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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA ELECTRÓNICA Projecto do Curso DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA E HUMIDADE PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DAS GALINHAS POEDEIRAS CRIADAS EM CATIVEIRO Enoque Estevão Muchanga Supervisor: Doutor Eng.º Acácio Zimbico Maputo, Abril de 2021. UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA CURSO DE ENGENHARIA ELECTRÓNICA Projecto do Curso DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE TEMPERATURA E HUMIDADE PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DAS GALINHAS POEDEIRAS CRIADAS EM CATIVEIRO Enoque Estevão Muchanga Supervisor: Doutor Eng.º Acácio Zimbico Maputo, Abril de 2021. UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA TERMO DE ENTREGA DE RELATÓRIO DO PROJECTO DO CURSO Declaro que o estudante Enoque Estevão Muchanga entregou no dia ___/_04__/2021 as --- cópias do relatório do seu do projecto do curso com a referência: ___________ intitulado: Desenvolvimento de um sistema de controle de temperatura e humidade para aumentar a produtividade das galinhas poedeiras criadas em cativeiro. Maputo, ____ de ____abril_____ de 2021 O Chefe de Secretaria ___________________________ Resumo A eficiência para maximizar a produtividade na avicultura de postura está relacionada a vários factores, sendo um deles o ambiente saudável e ajustado a necessidades das aves, considerando um investimento em automação do sistema produtivo. Diante deste cenário, o objectivo do presente trabalho foi desenvolver um sistema controle de temperatura e humidade para aumentar produtividade das galinhas poedeiras criadas em cativeiro com valores de temperatura e umidade pré-estabelecidos. Moçambique nos últimos anos tem investido na avicultura de postura como forma de melhorar a economia, por isso é importante e motivador fazer um trabalho voltado ao aumento da produtividade de ovos com um custo relativamente reduzido, usando componentes como Arduíno, sensor de temperatura e ventiladores. O protótipo proporcionará obter o controle adequado de um sistema térmico, podendo assim ser ajustado a temperaturas equilibradas quando implementado em um aviário de postura, aumentando a produtividade. Com a tecnologia implantada no protótipo, obteve-se resultados preliminares satisfatórios, pois foi possível a realização do controle de temperatura e humidade do ambiente. Palavras Chaves: controle, avicultura de postura, ventiladores, Arduíno, sensores. Abstract The efficiency to maximize the laying aviculture is related to several factors, being one of them the healthy environment and adjusted to the birds' needs, considering an investment in automation of the productive system. Given this scenario, the objective of the present work was to develop a temperature and humidity control system to increase productivity of laying hens raised in captivity with pre-established temperature and humidity values. Mozambique in recent years has been investing in laying poultry as a way to improve the economy, so it is important and motivating to do a work aimed at increasing egg productivity with a relatively low cost, using components such as Arduino, temperature sensor and fans. The prototype will provide the proper control of a thermal system, so that it can be adjusted to balanced temperatures when implemented in a laying house, increasing productivity. With the technology implemented in the prototype, satisfactory preliminary results were obtained, because it was possible to control the temperature and humidity of the environment. Keywords: control, laying aviary, fans, Arduino, sensors. Índice Resumo i Abstract ii 1 CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO 1 1.1 Contextualização 1 1.2 Definição do Problema 2 1.3 Relevância da pesquisa 2 1.4 Objectivos 2 1.4.1 Objectivo Geral 2 1.4.2 Objectivos Específicos 2 1.5 Metodologia 3 1.6 Estrutura do trabalho 3 2 CAPÍTULO II – REVISÃO DE LITERATURA 5 2.1 Galinhas poedeiras 5 2.1.1 Criação 5 2.1.2 Condições climatéricas para maior produtividade 8 2.1.3 Tipos de aviários 8 2.1.4 Produtividade das galinhas poedeiras 9 2.1.5 Ventilação para aviário de postura 10 2.2 Sistemas de controle 11 2.2.1 Conceito 11 2.2.2 Tipos de sistema de controle 12 2.2.3 Classificação do sistema de controle 13 2.2.4 Aplicações de sistemas de controle em engenharia 15 3 CAPÍTULO III – PROJECTO DESENVOLVIDO 16 3.1 Descrição do problema 16 3.2 Descrição da solução escolhida 17 3.3 Fluxograma do sistema 18 3.4 Diagrama de blocos do sistema 20 3.5 Circuito do sistema 21 3.5.1 Funcionamento do sistema em blocos 22 3.6 Especificações das matérias 25 3.6.1 Sensor DHT11 26 3.6.2 Arduíno Uno 26 3.6.3 Display 16x2 28 3.6.4 Interface I2C 28 3.6.5 Ventilador (cooler) 29 3.6.6 Fontes de Alimentação 30 3.7 Planta do protótipo 31 3.8 Orçamento do protótipo 32 4 CAPÍTULO IV – ANALISE E DISCURSÃO DE RESULTADOS 33 4.1 Testes do funcionamento 33 4.1.1 Simulação com proteus 33 4.1.2 Testes feitos na pratica 33 4.2 Vantagens do Sistema 36 4.3 Aplicações do Sistema 36 5 CAPÍTULO V – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES 37 5.1 Conclusão 37 5.2 Recomendações 37 6 Bibliografia 38 Anexos A1.1 Anexo 1: código do sistema A1.1 Anexo 2: folha de dados A2.1 Índice de figuras Figura 2.1 disposição das gaiolas nos aviários 9 Figura 2.2 Sistema de controle 11 Figura 2.3 Controle Manual de um Sistema Térmico 12 Figura 2.4 - Controle Automático de um Sistema Térmico 13 Figura 2.5 Sistema de controle de malha aberta 13 Figura 2.6 Sistema de controle de malha fechada 14 Figura 3.1 sistema de controle de temperatura e humidade de um aviário 17 Figura 3.2 Fluxograma do sistema 19 Figura 3.3 Diagrama de blocos do sistema 20 Figura 3.4 circuito do sistema desenhado no proteus 22 Figura 3.5 fonte de alimentação do sistema 22 Figura 3.6 controlador do sistema 23 Figura 3.7 Interface homem maquina 24 Figura 3.8 atuadores do sistema 25 Figura 3.9 sensor do sistema 25 Figura 3.10 Sensor de temperatura e humidade DHT11 26 Figura 3.11 Arduino Uno 27 Figura 3.12 display 16x2 28 Figura 3.13 Interface I2C 29 Figura 3.14 ventilador( cooler) 30 figura 3.15 planta do protótipo 31 Figura 3.16 sistema montado 32 Figura 4.1 simulação do protótipo no proteus 33 Figura 4.2 variação de temperatura e humidade na caixa com sistema de controle automático 34 Figura 4.3 variação de temperatura e humidade na caixa sem um sistema de controle automático 35 Figura A2- 1 folha de dados do sensor DTH11 A2.1 Figura A2- 2 pinos de Arduíno Uno A2.2 Figura A2- 3 folha de dados do cooler A2.3 Índice de tabelas Tabela 3.1 Especificações técnicas do sensor DHT11 26 Tabela 3.2 Especificações técnicas do Arduíno UNO 27 Tabela 3.3 Especificações técnicas do Display 16x2 28 Tabela 3.4 Especificações técnicas da Interface I2C 29 Tabela 3.5 Especificações técnicas do cooler 30 Tabela 3.6 especificações técnicas de uma fonte de alimentação 30 Tabela 3.7 Orçamento do protótipo 32 Listas de abreviaturas e símbolos AC-corrente alternada; °C-graus celsius; CO -dióxido de carbono; DC-corrente continua; g-Grama; Kg-kilo grama; IHM-Interface Homem Máquina; MZN-Metical; RPM-rotações por minutos; vi 1. CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO Contextualização Segundo Afonso (2019) cada moçambicano consome apenas um ovo por mês, ou seja, 12 ovos por ano e destes, somente quatro são produzidos