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Aula 03
História p/ Polícia Militar-PE
Professor: Sergio Henrique Lima Reis
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
WWW.ESTRATEGIACONCURSOS.COM.BR 1 
Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
SUMÁRIO 
00. Bate papo inicial. Pág. 02 
1. O século XVIII: o século do liberalismo. 
- 1.1 O contexto das ideias europeias no século 
XVIII. 
- 1.2 Os principais filósofos iluministas (liberais). 
- 1.3 pensadores economistas: o liberalismo 
econômico. 
Pág. 03 
Pág. 04 
 
Pág. 05 
Pág. 06 
2. Revoltas no período colonial (nativistas) e 
projetos de independência. 
- 2.1 Revoltas emancipacionistas: Inconfidência 
mineira e Conjuração baiana. 
- 2.2 A crise do sistema colonial: a corte 
portuguesa no Brasil e o processo de 
Independência. 
Pág. 07 
 
Pág. 12 
 
Pág. 13 
3. A revolução 1817. Pág. 14 
4. O fim do período joanino e a 
Independência. 
- 4.1 Organização do império brasileiro: primeiro 
reinado. 
Pág. 17 
 
Pág. 18 
5. A confederação do equador (1824). 
- 5.1 A impopularidade de D. Pedro e a Abdicação. 
- 5.2 O segundo reinado (até 1850). 
Pág. 19 
Pág. 20 
Pág. 21 
6. A revolução praieira. Pág. 22 
7. Exercícios Resolvidos. Pág. 25 
8. Exercícios Propostos. Pág. 29 
9. Considerações finais. Pág. 40 
 
 
 
 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
WWW.ESTRATEGIACONCURSOS.COM.BR 2 
Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
 
00. BATE PAPO INICIAL. 
Olá amigo concurseiro. É com muita alegria que o recebo 
novamente para falarmos de história. Estudar as aulas anteriores é 
fundamental para que você possa compreender muitas das coisas que 
vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de apoio, releia e 
pratique exercícios. Aos poucos o conteúdo básico vai ficar retido na 
sua memória. Claro que para isso é muito importante você fazer suas 
próprias anotações, ou em forma de resumo ou anotações nos 
exercícios, não importa, você escolhe. O importante é estudarmos 
bastante e nos concentrarmos nos estudos. Estimule sua disciplina e 
procure motivação pensando em seus sonhos. Bons estudos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
WWW.ESTRATEGIACONCURSOS.COM.BR 3 
Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
 Movimentos Liberais: Confederação do Equador e Revolução 
Praieira. 
 
 
1. O SÉCULO XVIII: O SÉCULO DO LIBERALISMO. 
Podemos chamar as ideias liberais que desenvolveram-se no 
século XVIII de iluminismo ou liberalismo. São as ideias que estão por 
trás dos principais movimentos que veremos nesta aula. Pernambuco 
no contexto da independência do Brasil e durante o Império (nesta aula 
veremos o período até o primeiro reinado, quando eclode a 
Confederação do Equador) foi um dos grandes centros intelectuais e 
políticos do país, e celeiro de grandes movimentos políticos. O 
pensamento liberal, que tanto influenciou a construção do Estado 
Nacional brasileiro no império (1822-1889) (na estrutura de três 
poderes, constituição, parlamento) e no processo de proclamação da 
República (o pensamento republicano também faz parte das ideias 
liberais). O pensamento liberal foi muito forte no estado de 
Pernambuco, que foi protagonista da Revolução Praieira (1917), da 
Confederação do Equador (1824), do Abolicionismo e do 
pensamento republicano. Nesta aula veremos também o conflito 
colonial, classificado como revolta nativista (não tinha caráter de 
independência): A guerra dos Mascates (1710/11). Então vamos à 
um passeio pela história de Pernambuco desde o início do século 
XVVIII. 
 
 
 
 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
 
1.1 O CONTEXTO DAS IDEIAS EUROPEIAS NO SÉCULO XVIII. 
O Iluminismo é um movimento intelectual que surgiu no século 
XVIII. Promoveu profundas mudanças na filosofia, ciência e economia 
no mundo da época. O termo iluminismo vem de luz, que para eles 
significava razão. A razão e o conhecimento transformariam a 
humanidade ao romper com as “trevas da ignorância” da Idade Média. 
Os iluministas queriam romper com o “Antigo Regime” (idade 
moderna). 
 
O Antigo Regime caracterizava-se: 
 Na política: Monarquias absolutistas. 
 Na economia: O mercantilismo (capitalismo comercial). 
 Na sociedade: Uma divisão social rígida, sem mobilidade 
Social (não é possível mudar de camada social) e com privilégios para 
o clero e a nobreza (não pagavam impostos e ocupavam cargos 
públicos por direito). 
 
As principais características do Iluminismo: 
 Antiabsolutistas (contrários ao absolutismo monárquico). 
 Anticlericalistas (contrários ao clero das grandes religiões). 
 Racionalistas (pregam a razão como a luz da humanidade). 
 Empiristas (procuravam observar o funcionamento da natureza 
e realizar experiências. É o pensamento na raiz do 
desenvolvimento da ciência). 
 Deistas (acreditavam que deus era o “relojoeiro do universo”, 
que o criou com leis rígidas de funcionamento). 
 O enciclopedismo. Os iluministas queriam reunir em textos, todo 
o conhecimento racional produzido pela humanidade. Assim 
surgiram as enciclopédias, a partir do trabalho de dois 
pensadores: Diderot e D’alambert. 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
 Os pensadores iluministas pregavam a República para substituir 
a monarquia, a divisão dos poderes em executivo, legislativo e 
judiciário. Do pensamento iluminista vieram os princípios da 
Igualdade, Liberdade e Fraternidade, que nortearam a Revolução 
Francesa. O pensamento iluminista promoveu profundas 
transformações no mundo. As Revoluções Burguesas basearam-se 
nos princípios iluministas. A Revolução Inglesa, Independência 
dos EUA, Revolução Francesa e a Independência dos países da 
América Espanhola foram diretamente influenciadas pelo iluminismo. 
No Brasil as revoltas anticoloniais da Inconfidência Mineira e da 
Conjuração Baiana, também eram iluministas. A Revolução Praieira 
e a Confederação do Equador, já no império, também. 
 
