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3 A contribuição e bibliografia de Wilhelm Conrad Röntgen

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Disciplina: História da Radiologia
Aula 3: A contribuição e bibliogra�a de Wilhelm Conrad
Röntgen
Apresentação
Nesta aula, veremos a fascinante bibliogra�a de Wilhelm Conrad Röntgen
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen> . Devido à grande relevância da história de Röntgen, sua
trajetória será abordada desde os seus primeiros passos no universo cientí�co, os primeiros experimentos realizados no
caminho da descoberta da radiação, as características pessoais e pro�ssionais de sua vida, antes da descoberta da radiação
e a história da mulher por trás dele, Anna Bertha Ludwig, a dona da famosa radiogra�a da mão.
Conhecer essa história nos ajudará a entender o valor da persistência e do foco para que todos possamos nos manter �rmes
em nossos objetivos. Entender que muitos dos que são tidos como vitoriosos no objetivo traçado, passaram por inúmeros
percalços até que pudessem alcançar e concretizar suas metas.  
Desta forma, vamos imergir na inspiradora história de Wilhelm Conrad Röntgen, o pesquisador que superou muitas
di�culdades para que pudesse ser considerado o pai da Radiologia diagnóstica.
Objetivos
Identi�car aspectos pessoais e pro�ssionais de Wilhelm Conrad Röntgen;
Relacionar os principais fatos de sua vida ao seu maior propósito pro�ssional (a descoberta da radiação).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Wilhelm_Conrad_R%C3%B6ntgen
Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923)
Oriundo de uma humilde família, �lho de um tecelão, nascido
na cidade de Lennep (Alemanha) e criado na cidade de
Apelddorn (Holanda). Essas são algumas informações sobre o
início desta fascinante história que contrariou o ditado de que
“uma andorinha só não faz verão”.
O tímido pesquisador, que nunca contou com um assistente e
que construiu sozinho os aparatos utilizados durante seus
experimentos, contrariou a lógica, sendo o pioneiro na
descoberta da radiação ultrapassando grandes laboratórios
com modernos equipamentos tecnológicos comandados por
ilustres pesquisadores.
Reconhecido como um grande amante da natureza, Röntgen
adorava passar grande parte do seu tempo ao ar livre nos pés
dos Alpes da Baviera. Alpinista nas horas vagas, costumava
realizar expedições pelas montanhas e se dividia entre suas
duas maiores paixões: a realização de seus experimentos
físicos e suas peripécias aventureiras.  
 Wilhelm Conrad Röntgen
Sexta-feira, dia 8 de novembro de 1895
Ao observar o funcionamento da ampola de Crookes, uma questão sempre intrigou Röntgen:
“Será que os raios catódicos se propagavam fora da ampola?”
Devido à luminosidade ambiente, �cava muito difícil constatar esse fato. Pensando em resolver essa questão, Röntgen escureceu
seu laboratório e utilizou uma cartolina de cor preta para envolver completamente o tubo, deste modo, impossibilitou que
houvesse a passagem dos fótons de luz dos raios catódicos.
Após acionar o funcionamento da ampola, ele �cou
observando o experimento por algum tempo, quando percebeu
que um material presente em um canto do seu laboratório
(platinocianeto de bário), devido à sua característica
�uorescente, apresentava um brilho de cor verde exatamente
durante o acionamento do tubo.
Como o experimento estava totalmente coberto, ele constatou
que não seria possível essa interação ser provocada pelos
raios catódicos. Assim, presumiu que um novo tipo de energia
poderia estar envolvido nesse processo.
Nos dias subsequentes ele reproduziu as mesmas condições
do ensaio e iniciou os primeiros registros de sua eminente
descoberta.
 Laboratório de Röntgen na Universidade de Wurtzburgo.
Comentário
Mesmo antes da descoberta de Röntgen, já era de conhecimento dos pesquisadores que os raios catódicos, devido à sua
composição de elétrons livres, só conseguiam propagar-se no vácuo, pois quando esses raios estavam sob in�uência do ar, eram
rapidamente absorvidos alcançando apenas um ranger de poucos centímetros.