localmente, um dos factores o baixo consumo é a baixa produtividade local. Afonso (2019) afirma que só em 2018, o país produziu 15.6 milhões de dúzias de ovos, o que representa um défice de 29 por cento em relação às necessidades, a baixa produção não afecta só o preço final, mas também é um dos motivos para o baixo consumo. Para aumentar a produtividade na produção avícola de postura alguns factores devem ser observados ,segundo Carcalho (2012) o sucesso da produção avícola depende, entre outros factores, da redução dos efeitos climáticos sobre os animais ,sendo que elevados valores de temperatura e umidade relativa do ar no interior das instalações, especialmente no Verão e nas horasmais quentes do dia, podem limitar a produtividade e o bem-estar das aves afectando o desempenho final do lote e comprometendo os aspectos económicos da actividade. Prado e Prado (2020) afirmam que as aves são classificadas como animais homeotermos e apresentam capacidade de manter a temperatura interna constante. De acordo com os princípios da termodinâmica, isso significa que estes animais estão em troca contínua de temperatura com o ambiente. Além da baixa produtividade altas temperaturas influenciam também na qualidade dos ovos, segundo Vercese (2010) as galinhas poedeiras também são afectadas por alterações no equilíbrio acidobásico durante períodos de altas temperaturas, que desencadeiam um desequilíbrio electrolítico e mineral, podendo resultar em ovos pequenos e de casca fina. Na literatura existem diversas pesquisas sobre limites de conforto térmico para galinhas de postura, com diferentes idades e linhagens. No entanto, no ambiente de criação, as aves estão expostas as mais variadas combinações de factores externos, como ruído, temperatura do ar, umidade relativa do ar, velocidade do ar, gases, poeiras, entre outros. Deste modo, faz se necessário o desenvolvimento de sistemas controle automático de malha fechada, através de metodologias de electrónica embarcadas, com uso de microcontroladores, sensores e ventiladores para ponderar a influência da acção conjunta destas variáveis no conforto das aves. Uma forma de resolver o problema de altas temperatura e humidade é controlando automaticamente a temperatura e humidade do aviário, com esse sistema as poedeiras poderão maximizar a sua produtividade. No presente trabalho propõe-se o desenvolvimento de um sistema controle de temperatura e humidade para aumentar produtividade das galinhas poedeiras criadas em cativeiro e desta forma reduzindo problemas relacionados ao conforto térmico, comportamento das aves, dentre outros. Definição do Problema A temperatura e humidade do ar são uns dos factores importantes para maior produtividade na avicultura de postura. Sendo assim o controle dessas duas variáveis é de imensa importância. Moçambique sendo um País de clima tropical surge a necessidade de controlar a temperatura e humidade do ar do aviário. O presente projecto tem como finalidade desenvolver um protótipo que realiza o controle automático de temperatura e humidade do ar de um aviário para que em caso de altas temperaturas o sistema de ventilação seja activado e proporciona um conforto térmico para as galinhas poedeiras. Relevância da pesquisa O presente projecto é relevante para os pequenos produtores que poderão usar um sistema de controle de baixo custo, simples implementação e que aumenta a produtividade das galinhas poedeiras. Com a implementação do projecto além de aumentar a produtividade, há diminuição do consumo de energia eléctrica, pois os ventiladores são activados quando necessário. Objectivos Objectivo Geral · Desenvolver um sistema controle de temperatura e humidade para aumentar produtividade das galinhas poedeiras criadas em cativeiro. Objectivos Específicos · Estudar as condições de criação das galinhas poedeiras e os vários tipos de tratamento que a elas se dá; · Dimensionar um sistema que possa ventilar de forma automática os aviários onde as galinhas são criadas; · Conceber um protótipo funcional do sistema de ventilação dos aviários das galinhas poedeiras; Metodologia Para a realização deste trabalho uma série de etapas foi seguida que se descreve em: · Pesquisa e revisão bibliográfica: que consistiu na busca de informação em livros, páginas web, artigos, revistas. · Desenvolvimento do protótipo: que consistiu na programação do Arduíno UNO usando a linguem de programação C, no compilador ID de Arduíno, simulação e desenho de circuito no software Proteus. O protótipo foi montado em uma placa matricial. No protótipo teremos sensores de temperatura e umidade, DHT11, ventiladores que vão se comunicar com o Arduíno via cabos, um display que usa o protocolo I2C para a comunicação com o Arduíno. Estrutura do trabalho O presente trabalho está organizado da seguinte maneira: Capítulo I - Introdução Neste apresenta-se a parte introdutória do trabalho, sendo constituída por contextualização do tema, definição do problema, relevância da pesquisa, objectivos e metodologia usada. Capítulo II - Revisão de literatura Neste capítulo apresenta-se tópicos importantes para a realização do presente trabalho. Capítulo III – Projecto desenvolvido Neste capítulo serão apresentados aspectos construtivos do protótipo. Capítulo IV analise e discursão de resultados Neste capítulo são feitos os testes do sistema de controle para avaliar seu funcionamento. Capítulo V–Conclusões e Recomendações Neste capítulo avalia-se o cumprimento dos objectivos do trabalho e propõe-se recomendações para trabalhos posteriores. Bibliografia – Nesta parte do trabalho estão apresentadas as obras bibliográficas citadas no trabalho. Anexos – Procede-se a apresentação de elementos adicionais que facilitem a compreensão do trabalho. 39 CAPÍTULO II – REVISÃO DE LITERATURA Galinhas poedeiras Galinhas poedeiras ou de postura para Prado e Prado (2020) são aquelas destinadas à produção de ovos, sendo este considerado de alto valor nutricional, podendo a sua qualidade ser influenciada por factores como condições de manejo, instalações, nutrição e ambiente. Criação O criador deve escolher o tipo de ave a ser criada, sendo que as poedeiras leves produzem ovos brancos e as semipesadas ovos vermelhos, uma boa linhagem, deve ter baixa taxa de mortalidade e postura acima de 240 ovos por ano, dentre outras características. Segundo Prado e Prado (2020) o processo de criação deve obedecer às seguintes fases: 1ª Fase - Cria ou Inicial: de 1 dia até 6 semanas de idade 2ª Fase - Recria: de 7 a 17 semanas de idade 3ª Fase - Produção: de 18 a 76 semanas de idade, podendo ainda se estender de 90 até 120 semanas se for realizada uma ou duas mudas forçadas. Geralmente esta prática está directamente ligada ao preço do ovo no mercado. O presente projecto foca-se na 3º Fase de criação, é nessa fase que as galinhas são transferidas para aviário de postura para que a produção de ovos possa ocorrer. Cuidados inicias Alguns cuidados inicias devem ser tomados ao receber as poedeiras na sua 3ª fase de produção, para Prado e Prado são os seguintes cuidados: · Transferir as poedeiras de 15 e 16 semanas para o galpão de postura; · Durante a transferência realizar a selecção e padronização das aves, agrupando as poedeiras pela conformação (peso corporal) e maturidade sexual (desenvolvimento da crista). Considerado um processo extremamente estressante para as poedeiras. · Colocar ração à vontade nos comedouros; · Orientar