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Trabalho Politica Comercial Externa

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CENTRO PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DA ZONA LESTE
AGATHA CRISTINE 
TATIANE RODRIGUES
TRABALHO DE POLÍTICA COMERCIAL EXTERNA
2019
SUMÁRIO
UNIÃO EUROPÉIA	1
EVOLUÇÃO DA INTEGRAÇÃO	3
EVOLUÇÃO DO DIREITO À LIVRE CIRCULAÇÃO	4
CIDADANIA EUROPEIA	5
ORGÃOS DA UNIÃO EUROPEIA	6
	Comitê Econômico e Social Europeu:	6
	Comitê das Regiões:	6
	Banco Europeu de Investimento:	6
	Banco Central Europeu:	6
	Provedor de Justiça:	6
	Autoridade Européia para a Proteção de Dados:	6
	Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias:	6
	Serviço Europeu de Seleção do Pessoal:	6
	Escola Européia de Administração:	6
Agências e órgãos de regulamentação	7
Agências e organismos da EURATOM	7
Agências de execução	7
Órgãos de supervisão do sector financeiro	8
SISTEMA JUDICIAL DA UNIÃO EUROPEIA	9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
UNIÃO EUROPÉIA 
Criado em 1992, a União Européia (UE) é um bloco econômico para firmar uma cooperação econômica e política entre os países europeus. Por apresentar uma integração econômica, política, social, moeda comum, livre circulação de pessoas e funcionamento de um Parlamento Europeu – composto por deputados dos países membros – é considerado um dos blocos mais avançados. 
Atualmente, o bloco é constituído por 27 países, sendo eles: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Republica Tcheca, Romênia e Suécia. Em 2016, por meio de um plebiscito, o Reino Unido determinou sua saída, e em 2019 foi oficializada. 
A Comunidade Econômica Européia – também conhecida como Mercado Comum Europeu – foi a organização essencial para a integração da Europa e a criação União Européia. A CEE foi criada em 1957 e foi formada apenas pela: Alemanha, Bélgica, França, Luxemburgo e Países, chamada de “Europa dos 6”. 
O encadeamento da construção da CEE foi na Guerra Fria, momento em que o mundo vivia a bipolarização entre soviéticos e nortes-americanos. Com o objetivo de buscar uma aliança para consolidar as comunidades européias com uma recuperação econômica, a fim de enfrentar o avanço da influência norte-america, os europeus optaram por criar vínculos para integração econômica.
Nesta mesma época, a Europa procurava reerguer-se dos danos da Segunda Guerra Mundial, dessa forma, outra intenção foi construir uma força militar e de segurança. 
A proposta da CEE foi incentivar a cooperação econômica tornando os seus membros dependentes, assim mantendo uma relação de mercado comum entre os países. Na década de 80, países como: Dinamarca, Espanha, Grécia, Inglaterra, Irlanda e Portugal, foram integrados a CEE, passando a se chamar “Europa dos 12”. 
Apenas em 1992, na cidade de Maastricht na Holanda, ocorreu a criação da União Européia, quando os países da CEE se reuniram e assinaram o Tratado de Maastricht. Tal tratado propôs uma integração e cooperação econômica, com o intuito de harmonizar os preços e as taxas de importação. Em 1999, foi criado um banco central e uma moeda única, o Euro, que foi capaz de gerar mudanças no cenário geopolítico e capaz de dar forças a economia e influência da UE, e assim, sendo possível competir com o dólar norte-americano. 
Ainda foi possível a criação de políticas comuns de defesa, cidadania e de proteção ao meio ambiente, tendo em vista as mudanças climáticas e ajuda humanitária. 
Com a UE, possibilitou-se a livre circulação de mercadorias, serviços e pessoas por meio da extinção dos controles das fronteiras entre os países europeus, cessando barreiras físicas, burocráticas e jurídicas. Com a União Européia, torna a Europa como um único país. 
EVOLUÇÃO DA INTEGRAÇÃO
Em 1957, ocorreu o Tratado de Roma, e assim, instituiu a Comunidade Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Européia da Energia Atômica (Euratom). Dessa forma, aprofundando a integração econômica européia. 
Em 1960, com o Tratado de Bruxelas, foi simplificado o funcionamento das três instituições européias, como a CEE, a Euratom e a CECA – Comunidade Econômica Européia do Carvão e do Aço. 
A fim de propor medidas para criação de um mercado único, em 1988 ocorreu o Ato Único Europeu, e assim, aderem Portugal e Espanha.
Na década de 90, foram firmados dois grandes tratados: Tratado de Maastricht, que criou a União Européia (1992) e o Tratado de Amsterdã (1997) com a reforma das instituições para adesão da Áustria, Finlândia e Suécia na UE.
Com o Tratado de Nice, em 2001, ocorreu uma nova reforma na instituição para adesão de mais 10 países: Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Tcheca. 
A UE buscava criar uma Constituição para a Europa, então optaram pela criação do Tratado de Roma (2004), mas por motivos de desacordos os países não chegaram a um acordo e não assinaram o tratado.
