Arquivologia para Polícia Federal - Exercícios Comentados

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ARQUIVOLOGIA PARA POLÍCIA FEDERAL
CARGO ESCRIVÃO – EXERCÍCIOS COMENTADOS
PROFESSOR: MAYKO GOMES 
Prof. Mayko Gomes www.pontodosconcursos.com.br 1 
Aula 03 – Tipologias Documentais 
Olá, concurseiros! Tudo certinho? Os estudos estão a todo vapor? Nada
de desânimo, agora é reta final!!! 
Vamos agora a nossa última bateria de exercícios comentados, falando
sobre microfilmagem, automação de arquivos e conceitos de preservação,
conservação e restauração de documentos. 
Vocês podem me encontrar no email para ajudá-los com suas dúvidas:
mayko@pontodosconcursos.com.br. 
Então vamos por que o tempo não pára! 
Prof. Mayko Gomes 
Julho/2012 
mailto:mayko@pontodosconcursos.com.br
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Microfilmagem 
(MDS/2006 – Cespe/UnB) Microfilmagem é o processo de
produção de imagens fotográficas altamente reduzidas de 
documentos. 
Comentário: A microfilmagem é a técnica de produzir uma imagem
fotográfica do documento em tamanho centenas de vezes inferior ao original.
Seu principal objetivo é a economia de espaço, e o suporte utilizado são as
microformas. Atualmente essa técnica somente é utilizada por ter amparo
legal. Somente é utilizada em grande escala por bancos (que microfilmam
cheques) e cartórios. As demais entidades (nem todas) a utilizam em pequena
escala. 
Gabarito: Certo 
(ANVISA/2007 – Cespe/UnB) Microfilmagem é a produção de
imagens fotográficas de um documento em formato altamente 
reduzido. 
Comentário: É certo que a maneira de estudar por exercícios é que a
banca não tem a vantagem de inovar sempre nas questões. Então, se vocês
estudarem através desse método certamente vão conseguir grandes
resultados, pois vez ou outra as questões se repetem. Eis um exemplo
interessante de como essa questão é muito semelhante à anterior, e foi
aplicada somente um ano após. 
Gabarito: Certo 
(Ibram-DF/2009 – Cespe/UnB) O microfilme de substituição
serve à preservação das informações contidas em documentos que
serão eliminados, tendo em vista a racionalização e o aproveitamento 
de espaço. 
Comentário: Na questão anterior aprendemos que o principal objetivo
do emprego da microfilmagem é a redução e economia de espaço físico.
Contudo há outras utilidades, pela qual a técnica recebe nomes específicos.
São elas: 
Microfilmagem de segurança: realizada com o objetivo de garantir a
autenticidade da informação. Geralmente é utilizada para evitar adulterações
fraudulentas no conteúdo de documentos, ou para manter a informação em
caso de danos irreparáveis ao mesmo. 
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Microfilmagem de substituição: realizada com o objetivo de manter a
informação após a eliminação documento. Utiliza-se em documentos de valor
temporário que contenham informações relevantes. Assim os documentos
podem ser eliminados e a informação mantida. 
Microfilmagem de complemento: realizada com o objetivo de manter
no arquivo da instituição documentos que pertencem a outras instituições.
Geralmente são documentos muito importantes para uma instituição e
pertencem a outras nações. Como exemplo há documentos que mostram a
história da extração de diamantes em Minas Gerais, mas que pertencem a
Portugal. O mais comum é que esses documentos pertençam a países que
tinham colônias em outros continentes. 
Microfilmagem de preservação: realizada com o objetivo de evitar o
manuseio dos documentos originais. Geralmente é utilizada em documentos
muito antigos, frágeis ou parcialmente danificados, para que sejam
preservados por mais tempo. Os documentos originais são armazenados sob
condições favoráveis, e os usuários têm acesso somente aos microfilmes. 
Gabarito: Certo 
(MS/2010 – Cespe/UnB) Para os documentos considerados de
guarda permanente, a microfilmagem pode ser utilizada como uma 
maneira de preservar o original, sem eliminá-lo. 
Comentário: Um exemplo da aplicação da microfilmagem para o
objetivo de preservação do documento original. Pelo que vimos acima,
podemos utilizar a microfilmagem para evitar o manuseio dos documentos
originais, prevenindo sua deterioração. Essa aplicação é ideal para documentos
permanentes, pois estes devem existir intactos pelo maior prazo de tempo
possível. 
Gabarito: Certo 
(ANEEL/2010 – Cespe/UnB) A microfilmagem é mais indicada
para grande conjunto documental com longo prazo de guarda, com
valor fiscal e legal e demanda relativamente pequena, que não exige 
acesso múltiplo e simultâneo. 
Comentário: Uma vez que o principal objetivo da microfilmagem e a
economia de espaço, então sua indicação vai para os conjuntos documentais
de grande volume. E como os microfilmes são mais difíceis de serem
acessados, sua aplicação é recomendada para documentos com baixa
frequência de uso e longos prazos de guarda. 
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Gabarito: Certo 
(INSS/2008 – Cespe/UnB) A baixa velocidade de recuperação, o
acesso individual e a perda de resolução devido a cópias sucessivas 
constituem desvantagens da microfilmagem. 
Comentário: Como toda técnica, a microfilmagem tem suas
desvantagens, que devem ser consideradas quando houver decisão sobre sua
utilização ou não. Se essas desvantagens forem superiores aos benefícios que
ela trará, não é conveniente sua aplicação. 
Entre suas desvantagens estão a baixa resolução, que compromete a
qualidade da imagem; o acesso individual, que causa lentidão na disseminação
da informação (exceto se o objetivo for o sigilo da mesma); a demora na
recuperação da informação, pois é difícil saber em que parte do rolo está
gravada a imagem de determinado documento; o auto custo do processo; a
determinação de exigências específicas para o processo; uma vez que esta
técnica é regulamentada; e a dificuldade em conseguir as ferramentas, tanto
para a execução do processo quanto para a leitura dos microfilmes, pois são
muito específicas e caras. 
Gabarito: Certo 
(TRE-MA/2009 – Cespe/UnB) O microfilme ainda não tem 
reconhecimento legal no Brasil. 
Comentário: Em questões anteriores cheguei a mencionar que a técnica
ou processo de microfilmagem é regulamentado, ou seja, existem leis e
normas que regem a sua execução e utilização. Trata-se da Lei n° 5.433/68,
regulamentada pelo Decreto nº 1.799/96. Vamos falar de algumas partes
desses regramentos durante algumas questões adiante, pois tem relação
direta com esse assunto. Mas recomendo a vocês que façam uma leitura
dessas normas. 
Gabarito: Errado 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) A lei que regulamenta a
microfilmagem de documentos oficiais no Brasil foi concebida em 
decorrência da Lei de Arquivos brasileira. 