as aves como beber água, especialmente se o sistema de bebedouros for diferente daqueles usados durante a recria; · Evitar práticas de manejo que causem estresse às aves, na semana que se segue a transferência. Formas ou Sistemas de criação A criação das galinhas poedeiras pode ser realizada de três formas. Uma delas é directamente sobre o piso pode ser usada por todas as fases, dentro da gaiola e, ainda, combinando piso na fase inicial e gaiola nas outras duas fases. Para Prado e Prado (2020) o último sistema de criação pode ser considerado o mais adequado, pois traz benefícios desde a facilidade da colecta dos ovos e redução dos números de ovos sujos. Manejo Durante sua fase de produção, definida como o ápice do processo, a galinha precisará de cuidados especiais, como mantença de um ambiente tranquilo e evitar movimentação no local onde elas estiverem alojadas. Geralmente a melhor forma de controlar o desenvolvimento corporal das aves segundo Prado e Prado (2020) é a pesagem semanal até a 30º semana. Este manejo é fundamental para manter a uniformidade dos lotes e consequentemente, uma maior produtividade. Outro cuidado indispensável segundo Prado e Prado (2020) é o controle das moscas no recinto, principalmente quando o foco for esta fase de produção. Quanto à presençado esterco, este só deverá ser retirado do aviário junto com todo o lote ou quando for realizar a muda forçada. A retirada tardia do esterco torna este mais seco e de melhor qualidade. Exigências Nutricionais e Manejo Alimentar Segundo Prado e Prado (2020) os gastos com a alimentação representam aproximadamente 70% dos custos de produção. Assim, é preciso que os produtores tenham conhecimento técnico básico relacionado a formulação de rações, o que favorecerá o sucesso na produção de galinhas poedeiras. Tanto o tipo de alimento quanto a frequência com que as galinhas o recebem, por exemplo, são factores essenciais para que as galinhas consigam desenvolver ao máximo sua capacidade produtiva. Por serem poedeiras, as galinhas precisam de ração adequada para que possam produzir ovos de qualidade. Segundo Rodrigues (2020) alguns factores devem ser observados para a boa alimentação das galinhas poedeiras: · Tipo de alimento e frequência As galinhas precisam receber alimento adequado para seu tipo a partir de 18 a 24 semanas de idade, quando já atingem maturidade suficiente para a produção de ovos. Tanto os alimentos quanto os nutrientes são fundamentais para que elas produzam ovos de qualidade. · Cálcio Aproximadamente 20 semanas após, deve-se aumentar o consumo de cálcio pelas galinhas, que necessitam de 2,5% a 3,5% em sua dieta, valor superior aos outros tipos de galinha. O cálcio é fundamental para a produção de ovos saudáveis e resistentes. É possível oferecê-lo a partir de conchas de ostra, cálcio granulado ou até rações que já venham fortificadas com cálcio. · Proteína A proteína deve ser oferecida na quantidade certa, cerca de 16% em sua dieta. Galinhas comuns necessitam, geralmente de 20% a 24%, mas as poedeiras não. Então, deve-se ficar atento à ração e aos alimentos oferecidos a ela para que não se ofereça proteína em excesso. · Ração Rações próprias para poedeiras já vêm com as propriedades necessárias e dão menos trabalho ao produtor durante o manejo. Porém, também há a possibilidade de formulação da própria ração, que deverá conter, como dito, 16% de proteína, 2,5% a 3,5% de cálcio. Geralmente, cada galinha consome 100g dessa ração por dia e é aconselhável que esse alimento seja oferecido todo de uma vez, com preferência para a parte da manhã. · Areia É importante acrescentar areia na alimentação das aves, uma vez que esses grãos auxiliam na digestão do animal. Esse passo é especialmente importante para galinhas criadas confiadas, sem acesso a áreas abertas. Sem a areia, as galinhas não conseguirão digerir o alimento e, consequentemente, não conseguirão obter os nutrientes necessários para a produção de ovos. Condições climatéricas para maior produtividade As aves quando se encontram termo neutras, temperatura ideal para produção, utilizam menos energia proveniente da dieta para a termorregulação (estabilizar a temperatura corporal). Porém, a relação de produção de calor pela ave e a temperatura ambiente (aviário) não mostra um comportamento linear. Acima de 27ºC as aves começam a utilizar a energia para dissipar o calor, com dilatação de vasos sanguíneos e perda de calor através da crista (Prado & Prado, 2020). Com o aumento da temperatura ambiente as aves ofegam muito e ficam com as asas abertas na tentativa de perder calor, também é observada a queda na produção de ovos. Na 3ª fase de criação das galinhas poedeiras para Tinoco (2001) um ambiente confortável para a criação de aves é aquele que apresente temperaturas entre 18 e 28 °C e humidade relativa entre 50 e 70%, mas para Ferreira (2005), a temperatura ambiente indicada para fase produção poderá oscilar entre 15 e 28 °C, dependendo da Humidade relativa do ar, que pode variar de 40 a 80%. As duas bibliografias citadas concordam quanto a temperatura máxima que o ambiente deve ter, quanto a temperaturas mínimas cada autor tem sua posição, para Barbosa (2004) a baixas temperaturas, tem maior inconveniente no aumento do consumo de ração, como uma reacção natural para incrementar a ingestão da energia necessária à manutenção de todas as actividades vitais, considerando que para cidade de Matola, por exemplo, segundo Werther Spark(2020) a temperatura mínima media é de 15ºC e que nunca chega a temperaturas abaixo de 13ºC , e com isso torna-se desprezível acção das baixas temperaturas. O consumo mais alto é encontrado entre 5 e 10°C. sendo assim fica claro que as galinhas poedeiras são capazes de ter uma produtividade mesmo diante de baixas temperaturas por isso para o presente protótipo, foi considero um ambiente de conforto um aviário com temperatura e humidade abaixo de 28º C e 70%. Tipos de aviários Os aviários para postura são diferenciados de acordo com a distribuição das gaiolas dentro do aviário. Como pode ser visto na figura 2.1a um aviário com Gaiolas em fileira simples, 2 fileiras duplas de gaiolas separadas por um corredor de serviço e na figura 2.1b um aviário com Fileiras duplas, 4 fileiras duplas de gaiolas, dispostas de forma escalonada. (a) (b) Figura 2.1 disposição das gaiolas nos aviários Fonte: Ferreira (2017) As gaiolas podem ser: · Tradicionais: 1 m comprimento x 0,5 m largura x 0,4 m altura= 8 aves/gaiola; · Reversas: 1,08 m comprimento x 0,32 m largura x 0,4 m altura= 9 aves/gaiola; Produtividade das galinhas poedeiras A produtividade das galinhas poedeiras varia de linhagem, abaixo são apresentadas algumas linhagens, com as suas respectivas produtividades e consumo diário de ração e outras características importantes, esses dados foram disponibilizados por Sakomura (2020). Linhagem hy-line Brown: · Cor dos ovos= marrons escuros; · Produção ovos por ano: 249 – 255; · Pico de produção= 94 - 96%; · Peso médio final= 1,97 kg; · Consumo de ração (18-80sem.) = 107 g/dia; · Conversão alimentar = 1,99 – 2,04 kg/kg MO; · Peso médio do ovo 70 sem.= 64,1 g · Idade a 50% produção= 14 dias; · Viabilidade 60 semanas = 97%; Linhagem Isa White · Cor dos ovos= brancos; · Produção ovos por ano. 80 sem.= 352; · Pico de produção= 95%; · Peso médio final= 1,75 kg; · Consumo ração (18-80semanas) = 110 g/dia; · Conversão alimentar= 2,16 kg/kg MO; · Peso médio do ovo 80 sem.