 
 
1.2 OS PRINCIPAIS FILÓSOFOS ILUMINISTAS (LIBERAIS). 
 John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria 
conhecimento com o passar do tempo através 
do empirismo; Defendia o direito à rebelião dos povos 
oprimidos. Seu pensamento influenciou a Revolução Inglesa e 
a Independência dos EUA. 
 
 Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento 
e não poupava crítica a intolerância religiosa. 
 
 Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a ideia de 
um estado democrático que garanta igualdade para todos. Sua 
principal obra é o “Contrato social”. 
 
 Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder 
político em Legislativo, Executivo e Judiciário em sua obra “O 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
Espírito das Leis”. Para ele o poder concentrado na mão do rei 
leva a tirania, então o Estado deveria dividi-lo em poder 
executivo (executa as leis, o governo), legislativo (cria as leis, o 
congresso) e judiciário (que julga e fiscaliza os poderes). 
 
 
 
1.3 PENSADORES ECONOMISTAS: O LIBERALISMO 
ECONÔMICO. 
 Formulado por Adam Smith e defendia o “laissez faire laissez 
passer” (deixa fazer ... deixa passar...), os princípios o liberalismo, ou 
seja, a intervenção mínima do Estado na economia. Defendia a livre 
concorrência, a livre iniciativa e o livremercado. Sua teoria baseia-se 
no princípio de que os homens atrás de seus desejos mais individuais 
e egoístas, contribuem mais para o coletivo, com a geração de 
riquezas. Sua ideia fundamental e a auto regulação dos mercados. 
Entende que a produção se equilibra naturalmente com a demanda, 
sem a intervenção do estado, que só traria distorções no mercado. 
 
 
 
Como o pensamento liberal iluminista se relaciona como 
Pernambuco? 
 O pensamento iluminista possui algumas propostas políticas 
como a República (com sufrágio universal: voto), liberdade de 
pensamento, manifestação e representação política, eram contra o 
colonialismo (prática mercantilista combatida pelos liberais) e 
pregavam o pensamento de que é melhor a intervenção mínima do 
estado, e era contrário ao trabalho escravo e a favor do trabalho 
assalariado. Pensamentos muito presentes em Pernambuco no 
contexto da independência do Brasil. Foram as ideias que nortearam e 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
influenciaram a Revolução Praieira, a Confederação do Equador. 
Também foi o liberalismo pernambucano que gestou grandes 
intelectuais e estadistas como o abolicionista Joaquim Nabuco. Na 
época da proclamação da República (uma forma liberal de organizar o 
estado. Dividida em 3 poderes – executivo, legislativo e judiciário, 
constitucional e laica (separava a religião do Estado). Estes 
pensamentos foram historicamente maturados pela intelectualidade da 
elite pernambucana ao longo do século XIX. 
 
 
 
2. REVOLTAS NO PERÍODO COLONIAL (NATIVISTAS) E 
PROJETOS DE INDEPENDÊNCIA. 
As revoltas nativistas foram provocadas pela insatisfação das 
elites coloniais contra o monopólio comercial da metrópole e seu 
grande controle político (lembra do pacto colonial?) Não pretendiam a 
independência de Portugal, mas flexibilizações no pacto colonial e 
contra os altos impostos. 
 
Principais razões da insatisfação dos colonos: 
- Monopólio português do comércio de mercadorias (pacto colonial). 
- Preços elevados cobrados pelos produtos comercializados pelos 
portugueses. 
- Medidas da metrópole que favoreciam os portugueses, 
principalmente os comerciantes. 
- Conflitos culturais, políticos e comerciais entre colonos e 
portugueses. 
- Altos impostos cobrados pela coroa portuguesa. 
- Exploração colonial praticada por Portugal. 
- Rígido controle, através de leis, imposto pela metrópole sobre o 
Brasil. 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
Entre as revoltas nativistas podemos citar a Guerra dos 
Emboabas (1708-MG), Revolta de Felipe dos Santos (1720-MG), 
Beackam (1684-MA), e o foco de nossa aula, a revolta dos Mascates. 
 
Até o século XVIII Pernambuco era o grande centro econômico 
colonial, em que a sociedade brasileira vai se gestar através da 
miscigenação de dos costumes patriarcais ligados à uma sociedade que 
circunda a Casa Grande e a Senzala. 
Olinda era a principal cidade colonial, onde a primeira vila da 
capitania foi fundada, e palco de grandes lutas coloniais. Era um centro 
econômico, político e religioso da capitania, mas era quase como dizer, 
que do próprio Brasil. A cidade era rica e tradicional, com uma elite 
descendente dos primeiros colonizadores portugueses, mas que já 
possuíam um sentimento de “brasilidade”. Se bem que hoje na história, 
discutimos a questão de que existia sentimentos “nativistas”, nos 
conflitos desta época. No caso da guerra dos mascates é possível 
observar este sentimento, no sentido em que toda a sociedade 
escravista do açúcar se formou, e onde a elite colonial tradicional, 
proprietárias de grandes fazendas produtoras de açúcar se reuniam 
nas câmaras municipais. 
 
