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Teste articular . É um teste utilizado para o comprometimento de músculos esqueléticos; quando o paciente apresenta uma condição articular comprometida seja por um acidente ou doença crônica. Também é um teste comparativo entre segmentos homólogos. Apesar de termos parâmetros de amplitude de movimento, temos que considerar a individualidade de alguns pacientes, de modo que algumas características podem comprometer a qualidade da articulação, apesar de não necessariamente ser ligada a alguma patologia. Aparelho utilizado para se realizar a medida da articulação no teste articular é o Goniômetro. OBS.: Artrodese (fixação cirúrgica de uma articulação) reduz muito a amplitude da articulação. Como realizar o teste articular: Toda vez que formos realizar o teste articular, precisamos avaliar a melhor posição para o paciente (conforto e facilidade para realização do teste). Além de informar a posição do paciente, também precisamos informar a posição do segmento envolvido. A posição do goniômetro também precisa ser descrita (posição da barra fixa, da barra móvel, do fulcro e da amplitude do movimento - isso tudo para cada dupla de movimento avaliado; movimento de ida e volta). Iniciamos sempre fazendo uma busca do ponto de referência; vamos localizar o ponto de referência; e o fulcro será colocado próximo ou no ponto de referência (onde tudo começa no teste articular) - geralmente é um acidente ósseo. Importante colocar o paciente em posição ereta, ombros alinhados, para não alterar a medida de amplitude de movimento. Geralmente não falamos para o paciente ajeitar a postura, usamos o toque para que ele fique de forma ereta. Dessa forma, em outras avaliações, isso terá que ser feito da mesma forma (toque ou verbalmente), para que a amplitude de movimento não mude. A partir disso, utiliza-se o goniômetro, promovendo o movimento do paciente e o próprio fisioterapeuta retorna com o membro para a posição original. Haste/braço fixa alinhada ao tronco e paralela ao chão, haste/braço móvel. EX.: Teste Articular Glenoumeral: A amplitude de movimento de flexão é de 180° (abdução/adução também). Se passar um pouco, pode ser frouxidão do ligamento. A amplitude de movimento de extensão é de 45°. Se o paciente estiver mal posicionado, esse valor pode passar, mas isso não quer dizer que ele apresente aquele determinado valor de amplitude de movimento. Cotovelo Fulcro: face lateral da interlinha do cotovelo Haste fixa: braço Haste móvel: antebraço Amplitude do movimento de flexão: 145° Amplitude do movimento de extensão: 145° Hiperextensão: se a extensão passar de 145° é considerado uma hiperextensão - anomalia (não tem relevância clínica no membro superior, mas se for em membro inferior tem). Punho Posição: cotovelo em flexão de 90° + pronação de antebraço Fulcro: interlinha articular do punho Haste fixa: acompanha o alinhamento do antebraço Haste móvel: acompanha a mão no movimento Flexão palmar: 90° Flexão dorsal: 80° Desvio ulnar e radial do punho: Antebraço em pronação Interlinha na linha média Haste fixa: antebraço Haste móvel: terceiro metacarpo - não é no dedo, pois o dedo pode ter desvio Desvio radial: 20° Desvio ulnar: 40° Antebraço Movimento de supinação + pronação Cotovelo em 90°, dedos fletidos, polegar estendido (auxílio de segurar caneta), antebraço vai em posição neutra de prono supinação Ponto de referência: falange proximal do terceiro dedo Haste móvel: acompanha o alinhamento do tronco Haste fixa: perpendicular a haste móvel Supinação e pronação: 90°
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