= 61,8 g; · Idade a 50% produção= 141 dias; · Viabilidade= 94%. Ventilação para aviário de postura São diversas as formas de se atingir as temperaturas de conforto dentro de um aviário e uma delas é a ventilação. Controlando-se convenientemente a entrada de calor no aviário, bem como facilitando a saída do calor produzido, a ventilação passa a ser uma complementação dos requisitos de conforto. Segundo Abreu e Abreu (2000) a ventilação adequada se faz necessária também para eliminar o excesso de humidade do ambiente e da cama, proveniente da água liberada pela respiração das aves e através dos dejectos, para permitir a renovação do ar regulando o nível de oxigénio necessário às aves, eliminando gás carbónico e gases de fermentação. Existem dois tipos de sistema de ventilação que são aplicados em aviários a ventilação artificial e natural. A ventilação natural é o movimento normal do ar que pode ocorrer por diferenças de pressão causadas pela acção do vento (Ventilação dinâmica), ou de temperatura (Ventilação térmica) entre dois meios considerados (Abreu & Abreu, 2000).A ventilação artificial é dividida em ventilação positiva e negativa, tendo como diferença no uso de exautores para ventilação negativa e ventiladores na ventilação positiva. Segundo Abreu e Abreu(2000) na ventilação negativa o ar é forçado por meio de exaustores de dentro para fora, criando um vácuo parcial dentro da instalação, o sistema cria uma diferença de pressão do ar do lado de dentro e do lado de fora e o ar sai por meio de aberturas e a ventilação positiva segundo Abreu e Abreu (2000) o ar é forçado por meio de ventiladores de fora para dentro, consequentemente o gradiente de pressão do ar é de fora para dentro da instalação, o ar entra por meio de aberturas laterais. A ventilação também pode ser classificada de acordo com a disposiçãodos ventiladores, sendo classificados por ventilação com fluxo de ar transversal e fluxo de ar longitudinal. O sistema de fluxo de ar transversal, os ventiladores são posicionados em uma das laterais do aviário, no sentido dos ventos dominantes, ligeiramente inclinados para baixo. Dessa forma, o ar é forçado lateralmente, de fora para dentro do aviário enquanto que no sistema de fluxo de ar longitudinal as cortinas laterais do aviário permanecem fechadas, e bem vedadas, para tornar a ventilação tipo túnel eficiente, o ar entra por uma das extremidades do aviário, é carregado pelos ventiladores, que são posicionados ao longo do comprimento, e pressionado a sair pela extremidade oposta que permanece aberta. Sistemas de controle Conceito Um sistema de controle é uma interconexão de vários componentes resultando numa configuração que fornece um desempenho desejado. A descrição do sistema se refere à relação causal entre a entrada e a saída do sistema, em geral, descrita matematicamente através de equações diferenciais e funções de transferência (Maruyama, 2017). Sistema de controle Entradas Saídas Figura 2.2 Sistema de controle Fonte: autor. Na figura 2.2 é apresentado um sistema de controle, com entradas (sinais actuantes) e saídas (Variáveis controladas). Tipos de sistema de controle os sistemas de controle podem ser divididos em controle automático e controle manual. Sistema de controle manual Um sistema de controle manual é aquele que precisa de um operador para accionar certas variáveis como pode ser visto na figura 2.3, um termómetro está instalado na saída do sistema, medindo a temperatura da água quente. O operador observa a indicação do termómetro e baseado nela, efectua o fechamento ou abertura da válvula de controle de vapor para que a temperatura desejada seja mantida. Deste modo, o operador é que está efectuando o controle através de sua observação e de sua acção manual, sendo, portanto, um caso de controle manual. Figura 2.3 Controle Manual de um Sistema Térmico Fonte: SENAI (2017) Sistema de controle automático Um sistema de controle automático é feito sem a interferência directa do homem, actuando então de maneira automática, na figura 2.4 onde no lugar do operador foi instalado um instrumento capaz de substituí-lo no trabalho de manter a temperatura da água quente em um valor desejado. Neste caso, este sistema actua de modo similar ao operador, tendo então um detector de erro, uma unidade de controle e um actuador junto à válvula, que substituem respectivamente os olhos do operador, seu cérebro e seus músculos. Figura 2.4 - Controle Automático de um Sistema Térmico Fonte: SENAI (2017). Classificação do sistema de controle Os sistemas de controle podem ser classificados como de malha aberta e malha fechada. Sistemas de controle de malha aberta Segundo Ogata (2010) são aqueles em que o sinal de saída não exerce nenhuma acção de controle no sistema. Isso quer dizer que, em um sistema de controle de malha aberta, o sinal de saída não é medido nem realimentado para comparação com a entrada. Figura 2.5 Sistema de controle de malha aberta Fonte: Zimbico e Anselmo (2019) Na figura 2.5 pode ser visto o diagrama de blocos de um sistema de malha aberta que utiliza um dispositivo actuador para controlar o processo directamente sem a utilização de realimentação. A saída do sistema não tem efeito sobre a Acão do controle (não se mede, nem se realimenta) (Zimbico & Anselmo, 2019). Sistemas de controle de malha fechada É um sistema que estabeleça uma relação de comparação entre a saída e a entrada de referência, utilizando a diferença como meio de controle. como pode ser visto através da figura 2.6 a saída é sempre medida e comparada com a entrada a fim de reduzir o erro e manter a saída do sistema em um valor desejado. Figura 2.6 Sistema de controle de malha fechada Fonte: Zimbico e Anselmo (2019) Elementos de um sistema de malha fechada Na figura 2.6 está expresso o diagrama de blocos de um sistema de controle de malha fechada e a discrição de cada elemento segundo Zimbico e Anselmo (2019) será mostrado abaixo: Entrada de referência: é o sinal que terá que seguir, o valor que desejamos que tenha a variável controlada Entrada Perturbadora: é o sinal que tende a afectar de maneira adversa o valor da variável de saída de um sistema. Saída controlada: Variável que desejamos manter em uma fila de valores definidos Planta: objecto que se pretende controlar Elemento de medição: Sensor que mede o valor da variável controlada para que seja comparada com o valor que se deseja. Controlador: Elemento que compara e corrige a diferença entre a referência e a saída através de um mando (Entrada). Elemento de medição ou sensor: executa a acção de controle para corrigir a diferença. Aplicações de sistemas de controle em engenharia · Foguetes e naves espaciais; · Refrigeração em usinagens automáticas; · Veículos autónomos; · Aeronáutica; · Processos químicos · Mecatrónica; CAPÍTULO III – PROJECTO DESENVOLVIDO Descrição do problema As aves quando se encontram termo neutras, temperatura ideal para produção, utilizam menos energia proveniente da dieta para a termorregulação (estabilizar a temperatura corporal). Porém, a relação de produção de calor pela ave e a temperatura ambiente (aviário) não mostra um comportamento linear. Acima de 27ºC as aves começam a utilizar a energia para dissipar o calor, com dilatação de vasos sanguíneos e perda de calor através da crista (Prado & Prado, 2020). Com o aumento da temperatura ambiente as aves ofegam muito e ficam com as asas abertas na tentativa de perder