 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
A litografia de W. Bassler mostra Olinda em 1847. No canto 
direito, a Igreja da Misericórdia, de onde se tem uma vista 
ampla da cidade de Recife. (Fundação Biblioteca Nacional) 
Olinda, que é Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade desde 
1982. 
Olinda foi o centro político e econômico até as invasões 
holandesas em 1630, quando os flamengos transferiram a sede 
administrativa para Recife. A razão é o relevo e a mobilidade, pois nas 
concepção de defesa da WIC, as condições geográficas de Olinda não 
resistiriam a uma invasão militar. Desde então a cidade sofreu um forte 
declínio, inclusive foi depredada pelos holandeses para construir 
Recife. No entanto continuou com a câmara municipal. Após a expulsão 
dos holandeses, Recife havia se tornado o grande centro comercial e 
mais dinâmico de Pernambuco. O comércio era intenso e movimentava 
grandes lucros aos comerciantes portugueses instalados na cidade. 
Muito do dinamismo de Recife desta época ocorreram em razão 
melhorias infraestruturas criadas pelos holandeses. Mas apesar de todo 
o dinamismo econômico (para os padrões da época) era subordinada 
politicamente ao município de Olinda. As duas cidades passam a ter 
uma profunda relação de dependência, no sentido principal que o 
comércio e o capital acumulado pela elite comercial recifense, era 
emprestado aos grandes proprietários de Olinda. A cidade de Olinda 
sofreu muito com as invasões holandesas e com as guerras de 
expulsão. Enquanto tentavam reconstruir a cidade, na tentativa de 
levantar recursos, aumentar impostos, inclusive de Recife, que era 
ligado à câmara de Olinda. 
Impostos sempre foram assunto que divide elites contra os 
governos em todas as épocas. Os poderosos comerciantes e Recife 
tentaram ao máximo livrarem-se do domínio político de Olinda, pois 
também significaria independência quanto aos impostos municipais 
criados e que englobavam Recife. Recife conseguiu sua independência 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
municipal e a criação de sua câmara municipal. Para a cidade de Olinda 
foi uma forte pancada política, pois perdia assim uma relação política 
e econômica com os comerciantes recifenses, bem como uma grande 
área de influência e impostos. A convivência entre os dois grupos de 
oligarcas (oligos= poucos, arquia=poder) passou a ser cada vez mais 
hostil (hostilidades = agressões), e os credores recifenses temendo 
calotes ou represálias começam a cobrar os empréstimos realizados. 
As tensões aumentam ao ponto que uma imprecisão quanto aos limites 
da cidade serviu de estopim para a eclosão do conflito. Os senhores de 
engenho de Olinda organizaram-se militarmente e invadiram recife 
tomando a cidade de Recife. Os recifenses contavam com o apoio de 
Portugal e de outras capitanias (chefiadas por portugueses). Desde a 
1709, quando foram separadas as administrações municipais o conflito 
político explode, em 1710 Olinda invade Recife e as hostilidades 
armadas continuam até 1711, quando Recife se liberta e invade Olinda, 
e quando o conselho ultramarino português (órgão que controlava a 
administração das colônias portuguesas e mediava e intervinha em 
conflitos) enviou um funcionário com poder e a missão para pôr fim ao 
conflito: Félix José de Mendonça. Conseguiu pôr fim ao conflito e atuou 
em favor dos Recifenses, e todos os grandes proprietários de Olinda 
envolvidos na guerra receberam ordem de prisão. Durante o período 
em que atuou para pôr fim ao conflito passou a alternar a 
administração política semestralmente: Um semestre a sede era 
Recife, no outro, de Olinda. 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil.Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
 
HENRI CHAMBERLEIN. O MASCATE E SEU ESCRAVO. 
 
É importante observarmos que o termo mascate, na época era 
recorrentemente usado como sinônimo de vendedor ambulante, e 
realmente eram pois era assim que se chegava ao consumidor no 
contexto colonial, mas ser um comerciante num mundo estratificado 
como o pernambucano no século XVIII era atividade de gente graúda, 
com recursos para terem escravos e contato direto com a metrópole 
europeia. Uma nova elite de negócios ligadas ao comércio reinol (do 
reino) e comerciantes portugueses. Recife era um grande centro 
comercial dinâmico e era onde circulava capital e havia rudimentos da 
vida urbana, pois como já vimos, era uma sociedade patriarcal em que 
o núcleo de convivência é o espaço do engenho, da casa grande e da 
senzala. Os grandes senhores recifenses, orgulhosos do ócio e de não 
exercerem nenhum tipo de atividade manual, chamavam 
pejorativamente os comerciantes recifenses de Mascates (pois nem 
todos o eram, mas sim homens de negócios). 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Aula 03 História PM/PE – Prof. Sérgio Henrique. 
2.1 REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: INCONFIDÊNCIA 
MINEIRA E CONJURAÇÃO BAIANA. 
Foram duas revoltas que pretendiam a independência de Portugal 
e possuíam um projeto de República. A inconfidência mineira foi uma 
conspiração sufocada antes de chegar a sair as ruas. Os conspiradores 
eram grandes funcionários públicos e donos de minas. O movimento 
foi denunciado por Joaquim Silvério dos Reis e o movimento foi 
sufocado. Foram presos, mas a maior parte foi anistiada (receberam o 
perdão dos crimes políticos), uns foram exilados em angola e o alferes 
Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi 
enforcado no rio de Janeiro e depois esquartejado e exposto na estrada 
real, que ligava vila rica ao rio de janeiro. Era um movimento 
separatista e republicano, com ideais iluministas e inspirados na 
independência dos EUA. 
A conjuração baiana foi também separatista e republicana. 
Mais radical que a inconfidência mineira, chegou a sair às ruas e 
tiveram vários combates armados com as tropas metropolitanas. Foi 
guiado pelas elites mas teve amplo apoio popular. Devido a isso 
tinham claramente a proposta de abolição da escravidão (o que 
não era consenso entre os inconfidentes mineiros). Foi também guiada 
pelos ideais iluministas e se inspirou na fase mais radical da revolução 
francesa. 
O final do século XVIII foi marcado pelo enfraquecimento do 
sistema colonial. Na Europa e nos EUA os ideais iluministas traziam 
profundas transformações políticas e no Brasil o pensamento liberal 
iluminista era cada vez mais presente. O nordeste, destacadamente 
Pernambuco era o centro dos pensadores liberais e quando se inicia o 
processo de independência do Brasil, com a vinda da família real 
portuguesa, teremos a Revolução praieira em 1817. No início do 
primeiro reinado (o governo de D. Pedro I), diante das demonstrações 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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de autoritarismo e absolutismo do imperador, no nordeste eclode a 
confederação do Equador. 
 
 
 
2.2 A CRISE DO SISTEMA COLONIAL: A CORTE PORTUGUESA NO 
BRASIL E O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA. 
No início do século XIX a Europa passava pelas Guerras 
Napoleônicas. Ameaçados por Napoleão Bonaparte a família real 
portuguesa, pois em prática um antigo projeto de evacuação do 
território, transferindo toda a corte para o Brasil. Tem aí o início do 
nosso processo de independência. Os portugueses eram dependentes 
da Inglaterra desde 1703 quando foi assinado o Tratado de Methuen 
(panos e vinhos), Napoleão proibiu os portugueses de fazer comércio 
com os ingleses. Na transferência da corte foram escoltados pelos 
britânicos. Ao desembarcarem no Brasil foram assinados dois 
importantes tratados comerciais: 
 
1808: A abertura dos portos às nações amigas: Permitia a 
realizar comércio com os ingleses. Na prática punha fim ao pacto 
colonial. 
1810: Tratados de comércio e navegação com as nações 
amigas. Concedia tarifas alfandegárias especiais aos ingleses que 
pagavam 15% de impostos sobre o valor. As outras nações pagavam 
até 60%. Ocorreu uma grande enxurrada de produtos ingleses no 
nosso mercado, o que atrasou nossa industrialização por quase 100 
anos. 
O período em que Dom João ficou no Brasil ficou conhecido como 
Período Joanino. Dom João realizou importantes mudanças como: 
 Criação do Banco do Brasil. 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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 Casa da Moeda. 
 Criação do Jardim botânico. 
 Várias obras públicas. 
 Escolas de estudos médicos e farmacêuticos no RJ e 
Salvador. 
 Invasão militar da Guiana Francesa (retaliação à Napoleão) e 
da província cisplatina (atual Uruguai). 
 1815 elevou o Brasil à categoria de Reino Unido. 
 
