos públicos não poderão contratar 
trabalhadores temporários.
3) Com a aprovação da MP –, o PNLP tratou de criar ações estratégicas a fim de 
atender a objetivos pretendidos pelo Governo Federal. Em relação a adequar tarifas 
portuárias, assinale a alternativa correta.
A) Visa à revisão anual das tarifas portuárias para garantir margens operacionais apropriadas 
e a adequação das tabelas tarifárias aos serviços oferecidos pelas administrações portuárias 
em um prazo de 5 anos.
B) Visa à aprovação dos programas de Remuneração Variável Anual dos gestores das 
Companhias Docas, alinhados com as metas do PNLP.
C) Promove a implantação da padronização contábil nas administrações portuárias.
D) Tem como objetivo promover a implantação de novos processos para aumentar a 
eficiência na elaboração do orçamento de investimentos e em compras e contratos, 
previstos no Projeto de Modernização da Gestão Portuária (PMGP) das Companhias 
Docas.
E) 
Responsável pela determinação dos contratos de concessão e arrendamento de áreas dentro 
dos portos públicos, estabelece que os portos terão prazo de 25 anos e garante essa 
prorrogação por uma única vez e por igual período.
 
4) De acordo com o PNLP, o que seria preciso para estimular a concorrência dos 
portos?
A) Mapear processos de arrendamento e autorização de instalações (TUPs, ETCs e IPTs) e 
(SEP/PR e ANTAQ); além disso, realizar ações de melhoria e de ganhos de eficiência em 
ambos os processos.
B) Adotar o sistema de acompanhamento da efetividade das medidas de monitoramento e 
tratamento aplicadas, com o objetivo de eliminar ou mitigar os riscos que possam ameaçar, 
no todo ou em parte, a obtenção dos resultados desejados, assim como explorar e ampliar 
os que geram oportunidades.
C) Reavaliar o Planos de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZs) a fim de maximizar o 
aproveitamento de áreas portuárias, transformando-se instalações não utilizadas em 
instalações operacionais ou disponíveis para arrendamento.
D) Arrendar áreas disponíveis a este fim e estimular o estabelecimento de contratos de uso 
temporário e demais formas de ocupação de áreas operacionais.
E) Estimular a elaboração e execução dos Planos de Capacitação das Companhias Docas e 
Portos Delegados de acordo com os instrumentos de planejamento do setor portuário.
5) Segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (2107), os portos são 
estruturas cruciais no bom funcionamento e desenvolvimento da economia brasileira, 
sendo estas responsáveis pelo escoamento de mais de:
A) 75% das exportações do Brasil e mais de 45% das importações.
B) 65% das exportações do Brasil e mais de 95% das importações.
C) 95% das exportações do Brasil e mais de 90% das importações.
D) 78% das exportações do Brasil e mais de 92% das importações.
E) 88% das exportações do Brasil e mais de 77% das importações.
NA PRÁTICA
Sabe-se que o planejamento estratégico é um mecanismo fundamental no direcionamento do 
consumo consciente e adequado dos recursos disponíveis dentro de uma determinada 
organização. Isso favorece os esforços dos colaboradores como um todo e otimiza a aplicação 
dos meios materiais disponíveis de forma sustentável, com o propósito de alcançar um objetivo 
em comum. Na verdade, o grande desafio da gestão estratégica atual está relacionado à 
efetividade prática de um plano estratégico. Certamente, para um objetivo ser efetivo, ele 
precisa ter utilidade comprovada e reconhecida por todos depois de alcançado e 
implantado. 
 
Por certo, na maioria das vezes, o alcance de um objetivo organizacional necessita de uma 
rotina constante para alinhar a sua aplicabilidade à realidade da empresa, como também a 
adaptabilidade dos colaboradores a esse novo cenário/ambiente. 
 
Joaquim faz parte da equipe de liderança do setor de Planejamento Portuário Nacional e, para 
atingir um modelo de gestão capaz de tornar os portos cada vez mais rentáveis, competitivos, 
autossustentáveis e autônomos, ele convocou a sua equipe do planejamento estratégico para 
a elaboração de um ciclo dinâmico que atendesse à Gestão Estratégica. Para atingir esse 
objetivo, ele e sua equipe montaram um ciclo dinâmico que se retroalimenta por meio de 4 
etapas para alcançar o objetivo desejado. 
 
Acompanhe na imagem a seguir a dinâmica que as ações obedecem para atender ao processo de 
implantação de uma estratégia. 
 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Presidente sanciona a MP dos portos com 13 itens vetados
Diversifique o seu conhecimento, explore o artigo disponibilizado, no qual será possível 
entender mais sobre a MP que foi sancionada pelo presidente da República. Verifique nesta 
pesquisa os pontos que foram vetados na lei dos portos e veja a lei aprovada na íntegra.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Lei dos portos
Assista ao vídeo e saiba mais sobre como ficou a configuração das mudanças estipuladas por 
essa lei, principalmente para o maior porto do Brasil, o Porto de Santos.
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