Interessados em tornar a UE mais democrática e eficaz na resolução de problemas sociais e ambientais, como as mudanças climáticas e ajuda humanitária, em 2007 foi assinada o Tratado de Lisboa, e com isso a Romênia e a Bulgária aderiram à UE. Mais tarde, precisamente em 2013, a Croácia também adere à UE.
Através de um plebiscito, em 2016, popular o Reino Unido vota a favor de sua saída da UE, mas a saída definitiva do país ocorre só em 2019, ação apelidada como brexit. 
EVOLUÇÃO DO DIREITO À LIVRE CIRCULAÇÃO
O Acordo de Schengen foi assinado em 19 de junho 1990, que entrou em vigor em 26 de março de 1995. Inicialmente, a Convenção de Aplicação do Acordo de Schengen – assinada pela Bélgica, França, Alemanha, Luxemburgo e Países Baixos – embasava-se na cooperação intergovernamental nas áreas da justiça e dos assuntos internos. Atualmente, devido ao Tratado de Lisboa, é objeto de controlo parlamentar e judicial. 
Nos dias de hoje, 26 países participam do pleno direito no espaço Schengen, sendo: 22 Estados-Membros da UE, bem como a Noruega, a Islândia, a Suíça e o Listenstaine (que possui um estatuto de associado). A Irlanda e o Reino Unido não fazem parte da Convenção, todavia podem optar por participar em determinadas partes do corpo legislativo de Schengen. A Dinamarca faz parte de Schengen, mas dispõe de uma cláusula de não participação que toca a quaisquer novas medidas no domínio da JAI, incluindo a Schengen, porém vinculada a disposições especificas no domínio da política comum em matéria de vistos. Em 1 de julho de 2015, a Croácia iniciou o processo de pedido de adesão ao Espaço Schengen. 
Além da abolição dos controlo nas fronteiras internas para todas as pessoas, há também uma política comum em matéria de vistos para estadias de curta duração: pessoas de nacionalidades não-européias incluídos na lista comum de países que necessitam de um visto de entrada podem obter um visto único, válido para todo o território participante do tratado. Há também cooperação policial e judiciária entre si. 
CIDADANIA EUROPEIA
Possuir Cidadania Européia garante tranquilidade a diversos visitantes, pois quem tem o passaporte vermelho pode circular livremente entre os países da União Européia, sem visto nem filas gigantescas na alfândega. É possível trabalhar em tempo integral no Velho Continente e fixar residência por lá com menos burocracia.
Alemães, italianos, holandeses, portugueses, poloneses, ucranianos e outros povos colonizaram e se desenvolveram em diversas cidades pelo Brasil, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Com a união dos povos, seus herdeiros podem solicitar a cidadania, o mais comum é filhos ou netos de imigrantes que sejam considerados cidadãos legítimos da nação de origem. A legislação do Brasil permite a dupla cidadania, mas cada país possui suas regras para a aquisição desse direito. 
Para tirar cidadania européia, deve-se procurar o Consulado do País desejado, seu processo é extremamente lento e trabalhoso, além de muito burocrático, tanto que para sua execução exige acompanhamento de advogados especializados na função. É exigido necessário
reunir documentação de parentesco, efetuar a tradução da papelada por um profissional juramentado, pagar taxas e esperar meses ou anos, até a tramitação correr.
Ser um Cidadão Europeu tem suas vantagens, pois elas disponibilizam a livre circulação pelos territórios do bloco até a proteção diplomática. Dando direito a voto (ou candidatar-se) nas eleições do Parlamento Europeu.
A Cultura e costumes podem ser um obstáculo, pois os Sul-americanos tendem a estranhar a dita “frieza” do Hemisfério Norte, os europeus são mais reservados, e estão acostumadas a formalidades e outros códigos de conduta incomuns para os padrões Brasileiros.
ORGÃOS DA UNIÃO EUROPEIA
A União Européia não é o maior bloco econômico do mundo e também não apresenta o maior valor somado das economias de seus países-membros. Porém seu bloco é considerado o mais importante do planeta, não só pelo peso político de seus membros, mas principalmente pelo seu elevado nível de integração e funcionamento, com uma moeda única, uma organização econômica centralizada e a livre circulação de produtos, capitais e pessoas. Suas estruturações e instituições que garantem o funcionamento e a organização desse bloco são compostas por alguns órgãos que possuem atribuições específicas em uma divisão estrutural do trabalho.
· Comitê Econômico e Social Europeu: representa a sociedade civil, os empregadores e os trabalhadores;
· Comitê das Regiões: representa as autoridades regionais e locais;
· Banco Europeu de Investimento: financia projetos de investimento da UE e ajuda as PME através do Fundo Europeu de Investimento;
· Banco Central Europeu: responsável pela política monetária européia;
· Provedor de Justiça: investiga as queixas relativas a casos de alegada má administração por parte das instituições ou dos organismos da União Européia;
· Autoridade Européia para a Proteção de Dados: que salvaguarda a confidencialidade dos dados pessoais dos cidadãos;
· Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias: publica informações sobre a União Européia;
· Serviço Europeu de Seleção do Pessoal: recruta pessoas para as instituições e outros organismos da União Européia;
· Escola Européia de Administração: cuja função é dar formação em áreas específicas a membros do pessoal da União Européia.