calor, também é observada a queda na produção de ovos. O ambiente em que as aves são criadas compreende todos os elementos físicos, químicos, biológicos, sociais e climáticos que influenciam o seu desenvolvimento e crescimento. Segundo Baeta e Souza (2010) dentre os elementos citados os elementos climáticos, componentes do ambiente térmico do animal, incluem a temperatura, a humidade relativa, movimentação do ar e radiação, sendo estes os mais relevantes, por exercerem ação direta e imediata sobre as respostas comportamentais, produtivas e reprodutivas dos animais. A humidade relativa em conjunto com a temperatura ambiental possui papel importante na dissipação de calor pelos animais. Para Vercese (2010) altos valores de humidade relativa do ar há redução no desempenho produtivo. No interior das instalações zootécnicas, a humidade relativa pode variar em função da temperatura do ambiente de criação, do fluxo de vapor oriundo dos animais, das fezes e/ou da cama. Além da baixa produtividade das galinhas poedeiras as altas temperaturas influenciam também na qualidade dos ovos, segundo Vercese (2010) As galinhas poedeiras também são afetadas por alterações no equilíbrio acidobásico durante períodos de altas temperaturas, que desencadeiam um desequilíbrio eletrolítico e mineral, podendo resultar em ovos pequenos e de casca fina. O problema de temperaturas e humidade de ar elevados que afetam a produtividade das galinhas poedeiras pode ser resolvido com um sistema de ventilação, mas para que esse sistema seja eficiente e de baixo custo surge a necessidade do uso de um sistema de controle automatico temperatura e humidade para que os ventiladores sejam ativados quando necessário ,sem a presença de um operador. Descrição da solução escolhida A solução escolhida é sistema de controle automático de malha fechada que vai controlara temperatura e humidade de um aviário, activando ventiladores quando a temperatura e humidade forem maiores que o recomendável e com isso garantir maior produtividade das galinhas poedeiras. O sistema fará uma leitura da temperatura e humidade de aviário e mostra-los em um display, em caso de temperaturas e humidades superiores que o recomendável os ventiladores são activados a figura 3.1 mostra o digrama de bloco do sistema controle. Arduíno Ventilador Aviário Sensor DTH11 Temperatura e Humidade de referência Temperatura e Humidade Saída Figura 3.1 sistema de controlede temperatura e humidade de um aviário Fonte: autor. Entrada de referência: Temperatura e humidade de referência 28ºC de temperatura e 70% de humidade; Controlador: Arduíno; Elemento de controle final: Ventilador; Elemento de medição: Sensor DTH11; Planta: Aviário; Saída controlada: Temperatura e Humidade de saída; Na figura 3.1 temos um sistema de controle automático de malha fechada que foi escolhida como solução do problema. O Arduíno compara os valores lidos pelo sensor DTH11 com os valores referencias. Em caso de temperaturas superiores a temperatura e humidade referência o Arduíno activa ventilador que por sua vez proporciona conforto térmico no aviário e de forma cíclica o sensor DTH11 continua fazendo leitura da temperatura e humidade do sistema e compara com os valores referência. Fluxograma do sistema O fluxograma do sistema que pode ser visto na figura 3.2 explica o processo de programação do Arduíno. quando o Arduíno é alimentado as variáveis e as T e H são obtidas do sensor DTH11 e os seus valores são comparados com valores referência de temperatura e humidade. Em caso de temperatura ou humidade superiores a 28ºC e 70% respectivamente os reles são activados, primeiramente o Relay1 e depois de 3segundos o Relay2 e depois disso os valores de temperatura e humidade são mostrados no display. Depois desse processo de varredura, um Loop infinito é feito e em caso de temperaturas e humidades menores que os valores de referência os Relay1 e Relay2 são desactivados e os valores de temperatura e umidade são mostrado no display. Figura 3.2 Fluxograma do sistema Fonte: autor. Diagrama de blocos do sistema Figura 3.3 Diagrama de blocos do sistema Fonte: autor. Na figura 3.1, temos o diagrama de bloco do sistema de controle de temperatura e Humidade em um aviário. o diagrama de bloco mostra a apresentação construção geral do circuito electrónico onde a função de cada bloco pode ser descrita abaixo: Sensores são os elementos transdutores, que transforma a temperatura e humidade do meio em sinal eléctrico para que possa ser processado pelo Arduíno. No protótipo será usado o sensor de temperatura e Humidade DTH11. Arduíno é o microcontrolador do sistema, tem a função de ler os dados obtidos do sensor DHT11 e com isso fazer o controle do sistema, em caso de temperaturas e humidade acima de 28ºC e 78% respetivamente, accionar o relé, que por sua vez, acciona o ventilador. Durante todo o processo de controle o Arduíno envia dados, de temperatura e humidade, para o display através da interface I2C. Actuadores no protótipo serão usados dois actuadores: · Relé é o elemento interruptor, assim que o ventilador não pode ser directamente accionado com a tensão de saída do Arduíno por ser baixa, é usado o relé no modo normalmente aberto, assim que o Arduíno accionar a saída o relé fecha e o ventilador é accionado. · Ventilador é transdutor de saída, transforma a energia eléctrica em mecânica, é elemento que facilita a circulação do ar no aviário e assim diminuir a temperatura e Humidade. É accionado sempre que a temperatura e Humidade do ambiente forem acima de 28ºC e 70%, respectivamente, até o aviário atingir temperatura e Humidade abaixo ou iguais a 28ºC e 70%, atingindo esses valores, o ventilador é desligado. Interface homem máquina (IHM) é o elemento que proporciona a supervisão do sistema, nesse caso observar os valores de temperatura e humidade. Essa etapa é constituída por dois elementos apresentados abaixo. · Interface I2C é o elemento que proporciona a comunicação entre o Display 16x2 com o Arduíno, tem como vantagem a diminuição de pinos de interligação entre o Arduíno e o display 16x2. · Display 16x2 é o elemento que proporciona a interacção homem-máquina, com o display 16x2 o utilizador poderá ver os dados de temperatura e Humidade a tempo real. Fonte de Alimentação é o elemento que vai alimentar o Arduíno e ventiladores, já os sensores, relé, interface I2C e relé serão alimentados por uma fonte interna do Arduíno. Circuito do sistema A figura 3.4 apresenta o circuito do sistema, dividido pelos principais blocos que são o Arduíno, Interface homem máquina, actuadores, sensores e a fonte de alimentação. O circuito foi desenhado usando o simulador proteu 8 profissional. Figura 3.4 circuito do sistema desenhado no proteus Fonte: autor Funcionamento do sistema em blocos A figura 3.4 apresenta o circuito do sistema, e o seu funcionamento será explicado abaixo em blocos: Fonte de alimentação Figura 3.5 fonte de alimentação do sistema Fonte: autor A fonte de alimentação recebe o sinal sinusoidal da rede eléctrica de 220V e com o auxílio de um transformador abaixador, que baixa a tensão de 220V para 12V, como os circuitos são alimentados por uma tensão continua o sinal é rectificado por uma ponte de rectificação, composto por 4 díodos. Para garantir que o sinal continuo não sofra pequenas variações foi usado o regulador de tensão de 12V e o led foi usado para mostrar que a fonte está funcionando. O Arduíno tem uma