 
 
3. A REVOLUÇÃO 1817. 
As transformações pelas quais o Brasil passava pouco afetava o 
homem pobre. Tampouco fazia diferença para os escravos. Mas quanto 
aos grandes proprietários escravistas a situação era diferente, pois 
estão diretamente ligados ao poder político e várias mudanças estavam 
ocorrendo. Foram beneficiados com a abertura dos portos e a 
possibilidade de um consumo mais refinado e ampliação da sua 
capacidade de negócios. Contudo permaneciam afastados das decisões 
políticas e eram profundamente dependente dos comerciantes 
portugueses. A vinda da família real alterou profundamente a realidade 
cotidiana e o espaço urbano do Rio de Janeiro, que era a sede do poder 
político, recentemente elevado à condição de Reino Unido, mas para 
as outras províncias a situação pouco se alterou. Para Pernambuco na 
verdade a exploração parecia ter aumentado. Esse foi o principal 
motivo da “Revolução” de caráter anticolonial e separatista (com o 
objetivo de separar-se de Portugal. Os comerciantes portugueses 
instalados principalmente em Recife, mas também em Olinda, 
continuavam tão monopolistas como antes. Controlavam a chegada de 
mercadorias e financiamentos de lavouras e a compra dos produtos 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
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agrícolas que seriam exportados pela Europa. Nesse momento os 
principais produtos de exportação do estado eram o Algodão e o 
Açúcar. Em 1817 há uma queda nos preços internacionais do algodão 
e do açúcar. Isso atingirá diretamente os produtores rurais que 
entrarão em conflito com os comerciantes, compradores da produção, 
que com a queda dos preços, pagam cada vez menos. E seus produtos, 
os únicos disponíveis em razão do monopólio ainda praticado, 
continuavam com preços altos e a inflação avançava. O contexto 
econômico agrava as crise entre os grandes proprietários e 
comerciantes portugueses. Desenvolveu um sentimento antilusitano 
(contrário aos portugueses) muito forte. Em resumo: A crise 
econômica e o monopólio do comércio pelos portugueses geraram as 
tensões que levaram a população à rebelar-se. Em Pernambuco eclodiu 
a primeira oposição armada contra D. João. Tem início em março de 
1817 e em pouco tempo difundiu-se por todo o território do nordeste. 
O movimento possuía forte influência do liberalismo e tinham como 
referência o processo de independência dos países vizinhos que se 
proclamaram repúblicas. Surgiram centros de propagação dos ideais 
iluministas. Como eram ideias proibidas e perseguidas, muitasdelas 
eram sociedades secretas, como o Areópago de Itambé, que 
propagava as ideias anticolonialistas e não admitia portugueses em 
seus quadros. Outro importante foco de propagação dos ideais 
emancipacionistas foi o seminário de Olinda. Um de seus membros foi 
participante da Revolução de 1817. Isso demonstra que apesar do 
Padroado (a associação entre a igreja e Estado Português), que vigorou 
do início da colonização até a proclamação da República, nem sempre 
o clero, sobretudo o baixo clero (padres e monges) se subordinavam a 
essa situação. A participação do clero católico foi fundamental em 
1817, 1824. 
Há um episódio político do estado Pernambuco que é pouco 
explorado, mas tem profunda importância: A Conspiração dos 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
Prof. Sérgio Henrique. 
 
 
 
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Suassunas. Assim como foi a inconfidência mineira, foi um 
movimento de elite e não passou do plano conspiratório, sendo 
reprimido antes de eclodir qualquer movimento em massa. Os 
principais líderes da “Inconfidência dos Suassunas” foram três irmãos: 
Francisco de Paula, Luiz Francisco de Paula e José Francisco de 
Paula Cavalcanti e Albuquerque. O nome Suassuna vem de 
engenho Suassuna, de propriedade de Francisco de Paula. O fracasso 
da conspiração teve consequências imediatas, com a perseguição de 
centros liberais. O aerópago foi fechado, ressurgindo depois 
novamente no engenho Suassuna. Apesar da repressão o seminário de 
Olinda cresceu com novos e numerosos adeptos. 
Quando o movimento eclodiu, chegou a vencer tropas do governo 
de decretar um governo provisório. Foi instalado um governo 
republicano, adotou-se uma bandeira, substitui-se o tratamento 
pessoal tradicional de “senhor”, pelo de “patriota” e “vós”, numa 
imitação da Revolução Francesa, que trocou os símbolos nacionais 
franceses e pregavam novos valores republicanos. 
 
 
A atual bandeira de Pernambuco foi criada pelos mártires da 
Revolução de 1817. 
 
Proclamaram um governo provisório, consideraram que todos os 
estrangeiros seriam “patriotas”, liberdade de imprensa, religiosa 
(apesar de considerar a religião católica como oficial e com seu clero 
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remunerado pelo Estado). E uma república com 3 poderes e o início da 
confecção de uma constituição do Estado por uma assembleia 
constituinte a ser convocada em um ano. Aboliram os impostos sobre 
os gêneros de primeira necessidade, mas a abolição da escravidão não 
foi levada em conta. 
Foi organizada uma forte repressão das tropas reais, sob direção 
de D. João, e o movimento foi rapidamente reprimido. 
 
