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UNIVERSIDAD E PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA:SEMIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA NOME DO ALUNO: LAURA DOS SANTOS IRINEU RA: 2287640 POLO: CARAGUATATUBA II DATA: 26/03/2023 TÍTULO DO ROTEIRO: Relatório aula prática de semiologia aplicada a fisioterapia INTRODUÇÃO: Partindo do princípio que a semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, embora ela esteja de “mãos dadas” com outras disciplinas para que se obtenha um bom resultado, ela também depende dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente, reunindo, dessa forma, os elementos necessários para construir o diagnóstico, e direcionar ou redirecionar um tratamento e presumir a evolução da enfermidade. As informações são obtidas por anamnese e o exame físico conduz, invariavelmente, a elaboração de hipótese diagnósticos, tornando assim o dia a dia da prática um exercício mental. O objetivo da prática é compreender de forma clara e objetiva por meio da palpação, perimetria, avaliação da mobilidade articular, goniometria, testes de músculos e funções, e testes especiais do ombro, cotovelo, punho e mão, joelho, tornozelo e pé, coluna vertebral, articulação temporomandibular e quadril. Toda a prática acorreu entre os alunos com auxilio, orientações e intervenções da professora responsável Maria Emília Cavalca Corrêa. RESULTADO E DISCULSÃO: AULA 1: ROTEIRO 1: Articulação do ombro e cotovelo: É sabido que a articulação do ombro é a que tem maior mobilidade, no entanto, possui pouca ou quase nada de instabilidade, é considerada uma das mais importantes do membro superior com 03 ossos: clavícula, escápula e úmero, 4 articulações, sendo 3 diartroses: glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular e 1 de deslizamento: escapulotorácica e 04 músculos do manguito rotador: supraespinhal, infraespinal, redondo menor e subescapular, formando assim o complexo do ombro. Já o cotovelo trata-se de uma articulação sinovial do tipo gínglimo, composta pelos ossos: úmero distal, ulna e rádio, e as articulações: umeroulnal, radioulnar, umerorradial, bem como os músculos: bíceps braquial, braquial, tríceps braquial e braquiorradial, sua principal função é flexão e extensão. Durante a aula fora explanado sobre os métodos de avaliação do complexo articular do ombro e cotovelo como: Inspeção e observação, palpação do ombro e cotovelo, perimetria, avaliação de mobilidade articular (ativa e passiva), goniometria, testes de músculos e funções e os testes especiais específicos de cada articulação. Todos os métodos de avaliação e testes apresentados, foram explanados pela professora durante a aula, e os alunos com auxílio de materiais como fita métrica, goniômetro e demais acessórios puderam experimentar na prática com intervenções necessárias por parte da professora. Essa experiencia fora de grande valia para o aproveitamento acadêmico, uma vez que a teoria se atrela a prática, pois cada aluno presente realizou os testes e métodos de avaliação no colega alternadamente. Figura – 1 Figura – 2 AULA 2: ROTEIRO 1: Complexo articular do punho e mão: a articulação radiocarpal(punho) é uma articulação elipsóidea biaxial. Posição de repouso: neutra com leve desvio ulnar. Posição de aproximação máxima extensão. Articulação radioulnar distal é uma articulação de eixo uniaxial que possui um grau de liberdade. Posição de repouso 10º de supinação, aproximação máxima 5º de supinação. Articulação do carpo incluem as articulações entre os ossos individuais da fileira proximal de ossos, o carpo e as articulações, os ossos individuais da fileira distal de ossos do carpo. Posição de repouso neutra ou leve flexão, posição de aproximação máxima extensão. Assim como as demais articulações, a inspeção deve ocorrer de forma minuciosa, observando se há alterações na pele, palpação, avaliação da mobilidade articular, goniometria, teste de musculo e suas funções e os testes especiais. Da mesma forma os alunos presentes realizaram as avaliações nos colegas e em si mesmo, observando as diferenças. Toda a prática se deu com auxílio de acessórios auxílio, orientações e intervenções da professora. Figura - 3 AULA 3: ROTEIRO 1: Complexo articular do joelho, tornozelo e pé: Assim como o cotovelo, o joelho é uma articulação sinovial, ou seja, as superfícies articulares dos ossos são revestidas por cartilagem hialina, formada por fibras de colágeno e que conecta três ossos: o fêmur distal, a tíbia e a patela, e possui duas articulações, tibiofemoral e patelofemoral. As fibras que formam a cartilagem hialina apresentam calibres de diâmetros variados, e essa trama lhe confere resistência. Considerando que o joelho é a maior articulação do corpo humano, é também uma articulação que suporta bastante impacto, para isso conta com ligamentos colateral lateral e medial que resistem as forças em valgo e varo, ligamento cruzado anterior e posterior que impede o deslizamento excessivo da tíbia para frente ou para traz, menisco lateral e medial que absorvem os impactos e a patela conectada ao tendão do quadríceps e tendão da rótula que ajuda no movimento de alavanca e os côndilos são revestidos por cartilagens para facilitar o deslizamento durante os movimentos. Os músculos que participam deste complexo são: Vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio e reto femoral (responsáveis pela extensão do joelho), bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso (responsáveis pela flexão do