Comentário: A Lei de Arquivos que a questão menciona é a Lei nº 
8.159/91, que regulamenta a Política Nacional de Arquivos, cria o CONARQ e o
SINAR, e dá outras providências. Pelos “anos” dispostos nas Leis, sabemos que 
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a Lei de Microfilmagem não pode ter como base a Lei de Arquivos, pois esta foi
promulgada em 1991, ao passo que aquela o foi em 1968. Então é
cronologicamente impossível. 
Gabarito: Errado 
(TJ-ES/2011 – Cespe/UnB) O suporte microfílmico por ser
extremamente seguro não exige uma cópia de segurança, como no 
caso dos documentos digitais. 
Comentário: O suporte fílmico, ou microficha, ou ainda microforma,
apresenta mais durabilidade que o papel. Contudo, POR DETERMINAÇÃO DA
LEI DE MICROFILMAGEM, do processo devem resultar dois microfilmes, um
original, e uma cópia de segurança. Ainda, a Lei determina que os dois
microfilmes devem ser guardados em locaisdistintos, por motivo de
segurança. 
Gabarito: Errado 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) É proibida a utilização de filmes
atualizáveis para confecção de microfilme original, visto que tais 
filmes devem ser utilizados exclusivamente para extração de cópias. 
Comentário: Os filmes atualizáveis são aqueles que permitem a
alteração de seu conteúdo após o processamento da microfilmagem. Seria o
mesmo que comparar hoje um CD R (pode ser gravado apenas uma vez) com
um CD RW (pode ser gravado quantas vezes desejar). 
A Lei de Microfilmagem não proíbe a utilização de filmes atualizáveis,
mas determina que os documentos microfilmados nesse tipo de filme não têm
o mesmo valor legal dos originais. 
Gabarito: Errado 
(ABIN/2010 – Cespe/UnB) Os documentos microfilmados que
apresentarem imagens ilegíveis, por falha de operação ou por
problema técnico, serão reproduzidos posteriormente, não sendo 
permitido corte ou inserção no filme original. 
Comentário: outra característica dos microfilmes é que as sequências
de documentos devem ser conferidas, pois como não é recomendável a
utilização de filmes atualizáveis para o processamento do microfilme, não se
pode corrigir erros decorrentes do processo. 
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Caso haja algum documento que, por falha humana ou de equipamento,
não ficou legível no filme, ou que tenha sido omitido do conjunto, o mesmo
deverá ser microfilmado em separado, em outro filme, devendo ser feita a
remissiva. 
Gabarito: Certo 
(ANEEL/2010 – Cespe/UnB) O filme cópia extraído do filme
original deve ser mantido, para sua preservação e conservação, no 
mesmo local do filme original. 
Comentário: Já vimos em questão anterior que a Lei determina que do
processo de microfilmagem devam resultar o filme original e o filme cópia, e
devem também ser guardados em locais distintos, por motivo de segurança. 
Gabarito: Errado 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) A extração de filme cópia do original e
o seu armazenamento em local distinto do de guarda do original 
constituem medidas de segurança obrigatórias. 
Comentário: Mais uma questão tratando do assunto. Apenas para
chamar a atenção de vocês: para que um documento microfilmado tenha o
mesmo valor legal dos originais, devem ser observadas todas as
determinações da Lei (extração de filme cópia, suporte não atualizável,
identificação do produtor e do responsável pela microfilmagem, entre outras). 
Gabarito: Certo 
(TJDFT/2008 – Cespe/UnB) Os microfilmes originais e os filmes-
cópia resultantes da microfilmagem de documentos sujeitos à
fiscalização, ou necessários à prestação de contas, deverão ser 
mantidos por, no mínimo, dois anos após o fato gerador. 
Comentário: Os documentos microfilmados são, em sua essência,
cópias de outros documentos. Então eles devem seguir os mesmos destinos de
seus originais. Inclusive no que se refere a avaliação, código de classificação,
grau de sigilo e prazos de guardas nos arquivos. Então o prazo de guarda dos
documentos microfilmados deve ser igual ao do documento original. 
Gabarito: Errado 
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(INSS/2008 – Cespe/UnB) O filme com os documentos
microfilmados deve conter, obrigatoriamente, a imagem de abertura e, 
opcionalmente, o termo de encerramento. 
Comentário: O Decreto 1.799/96 regulamenta a Lei de Microfilmagem,
e estabelece critérios a serem observados no processo de microfilmagem.
Entre eles estão as informações que devem constar na imagem de abertura da
sequência microfilmada, que são: 
- identificação do detentor dos documentos; 
- número do microfilme, se for o caso; 
- local e data da microfilmagem; 
- registro no Ministério da Justiça; 
- ordenação, identificação e resumo da série de documentos a serem 
microfilmados; 
- menção, quando for o caso, de que a série de documentos a serem
microfilmados é continuação da série contida em microfilme anterior; 
- identificação do equipamento utilizado, da unidade filmadora e do grau
de redução; 
- nome por extenso, qualificação funcional, se for o caso, e assinatura do
detentor dos documentos a serem microfilmados; 
- nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável
pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem. 
E na imagem de fechamento devem conter as seguintes informações: 
- identificação do detentor dos documentos microfilmados; 
- informações complementares relativas à identificação dos documentos 
microfilmados; 
- termo de encerramento atestando a fiel observância às disposições
legais; 
- menção, quando for o caso, de que a série de documentos
microfilmados continua em microfilme posterior; 
- nome por extenso, qualificação funcional e assinatura do responsável
pela unidade, cartório ou empresa executora da microfilmagem. 
Então as duas imagens, de abertura e fechamento, são obrigatórias por
determinação normativa. 
Gabarito: Errado 
(ABIN/2010 – Cespe/UnB) Na microfilmagem de documentos
arquivísticos, o uso de logotipo e identificação do projeto de
microfilmagem é proibido, mesmo que tenha sido realizado por meio 
de patrocínio, convênio ou intercâmbio. 
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Comentário: Acabamos de ver que entre os critérios a serem
observados na microfilmagem está a identificação do detentor dos documentos
e do responsável pelo processo. A utilização de marcas, símbolos, logotipos e
outras não é proibida. Ao contrário, apesar de não ser obrigatória, é muito
recomendada, pois auxilia na identificação das partes. 
Gabarito: Errado 
(TRT-17/2009 – Cespe/UnB) A microfilmagem de documentos
acarreta a necessidade de eliminação do original, mesmo que o 
documento tenha valor secundário. 
Comentário: Um armadilha que, com certeza, a banca vai tentar
derrubar os candidatos, no caso de questões sobre o assunto: afirmar que os
documentos microfilmados, por terem o mesmo valor legal dos originais,
possibilitam a eliminação destes. Não sejam pegos desprevenidos! Saibam que
a única coisa que vai determinar a eliminação ou não de documentos é a
tabela de temporalidade, que já estudamos na aula passada. A microfilmagem
não determina isso. 