 
 
4. O FIM DO PERÍODO JOANINO E A INDEPENDÊNCIA. 
Em 1820 ocorreu em Portugal a Revolução Liberal do Porto, 
que restabeleceu a monarquia, no modelo constitucional, e exigiu o 
retorno da família real. D. João voltou e deixou aqui seu filho D. Pedro 
I como príncipe regente. A corte portuguesa pretendia recolonizar o 
Brasil. Exigiu o retorno do príncipe que se negou a voltar e passou a 
tomar medidas que irritaram as cortes: Equiparou as forças armadas 
do Brasil às de Portugal e estabeleceu que nenhuma ordem portuguesa 
seria cumprida sem sua aprovação. Recebeu apoio dos grandes 
fazendeiros que eram a favor da independência. Dom Pedro em janeiro 
declararia que ficaria no Brasil, apesar do apelos da corte (dia do fico). 
Em setembro recebeu uma comunicação para seu retorno imediato, 
sob o risco de invasão militar. Em 7 de setembro proclama a 
Independência do Brasil. Foi um processo pacífico (não houve guerras), 
elitista (comandados por D. Pedro e os grandes fazendeiros. Não teve 
participação popular), ocorreu a manutenção do nosso território e a 
escravidão não foi abolida. 
 
 
 
 
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4.1 ORGANIZAÇÃO DO IMPÉRIO BRASILEIRO: PRIMEIRO 
REINADO. 
Com o Brasil independente, vários desafios se colocaram diante 
de D. Pedro, que foi coroado como Imperador do Brasil. Seu reinado 
foi curto, pois durou de 1822 à 1831 quando devido à queda de sua 
popularidade foi obrigado a abdicar o trono. 
Agora com o país independente era necessário escrever uma 
constituição para o Brasil. Em 1823 foi promulgada (votada) uma 
constituição que ficou conhecida como constituição da mandioca, 
pois previa voto censitário (o eleitor para votar tem que ter 
determinada renda anual que era calculada pela quantidade de 
mandioca plantada, por ser o alimento dos escravos). Esta constituição 
possuía a divisão do país em 3 poderes (executivo, legislativo e 
judiciário) e limitava os poderes do imperador. D. Pedro não gostou 
disso e dissolveu a constituição. Lançou em 1824 uma nova 
constituição outorgada (imposta) que possuía 4 poderes: executivo, 
legislativo e judiciário e um quarto, que era o poder moderador. Este 
poder era representado pela figura do imperador, que passava a ter 
poderes quase absolutos. De acordo com esta constituição ele podia 
dissolver o parlamento (câmara dos deputados) quando quisesse e 
convocaria novas eleições, poderia barrar qualquer medida que não 
concordasse. Só havia deputados federais e as províncias não 
poderiam eleger representantes locais. Os governadores de província 
eram indicados pelo imperador e os senadores tinham cargo vitalício. 
Queda da popularidade de D. Pedro e a abdicação. Logo no 
início do primeiro reinado o imperador gozava de uma grande 
popularidade que foi acabando ao poucos. 
 
 
 
 
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5. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824). 
 
O ato de dissolver a 
constituição de 1823 gerou muitas 
revoltas, e no nordeste eclodiu no 
nordeste uma revolta separatista 
contra o autoritarismo de D. Pedro: 
A confederação do Equador. Foi 
uma revolta republicana que 
chegou a se separar mas foi 
sufocada. Com a independência as 
províncias não passaram a ter mais 
liberdade, o que era uma 
reinvindicação dos liberais. Na 
verdade a liberdade tendia a 
diminuir com as mostras do 
autoritarismo e do pensamento 
conservador centralista (que 
defendia todo o poder concentrado na capital do pais, sem autonomia 
provincial). Os presidentes de província, de acordo com a constituição 
outorgada de 1824 seriam indicados pelo imperador. Ocorreram 
muitos protestos contra a nomeação de Pais Barreto. O mesmo 
ocorreu na Paraíba e no Ceará. Em Pernambuco a reação mais incisiva 
foi de Manoel Carvalho Andrade, um liberal que participou da 
Revolução de 1817 e se exilou nos EUA. Lá sua convicção liberal 
republicana de consolidou. Ele lidera a resistência contra o imperador: 
A confederação do Equador, que eclodiu em 1824. Foi muito 
importante o papel da imprensa liberal, e destacadamente de dois 
jornais: O sentinela da liberdade na guarita de Pernambuco, de 
Cipriano Barata, e o Tifis Pernambucano, dirigido por frei Caneca. 
Realizaram um levante contra o governo do conservador Barreto e seus 
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aliados que era conhecido como a “junta dos matutos” instalaram 
uma junta governativa na cidade de Goiana. 
Os rebeldes da confederação do equador não pretendiam repetir 
os erros cometidos na revolução de 1917, e evitaram ficar no 
isolamento. Conclamaram o levante dos estados do nordeste e o apelo 
foi seguido peloCeará, Rio Grande do Norte e Paraíba, que formaram 
a confederação do Equador. Dom Pedro I reagiu violentamente e usou 
o máximo da força disponível. Saíram tropas por terra e mar para 
combater os revoltosos. As condenações foram severas. Frei caneca 
por sua destacada ação política liberal foi condenado à forca. Era tão 
querido e popular que os carrascos se recusaram a matá-lo. Foi morto 
por fuzilamento. Mesmo destino teve Manoel Carvalho. Apesar da 
confederação do Equador ter sido derrotada, continua crescente a 
oposição ao autoritarismo do imperador. 
 
 
 
5.1 A IMPOPULARIDADE DE D. PEDRO E A ABDICAÇÃO. 
Entre as medidas impopulares podemos citar a Guerra da 
Cisplatina. D. João invadiu a cisplatina que tentou a independência 
durante o governo de D. Pedro. O então imperador enviou tropas sem 
ter recursos financeiros. Foi gasta uma enorme soma e morreram 
milhares de pessoas. A população era radicalmente contra o conflito. 
D. João morre na Europa e ocorrerá uma crise sucessória no trono 
português. D. Pedro é o herdeiro. Os brasileiros temeram que 
assumisse o trono, mas abdica em favor de sua filha, que leva um 
golpe do irmão do rei. Neste contexto o imperador envolveu-se mais 
nas questões políticas portuguesas, que brasileiras. A popularidade de 
D. Pedro só caía e os jornais o atacavam profundamente. Foi 
assassinado Libero Badaró, o principal jornalista de oposição, e a 
culpa recaiu sobre o imperador. Para tentar realizar campanhas e 
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restabelecer certo apoio foi fazer uma visita política em MG, onde foi 
recebido com frieza. Ao retornar ao RJ seus correligionários 
(seguidores) o receberam com uma grande festa. A oposição começou 
a protestar e a lançar garrafas contra o desfile. Foi uma grande 
confusão que ficou conhecida como noite das garrafadas. Diante da 
tremenda oposição e impossibilidades de governar, abdicou do trono 
em favor de seu filho, D. Pedro de Alcântara, que na época tinha 5 
anos de idade. A constituição só permitia a coroação na maioridade do 
herdeiro. Foi então declarada uma regência, governantes que 
estariam no poder enquanto o D. Pedro de Alcântara crescia. 
 
