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1) Em razão da obrigatoriedade da referida lei, qual a sua orientação sobre as exigências e percentuais exigidos para a contratação de aprendizes? Sobre a obrigatoriedade do recolhimento do FGTS para aprendizes, quais seriam seus esclarecimentos? R: A orientação é que seja cumprido o que se pede na Lei, tanto no quesito das exigências como quanto ao recolhimento do FGTS, conforme art. 429 da CLT que dispõe que “os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.” A alíquota do depósito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS nos contratos de aprendizagem é de dois por cento da remuneração paga ou devida ao aprendiz conforme previsto no art. 15 da Lei n.º 8.036, de 11 de maio de 1990. 2) Qual seu entendimento sobre “estabelecimento” na Legislação de cota de aprendizes? Seria o mesmo que empresa? Explique. R: Estabelecimento é todo complexo de bens organizado para o exercício de atividade econômica ou social do empregador, que se submeta ao regime da CLT. As pessoas físicas que exerçam atividade econômica, inclusive o empregador rural, que possuam empregados regidos pela CLT estão enquadradas no conceito de estabelecimento do art. 429 da CLT. Os estabelecimentos condominiais, associações, sindicatos, igrejas, entidades filantrópicas, cartórios e afins, conselhos profissionais e outros, embora não exerçam atividades econômicas, estão enquadrados no conceito de estabelecimento, uma vez que exercem atividades sociais e contratam empregados pelo regime da CLT. Empresa é um conjunto de recursos e pessoas organizados para a produção ou circulação de bens e serviços. O entendimento é que empresa e estabelecimento é a mesma coisa.
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