Diferente disto, os raios X possuíam grande poder de penetração ao interagir com alguns materiais (madeira e metal), quando
eram colocados entre o tubo e uma espécie de placa �uorescente .
Somente quando colocado um disco de chumbo (Pb), conseguiu bloqueá-la totalmente.
Foi aí que, ao segurar um pequeno disco de chumbo, percebeu não só a observação da sombra do disco, como também parte da
estrutura óssea de sua mão. Esse primeiro contato desencadeou uma série de novos experimentos com objetivo de confrontar
poder de penetração de diferentes estruturas.
Alguns relatos históricos apontam que o envolvimento de Röntgen foi tão grande que ele passou a comer e dormir em seu
laboratório. Mas, mesmo assim, muitas dúvidas ainda persistiam, fazendo com que ele nomeasse temporariamente sua
descoberta de raios X, nome inspirado na Matemática quando admitimos que não sabemos o exato valor de algum termo.
O que deveria ser temporário, é utilizado até os dias atuais. Existia um forte apelo para que os raios fossem rebatizados com o
nome de seu descobridor, porém Röntgen nunca aprovou, pois sempre preferiu a designação inicial.
1
Após a sua descoberta, as características inicialmente observadas nos raios X foram
que se tratavam de raios invisíveis que se assemelhavam, em muitos aspectos, com
fótons de luz. Ele percebeu também que sua liberação ocorria após uma corrente
elétrica ser aplicada em um tubo de vácuo.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0064/aula3.html
Antes da descoberta de Röntgen, os pesquisadores Hertz e Lenard já haviam observado o efeito da �uorescência gerada no vidro
da ampola pelos raios catódicos, e sobre o poder de penetração em �nas placas de alumínio, madeira e outros materiais e assim,
produziriam imagens fotográ�cas. Restou a Röntgen perceber que durante a liberação dos raios catódicos, outro tipo de energia
era produzido.
Mesmo atuando em uma área onde já haviam inúmeras pesquisas e repetindo experimentos importantes feitos anteriormente por
outros cientistas, foi concedido a Röntgen todas as honras pela grande descoberta.
Esse fato se justi�ca principalmente pelas diferenças observadas entre os raios catódicos (feixe de elétrons livres), e os recém-
descobertos raios X.
Principais observações relativas aos raios X
A comprovação que se propagavam em
linha reta.
A ausência de desvios por in�uência de
campos magnéticos (re�exão e refração).
Esses comportamentos impactam em características relativas ao seu alcance e poder de penetração que eram signi�cativamente
maiores. Röntgen também demonstrou que quando possuíam altas energias, poderiam ionizar as moléculas do ar e penetrar de
modo particular quando interagiam com materiais de diferentes naturezas (diferentes densidades). Até os dias atuais, nenhuma
dessas conclusões foi considerada falsa.
Alguns testes realizados por Röntgen:
Os raios X conseguiram ultrapassar facilmente por livros com mais de mil páginas sofrendo pouca atenuação;
Ultrapassar pedaços de madeiras com 2 a 3cm de espessura;
Consideravelmente atenuado por folhas com poucos milímetros de alumínio, porém não o su�ciente para evitar os efeitos da
�uorescência;
O efeito da �uorescência era barrado totalmente por lâminas de prata ou cobre com 1,5mm de espessura.
É comum, ao realizar pesquisas na internet, observar relatos de que a descoberta dos raios X foi meramente acidental. O uso do
écran (material �uorescente) já era algo planejado; caso a descoberta não ocorresse naquele experimento, certamente ocorreria
em uma próxima etapa, onde os écrans fossem diretamente aplicados ao ensaio.
Esse caráter de casualidade não se justi�ca, pois, Röntgen já caminhava a
passos largos nessa descoberta.
Exemplo
Na ocasião em que investigou a capacidade de vários materiais reterem os raios, ele colocou uma peça de chumbo em posição,
enquanto ocorria uma descarga, e pôde observar a primeira imagem radiográ�ca.