 
 
5.2 O SEGUNDO REINADO (até 1850). 
Foi o período do governo de D. Pedro II. Está entre os monarcas 
que ficaram mais tempo no poder. Foi um período de estabilidade 
política, crescimento econômico devido ao ciclo do café, de 
modernização, com a instalação das primeiras ferrovias, da Guerra 
do Paraguai, da abolição da escravidão e da migração europeia 
para o Brasil. Vamos nesta aula focar nos primeiros anos do segundo 
Reinado, enquanto ainda havia uma forte contestação do poder 
imperial. 
Logo no início do Segundo Reinado os movimentos separatistas 
foram sufocados pelas tropas imperiais. Encerram-se as guerras civis 
e o país é pacificado. D. Pedro instituiu o parlamentarismo, mas ficou 
conhecido como parlamentarismo às avessas. Isso porque no 
modelo inglês (o primeiro), o rei é uma figura diplomática e simbólica 
e quem governa é o primeiro ministro, que é indicado pelo parlamento. 
Aqui o rei é o 4° poder (o poder moderador) e o primeiro ministro é 
indicado por ele. As disputas políticas eram ferozes entre os liberais e 
os conservadores. Para amenizar as disputas políticas o imperador 
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instituiu o ministério da conciliação. A cada ano o ministério era 
trocado e alternado. Um gabinete era conservador e o outro ano liberal. 
Foi assim até a proclamação da república. 
Foram tomadas várias medidas para estabilizar e consolidar o 
império. Havia ainda uma certa indecisão política quanto aos rumos do 
país, e os movimentos liberais republicanos tiveram uma ascensão. Em 
Pernambuco eclodiu a Revolução Praieira em 1848. 
 
 
 
6. A REVOLUÇÃO PRAIEIRA. 
A “Revolução” Praieira foi a última a questionar a monarquia 
enquanto pacto político de governança. Ocorre pouco após a Regência, 
num período de afirmação do Estado Imperial, no segundo reinado. 
Tinha forte caráter liberal, mas também muito elitista, mesmo que 
tenha tipo participação das camadas populares, e foi um momento de 
grande convulsão social em que a população aderiu ao conflito político 
articulado pelas elites liberais republicanas. É uma revolta motivada 
por questões políticas ligadas ao poder do Estado. Uma revolta entre 
as elites liberais e as elites conservadoras (chamados naquele contexto 
de Gabirus). A concentração de terras e o grande poder político e 
econômico da família Cavalcanti estão no centro do conflito. Eram à 
época donos da maioria dos engenhos do estado e eram os líderes do 
partido liberal. Sobe ao poder como govenador da província o 
conservador Rego Barros, que foi marcado por grandes negociatas 
secretas entre os conservadores e os liberais (que eram “farinha do 
mesmo saco”, numa expressão da época. Divergiam quanto ao 
controle do poder). O governador conservador, Rego Barros, foi 
acusado de favorecer os Cavalcanti na distribuição de cargos políticos 
e contrabando de escravos. Ocorreu uma forte luta jornalística na 
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imprensa local e o partido liberal sofreu um racha político e dele saiu o 
partido da Praia. 
 O Partido da Praia fez sua plataforma política na denúncia das 
práticas corruptas de contrabando e favorecimento que foram 
praticadas entre os liberais e conservadores. Em 1844 o partido se 
fortalece muito com a eleição de deputados, a indicação naquele ano 
de um ministério liberal (que apesar de terem saído dele, possuíam um 
certo alinhamento) e o presidente de província indicado pelo imperador 
também era liberal. 
 No poder o partido da praia envolveu-se em vários casos de 
corrupção e realizaram práticas políticas muito parecidas com as 
práticas corruptas de seus antecessores. Durante o período de 
ascensão do partido da praia surge um caos administrativo (devido às 
práticas corruptas de despedir todo o quadro do funcionalismo que 
pertencia a oposição. Prática que era sempre presente), com altos 
gastos públicos aumentaram os impostos e ocorreu inflação, que 
penalizou os pobres. Em 1947 começam manifestações e revoltas 
populares, que possuíam um profundo sentimento antilusitano. 
Ocorreram fortes enfrentamentos entre os praieiro e os gabirus 
(conservadores). O Partido da praia se aliou ao liberais radicais, que 
lançaram o Manifesto ao Mundo em 1° de janeiro de 1849. As 
principais exigências do texto eram: 
 Voto livre e universal do povo brasileiro. 
 Plena liberdade de comunicar os pensamentos pela 
imprensa. 
 Trabalho como garantia de vida ao brasileiro (não significa 
abolição da escravidão). 
 Extinção do poder moderador. 
 Reforma no judiciário para assegurar as garantias 
individuais dos cidadãos. 
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Há uma influência dos movimentos revolucionários europeus de 
1848, e alguns interpretes da revolução praieira sugerem que possa 
ter influência das ideias socialistas. Ela se caracteriza 
fundamentalmente pelo liberalismo republicano, e talvez somente as 
ondas políticas que motivam as paixões de liberdade tenham 
influenciado o movimento. As ideias socialistas chegaram a ser 
discutidas, mas não foram incorporadas pelos praieiros. Os conflitos 
armados foram encerrados em 1850. Mesmo com a participação de 
algunselementos populares, motivados pelas carestia (altos preços) e 
pobreza em geral, a abolição da escravidão não era um consenso, e o 
projeto era de Pernambuco livre, mas não tinham um projeto nacional. 
Foram fortemente reprimidos e dos líderes aprisionados, 10 
foram condenados À prisão perpétua, mas obtiveram anistia em 1851. 
 
 
Abreu e Lima é o nome de um 
general e liderança jornalística 
muito influente na Revolução Praieira. Ele e sua família eram 
diretamente envolvidos no conflito. O nome da refinaria 
recentemente construída foi uma homenagem ao liberal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. 
 