Gabarito: Errado 
(EBC/2011 – Cespe/UnB) A microfilmagem de documentos da
administração pública classificados como permanentes é proibida pela 
legislação arquivística brasileira. 
Comentário: Ao contrário, um dos objetivos do emprego da
microfilmagem é a preservação dos documentos. E isso deve ser observado no
arquivo permanente, onde os documentos devem existir pelo máximo de
tempo possível. 
Além disso, a legislação não proíbe a microfilmagem em nenhuma fase,
de nenhum documento. 
Gabarito: Errado 
(ABIN/2010 – Cespe/UnB) De acordo com a legislação
arquivística, os documentos permanentes, ainda que microfilmados, 
não podem ser eliminados. 
Comentário: Como vimos em questão anterior, o que determina a 
eliminação ou não de documentos é a tabela de temporalidade. E de acordo 
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com essa tabela, se os documentos são de guarda permanente, não devem ser
eliminados jamais. 
Gabarito: Certo 
(Correios/2011 – Cespe/UnB) Após a microfilmagem de
documentos de arquivo, os documentos originais podem ser
eliminados, independentemente de terem valor primário ou 
secundário. 
Comentário: Mais uma questão tentando a mesma armadilha. Quero
que percebam que se houver na prova itens sobre esse assunto, pelo menos
um deles vai tratar disso: eliminação de documentos microfilmados. Então
gravem: a lei permite que os ORIGINAIS documentosmicrofilmados sejam
eliminados 
- Se não tiverem valor secundário (documentos permanentes); 
- Se estiverem arquivados, ou seja, não estiverem mais em trâmite; 
- Se não estiverem arquivados, UNICAMENTE por motivo de segurança e
com expressa autorização de autoridade competente, com a devida lavratura
de termo. 
Gabarito: Errado 
(ABIN/2010 – Cespe/UnB) No processo de microfilmagem de
documentos arquivísticos, adotam-se símbolos constantes na ISO 
9878/1990 bem como o seu roteiro de sinaléticas. 
Comentário: As normas ISO são procedimentos a serem observados
nos métodos de administração para conferir qualidade a eles. 
No caso específico desta norma, ela estabelece os sinais que devem ser
adotados nos microfilmes no mundo inteiro, com o objetivo de padronizar o
processo. 
Esses sinais, ou sinaléticas, funcionam como legendas, informando sobre
a situação dos microfilmes. No Brasil foram adotadas pela Resolução nº 10 do
Conselho Nacional de Arquivos, e são de observância obrigatória para a
produção de microfilmes, conforme cada caso. 
Vocês devem decorar cada uma e seus respectivos significados, pois a
banca vai tentar confundi-los trocando os símbolos. São elas: 
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Gabarito: Certo 
(ANEEL/2010 – Cespe/UnB) A adoção da sinalética constante na
norma ISO 9878/1990 representa um esforço para que a
microfilmagem no Brasil seja realizada dentro dos padrões e das 
normas internacionais. 
Comentário: Outra questão sobre o objetivo da adoção dessas
sinaléticas no processo de microfilmagem. 
Gabarito: Certo 
(Ibram-DF/2010 – Cespe/UnB) A continuidade do texto em outra 
página é indicada pelo símbolo a seguir. 
Comentário: A maneira como a banca vai tratar do assunto é, como já
disse, apresentar a vocês um símbolo e trocar o seu significado com outro. Por
isso vocês vão ter que decorá-los mesmo. Neste caso, sabemos que o símbolo
apresentado significa que o documento original está ilegível. 
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Gabarito: Errado 
(Ibram-DF/2010 – Cespe/UnB) O símbolo a seguir indica 
rascunho. 
Comentário: Outra sinalética com o significado trocado. Percebam que
não há muito o que a banca pode inventar para enganá-los nesse assunto. Se
vocês tiverem decorado as sinaléticas e seus significado, questões como essas
serão “pontos dados”. 
Essa sinalética significa que algum documento do conjunto microfilmado
aparece duas ou mais vezes. Pode ser uma cópia autenticada seguido de um
original, ou outra situação, mas que na microfilmagem deve ser identificada
com esta sinalética. 
Gabarito: Errado 
(Ibram-DF/2009 – Cespe/UnB) Páginas e(ou) números em falta 
são sinalizados pelo símbolo abaixo. 
Comentário: Essa sinalética significa que o documento ou conjunto está
incompleto, faltando páginas, peças ou números. 
Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) O símbolo a seguir indica que o
documento não foi reproduzido, na íntegra, no mesmo rolo de 
microfilme e que, portanto, continua no próximo rolo. 
Comentário: Acabamos de ver o significado dessa sinalética. Ela indica
que existem peças ou páginas faltando. Uma demonstração de como a banca
não pode inovar em suas questões. Temos aqui a mesma questão aplicada
apenas um ano depois. 
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Gabarito: Errado 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) O símbolo a seguir indica existência de 
texto ilegível no original. 
Comentário: Esta sinalética significa que o documento ou o conjunto
apresenta a numeração de datas, páginas ou folhas incorreta. Não confundam:
incorreta não significa “em falta” (que tem sinalética própria) e sim 
desorganizado. Deve ser empregada quando não for possível determinar a
ordem correta entre números e conteúdos. 
Gabarito: Errado 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) O símbolo abaixo indica o final do rolo. 
Comentário: Reparem que o final do rolo é representado pela imagem
da “bitola vazia”. A seta inicia no círculo menor, informando que não há mais 
espaço no filme. Outra coisa importante que devem saber é que esta sinalética
e a da questão seguinte são as únicas de uso obrigatório em todos os
microfilmes. As demais somente são obrigatórias na ocorrência de situações
que justifiquem sua utilização. 
Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) Utiliza-se o símbolo abaixo para 
indicar o início do rolo. 
Comentário: Ao contrário da sinalética anterior, esta indica o início do
microfilme, informando que não há documentos do conjunto antes daquela
imagem. Repare que é representada pela “bitola cheia”, com a seta iniciando 
no círculo maior. 
Gabarito: Certo 
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(MPU/2010 – Cespe/UnB) O símbolo abaixo significa documento 
original em cores. 
Comentário: Esta sinalética deve ser utilizada quando o documento
microfilmado apresentar detalhes em cores, como imagens, fotos ou mapas
por exemplo. Muitos equipamentos de microfilmagem capturam a imagem do
documento preto e branco, ou escalas de cinza. Se for o caso de um
documento com detalhe colorido, deve ser empregada a sinalética para
informar a situação. 
Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) Emprega-se o símbolo requinte para
indicar ausência de partes do documento ou de documentos inteiros no 
conjunto microfilmado. 
Comentário: Essa sinalética significa que o documento original está
deteriorado, parcialmente destruído, a ponto de comprometer sua correta
compreensão. Geralmente são documentos históricos muito antigos, ou que
sofreram efeitos de grandes catástrofes, como incêndios e inundações. 