A primeira imagem Radiográ�ca. “A imagem da mão de Anna
Bertha.”
Nas semanas que se seguiram, Röntgen mergulhou de cabeça em suas experiências, a �m de obter novas consideraçõessobre
sua descoberta.
Pensando em produzir uma possível publicação cientí�ca, substituiu o material
�uorescente de platinocianeto de bário por placas fotográ�cas, deste modo, as
imagens produzidas �cariam permanentemente registradas, o que comprovaria mais
facilmente a sua descoberta e as suas características.
Foi aí que, em uma de suas experiências, convenceu que sua
esposa (Anna Bertha) colocasse sua mão na frente do �lme
durante 15 minutos de exposição, assim, ele obteve a primeira
radiogra�a experimental da história.
Na imagem, é possível observar os ossos da falange e parte
dos metacarpos da mão esquerda juntamente com o anel de
casamento de sua esposa.
 Imagem radiográfica da mão de Anna Bertha
Em outra experiência realizada, Röntgen registrou uma imagem radiográ�ca de seu ri�e de caça. Devido à sua característica de
atenuação diferenciada em distintos materiais e espessuras, ele pôde observar um defeito de descontinuidade interna no cano da
arma.
Esta prática realizada por Röntgen é atualmente o que chamamos de ensaios não destrutivos (END) na Radiologia industrial.
 Imagem radiográfica da espingarda de Röntgen
A descoberta foi apresentada na Sociedade de Física Médica de Würzburg (Alemanha) em 23 de janeiro de 1896. Durante essa
apresentação, uma nova radiogra�a experimental de uma mão foi realizada, nesse caso, Mão do prestigiado médico suíço Dr.
Albert von Kölliker , sendo essa, a primeira radiogra�a reproduzida em público.2
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0064/aula3.html
Radiogra�a da mão de Anna Bertha
22-12-1895
Radiogra�a da mão de Albert von
Kölliker
23-01-1896
Ainda no ano de 1896, Röntgen realizou a primeira radiogra�a com �ns diagnósticos. Na ocasião, foi feita a imagem de um braço
fraturado para o jornal British Medical. O trabalho foi aceito e publicado na edição do mesmo mês, e assim, publicamente foi
aclamado como descobridor do novo milagre na Medicina.
O efeito de suas primeiras publicações sobre os raios X
Após a chegada por telégrafo das primeiras informações sobre a descoberta de Röntgen, os centros cientí�cos europeus �caram
totalmente incrédulos com os relatos trazidos à reunião de dezembro na Sociedade Würzburg Physico-Medical.
O até então pouco conhecido pesquisador provocou uma rápida e grande revolução nas semanas que se seguiram.
Os primeiros relatos retratavam sobre a descoberta de um tipo de luz que tinha o poder de
penetrar e sensibilizar emulsão fotográ�ca, notícia que por muitos foi encarada com certo
desdém.
Com o passar de algumas semanas, foi eminente a agitação nos principais centros de pesquisa europeu entre Viena e Berlin.
Com a alta qualidade da publicação do relatório cientí�co, não restaram dúvidas sobre a grande relevância dos resultados trazidos
por aquele cientista. Rapidamente, o nome de Röntgen e os relatos de seus experimentos estavam em todas as publicações
cientí�cas apresentadas naquela semana na Europa e alcançando ainda laboratórios e salas de leitura dos Estados Unidos.
Saiba mais
Antes de encerrar seus estudos, saiba mais sobre a carreira e a vida de Röntgen. <./galeria/aula3/anexo/Wilhelm Conrad
Röntgen.pdf>
Atividade
1. Diga se a a�rmativa abaixo é verdadeira ou falsa.
Durante os experimentos de W. C. Röntgen, ele pôde observar as diferenças entre os já conhecidos raios catódicos e os novos
descobertos raios X. Para comprovar essa diferença, ele utilizou campos magnéticos externos em relação à ampola. Sabia-se que
os raios catódicos eram feixes de elétrons livres, sendo assim, partículas carregadas negativamente e que sofriam ações de
atração e repulsão por estes campos. Já os feixes de raios X não apresentavam nenhum tipo de re�exão e refração quando
interagiam com esses campos.