joelho), tensor da fáscia (faz a rotação lateral do joelho e promove estabilidade articular) e o sartório (responsável pela rotação medial do joelho). Realizado os exames físicos com observações, palpações e mobilidades articular de vista anterior, lateral e posterior, seguida de auxilio de acessórios como goniômetro e fita métrica, todos de forma ativa e passiva. Posteriormente aplicações de testes especiais como: Gaveta anterior e posterior (detecta instabilidade anterior e posterior), Lachiman, Pivot Shift (verifica lesão de LCA), Sinal de Godfrey (verifica lesão de Ligamento cruzado posterior), McMurray (lesão no menisco) e Dial test (Lesão no menisco). Em seguida verificamos as articulações de tornozelo e pé que possui muita flexibilidade e muita estabilidade, formada por cerca 28 ossos, podendo variar de número dependo de inúmeras variações anatômicas. O tálus, articula com a parte distal da tíbia e da fíbula, a região maleolar, formando o tornozelo. Acima do pé, encontra-se a articulação do tornozelo, que apresenta uma conformação óssea estável, complementada por estruturas ligamentares e tendíneas. Região articular composta pelos maléolos lateral e medial, com três Ligamentos lateral: ligamento tibiofibular anterior, ligamento calcaneofibular e ligamento talofibular posterior, os quais são mais suscetíveis a lesões. Assim como os ligamentos medial que tem maior probabilidade de lesões são: ligamento deltoide (tibiotalar anterior, tibiotalar posterior, tibiocalcaneo e tibionavicular. As inspeções se dão de forma cautelosa, observando cada detalhe do pé como um todo, posteriormente realizamos a palpação, perimetria, goniometria e testes de músculos e suas funções. A articulação do tornozelo, também conhecida como articulação talocrural, permite a dorsiflexão e a flexão plantar do pé. Figura – 4 Figura – 5 AULA 4: ROTEIRO 1: Complexo articular da coluna vertebral e da articulação temporomandibular: A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, sendo 24 moveis e estão divididas entre cervical, toráxica, lombar e sacrococcígea, entre as vértebras estão os discos vertebrais composto por núcleo pulposo e anulo fibroso que tem a funçãode amenizar os impactos e auxiliar nas mobilidades. O tronco realiza flexão e extensão, flexão lateral e rotação. Durante a avaliação e inspeção observamos os processos espinhosos, mobilidade articular, testes de músculos e suas funções e testes especiais. Quanto a articulação temporomandibular, ela faz conexão com o crânio e a mandíbula, com as estruturas: fossa mandibular do osso temporal, o disco articular, cabeça do côndilo da mandíbula e os ligamentos adjacentes (Ligamentos da ATM: ligamentos colaterais (discais), ligamento temporomandibular e ligamentos acessórios: ligamento estilomandibular e ligamento esfenomandibular). É uma articulação sinovial em dobradiça e tem uma cápsula articular que se divide em dois compartimentos: superior (translação) e inferior (pivô). Os músculos que participam do complexo são: Temporal, masseter e pterigóideo medial (fechamento da boca); pterigóideo lateral, suprahioideos e infrahióideos (abertura da boca). Durante a aula fora realizado avaliação de palpação, avaliação de mobilidade, teste de músculos e suas funções e testes especiais. Conforme relatado anteriormente, toda a pratica fora com auxílio de acessórios, supervisão e investigação da professora responsável. Figura – 6 Figura - 7 P.S.: A articulação de quadril não fora discutido nas aulas práticas, uma vez que a professora relatou não estar contemplada no roteiro. Contudo, o complexo articular do quadril trata-se de uma das mais importantes do corpo humano, uma vez que possui uma grande estabilidade e mobilidade, e liga os membros inferior ao esqueleto axial. São três as articulações do quadril: sínfise púbica; a coxofemoral e a sacro-ilíaca, que consiste na união entre o osso sacro e os dois ilíacos. Essas articulações têm estrutura fibrocartilaginosa, e permitem o movimento da região. Os músculos que participam desta articulação são: glúteo máximo, glúteo médio, glúteo mínimo e tensor da fáscia lata (este músculo também cruza o joelho). Suas funções na articulação do quadril: extensão, rotação externa e interna, abdução e adução da coxa na articulação do quadril. Figura – 8 BIBLIOGRAFIA Disponível em: https://www.cirurgiadeombroecotovelo.com.br/lesao-do- manguito-rotador/. Acesso em: 26 mar. 2023. Disponível em: https://www.infoescola.com/anatomia-humana/joelhos/. Acesso em: 26 mar. 2023. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5480189/mod_resource/content/0/AUL A%20PPT%20-%20Biomecanica%20do%20joelho.pdf. Acesso em: 27 mar. 2023. Disponível em: https://eaulas.usp.br/portal/video.action?idItem=15738. Acesso em: 27 mar. 2023. Disponível em: https://enfermagemilustrada.com/os-ossos-da-mao-conhecendo- a-sua-anatomia/. Acesso em: 29 mar. 2023. Disponível em: https://www.infoescola.com/anatomia-humana/joelhos/. Acesso em: 29 mar. 2023. NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Disponível em: https://www.infoescola.com/anatomia-humana/quadril/. Acesso em: 29 mar. 2023. Disponível em: https://www.rafaelbarban.com.br/anatomia-do-pe/. Acesso em: 29 mar. 2023. Disponível em: https://escoladepostura.com.br/main.asp?link=noticia&id=323. Acesso em: 29 mar. 2023. Disponível em: https://www.sanarsaude.com/portal/residencias/artigos- noticias/colunista-odontologia-conhecendo-as-disfuncoes- temporomandibulares-dtm. 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