Gabarito: Errado 
Automação 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) Tendo por base pesquisas
desenvolvidas em outros países, atualmente, recomenda-se que as
políticas e atividades de automação prescindam de medidas que
preservem a autenticidade, confiabilidade e representação exata dos 
documentos. 
Comentário: Muito comum questões do Cespe/UnB como esta, em que
é apresentada a afirmação correta, e apenas um termo empregado de forma
equivocada torna o item inteiro incorreto. Neste caso não há o que duvidar da
afirmação: realmente as políticas de automação devem conter ferramentas e
procedimentos que assegurem a autenticidade e confiabilidade dos
documentos digitais, uma vez que esses apresentam a possibilidade de
manipulação total ou parcial da informação. Mas no item há o emprego do
termo “prescindam”, derivado de prescindível que significa “dispensável”. Pelo 
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que já estudamos, pelo nosso conhecimento de mundo, sabemos que medidas
de segurança em sistemas automatizados não são obrigatórias somente em
arquivos, como em qualquer outra área. Então as medidas que preservem a
autenticidade, confiabilidade e representação exata dos documentos não são
prescindíveis. 
Gabarito: Errado 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) Nos casos em que os documentos
eletrônicos dependam de programas (software) específicos para a sua
conservação, a migração desses documentos para outros suportes ou 
formatos pode ser uma solução viável. 
Comentário: Aqui temos uma das desvantagens dos documentos
digitais: a rápida obsolescência tecnológica. Com a velocidade de evolução
atual da tecnologia, os equipamentos rapidamente tornam-se “inúteis”, não 
atendendo mais as necessidades dos usuários. Não é raro termos o
lançamentos de novos componentes de computador, ou mesmo de sistemas
operacionais com intervalos de tempo cada vez menores.Basta observar, por
exemplo, o tempo ocorrido para a passagem do disquete para o CD R e o
tempo ocorrido para a passagem do DVD para o BD R. Então os documentos
que estão armazenados em mídias não utilizadas o não comuns devem ser
frequentemente migradas para outras, mais recentes: ou documentos que são
abertos em programas que não são mais utilizados devem ser convertidos para
novos formatos. 
Mas mesmo assim, essa solução nem sempre é a melhor. Devemos
considerar o custo de aquisição da nova tecnologia em relação aos benefícios
que ela traz, além da quantidade de documentos que serão tratados por ela.
Então, mesmo sendo uma boa idéia, deve haver o cuidado e estudo prévio
para sua aquisição. 
Gabarito: Certo 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB) Considerando-se que, em qualquer
operação de automação aplicada aos arquivos, o acesso deve ser
preservado, resguardadas as restrições legais de sigilo, é correto
afirmar que, no caso dos documentos eletrônicos e digitais, a
acessibilidade equivale à facilidade no acesso ao conteúdo e 
significado desses documentos. 
Comentário: O principal objetivo da automação é facilitar o acesso e
controle sobre os documentos de arquivo. Todo sistema empregado em
arquivos deve conter ferramentas de diminuam o tempo de busca de um
documento, que informe todos os seus dados, sua localização com precisão e 
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todo o seu histórico administrativo. Enfim, tudo o que puder ajudar no acesso
á informação. 
No entanto esses sistemas também devem observar a legislação e a
política documental de cada instituição, afim de preservar a informação sigilosa
e restringir seu conteúdo somente de pessoas autorizadas. 
Gabarito: Certo 
(TRT-21/2010 – Cespe/UnB – Cespe/UnB) Na gestão arquivística
de documentos, a autenticidade se refere à credibilidade de um
documento enquanto tal, por sua vez, a confiabilidade diz respeito à 
credibilidade de um documento na afirmação de fatos. 
Comentário: Em palavras mais simples, a autenticidade é a capacidade
de o documento “provar quem ele é”, por meio de seus elementos internos 
(escrita, tintas, palavras utilizadas, símbolos, etc). Quando um documento foi
produzido de acordo com os padrões estabelecidos, ele é autêntico. 
Já a confiabilidade é capacidade do documento de “provar o que
aconteceu”, por meio da análise dos fatos e conseqüências. Se o fato ocorreu 
de uma forma e o documento informa em desacordo com o apurado, ele não é
confiável, pois não transmite as informações como realmente elas foram
produzidas. 
Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) Ante a valorização dos espaços
virtuais de transferência e uso da informação, as entidades detentoras
de acervos buscam facultar, aos cidadãos, o acesso a informações pela
Internet. Construir e manter websites tornou-se, portanto, 
indispensável para as instituições arquivísticas. 
Comentário: Não é novidade a ninguém que a tecnologia avança a
passos muito largos em nosso tempo, e que isso influencia todas as áreas de
atividades e estudos. No nosso caso, o que influenciou grandemente foi a
velocidade e quantidade de informações divulgadas. 
Com o crescente número não só de pessoas procurando por informações,
mas também de informações produzidas, criou-se a necessidade de divulgação
em massa das informações de interesses gerais, e de possibilitar o acesso
simultâneo a outros tipos de informações. Então surgem ferramentas como
websites, bancos de dados, correios eletrônicos, etc., que são essenciais no
cumprimento desta tarefa. 
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Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) Metadados correspondem a marcas
que servem para identificar uma imagem digital ao sobrepor no mapa
de bits da imagem, uma informação complexa, visível ou invisível, que
só pode ser suprimida mediante a utilização de um algoritmo e de uma 
chave protegida. 
Comentário: Uma tática comum para a banca, tentar associar
metadados aos sistemas de informática. Apesar de terem ligação muito forte,
os metadados independem da informática. Em explicação simples, os
metadados são apenas “dados sobre os dados”. Eles são elementos que 
permitem a busca e localização da informação. São os dados extraídos dos
dados que se deseja pesquisar. Por exemplo, quando se anota o número de
um ofício em um protocolo de correspondências, essa anotação é um dado
(informação) de outro dado (a informação principal, ofício), um metadado. 
No caso de documentos digitais, a Resolução nº 20 do CONARQ define
metadados como “informações estruturadas e codificadas que descrevem e
permitem gerenciar, compreender, preservar e acessar os documentos digitais
ao longo do tempo”. 
Os metadados referem-se a: 
@ Identificação e contexto documental (identificador único, instituição
produtora, nomes, assunto, datas, local, código de classificação, tipologia
documental, temporalidade, destinação, versão, documentos relacionados,
idioma e indexação); 
@ Segurança (categoria de sigilo, informações sobre criptografia,
assinatura digital e outras marcas digitais), 
@ Contexto tecnológico (formato de arquivo, tamanho de arquivo,
dependências de hardware e software, tipos de mídias, algoritmos de
compressão); 
@ Localização física do documento”. 
O texto do item refere-se à trilha de auditoria, que é responsável por
identificar as mudanças ocorridas em um documento digital. 
Gabarito: Errado 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) A utilização em sistemas
informatizados, de assinaturas digitais e de certificação digital, para
assegurar autenticação, imputabilidade e irretratabilidade ou
irrefutabilidade, foi padronizada e normalizada com a criação da 
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). 
