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A força das mídias em relação ao corpo

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO- PROGRAD
CENTRO DE CIÊNCIA DA SAÚDE- CCS
CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL
Aluna: Jandielly Virginia Marques A. de Sousa
Docente: Erasmo Ruiz
	De todos os temas abordados durante esse semestre o que teve maior relevância, foi a questão das mídias e a sua carga perante a sociedade. Como a mídia se construiu encima das “imperfeições” que ela mesmo criou para os indivíduos, expondo padrões praticamente inalcançáveis e também afirmando que com esses modelos de corpos a felicidade é garantida, como se o corpo fosse seu passe livre para ter uma vida mais fácil.
	Entretanto, esses padrões são bem mais antigos que as mídias, pois ao longo do tempo pode-se perceber que tivemos diversos padrões de um corpo ideal. Eventualmente, o corpo da mulher no período colonial era tido como dentro dos padrões de beleza ao mostrar um semblante saudável, indicado pela aparência não tão magra, ou seja, quanto mais gorda a mulher fosse, mais bonita ela era, de modo que a sociedade achava e não intervia em seu emponderamento cultural e estético. Hoje vivemos uma ditadura do corpo ideal que é mostrada pela mídia, como exemplo as mulheres sobrepeso sofrem exclusão de inúmeros preconceitos e a consequência disso é demonstrado através do número de jovens que procuram fazer cirurgias plásticas, que em alguns casos, podem retirar a própria vida. Além disso, com o surgimento das redes sociais essa opressão encima de corpos perfeitos cresceu de uma forma devastadora, trazendo consigo diversos transtorno alimentares e psicológicos, como, anorexia, bulimia, depressão e ansiedade. 
	Contudo, um dos motivos da escolha desse tema foi por conta de questões pessoais, eu me enquadro nesse grupo de garotas que se cobram de forma abrupta para estar dentro desses padrões. Desde criança era muito julgada por ser uma criança gordinha, sofre bullying, uma vez um “colega” da escola me chamou de “botijão de gás” e isso afetou uma pequena parte de mim, no momento eu não liguei muito mas quando cresce percebi o quanto aquilo me afetou e passei a minha adolescência me sentindo a pessoa mais feia do mundo, esse problema de autoestima não afetou somente minha insegurança em relação ao meu corpo, mas tenho dificuldades para falar com pessoas, apresentar trabalho era a pior coisa do mundo, por que eu sabia que teria várias pessoas olhando pra mim. Enfim, sofro com essa pressão até hoje, mas luto muito para superar isso e ser livre de qualquer cobrança sobre meu corpo ou meu modo de ser.

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