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PNSE - ANEMIA INFECCIOSA EQUINA E MORMO

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PNSE é uma Instrução Normativa criada pelo MAPA. Esta Normativa, foi criada para que seja executado pelos serviços de saúde animal do governo federal dos estados e pelos órgãos estaduais de saúde animal. PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE DOS EQUIDEOS
Nela estão inclusas duas doenças de extrema importância e que devem ser notificadas à OIE.
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA - AIE
A AIE é uma doença conhecida também como febre do pântano, está é um retrovírus, que acontece no mundo inteiro, o qual não há uma cura. Além disso, possui notificação obrigatória. 
· EPIDEMIOLOGIA – Os principais vetores são os Tabanídeos (mutucas), insetos hematófagos de estábulo (Stomoxys Calcitang), Fômites, contaminação intrauterina, ou logo após o nascimento através do colostro e coito; 
· SINAIS CLINICOS – Podem ser Agudos, Crônicos ou Assintomáticos. 
Falta de apetite, fraqueza, anemia e estar febril, comumente apresentando repentina elevação de temperatura (entre 39 e 41º), e a presença de pequenos pontos hemorrágicos na mucosa da base da língua e da conjuntiva; 
· DIAGNÓSTICO – Através dos Sinais Clínicos, Prova de Coggins (Imunodifusão em ágar gel) – Indicado pelo MAPA. 
· TRATAMENTO – Não há. O animal será sacrificado ou isolado, caso a CECAIE aprove. 
· NORMATIVA – Unidade Federativa que faz a prevenção de controle da AIE, avaliando as etapas dos trabalhos realizados.
Possuem 10 membros. 5 titulares e 5 suplentes. 
· Serviço de sanidade animal;
· Defesa sanitária animal; 
· Criadores de equídeos; INDICADOS 
· Sociedade estadual de Medicina Veterinária; 
· Especialista de ensino ou pesquisa. 
· COLETA (MAPA)- Sempre realizada por um Médico Veterinário Oficial e sempre deve-se preencher um formulário. 
Coleta de sanidade – Laboratório Credenciado pelo Departamento de Defesa Animal – Prova sorológica (IDGA) – Envio do resultado ao SSA as Delegacia federal da Agricultura da UF (caso positive). 
OBS – A validade do resultado negativo é de 180 dias para propriedades controladas e 60 dias para os demais casos. Contado a partir do dia da coleta. 
· CONTRAPROVA DA COLETA – Deverá ser solicitada pelo SS da DFA da respectiva UF, no prazo máximo de 8 dias – RESULTADO. Esta será efetuada no laboratório que realizou o primeiro exame, com a primeira amostra (-20°C). 
Já o reteste será realizado em laboratório oficial, com uma nova amostra, colhida pelo Serviço Oficial). 
Enquanto esse reteste for solicitado e realizado, o animal deve estar em isolamento 
· FOCO (positivado) – propriedade interditada, investigação epidemiológica, marcação A pela SV (paleta do lado esquerdo).
OBS- a marcação não precisa ser feita se o animal for direto para o abate, apenas se for transportado para o abatedouro. 
· DESENTERDIÇÃO- Será desinterditado o local quando for realizado 2 exames e estes derem negativos (entre 30 e 60 dias) e ter orientação para as propriedades realizarem inspeção da área e exames nos outros equídeos. 
· PROPRIEDADES CONTROLADAS – Necessário 2 exames dos equídeos da propriedade (entre 30 e 60 dias), manutenção a cada 6 meses e certificado anual. 
· TRÂNSITO DE EQUIDEOS – Necessário GTA com os 2 resultados negativos, se for direto par o abate não é necessário os exames, e o período de validade deve cobrir o evento todo. 
OBS- O tempo de validade será reduzido para 60 dias, pois transitou em propriedades não controladas ou passou perto. 
· POTROS COM AS MÃES – Em casos em que a mãe seja positiva para AIE, o potro deve ser isolado ate os 6 meses e depois realizar os exames. Caso seja positivado, o potro será sacrificado ou isolado. 
MORMO
É uma zoonose que afeta principalmente os equídeos (primaria) e os homens (‘acidentalmente”). Esta é causada por uma bactéria Gram-negativa, Burkholderia Mallei, não esporulado, imóvel, intracelular obrigatório. 
· CONTAMINAÇÃO – Vias aéreas. Alimentos e água mal higienizados (principal); Contato com fluidos corporais como: pus, secreção nasal, urina e fezes, que podem contaminar cochos e água. 
Esta agente pode penetrar pela via digestiva, respiratória, genital ou cutânea sanguínea, indo aloja-se em alguns órgãos, em especial, nos pulmões e fígado. 
· SINAIS CLINICOS – Podem ser assintomáticos, crônicos ou agudos
 Presença de erosões cutâneas (MP e abdômen), Exsudato, Epistaxe, Ulcera nasal (não cicatriza e tem formato de estrela) e Pneumonia Pleurite. 
· TRATAMENTO- Não há tratamento eficaz. O animal que testar positivo, será sacrificado.
· DIAGNOSTICO – Isolamento. 
Realizar procedimentos de: Fixação de complemento (FC), triagem (sob credencial do oficial); hipersensibilidade a Maleína (complementar); OIE, Elisa PCR. 
· COLETA – MV coleta o sangue – Lab. Credenciado pelo DPA – FC -Triagem – Lanargo até 3 dias uteis (caso dê positivo). 
OBS: se houver presença da bactéria por meio do método microbiológico ou molecular, não é necessário o teste de Maleína. Mas na sua ausência, não elimina a chance de ter a bactéria. 
· INTERPRETAÇÃO – 
· FC + ou local de foco = animal + ;
· FC + e sem SC = animal – ;
· FC - e tem SC = faz teste de Maleína;
· FC – e sem SC = negativo.
Validade de até 60 dias. 
· TESTE DE MALEÍNA – Maleína é uma glicoproteína extraída a partir de cultura da Bactéria B. Mallei. Esta é inoculada na região da pálpebra inferior, na dose de 0,1 ml por via intradérmica. É esperado durante 48 horas para que o animal tenha reação a Maleína, pois mostra que o animal não tem a resistência da bactéria já no organismo
· FOCO- Propriedade interditada, investigação epidemial (caso tenham casos positivos, é necessário que o animal seja sacrificado – não pode deixar em isolamento-), dedetizar o ambiente, monitoramento (SUO). 
· DESINTERDIÇÃO – após sacrificar os animais que positivaram, fazer a coleta dos outros animais e todos devem apresentar os dois exames negativos. 
· POTRO COM A MÃE – A mãe estando positiva, mesmo se o potro não apresentar SC, deve-se isolar o animal até os 6 meses e depois realizar os testes. 
· PROPRIEDADES LIVRES – Ter conhecimento epidemiológico da região, não deve ter registo de mormo nos últimos 3 anos e ausência da Bactéria B. Mailei nos últimos 12m, os equídeos devem ter cadastro na OESA, e devem ter sido cumpridas as normas de foco nos ultimo 5 anos. 
· TRÂNSITO DE EQUIDEOS – Testes negativos (entre 30 e 21 dias). 
· TRÂNSITO PARA FEIRAS – é necessário que os testes sejam feitos, exceto em: potros menores que 6m, com a mãe – e equídeos de zona livre para mormo.

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