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Comentário: As assinaturas digitais, certificações digitais e chaves
públicas são ferramentas empregadas não só para impedir as alterações
fraudulentas a que estão sujeitos todos os documentos digitais, mas também
para garantir sua autenticidade e a autoria de seu produtor. 
A ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira) foi instituída
pela Medida Provisória 2.200-2/01. A partir dessa MP, foram elaborados os
regulamentos que regem as atividades das entidades integrantes da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira: Resoluções do Comitê Gestor da
ICP-Brasil, as Instruções Normativas e outros documentos. 
O modelo adotado foi o de Certificado com Raiz única. O Instituto
Nacional de Tecnologia da Informação - ITI é o responsável pelo Comitê Gestor
do sistema e Autoridade Certificadora Raiz. Cabe ao Instituto credenciar os
demais participantes da cadeia, supervisionar e fazer auditoria dos processos. 
Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) O documento arquivístico digital é a
informação registrada, codificada em dígitos binários, acessível por
meio de sistema computacional, tratada e gerenciada como documento 
arquivístico. 
Comentário: Temos o conceito de documento digital, eletrônico ou
informático como um gênero documental (classificação dos documentos quanto
ao gênero). Mas a Resolução nº 20 do CONARQ, que trata da Gestão de
Documentos Eletrônicos - GDE (não confundir com Gestão Eletrônica de
Documentos – GED), define o documento digital como “o documento
arquivístico codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado
por sistema computacional”. Entre os exemplos estão páginas da internet,
planilhas eletrônicas, mensagens de emails e esta aula que vocês estão
acessando. Notem que a Resolução menciona o termo arquivístico,
determinando que além de tudo, o documento deve ser resultado de uma
atividade administrativa.Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) Denomina-se gerenciamento
eletrônico de documentos (GED) o conjunto de tecnologias utilizadas
para digitalização e armazenamento de informação contida, 
especificamente, em documentos convencionais. 
Comentário: Sobre o alerta da última questão, existe esses dois
conceitos que a banca pode utilizar para confundi-los: GED e GDE. 
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O GED é o conjunto de tecnologias empregadas para auxiliar a gestão de
TODOS os documentos de uma instituição, digitais ou convencionais. São
exemplos o protocolo de informatizado, os sistemas de empréstimos e
consultas no computador, o desenvolvimento de modelos de formulários, a
inserção da tabela de temporalidade no computador para disparar o alerta, etc.
Então trata-se das FERRAMENTAS informatizadas. 
Já o GDE é o conjunto de ferramentas (informatizadas ou não) voltadas
para a gestão de documentos EXCLUSIVAMENTE eletrônicos. Pode ser desde
uma simples lista com os CD’s de uma gaveta a um sofisticado banco de dados 
que reúne informações sobre vídeos, plantas holográficas ou permite acesso a
hardwares. 
Portanto percebam a diferença: GED são as ferramentas informatizadas,
e GDE é a gestão dos documentos exclusivamente digitais. O item afirma que
o GED é aplicado somente a documentos convencionais, quando é aplicada aos
dois. 
Gabarito: Errado 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) O Sistema Informatizado de Gestão
Arquivística de Documentos (SIGAD) é um conjunto de tecnologias
utilizadas para organização da informação não estruturada de um
órgão ou entidade, que pode ser dividido nas seguintes
funcionalidades: captura, gerenciamento, armazenamento e 
distribuição. 
Comentário: O SIGAD “é um conjunto de procedimentos e operações
técnicas que visam o controle do ciclo de vida dos documentos, desde a
produção até a destinação final, seguindo os princípios da gestão arquivística
de documentos e apoiado em um sistema informatizado”. 
O SIGAD deve ser capaz de gerenciar, simultaneamente, os documentos
digitais e os convencionais. No caso dos documentos convencionais, o sistema
registra apenas as referências sobre os documentos (metadados) e, para os
documentos digitais, a captura, o armazenamento e o acesso são feitos por
meio do SIGAD. 
Os requisitos dirigem-se a todos que fazem uso de sistemas
informatizados como parte do seu trabalho rotineiro de produzir, receber,
armazenar e acessar documentos arquivísticos. 
A questão traz exatamente o conceito de GED, descrito no e-ARQ Brasil,
adotado pelo CONARQ em suas Resoluções nº 25 e 32. Enquanto o GED é o
conjunto de ferramentas, o SIGAD é o conjunto de diretrizes, de normas e de
especificações que essas ferramentas vão seguir durante suas operações. 
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Gabarito: Errado 
(MS/2010 – Cespe/UnB) A digitalização de documentos de
arquivo pressupõe que já se tenha desenvolvido a organização
arquivística desses documentos e o estabelecimento de um programa
de avaliação e seleção dos conjuntos documentais a serem 
digitalizados. 
Comentário: Assim como no processo de microfilmagem, a digitalização
de documentos necessita de uma organização prévia, além de condições físicas
(estado do documento) e materiais adequados para o seu desenvolvimento. 
Gabarito: Certo 
(MS/2010 – Cespe/UnB) O documento arquivístico digital
necessita da introdução de novos conceitos, como o de precisão, o qual
se refere ao grau de confiabilidade de um documento como declaração 
de um fato. 
Comentário: O grau de confiabilidade de um documento refere-se à sua
autenticidade, ou seja, à capacidade do documento em “provar quem ele é”, 
mostrar que é o que diz ser. 
A confiabilidade é a capacidade do documento “mostrar os fatos como 
eles ocorreram”, de sustentar os fatos que atesta. A confiabilidade está
relacionada ao momento em que o documento é produzido e à veracidade do
seu conteúdo. Para tanto, há que ser dotado de completeza e ter seus
procedimentos de produção bem controlados. 
Gabarito: Errado 
(MS/2010 – Cespe/UnB) Na teoria arquivística tradicional, os
documentos considerados confiáveis por seus produtores no curso
normal das suas atividades são presumidos autênticos. Mas, no que
concerne a documentos em sistemas eletrônicos, a presunção de
autenticidade deve vir apoiada pela evidência de que um documento
não foi modificado ou corrompido em seus aspectos essenciais durante 
sua transmissão e manutenção. 
Comentário: Um documento digital está mais sujeito a adulterações do
que os documentos convencionais. Portanto, além dos requisitos normais
exigidos para todos os documentos serem autênticos (atividade, objetivo,
procedimento de produção, etc.), ainda é necessária a prova de que este 
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documento não foi alterado, ou ao menos não o foi indevidamente. E essa
prova pode ser conseguida através da trilha de auditoria. Esse procedimento
“rastreia” o caminho do documento, mostrando todas as modificações
ocorridas. A partir de então é possível determinar se essas modificações foram
ou não indevidas. 
Gabarito: Certo 
(MS/2010 – Cespe/UnB) Os requisitos não funcionais de um
sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos referem-se
ao registro e captura, classificação, tramitação, expedição, avaliação e
destinação, recuperação da informação, emulação, conservação e 
acessibilidade. 