Também existe uma série de agências especializadas que foram criadas para desempenhar certas funções técnicas, científicas ou de gestão.
As agências e os organismos descentralizados da União Européia dividem-se em várias categorias.
Agências e órgãos de regulamentação
A União Européia criou agências especializadas e descentralizadas para apoiar os Estados-Membros e os seus cidadãos. Estas agências são a resposta a um desejo de descentralização geográfica e à necessidade de fazer face a novas tarefas de caráter jurídico, técnico e/ou científico. As agências e órgãos de regulamentação abrangem:
- Agências estratégicas;
- Agências de Política Externa e de Segurança Comum;
- Agências de cooperação policial e judiciária em matéria penal.
Agências e organismos da EURATOM
Estes órgãos foram criados para apoiar os objetivos do Tratado que institui a Comunidade Européia da Energia Atômica (EURATOM), que tem como finalidade coordenar os programas de investigação dos Estados-Membros com vista à utilização pacífica da energia nuclear, contribuir para a partilha do conhecimento, das infraestruturas e do financiamento da energia nuclear e para garantir o aprovisionamento energético em condições de segurança.
Agências de execução
As agências de execução são organismos criados nos termos do Regulamento (CE) nº 58/2003 do Conselho (JO L 11 de 16.1.2003) para efeitos da atribuição de determinadas tarefas relacionadas com a gestão de um ou mais programas comunitários. Estas agências, que são criadas por um determinado período de tempo, devem estar localizadas na sede da Comissão Européia (Bruxelas ou Luxemburgo).
Órgãos de supervisão do sector financeiro
Foram criados três órgãos europeus de supervisão do setor financeiro a fim de prevenir o aparecimento de riscos que ameacem a estabilidade do sistema financeiro.
O Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (IET) é um organismo independente e descentralizado da UE que reúne os melhores recursos no domínio científico, empresarial e educativo para promover a capacidade de inovação da União Européia.
SISTEMA JUDICIAL DA UNIÃO EUROPEIA
Este sistema judicial possui três vertentes: Tribunal de Justiça, Tribunal Geral e Tribunais Especializados em domínios específicos. Estes tribunais da União Européia garantem a interpretação e aplicação do direito.
O Tribunal de Justiça da União Européia constitui-seda autoridade judicial suprema da União Européia, é composto por um juiz de cada Estado-Membro, e seu principal objetivo é garantir em assistência com os tribunais dos Estados-Membros, a aplicação e a interpretação uniforme do direito da União Européia. 
Já o Tribunal Geral é composto por, pelo menos, um juiz de cada Estado-Membro, conhece em primeira instância as ações que não competem aos tribunais especializados diretamente ao Tribunal de Justiça, também usufrui de recursos contra decisões (em primeira instância) dos tribunais especializados. 
Os Tribunais Especializados podem ser criados para domínios específicos. Têm competência para decidir em primeira instância, com possibilidade de recurso para o Tribunal Geral.
Todos os tribunais têm sede no Luxemburgo e são instituições multilíngues. Qualquer língua oficial da UE pode ser a língua de uma ação interposta nestes tribunais. Os tribunais da União Européia devem respeitar o princípio do multilinguístico, atendendo à necessidade de comunicar com as partes na língua do processo e de garantir a divulgação da respectiva jurisprudência em todos os Estados-Membros.
A aplicação do direito da União Européia não deve ser garantida apenas pelos tribunais: os tribunais dos Estados-Membros também devem aplicá-lo, pois trabalham em conjunto para a aplicação e interpretação correta e uniforme do direito da UE.
Para decidir os litígios entre a UE e os seus funcionários (por exemplo, em matéria de recrutamento, carreira ou segurança social) foi criado um Tribunal da Função Pública, composto por sete juízes.
O Tribunal de Justiça e o Tribunal Geral são assistidos por Advogados-Gerais, que formulam pareceres imparciais nos processos para os quais tenham sido nomeados, antes da decisão final.
O Tribunal de Justiça da União Européia não deve ser confundido com o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH). O TEDH não é um tribunal da União Européia, mas sim um tribunal criado no âmbito do Conselho da Europa pela Convenção Européia dos Direitos do Homem, para garantir o respeito pelos direitos e liberdades previstos nessa convenção. No entanto, a jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem pode exercer uma influência considerável sobre o direito da União Européia, uma vez que os direitos fundamentais garantidos na Convenção Européia constituem também princípios gerais do direito da União Européia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://europa.eu/european-union/about-eu/eu-in-brief_pt. https://www.infoescola.com/geografia/uniao-europeia/.
https://www.europarl.europa.eu/factsheets/pt/sheet/147/livre-circulacao-de-pessoas.
https://e-justice.europa.eu/content_eu_courts-15-pt.do
http://www.europedirect-oeste.pt/index.php/2013-06-19-14-43-24/orgaos-da-ue
https://europa.eu/european-union/about-eu/eu-citizenship_pt

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