entrada de 12V de tensão continua, como o microcontrolador é alimentado por uma tensão de 5V, o Arduíno tem um regulador de tensão interno que fornece na saída uma tensão de 5V. No protótipo o rele, sensor e interface I2C são alimentados pela tensão interna do Arduíno. O Arduíno e os ventiladores são alimentados pela tensão da fonte de alimentação. Arduíno Uno Figura 3.6 controlador do sistema Fonte: autor Na figura 3.6 está presente o Arduíno uno, sua representação nos proteus, com um oscilador interno e microcontrolador Atmega328. o Arduíno vai receber dados do DTH11 no pino 15 através de um sinal serial de uma única via, recebidos os dados de temperatura e humidade serão processados para activar actuadores quando a temperatura for maior que 28ºC e humidade maior que 70% e sempre enviar dados ao Display 16x2 para que sejam mostrados. Para enviar os dados ao Display 16x2 usa o protocolo I2C, usando a interface I2C através dos pinos 18 e 19 que correspondem aos pinos A4 e A5, usando o endereço 0x20, e esse fara a comunicação com o display 16x2.O Arduíno através da sua fonte interna terá a função de controlar e alimentar o display 16x2, modulo de relé e sensor DTH11. Interface Homem Máquina Esse bloco é composto pela interface I2C e display 16x2. Através dos pinos 18 e 19 com o enderenço 0x20, a interface I2C se comunica com o Arduíno, e por sua vez transfere os dados para que sejam vistos no display 16x2.A figura 3.7 mostra a representação da interface I2C e do display 16x2 nos proteus. Figura 3.7 Interface homem maquina Fonte: autor Actuadores Esse bloco é composto por rele (e seu circuito de proteção) e ventilador( que é representado por uma lâmpada) como pode ser visto na figura 3.8 . para fonte de alimentação em um caso real será a rede elétrica, mas no protótipo será uma fonte de 12V . Quando a temperatura e Humidade forem maiores que os valores recomendados o Arduino ativara os relés usando os pinos 7 e 8, e com isso os ventiladores conectados ao pino normalmente aberto do relé serão ativados, funcionando até que a temperatura e humidade estejam nos valores recomendados. Figura 3.8 actuadores do sistema Fonte: autor Sensores Na figura 3.9 tem a representação do sensor DTH11 no Proteus, que tem 3 pinos de alimentação, terra e o pino que contém os dados de temperatura e Humidade. O circuito do sensor será alimentado por uma tensão de 5 volts oferecida pelo Arduíno, energizado faz a leitura da temperatura e humidade do ambiente e manda um sinal de uma via para o Arduíno através do pino A1, que corresponde ao pino 15 no Microcontrolador Atmega328. Figura 3.9 sensor do sistema Especificações das matérias A folha de dados dos principais componentes está presente no anexo 2. Sensor DHT11 DHT11 é um sensor de temperatura e humidade que pode ser visto na figura 3.10, permite fazer leituras de temperaturas entre 0 a 50 °C e humidade entre 20 a 90%. O elemento sensor de temperatura é um termístor do tipo NTC e o sensor de humidade é do tipo HR202, o circuito interno faza leitura dos sensores e se comunica a um microcontrolador através de um sinal serial de uma via. É o sensor que será responsável providenciar dados de temperatura e humidade ao Arduíno, as suas especificações técnicas estão presentes na tabela 3.1. Figura 3.10 Sensor de temperatura e humidade DHT11 Fonte: filipeflop(2020) Tabela 3.1 Especificações técnicas do sensor DHT11 Características Especificações técnicas Modelo DHT11 Faixa de medição de Humidade 20 a 90% UR Faixa de medição de temperatura 0º a 50ºC Alimentação 3-5VDC (5,5VDC máximo) Corrente 200uA a 500mA, em stand boy de 100uA a 150 uA Precisão de Humidade de medição ± 5,0% UR Precisão de medição de temperatura ± 2.0 °C Tempo de resposta 2s Fonte: filipeflop (2020). Arduíno Uno Arduíno Uno é uma placa microcontrolador baseada no ATmega328P. Possui 14 pinos de entrada / saída digital (dos quais 6 podem ser usados como saídas PWM), 6 entradas analógicas, um ressonador de cerâmica de 16 MHz, uma conexão USB, um conector de alimentação, um conector ICSP e um botão de reinicialização. O Arduíno Uno, figura 3.11, será responsável por ler os dados obtidos pelo sensor DHT11, mostra-los no display usando a interface I2C e fazer o accionamento dos ventiladores através dos relés em caso de temperatura superior a 28ºC e humidade de ar maior que 70%. A tabela 3.2, mostra as especificações técnicas do Arduíno. Figura 3.11 Arduíno Uno Fonte: Arduíno (2021). Tabela 3.2 Especificações técnicas do Arduíno UNO Características Especificações técnicas Microcontrolador ATmega328 Tensão de operação 5V Tensão de entrada(recomendada) 7-12V Tensão de entrada (Limite) 6-20V Pinos digitais (entrada e saída) 14 (o 6 para Saída PWM) Pinos analógicos de entrada 6 Corrente CC de (entrada e saída) 40 mA Memória Flash 32 KB SRAM 2 KB EEPROM 1 KB Clock Speed 16 MHz Fonte: Arduíno (2021). Display 16x2 O display 16x2, como pode ser visto na figura 3.11, é um modelo de display vastamente utilizado em projectos onde se necessita uma interface homem-máquina (IHM). Ele é composto por 16 colunas e 2 linhas com a escrita na cor branca e sua backlight (luz de fundo) azul para exibição de caracteres, letras e números de forma clara e nítida, melhorando a visibilidade para quem recebe a informação. O display 16x2 terá a função de mostrar em tempo real os valores de temperatura e humidade do aviário na tabela 3.3 tem o resumo das suas especificações técnicas. Figura 3.12 display 16x2 Fonte: curtocircuito (2018). Tabela 3.3 Especificações técnicas do Display 16x2 Características Especificações técnicas Tensão de trabalho 4,5V ~ 5,5V Corrente de trabalho 1,0mA ~ 1,5mA Corrente do backlight 75mA ~ 200mA Controlador HD447780 Tamanho do ponto 0,52 x 0,54 mm Tamanho do caractere 3 x 5,02 mm Área do visor 64,5 x 14 mm Interface I2C Fonte: curtocircuito (2018). Interface I2C O Módulo Serial I2C para Display - PCF8574, figura 3.13, é um módulo cujo a função é transformar a ligação paralela dos displays Alfanuméricos para serial, assim, trabalhando de forma mais fácil e economizando diversas portas (curtocircuito, 2018).com a Interface I2C teremos a possibilidade de usar poucos pinos para fazer a interface entre Arduíno e Display 16x2. As suas especificações técnicas estão presentes na tabela 2.6. Figura 3.13 Interface I2C Fonte: curtocircuito (2018). Tabela 3.4 Especificações técnicas da Interface I2C Características Especificações técnicas Tensão de trabalho +5V Suporte de protocolo I2C Compatibilidade Telas LCD de 16x2 e 20x4 Endereço I2C 0x20 a 0x27 Controlador PCF8574 Fonte: curtocircuito (2018). Ventilador (cooler) É um sistema de arrefecimento usado em diversos tipos de hardwares electrónicos com o objectivo de evitar a sobrecarga de calor que estes componentes geram. O cooler, como pode ser visto na figura 3.14, será usando de forma análoga ao um ventilador, será accionado pelo Arduíno quando em temperaturas e humidade do ar superior a 28ºc e 70%, respectivamente e terá a função de fazer a troca de ar no ambiente, a tabela 3.4 tem as especificações técnicas do cooler. Figura 3.14 ventilador(cooler) Fonte: Wikipédia (2020) Tabela 3.5 Especificações técnicas do cooler Características Especificações técnicas Tensão DC12V Corrente 0.22A Potencia 3.36w Nível 35db Velocidade 2200RMP ± 10% Volume 75CFM Vida Vida: 30000H Fonte: Wikipédia (2020) Fontes de Alimentação É um equipamento usado para alimentar as cargas eléctricas. No