2. Ao observar as primeiras radiogra�as experimentais da esposa de Röntgen, Anna Bertha, e do médico suíço, Albert Von Kölliker,
podemos perceber com certa facilidade, a diferença de tonalidade de cinza entre as estruturas ósseas que compõe as mãos e os
anéis. Enquanto a região do anel predominava tons de cinza mais escuros, os ossos da mão apresentavam tons mais claros. Essa
diferença de tonalidade nas imagens é justi�cada:
a) Devido a maior penetração da radiação no anel quando comparado com os ossos da mão.
b) Devido a menor densidade de massa do anel em comparação à densidade dos ossos da mão.
c) Devido a maior densidade de massa do osso da mão em comparação com o material que compõem o anel.
d) A diferença de tons de cinza é meramente ilustrativa, na prática não há nenhuma diferença de tonalidade entre estruturas de
composição de massa diferentes.
e) Devido a maior densidade de massa do anel em comparação à densidade dos ossos da mão.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0064/galeria/aula3/anexo/Wilhelm%20Conrad%20R%C3%B6ntgen.pdf
3. Após a descoberta dos raios X, algumas imagens experimentais foram realizadas para comprovar e desenvolver estudos de
onde seriam extraídos novos conhecimentos sobre aquela recém-descoberta forma de energia. Das imagens que foram
produzidas abaixo, qual é a única que apresenta um aspecto diagnóstico ao invés de um aspecto experimental?
a) Radiografia da mão de Anna Bertha
b) Radiografia da mão de Albert von Kölliker
c) Radiografia de um braço para o jornal British Medical
d) Radiografia da espingarda de Röntgen
e) Radiografia de livros, pedaços de madeira e finas placas de alumínio
4. Diga se a a�rmativa abaixo é verdadeira ou falsa.
Para realização de seus experimentos, W. C. Röntgen contava com uma grande equipe composta de vários pesquisadores,
oferecendo suporte e auxiliando na aquisição de dados. Além disso, seu moderno laboratório superava os da Universidade de
Londres e das tradicionais universidades norte-americanas, pois ele contava com o que havia de mais moderno em aparato
tecnológico para realizações de seus experimentos.
Notas
�uorescente1
Fluorescência é o fenômeno de produção de luz quando determinado material é exposto a alguns tipos de energia (radiação
ultravioleta, raios catódicos ou raios X). Após essas energias interagirem com o material �uorescente, ela é absorvida e
transformada em luz visível, por meio de uma alteração do comprimento de onda (invisível para comprimento de onda ao olho
humano).
Mão do prestigiado médico suíço Dr. Albert von Kölliker2
Por diversas vezes, essas duas imagens radiográ�cas da mão são atribuídas a Anna Bertha, porém se observado com cuidado,
nota-se diferenças entre os anéis e a estrutura das mãos.
Referências
GUTENBERG.ORG. McClure's Magazine, Vol. 6, No. 5, April, 1896 by Various. Disponível em:
<//www.gutenberg.org/�les/14663/14663-h/14663-h.htm <//www.gutenberg.org/�les/14663/14663-h/14663-h.htm> >. Acesso
em: 05 dez. 2018.
Próxima aula
Os destinos entrelaçados de Marie Curie, Pierre Curie e Henri Becquerel;
https://www.gutenberg.org/files/14663/14663-h/14663-h.htm
Outros pesquisadores e suas contribuições na história da Radiologia;
Os tipos de emissões radioativas.
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DEUTSCHES Röntgen Museum. Disponível em: <//www.gutenberg.org/�les/14663/14663-h/14663-h.htm
<//www.gutenberg.org/�les/14663/14663-h/14663-h.htm> >. Acesso em: 05 dez. 2018.
https://www.gutenberg.org/files/14663/14663-h/14663-h.htm

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