1. (IAUPE/UPE 2014) O Brasil da segunda metade do século XIX 
viveu um desenvolvimento urbano e econômico, que gerou reflexos na 
sua produção cultural. Espaço de surgimento e atuação de vários 
artistas e intelectuais, as cidades do Brasil Imperial foram o palco de 
uma efervescência artístico-cultural ímpar. 
 
Sobre essa realidade, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Machado de Assis, principal escritor do Modernismo brasileiro, foi 
autor de várias obras que tiveram ampla aceitação popular, o que 
lhe proporcionou, inclusive, fama no exterior. 
b) As pinturas de Pedro Américo refletiam um tom romântico e 
nacionalista, retratando, inclusive, acontecimentos históricos pátrios. 
c) Aluísio de Azevedo, grande expoente do romantismo literário no 
Brasil, sofreu com a censura imperial, em relação a sua obra. 
d) Castro Alves, grande símbolo do chamado ‘mal do século’, foi autor 
de poesias que tiveram ampla repercussão nacional. 
e) A produção teatral de Artur de Azevedo era marcada por uma 
dramaturgia de conotações trágicas. 
 
 
Resposta: 
 
[B] 
 
A proposição [B] está correta. Ao longo do século XIX no 
Brasil, sobretudo, a partir de 1831 com a abdicação de D. Pedro 
I que retornou para Portugal, o Brasil procurou construir 
elementos para a formação da nossa identidade nacional e 
cultural. Assim, a literatura e as artes foram fundamentais para 
esta construção. O Romantismo forneceu elementos simbólicos 
para a formação da identidade nacional. Temos como exemplo 
a poesia de Gonçalves Dias chamada “Canção de Tamoio” (... “a 
vida é luta, viver é lutar, a vida é combate que os fracos 
abatem...”). O quadro de Pedro Américo retratando a 
independência do Brasil possui uma boa dose de romantismo e 
idealização. 
 
 
 
 
2. (IAUPE/UPE 2010) A liberdade política exige lutas e 
enfrentamentos, muitas vezes, violentos. Em Pernambuco, a 
insatisfação da população levou à organização da Confederação do 
Equador, logo depois de 1822. 
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Liderada pelos liberais, a Confederação tinha como objetivo 
a) afirmar um governo baseado numa Monarquia Constitucional, 
segundo os modelos do Iluminismo francês. 
b) definir um governo democrático, com o fim imediato da escravidão 
e do governo monárquico. 
c) reforçar a centralização política, sem, contudo, alterar a Constituição 
de 1824 e suas normas básicas. 
d) criar uma república federativa, facilitando a descentralização política 
e o fim do autoritarismo. 
e) destruir o poder dos grandes latifundiários, proclamando uma 
constituição radicalmente liberal. 
 
 
Resposta: 
 
[D] 
 
A Confederação do Equador foi o principal movimento de 
contestação ao autoritarismo de D. Pedro I, manifestada pelo 
centralismo político imposto pela Constituição e pela nomeação 
de Francisco Paes Barreto como presidente da província, em 
lugar de Pais de Andrade, apoiado pelo povo. Na organização 
do movimento foi de grande importância o papel da imprensa, 
em especial dos jornais A Sentinela da Liberdade na Guarita de 
Pernambuco, de Cipriano Barata e do Tífis Pernambucano 
de Frei Caneca. 
 
 
 
 
3. (IAUPE/UPE 2010) A luta pela emancipação política do Brasil foi 
marcada por rebeliões que enfraqueceram o domínio português, 
divulgando as ideias liberais. Com a chegada de D. Pedro I ao poder, 
a sociedade brasileira da época 
a) conseguiu sua autonomia econômica e libertou-se do poder dos 
europeus. 
b) conviveu com um governo descentralizado e liberal nas normas 
jurídicas. 
c) manteve a escravidão, mas fez mudanças importantes na legislação 
social. 
d) recuperou sua produção agrícola, destacando-se o algodão e o café. 
e) enfrentou dificuldades políticas, sendo D. Pedro I acusado de 
autoritarismo. 
 
 
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Resposta: 
 
[E] 
 
O Primeiro Reinado, período de governo de D. Pedro I de 
1822 a 1831, foi caracterizado pela manutenção da 
dependência econômica externa, principalmente em relação à 
Inglaterra, pela manutenção do latifúndio agroexportador e da 
escravidão. Do ponto de vista político foi marcado pela outorga 
da primeira Constituição, caracterizada pelo centralismo e pelo 
autoritarismo, percebidos pela existência do Poder Moderador 
e pelo unitarismo (falta de autonomia das províncias). 
 
4. (IAUPE 2010) A liberdade política exige lutas e enfrentamentos, 
muitas vezes, violentos. Em Pernambuco, a insatisfação da população 
levou à organização da Confederação do Equador, logo depois de 1822. 
 
Liderada pelos liberais, a Confederação tinha como objetivo 
a) afirmar um governo baseado numa Monarquia Constitucional, 
segundo os modelos do Iluminismo francês. 
b) definir um governo democrático, com o fim imediato da escravidão 
e do governo monárquico. 
c) reforçar a centralização política, sem, contudo, alterar a Constituição 
de 1824 e suas normas básicas. 
d) criar uma república federativa, facilitando a descentralização política 
e o fim do autoritarismo. 
e) destruir o poder dos grandes latifundiários, proclamando uma 
constituição radicalmente liberal. 
 
 
Resposta: 
 
[D] 
 
A Confederação do Equador foi o principal movimento de 
contestação ao autoritarismo de D. Pedro I, manifestada pelo 
centralismo político imposto pela Constituição e pela nomeação 
de Francisco Paes Barreto como presidente da província, em 
lugar de Pais de Andrade, apoiado pelo povo. Na organização 
do movimento foi de grande importância o papel da imprensa, 
em especial dos jornais A Sentinela da Liberdade na Guarita de 
Pernambuco, de Cipriano Barata e do Tífis Pernambucano 
de Frei Caneca. 
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5. (Uece 2016) No que concerne à Confederação do Equador de 
1824, analise as afirmações a seguir, e assinale com V o que for 
verdadeiro e com F o que for falso. 
 