protótipo será usado uma fonte de corrente continua de 12V com as especificações técnicas presente na tabela 3.6. Tabela 3.6 especificações técnicas de uma fonte de alimentação Características Especificações técnicas Tensão de saída 12V DC Corrente de saída DC4000mA DC Tensão de entrada 220V AC Corrente de entrada 1.5A AC Fonte: autor Planta do protótipo figura 3.15 planta do protótipo fonte: autor. A planta do protótipo, figura 3.15, que foi feito com uma caixa de madeira. No protótipo teremos um ambiente fechado usando a ventilação positiva de fluxo de ar longitudinal. O sensor de temperatura ficara dentro da planta e os componentes serão fixados numa placa de montagem como pode ser visto na figura 3.16 Figura 3.16 sistema montado Fonte: autor Orçamento do protótipo Tabela 3.7 Orçamento do protótipo Material electrónico Quantidade Preço por unidade (MZN) Preço total (MZN) Arduíno Uno 1 1400 1400 Sensor DTH11 1 350 350 jumper 10 10 100 Caixa de madeira 1 600 600 cooler 3 - - Display 16x2 1 400 400 Interface I2C 1 400 400 Relés 1 380 380 Total 3630 Fonte: autor CAPÍTULO IV – ANALISE E DISCURSÃO DE RESULTADOS Testes do funcionamento Os testes do sistema serão feitos com o auxílio do simulador proteus e testes feitos na pratica. A simulação feita no proteus tem como objectivo verificar se o algoritmo foi bem programado antes de inserir o código no Arduíno. Simulação com proteus Na figura 4.1 temos a simulação do sistema no proteus, que ocorreu sem nenhum problema, como pode ser visto na figura 4.1, a temperatura é superior a valores pré-estabelecido e com isso o controlador accionou o ventilador, que são as lâmpadas. Também pode ser observado que o display apresenta na sua tela os valores de temperatura e humidade. Figura 4.1 simulação do protótipo no proteus Testes feitos na pratica Os resultados apresentados foram adquiridos no dia 03 de abril de 2021, das 16:17 a 16:21 minutos e segundo a televisão miramar a temperatura máxima seria de 28ºC e a mínima 20ºC. os dados desenhar os gráficos foram obtidos com o auxílio do Monitor serial do programa Arduíno IDE que variava no intervalo de 8.12 segundos. Como a temperatura era de 27ºC foi necessário aumentar a temperatura da caixa, usando uma lâmpada com 100W de potência. Testes feitos com sistema de controle Ligada a lâmpada a temperatura da caixa aumentou e os resultados foram apresentado no display e no momento que a temperatura excedeu o limite pré-estabelecido os ventiladores foram activados, mostrando que o sistema de controle funciona correctamente. Nesse momento a lâmpada foi desligada e os ventiladores continuaram em funcionamento, mas quando a temperatura diminuiu, com ajuda dos actuadores os ventiladores foram desligados, mostrando mais uma vez que o sistema de controle automático funciona. A variação da temperatura e humidade durante o funcionamento do sistema estão apresentados no gráfico da figura 4.2. Figura 4.2 variação de temperatura e humidade na caixa com sistema de controle automático Fonte: autor Testes feitos sem sistema de controle automático Ligada a lâmpada, a temperatura da caixa aumentou e os resultados foram apresentado no display e no momento que a operador observou que a temperatura excedeu o limite pré-estabelecido, ligou os ventiladores, e nesse mesmo momento desliga a lâmpada. os ventiladores continuaram em funcionamento, até quandoo operador observou que a temperatura diminuiu, desligou os ventiladores. A variação da temperatura e humidade na caixa sem a presença de um sistema de controle automático é apresentado no gráfico da figura 4.3. Figura 4.3 variação de temperatura e humidade na caixa sem um sistema de controle automático Comparação dos resultados obtidos Conclusões tiradas observando os dois gráficos, considerando que o gráfico da figura 4.2 seja considerado gráfico “A” e gráfico da figura 4.3, gráfico “B”: · O gráfico “A” o menor tempo de acomodação que segundo Ogata (2010) é o tempo necessário para que a curva de resposta alcance valores em uma faixa ou seja o tempo que o sistema leva até atingir a estabilidade; · O gráfico “A” tem menor Máximo sobressinal que segundo Ogata (2010) é o valor máximo de pico da curva de resposta, medido a partir da unidade nesse caso medido a partir da temperatura de 28ºC. Com isso pode ser concluído que o sistema de controle automático tem melhor resposta transitória. Alguns factores podem ser levados em consideração para que a resposta do gráfico “A” seja melhor que o gráfico” B” como a possível demora para o operador desligar a lâmpada. Mesmo com os possíveis erros, todos os cuidados foram tomados para que fosse feito uma boa amostragem. Vantagens do Sistema · Menor consumo energético, pois os ventiladores são ligados quando necessário; · Maior produtividade de ovos; · Longevidade das aves de postura, com um sistema de controle de temperatura e humidade além de ter maior produtividade poderão estender o tempo de produção; · Sistema mais exacto; Aplicações do Sistema Esse sistema pode ser aplicado em aviários de postura e de corte, ate mesmo no controle de um sistema de ventilação de residências, efectuando pequenas modificações. CAPÍTULO V – CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES Conclusão Os resultados da simulação e dos testes feitos com o protótipo mostram que os objectivos foram alcançados. Com o software de simulação proteus foi possível comprovar que o sistema activa os ventiladores quando os valores de humidade ou temperatura forem maiores que os recomendados e o desactivava em caso da diminuição dos valores. O protótipo implementado funciona correctamente, efectuando a leitura da temperatura e humidade do aviário (nesse caso uma caixa fechada), quando os valores de temperatura e humidade são superiores aos pré-estabelecidos os ventiladores são activados. No caso de valores de temperatura e humidade inferiores aos pré-estabelecidos os ventiladores são desactivados, cumprindo com um dos objectivos do trabalho. Recomendações Para futuros trabalhos de controle de temperatura e humidade faço as seguintes recomendações: · Adição de um sistema de nebulização; · Adicionar um sistema de monitoramento sem fio, usando telefone, para que o operador possa fazer o controle a distância do aviário; · Para uma ventilação eficiente é necessário que o aviário seja totalmente vedado; Bibliografia [1] Abreu, P., e Abreu, V. (2000). Ventilação na avicultura de corte. Concórdia:: Embrapa Suínos e Aves. [2] Afanso, M. (2019). carta de Moçambique. Obtido em 28 de Fevereiro de 2021, de cartamz: https://cartamz.com/index.php/empresas-marcas-e-pessoas/item/3664-gain-e-cta-apostam-na-producao-de-ovos-para-combater-desnutricao-cronica [3] Baeta, F., e Souza, C. (2010). Ambiência em edificações rurais, conforto animal. Viçosa, MG: UFV. [4] Barbosa, J. A. (2004). Avaliação do bem-estar de aves poedeiras em diferentes sistemas de produção e condições ambientais, utilizando análise de imagens. Piracicaba: José Antonio Delfino Barbosa Filho. [5] Carcalho, L. S. (2012). Nutrição de poedeiras em clima quente. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, v.18,. [6] curtocircuito. (2018). curtocircuito. Obtido em 2021 de fevereiro de 2021, de curtocircuito: https://www.curtocircuito.com.br/display-lcd-16x2-backlight-azul.html [7] Ferreira, R. A. (2005). Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos. Viçosa: Aprenda Fácil. [8] Ferreira, R. C. (2017). slideshare. 