Comentário: Voltando à Resolução nº 20, ela também determina quais
são os requisitos funcionais e não funcionais do GED. 
Os requisitos funcionais são as atividades que as ferramentas do GED
devem ser capazes de realizar. São eles: registro e captura, classificação,
tramitação, avaliação e destinação, recuperação da informação, acesso e
segurança, armazenamento e preservação. 
Os requisitos não funcionais são as diretrizes que as ferramentas devem
obedecer ao realizar as atividades. São eles: utilização de padrões abertos,
independência de fornecedor, integração com sistemas legados, conformidade
com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo, atendimento a
usuários internos e externos, facilidade de utilização e desempenho. 
Gabarito: Errado 
Conservação de Documentos 
Conservação corretiva: restauração, alisamento, limpeza e 
desinfestação 
(TRE-MG/2009 – Cespe/UnB) As principais operações de
conservação dos documentos são: desinfestação, limpeza, alisamento 
e restauração. 
Comentário: A conservação corretiva, ou simplesmente conservação, é
o conjunto de atividades, técnicas e ferramentas empregadas com o objetivo 
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de recuperar um documento que tenha sofrido algum dano (destruído
parcialmente). As atividades são: a limpeza, o alisamento, a desinfestação e a
restauração. 
Gabarito: Certo 
(ANAC/2009 – Cespe/UnB) O processo químico mais efetivo para 
a desinfestação e desinfecção de materiais arquivísticos é a emulação. 
Comentário: A desinfestação é o método de conservação corretiva a ser
empregado para combater a infestação de insetos. O método mais eficiente de
fazê-lo é a fumigação. 
Gabarito: Certo 
(Correios/2011 – Cespe/UnB) No alisamento, uma das operações
de restauração de documentos, os documentos são dispostos em 
bandejas de aço inoxidável. 
Comentário: Outra armadilha comum da banca. Existem muitas
técnicas de restauração, então não é aconselhável decorá-las. A banca sempre
vai tentar colocar o alisamento, a limpeza e a desinfestação como técnicas de
restauração, quando vimos que não o são. Vaiapostar na quantidade de
técnicas de restauração para confundi-los. Portanto, cuidado! 
Gabarito: Errado 
(Correios/2011 – Cespe/UnB) A restauração, sendo uma
operação de conservação, demanda do profissional dela encarregado 
profundo conhecimento a respeito de papéis e tintas. 
Comentário: A restauração te o objetivo de recuperar o documento
danificado o mais próximo possível da sua condição original. E isso requer do
profissional responsável não só profundo conhecimento das características do
material do documento como também do seu invólucro, além das técnicas e
ferramentas utilizadas para a realização da atividade. 
Gabarito: Certo 
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Técnicas de restauração 
(ABIN/2010 – Cespe/UnB) A encapsulação é um método de
restauração que consiste em envolver com uma folha de papel de seda
e outra de acetato de celulose as duas faces do documento, e colocá-lo
em uma prensa hidráulica, sob pressão média de 7 kg/cm a 8 kg/cm e 
temperatura de 145 ºC a 155 ºC. 
Comentário: Para responder a esta questão, vamos analisar as técnicas
de restauração: 
Banho de gelatina – mergulha-se o documento em cola
específica, aumentando sua durabilidade. Contudo é maior a possibilidade de
ataque de fungos e bactérias. 
Tecido – utiliza duas folhas de tecido muito finas, que são ligadas
ao documento por uma pasta de amido, para reparar pequenos danos. 
Silking – variação do método anterior, substituindo os tecidos por
outros específicos (musseline de seda ou crepeline). Estes têm maior
durabilidade, mas devido ao uso da pasta de amido, suas qualidades são um
pouco afetadas. Além disso o material muito específico o deixa com custos
altos. 
Laminação – envolve o documento, nas duas faces, em uma folha
de seda e outra de acetato de celulose. Em seguida coloca-se o documento em
uma prensa hidráulica com pressão entre 7 e 8 Kg/cm, e temperatura entre
145º a 155ºC. 
Laminação manual – variação do método anterior, acrescentando
acetona à folha de acetato de celulose. 
Encapsulação – o documento é envolto em películas de poliéster
e fita adesiva de duplo revestimento. 
Reintegração ou Reenfibragem: processo pelo qual partes
perdidas da folha são reconstruídas com celulose nova. Nesta etapa é utilizado
um equipamento, que executa, por meio de sucção, o preenchimento de todas
as áreas de perda de suporte. O processo consiste em despejar no
equipamento, uma solução de polpa e água que, após sucção, se concentra
nas áreas onde não há suporte (vazadas). Essas áreas novas devem ter
espessura igual à do original, mas com a tonalidade de cor um ponto abaixo do
tom original, para diferenciar as áreas novas da antiga. 
Velatura é um novo suporte em papel, agregado ao original. 
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Reintegração cromática é a cobertura com pigmento de cor e
tom, próximos do original, em áreas de remendo ou reforço. Ela é feita com
lápis-aquarela importado diretamente nas áreas em que é necessária uma
homogeneidade entre o antigo e o novo, para compor a estética do
documento. Só quando necessária. 
Planificação é a prensagem do documento. 
Montagem compreende a reorganização das folhas conforme a
seqüência do original sobrepondo as folhas, obedecendo a ordem de
numeração do original. 
Costura é feita em linha de algodão, em substituição aos
grampos metálicos; compõe-se de dois pontos de costura. 
Portanto a questão fala da técnica de laminação. 
Gabarito: Errado 
(INSS/2008 – Cespe/UnB) A laminação, técnica que consiste em
mergulhar o documento em banho de cola, aumenta a resistência do 
documento e não prejudica a visibilidade. 
Comentário: Outra questão em que a banca informa uma técnica e
aplica o conceito de outra; bem semelhante às questões sobre sinaléticas, no
início da aula. Mas pela resolução da questão anterior já sabemos que
mergulhar o documento em cola específica é o banho de gelatina. 
Gabarito: Errado 
Noções de Preservação contra fatores físicos 
(MS/2010 – Cespe/UnB) Uma das consequências da exposição 
dos documentos em papel à luz é o seu amarelecimento. 
Comentário: O papel tem em sua composição, além da celulose, uma
substância chamada lignina, que tem por característica “escurecer” quando
está em contato com a luz e o oxigênio. Existem processos específicos na
fabricação do papel para a retirada dessa substância, mas é impossível fazê-lo
totalmente. Além disso, o custo do papel fica bastante elevado, devendo ser
adquirido somente para a produção de documentos permanentes ou com
longos prazos de guarda. 
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Gabarito: Certo 
(ANAC/2009 – Cespe/UnB) O ar seco e a alta umidade são 
fatores de enfraquecimento do papel. 
Comentário: Esses fatores contribuem para o enfraquecimento das
fibras do papel, tornando-o mais frágil. 
Gabarito: Certo 
(FUB/2011 – Cespe/UnB) O arquivista pode evitar problemas
com as radiações ultravioleta nos depósitos de documentos, adotando
as seguintes medidas: utilizar salas sem janelas e substituir as
lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes, que não emitem 
radiação UV. 
Comentário: Todos os tipos de lâmpadas emitem radiações. Claro que
umas em maior grau do que outras, mas mesmo assim não há como se livrar
das radiações totalmente. Portanto o que deve fazer é ter um sistema de
controle que permita a utilização de iluminação somente quando essencial,
reduzindo seus efeitos. 
Gabarito: Errado 
(Ibram/2009 – Cespe/UnB) Um programa de preservação
preventiva deve prever, entre outros fatores, o controle da
temperatura e umidade do ambiente e a incidência direta de luz, 
natural ou artificial, sobre os documentos. 
Comentário: Um programa de conservação preventiva, ou preservação,
é o conjunto de atividades, técnicas e ferramentas empregadas com o objetivo
de prevenir contra os fatores e acontecimentos que podem danificar os
documentos. 
Esse programa deve considerar todas as possibilidades de substâncias,
organismos, ações, ambiente e sinistros que interferem nas condições do
documento. Alguns desses fatores podem ser evitados, enquanto outro
somente podem ser controlados. 
Gabarito: Certo 
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(TRE-GO/2009 – Cespe/UnB) A luz natural e o calor são
prejudiciais aos documentos. Recomenda-se, para o local de
armazenamento, a utilização de lâmpadas fluorescentes, por não
produzirem calor nem radiação ultra-violeta (UV), e o uso de
condicionadores de ar para manter a temperatura abaixo de 5 graus
durante o dia. Durante a noite, os aparelhos podem ser desligados, 
para reduzir os custos e o risco de incêndio. 
Comentário: As lâmpadas fluorescentes produzem radiação UV. 
Além disso, as recomendações do CONARQ para a preservação dos
documentos diz que a temperatura ideal está entre 16 e 22º C, e mesmo
variações dentro desse intervalo não podem ser bruscas, e sim moderadas.
Para tanto, é permitido o uso de condicionadores de ar, desde que os mesmos
possam ficar ligados ininterruptamente. 
Gabarito: Errado 
(TRE-MT/2009 – Cespe/UnB) A temperatura ideal para
conservação dos documentos em um depósito de arquivo deve ser 
superior a 24º C. 
Comentário: Pela resolução da questão anterior, já sabemos que a
temperatura ideal está entre 16 e 22° C. 
Gabarito: Errado 
(DFTrans/2008 – Cespe/UnB) As oscilações freqüentes das
condições climáticas ambientais no espaço físico destinado à guarda 
de documentos são prejudiciais à conservação dos documentos. 
Comentário: Ainda com base nas questões anteriores, vimosque as
oscilações (variações) bruscas de temperatura são prejudiciais aos
documentos. Em caso de mudança, ela deve ocorrer gradual e
moderadamente. 
Gabarito: Certo 
(TRE-MA/2005 – Cespe/UnB) Na preservação de documentos,
devem-se manter os índices de umidade relativa do ar e de
temperatura idênticos para os documentos em suporte papel e para os 
rolos de microfilmes. 
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Comentário: Cada tipo de suporte material tem características próprias,
Portanto não devem ser tratados como iguais, ou um deles será bastante
danificado. Os microfilmes, por exemplo, devem ser mantidos em latas
vedadas, pois são extremamente sensíveis à umidade, ao passo que o papel se
deteriora na falta dela. 
Gabarito: Errado 
(Pref. Rio Branco - AC/2007 – Cespe/UnB) Temperatura,
umidade relativa, luz e qualidade do ar são fatores de deterioração dos 
documentos de arquivo. 
Comentário: Esses são fatores físicos que interferem nas condições do
documento, e não podem ser evitados, apenas controlados para terem seus
efeitos minimizados. 
Gabarito: Certo 
Noções de Preservação contra fatores químicos 
(FUB/2009 – Cespe/UnB) Vários fatores podem apressar o
processo natural de deterioração dos documentos, sobretudo os
índices extremos ou as flutuações de temperatura e umidade relativa
do ar, o contato com poluentes atmosféricos e a exposição a radiações 
luminosas, como os raios ultravioleta. 
Comentário: Os fatores mencionados na questão catalisam as reações
químicas naturais do documento, contribuindo para sua deterioração. Eles
devem ser controlados, e seus efeitos sempre combatidos para que o
documento sofra menos danos possíveis. 
Gabarito: Certo 
(TRE-GO/2009 – Cespe/UnB) A limpeza do depósito do arquivo
deve ser rigorosa para evitar a proliferação de fungos e insetos; o chão
deve ser limpo com pano umedecido em uma mistura de água,
solventes, cera e substâncias bactericidas. Uma vez por mês, pelo 
menos, as estantes devem ser limpas com a mesma mistura. 
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Comentário: Os produtos utilizados para limpeza do arquivo devem ter
pH neutro (sem acidez). Não devem ser utilizados produtos químicos, ceras ou
solventes. 
Produtos químicos em geral causam reações nos documentos, o que
acelera a sua destruição natural. 
Gabarito: Errado 
(MS/2008 – Cespe/UnB) O material empregado na produção de
caixas de invólucros deve ser de plástico e corresponder às 
expectativas de preservação dos documentos. 
Comentário: O plástico não deve ser utilizado como invólucro, pois este
retém a umidade expelida naturalmente pelo documento, fazendo-o “suar”, e
comprometendo sua estrutura. As pastas e caixas devem ser de papel ou
papelão, e de preferência com pH neutro. 
Gabarito: Errado 
(INSS/2008 – Cespe/UnB) Na higienização dos documentos,
além de remover a poeira, devem ser retirados objetos metálicos, 
como grampos, clipes, e prendedores metálicos. 
Comentário: Os grãos de poeira contidos no documento podem
arranhá-lo quando for manuseado; e os objetos metálicos oxidam
(enferrujam), manchando o papel. Além disso, contribuem para acidentes,
podendo danificar os documentos ou mesmo ferir as pessoas. 
Não devem ser utilizados grampos, e os clipes devem ser de plástico, e
deve haver um pequeno pedaço de papel entre o clipe e a área de contato com
o documento. 
Gabarito: Certo 
(TRE-MA/2005 – Cespe/UnB) Os conjuntos documentais que
possuam mais de duas folhas devem ser juntados por meio de grampo. 
Comentário: Pela resolução da questão anterior, sabemos que os
grampos devem ser evitados. Quando não for possível, deve ser utilizado o
mínimo possível. 
Gabarito: Errado 
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(TRE-MA/2005 – Cespe/UnB) Deve-se proibir a entrada de
pessoas transportando alimentos líquidos no espaço destinado ao
acervo arquivístico, sendo permitido somente o acesso de pessoas com 
alimentos sólidos. 