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Avicultura industrial: novos conceitos de materiais, concepções e técnicas construtivas disponíveis para galpões avícolas brasileiros. Campinas: Revista Brasileira de Ciência Avícola. [16] Vercese, F. (2010). Efeito da temperatura sobre o desempenho e a qualidade dos ovos de codornas japonesas. Botucatu: Francine Vercese. [17] weather spark. (2020). weather spark. Obtido em 7 de abril de 2021, de pt.weatherspark: https://pt.weatherspark.com/y/97167/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Matola-Mo%C3%A7ambique-durante-o-ano [18] wikipedia.org. (2020). wikipedia. Obtido em 13 de fevereiro de 2021, de wikipedia.org: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cooler [19] Zimbico, A., e Anselmo, A. (2019). AT1 - Introdução dos sistemas de controle. Anexos Anexo 1: código do sistema #include <dht11.h> //biblioteca do sensor DTH11 #include <LiquidCrystal_I2C.h>//biblioteca LCD 16x2 e interface I2C #include <Wire.h> //biblioteca da interface I2C #define RELAY1 7 //Ligar o "IN1"do Relé no "pino 7" do Arduíno #define RELAY2 8// Ligar o "IN2"do Relé no "pino 8" do Arduíno dht11 DHT; // cria um objecto que o sensor DHT11 String temper;// variável responsável por pegar a situação dos ventiladores: Ligado ouDesligad int dhtpin = A1; // Pino analógico em que o sensor DHT11 está conectado /*** Configuração do LCD ***/ LiquidCrystal_I2C LCD (0x20,2,1,0,4,5,6,7,3, POSITIVE); void setup () { Wire.begin(); // inicia a porta I2C Serial.begin(9600); /*** Configurando o "pino 7" e "pino 8" do Arduíno como Saída (OUTPUT) ***/ pinMode (RELAY1, OUTPUT); pinMode (RELAY2, OUTPUT); lcd. begin (16,2); // define o display com 16 colunas e 2 linhas } A1.1 void loop () { DHT.read(dhtpin); //lê as informações do sensor if (DHT.temperature > 28 || DHT.humidity > 70){ //condicoes para que os ventiladores sejam ativados digitalWrite(RELAY1, HIGH); //ativa o primeiro ventilador delay(10000); //espera 10segundos para que o segundo ventilador seja ativados digitalWrite(RELAY2, HIGH); //ativa o segundo ventilador temper = "Ligados"; // mostra na tela que os ventiladores foram ativados } else { /*------------------ ventiladores desligados --------------*/ digitalWrite(RELAY1, LOW); digitalWrite(RELAY2, LOW); temper = "Desligados"; } /*------------------ Impressões LCD --------------*/ lcd.clear(); lcd.setCursor(0,0); lcd.print("Projeto de Eletronica"); lcd.setCursor(0,1); lcd.print("Controle de Aviario"); delay(2000); lcd.clear(); A1.2 lcd.setCursor(0,0); lcd.print("Humidade: "); lcd.print(DHT.humidity); //Serial.println(DHT.humidity); //usado para colher os dados no monitor serial Serial.println(" "); lcd.print("%"); lcd.setCursor(0,1); lcd.print("Temperatura:"); //Serial.println(DHT.temperature); //usado para colher os dados no monitor serial lcd.setCursor(0,0); lcd.print("Status :"); lcd.setCursor(0,1); lcd.print(temper); delay(1000); lcd.clear(); lcd.print(DHT.temperature); lcd.write(B11011111); delay(5000); } A1.3 Anexo 2: folha de dados Figura A2- 1 folha de dados do sensor DTH11 A2.1 Arduino Figura A2- 2 pinos de Arduíno Uno A2.2 Ventilador(cooler) Figura A2- 3 folha de dados do cooler Temperatura e Humidade em função do tempo Temperatura(ºC) 0 8.12 35.288 16.24 24.36 32.48 40.06 48.72 56.84 64.96 73.08 81.2 89.32 97.44 105.56 113.68 121.8 129.92 138.04 146.16 154.28 162.24 170.52 178.64 186.76 194.88 27 27 27 27 28 29 29 31 31 32 33 33 32 31 31 30 29 29 29 28 28 28 28 28 28 28 Humidade(%) 0 8.12 35.288 16.24 24.36 32.48 40.06 48.72 56.84 64.96 73.08 81.2 89.32 97.44 105.56 113.68 121.8 129.92 138.04 146.16 154.28 162.24 170.52 178.64 186.76 194.88 41 41 41 41 41 38 31 28 27 26 23 24 26 28 28 31 32 33 34 35 36 36 37 37 38 38 Temperatura e Humidade em função do tempo Temperatura(ºC) 0 8.12 35.288 16.24 24.36 32.48 40.06 48.72 56.84 64.96 73.08 81.2 89.32 97.44 105.56 113.68 121.8 129.92 138.04 146.16 154.28 162.24 170.52 178.64 186.76 194.88 27 28 29 30 33 35 37 37 37 36 35 35 34 33 32 31 31 30 30 30 30 30 30 29 29 29 Humidade(%) 0 8.12 35.288 16.24 24.36 32.48 40.06 48.72 56.84 64.96 73.08 81.2 89.32 97.44 105.56 113.68 121.8 129.92 138.04 146.16 154.28 162.24 170.52 178.64 186.76 194.88 36 35 32 25 21 16 12 12 13 15 16 18 20 22 24 26 26 24 26 27 28 29 30 28 28 33 A2.3 Inicio T=temperatura H=umidade T>28 ou H>70 Relay1=ativo Delay (3000) Relay2=ativo Relay1=desativo Relay2=desativo SIM MM m Nao “temperatura” , T “umidade”, H Fim ABCDEFGHJK FILE NAME: BY: DATE: PAGE: sistema circuito2.pdsprj 10/04/2021 @AUTHOR C:\Users\Enoque Muchanga\OneDrive\PROJETO DO CURSO\sistema circuito2.pdsprj PATH: 1of1 REV: @REV TIME:17:32:14 DESIGN TITLE: sistema circuito2.pdsprj PB0/ICP1/CLKO/PCINT0 PB1/OC1A/PCINT1 PB3/MOSI/OC2A/PCINT3 PB2/SS/OC1B/PCINT2 PD6/AIN0/OC0A/PCINT22 PD5/T1/OC0B/PCINT21 PD4/T0/XCK/PCINT20 PD3/INT1/OC2B/PCINT19 PD2/INT0/PCINT18 PD1/TXD/PCINT17 PD0/RXD/PCINT16 PB4/MISO/PCINT4 PB5/SCK/PCINT5 PB7/TOSC2/XTAL2/PCINT7 PB6/TOSC1/XTAL1/PCINT6 PC6/RESET/PCINT14 PC5/ADC5/SCL/PCINT13 PC4/ADC4/SDA/PCINT12 PC3/ADC3/PCINT11 PC2/ADC2/PCINT10 PC1/ADC1/PCINT9 PC0/ADC0/PCINT8 AVCC AREF PD7/AIN1/PCINT23 ARDUINO UNO IO7 IO6 IO5 IO4 IO3 IO2 IO1 IO0 IO8 IO9 IO10 IO11 IO12 IO13 AD0 AD1 AD2 AD3 AD4 AD5 RESET AREF + 5 V SS MOSI MISO SCK +5V LED & Reset RXD TXD IO10 IO11 IO12 IO13 IO13 IO0 IO1 AD0 AD1 AD2 AD3 AD4 AD5 IO14 IO15 IO16 IO17 IO18 IO19 RESET Arduino 328 SDA SCL 67 29 %RH > °C DATA 2 VDD 1 GND 4 U2 DHT11 S C L 1 4 S D A 1 5 I N T 1 3 A 0 1 A 1 2 A 2 3 P 0 4 P 1 5 P 2 6 P 3 7 P 4 9 P 5 1 0 P 6 1 1 P 7 1 2 U4 PCF8574 D 7 1 4 D 6 1 3 D 5 1 2 D 4 1 1 D 3 1 0 D 2 9 D 1 8 D 0 7 E 6 R W 5 R S 4 V S S 1 V D D 2 V E E 3 LCD1 LM016L I O 1 9 I O 1 8 IO15 RL2 5V L2 12V V2 VSINE IO8 +5V D2 1N4007 R5 10k Q1 2N2222 +5V RL1 5V L1 12V V1 VSINE IO7 D3 1N4007 R6 10k Q2 2N2222 +5V Atuadores Sensor D4 1N4007 D5 1N4007 D6 1N4007 D7 1N4007 V3 220V VI 1 VO 3 G N D 2 U3 7812 TR1 TRAN-2P2S C1 47uF C2 10uF R7 330 D8 LED 1 2 V VI 1 VO 3 G N D 2 U5 7805 C3 47uF C4 10uF R8 330 D9 LED 5 V 1 2 V IHM Fonte de alimentacao D4 1N4007 D5 1N4007 D6 1N4007 D7 1N4007 V3 220V VI 1 VO 3 G N D 2 U3 7812 TR1 TRAN-2P2S C1 47uF C2 10uF R7 330 D8 LED 1 2 V VI 1 VO 3 G N D 2 U5 7805 C3 47uF C4 10uF R8 330 D9 LED 5 V 1 2 V Fonte de alimentacao PB0/ICP1/CLKO/PCINT0 PB1/OC1A/PCINT1 PB3/MOSI/OC2A/PCINT3 PB2/SS/OC1B/PCINT2 PD6/AIN0/OC0A/PCINT22 PD5/T1/OC0B/PCINT21 PD4/T0/XCK/PCINT20 PD3/INT1/OC2B/PCINT19 PD2/INT0/PCINT18 PD1/TXD/PCINT17 PD0/RXD/PCINT16 PB4/MISO/PCINT4 PB5/SCK/PCINT5 PB7/TOSC2/XTAL2/PCINT7 PB6/TOSC1/XTAL1/PCINT6 PC6/RESET/PCINT14 PC5/ADC5/SCL/PCINT13 PC4/ADC4/SDA/PCINT12 PC3/ADC3/PCINT11 PC2/ADC2/PCINT10 PC1/ADC1/PCINT9 PC0/ADC0/PCINT8 AVCC AREF PD7/AIN1/PCINT23 ARDUINO UNO IO7 IO6 IO5 IO4 IO3 IO2 IO1 IO0 IO8 IO9 IO10 IO11 IO12 IO13 AD0 AD1 AD2 AD3 AD4 AD5 RESET AREF + 5 V SS MOSI MISO SCK +5V LED & Reset RXD TXD IO10 IO11 IO12 IO13 IO13 IO0 IO1 AD0 AD1 AD2 AD3 AD4 AD5 IO14 IO15 IO16 IO17 IO18 IO19 RESET Arduino 328 SDA SCL HJK S C L 1 4 S D A 1 5 I N T 1 3 A 0 1 A 1 2 A 2 3 P 0 4 P 1 5 P 2 6 P 3 7 P 4 9 P 5 1 0 P 6 1 1 P 7 1 2 U4 PCF8574 D 7 1 4 D 6 1 3 D 5 1 2 D 4 1 1 D 3 1 0 D 2 9 D 1 8 D 0 7 E 6 R W 5 R S 4 V S S 1 V D D 2 V E E 3 LCD1 LM016L I O 1 9 I O 1 8 IHM RL2 5V L2 12V V2 VSINE IO8 D2 1N4007 R5 10k Q1 2N2222 +5V RL1 5V L1 12V V1 VSINE IO7 D3 1N4007 R6 10k Q2 2N2222 +5V Atuadores 67 29 %RH > °C DATA 2 VDD 1 GND 4 U2 DHT11 IO15 +5V Sensor
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