Comentário: nenhum tipo de alimento deve ser permitido no depósito
de documentos. Além de contribuir com os danos acidentais, eles provocam
reações em alguns documentos, e atraem a atenção de insetos e roedores que
destroem os papéis. 
Gabarito: Errado 
(TRE-PA/2005 – Cespe/UnB) Com o objetivo de minimizar o
ruído no ambiente, é indicado que o piso dos espaços onde são 
preservados os documentos seja revestido com carpete. 
Comentário: o carpete contribui para a aparição de bactérias, ácaros,
fungos, além de acumular a sujeira e a poeira. Portanto não deve ser utilizado
no arquivo. 
Gabarito: Errado 
(TRE-PA/2005 – Cespe/UnB) Para reparos em documentos, como
enxertos e rasgos provocados pelo manuseio constante, é indicado o 
uso de cola plástica comum. 
Comentário: A cola plástica comum é um produto químico, que causa
reações no papel, e, portanto, deve ser evitada sua utilização. Neste caso, a
cola, assim como todos os produtos necessários a reparos, devem ser
específicos para a técnica empregada ou para o suporte do documento. 
Gabarito: Errado 
Noções de Preservação contra fatores biológicos 
(MS/2008 – Cespe/UnB) A ação antrópica não interfere na 
degradação dos arquivos. 
Comentário: A ação antrópica é a ação do homem, ou seja, as
atividades humanas relativas ao documento, sua utilização. 
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A utilização do documento é a maior causa de sua deterioração, pois
junta todos os fatores de danos, além de aumentar o risco de danos. 
Gabarito: Errado 
(Funag/2005 – Cespe/UnB) As principais causas de deterioração
dos materiais arquivísticos são: os agentes físicos (luz, umidade,
temperatura); os agentes físico-mecânicos (ausência de proteção,
manuseio incorreto, desastres); os agentes químicos (materiais
instáveis, poeira, poluentes atmosféricos); e os agentes biológicos 
(microorganismos, insetos, roedores). 
Comentário: São todos os agentes que estudamos até o momento.
Todos devem ser evitados ou controlados para terem seus efeitos reduzidos no
documento. 
Gabarito: Certo 
(Ibram-DF/2009 – Cespe/UnB) Os documentos sofrem um
processo natural de deterioração, causado por reações químicas.
Fatores como índices muito elevados de temperatura ou umidade
relativa do ar, variações bruscas de temperatura ou umidade, presença
de poeiras e gases poluentes, exposição a raios ultravioleta e a falta
de ventilação aceleram esses processos e favorecem o
desenvolvimento de microrganismos e as infestações de insetos, que 
prejudicam ainda mais o acervo documental. 
Comentário: Como tudo o que existe na natureza, também os
documentos se destroem naturalmente. Esses fatores podem contribuir de
forma positiva ou negativa para a sua preservação. 
Os insetos gostam de ambientes quentes e úmidos. Além de sua
presença ser prejudicial e contar com fatores climáticos, existem os insetos
xilófagos, que são aqueles que se alimentam de papel e madeira, como a
barata, a traça, a broca e o cupim. 
Gabarito: Certo 
(TJDFT/2008 – Cespe/UnB) Um meio simples, seguro e eficiente
de destruir a infestação por insetos é submeter o material a 
congelamento. 
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Comentário: Vimos que o combate a insetos é a desinfestação, sendo a
técnica mais eficiente a fumigação. Não existe congelamento de documentos. 
Gabarito: Errado 
(Ibram-DF/2009 – Cespe/UnB) Os insetos xilófagos apresentam
grandes riscos à integridade dos documentos. Para a prevençãode
infestação de cupins, recomenda-se o uso de métodos químicos, como
barreiras químicas adequadamente projetadas, e curativos, por 
exemplo, o uso do gás nitrogênio. 
Comentário: A técnica mais eficiente de combate a insetos é a
fumigação, que consiste em submeter o documento infestado à ação de gases
a base de nitrogênio, e outros produtos. Esse gás não traz tantos prejuízos ao
documento e destrói qualquer inseto em qualquer nível de desenvolvimento. 
Gabarito: Certo 
(Ibram-DF/2009 – Cespe/UnB) Os esporos dos fungos
permanecem em suspensão sobre as partículas de poeira. Quando
encontram umidade e calor favoráveis, instalam-se na superfície do
acervo, eclodem e começam a se desenvolver. Nessa situação, devem 
ser utilizados fungicidas. 
Comentário: Os produtos fungicidas servem não só para destruir os
fungos, mas também para evitar sua proliferação em outras partes do acervo.
Assim como os gases inseticidas, causam poucas reações no documento. 
Gabarito: Certo 
(MPU/2010 – Cespe/UnB) É necessário controlar a temperatura e
a umidade relativa do ar nos depósitos de documentos. A presença de
colônia de fungos nos documentos é indício de temperatura e de
umidade altas; já documentos retorcidos ou ressecados indiciam 
umidade e temperatura muito baixas. 
Comentário: Esses são elementos indicadores da situação do ambiente.
Além de ser prejudicial por natureza, a presença de fungos indica temperatura
e umidade altas, o que favorece reações químicas com substâncias presentes o
ar . Já os documentos ressecados indicam que a temperatura e a umidade
estão baixas, comprometendo as tintas e as células do papel. 
Gabarito: Certo 
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Então chegamos ao fim desta bateria de exercícios! 
E com o fim dela, estudamos em forma de questões resolvidas, todo o
conteúdo pedido em edital. 
Para aqueles que acharam a didática do curso muito acelerada, ou que
não conseguiram acompanhar alguma explicação, peço que mandem todas as
dúvidas ao fórum e ao email. 
Sei que ainda temos a suspensão do concurso, mas peço que não
desanimem, não parem de estudar, nem diminuam o ritmo! Pensem nisso
como uma vantagem: terão mais tempo para estudar e se aprofundar nos
assuntos mais difíceis. Além disso, o edital foi lançado, então o concurso vai
acontecer com certeza. 
Eu agradeço muito mesmo a paciência, a compreensão e a colaboração
de todos vocês! Foram muitas mensagens de dúvidas, de sugestões e desejos
de recuperação. Estou muito feliz que tenham despertado todo esse interesse
pela Arquivologia, e espero que tenham percebido que é uma área importante,
apesar de todo o costume dizer que não... 
Mas não pensem que acabou: o fórum do curso ainda estará ativo até a
data da prova, e nos encontraremos por lá. Além disso, também tenho o email
totalmente á disposição de vocês:mayko@pontodosconcursos.com.br. 
Agora é força na peruca, e vamos à luta!!! 
Forte abraço a todos! Fiquem com meus desejos de sucesso, felicidade e
paz em suas vidas! 
Bons estudos e até o fórum! 
Prof. Mayko Gomes 
Julho/2012 
mailto:mayko@pontodosconcursos.com.br