( ) A Confederação costuma ser considerada um prolongamento da 
Revolução Pernambucana de 1817. 
( ) As propostas liberais, republicanas e federativas serviram de 
bandeira política para os insurretos. 
( ) Os revoltosos propunham a organização de uma república nos 
moldes dos Estados Unidos da América. 
( ) A adesão dos segmentos populares foi fundamental para unir 
todos os revoltosos. 
( ) A imprensa, infelizmente, atuou contra o movimento e nenhum 
jornal nas províncias envolvidas quis apoiar a causa. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é: 
a) F, V, V, V, F. 
b) V, F, F, V, V. 
c) V, F, F, V, V. 
d) V, V, V, F, F. 
 
 
Resposta: 
 
[D] 
 
A quarta afirmação é falsa, porque a Confederação era, 
originalmente, popular. Esse, aliás, era seu grande diferencial; 
A quinta afirmação é falsa, porque a imprensaesteve 
presente na Confederação. Líderes do movimento, como Barata 
e Frei Caneca, tinham periódicos em Pernambuco. 
 
6. (Uece 2015) Dentre as afirmações a seguir, assinale aquela que 
está INCORRETA no que diz respeito à Confederação do Equador 
(1824). 
a) A Confederação do Equador estava afinada com os ideais de 
federação que serviram de base para a implantação da República dos 
Estados Unidos da América. 
b) A revolta começou com a exigência de que o Presidente da Província 
de Pernambuco, indicado por D. Pedro I, renunciasse ao cargo em 
favor do liberal Manuel de Carvalho Pais de Andrade. 
c) A Confederação do Equador uniu Pernambuco e as Províncias da 
Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. 
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d) Cedendo às forças de repressão comandadas pelo Brigadeiro 
Francisco Lima e Silva, após cinco meses de resistência, os rebeldes 
se entregaram, sendo, por este motivo, anistiados. 
 
 
Resposta: 
 
[D] 
 
Os envolvidos na Confederação do Equador não receberam 
nenhum tipo de anistia, tendo sido submetidos a pesados 
castigos e a penas de morte. 
 
 
 
 
8. EXERCÍCIOS PROPOSTOS. 
 
 
 
1. (Uepb 2014) Movimento implantado em Pernambuco de 1824, 
que teve adesão das províncias da Paraíba, Ceará e Rio Grande do 
Norte, tendo como um dos seus objetivos estabelecer uma República 
com princípios federalistas e que teve a participação de homens livres 
e escravos, foi a: 
a) Balaiada. 
b) Insurreição Pernambucana. 
c) Confederação do Equador. 
d) Sabinada. 
e) Farroupilha. 
 
2. (G1 - ifce 2014) Era característica da Primeira Constituição 
Brasileira, de 1824: 
a) ser imposta pelo Imperador D. Pedro I. 
b) ser fruto de uma Assembleia Constituinte decorrente da 
Confederação do Equador. 
c) instituir o voto universal, secreto, obrigatório, para maiores de 18 
anos, independente de ser alfabetizado ou não. 
d) estabelecer três poderes, que funcionaram em harmonia e 
independência. 
e) decretar o fim da escravidão, além de definir direitos, como a 
propriedade de terras, para os indígenas e seus descendentes que 
ainda viviam no Brasil. 
 
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3. (G1 - cftce 2007) Foi fator motivador da Confederação do 
Equador (1824), em Pernambuco: 
a) a dissolução da Assembleia Constituinte de 1823 
b) a criação do Banco do Brasil 
c) os abusos cometidos por D. João VI 
d) a influência das ideias socialistas 
e) a promulgação de uma Constituição com três poderes, dentre eles 
o Moderador 
 
4. (Ufrn 2002) Em 1824, D. Pedro I assim se pronunciou: 
 
Chegou o momento em que o véu da impostura, com que os 
demagogos, inimigos do Império e da nossa felicidade, vos têm até 
agora fascinado, vai cair por terra. 
Para iludirem vossa boa-fé, inflamarem vossa imaginação a poderem 
arrastar-vos cegamente a sistemas políticos reprovados pelas lições da 
experiência, absolutamente incompatíveis com a vossa situação, e em 
que só eles ganhavam, separando-vos da união geral de todas as 
províncias, indispensável para a consolidação e segurança da nossa 
Independência, fizeram-vos crer que uma facção vendida a Portugal 
dirigia as operações políticas deste Império para submetê-lo ao antigo 
domínio dos Portugueses e ao despotismo do seu governo. 
 Apud COSTA, F. A. Pereira da. "Anais pernambucanos". 2. ed. 
Recife: FUNDARPE, 1983. v.9. p.52-53. 
 
No discurso acima, o imperador D. Pedro I pronunciou-se sobre a 
Confederação do Equador. É correto afirmar que essa Confederação 
a) opunha-se à pretensão de D. Pedro I de unir as coroas portuguesa 
e brasileira, o que representaria a recolonização do Brasil. 
b) desejava instalar uma monarquia parlamentarista, estabelecendo 
limites aos poderes absolutistas de D. Pedro I. 
c) posicionava-se contra os privilégios portugueses, incluídos por D. 
Pedro I no projeto constitucional de 1823. 
d) pretendia implantar uma República independente no Nordeste, 
contrariando o projeto de unidade nacional centrado em D. Pedro I. 
 
5. (G1 - col.naval 2015) Pernambuco foi um verdadeiro “barril de 
pólvora” ao longo da história política do Brasil, desde o período colonial 
até o Segundo Reinado. Pelas mais variadas razões e circunstâncias, 
ocorreram nesta região alguns movimentos de rebelião contra o 
sistema político vigente. Dentre esses diversos movimento é correto 
afirmar que 
a) a Insurreição Pernambucana (1645-54) eclodiu em razão dos 
desentendimentos entre os luso-brasileiros e os holandeses devido à 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
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mudança na política econômica exercida pelo Conde Maurício de 
Nassau que proibiu a instalação das Câmaras dos Escabinos. 
b) a Confederação do Equador ocorrida em 1824, e que se espalhou 
para várias regiões do nordeste, foi um movimento contrário ao 
absolutismo de D. Pedro I devido, sobretudo, à emenda 
constitucional conhecida como Ato Adicional. 
c) a Revolução Pernambucana em 1817 foi um movimento que teve 
como uma das principais causas a contestação ao aumento da carga 
tributária, em parte para custear as despesas da corte Joanina no Rio 
de Janeiro. 
d) a Guerra dos mascates (1710-1711) que envolveu a elite açucareira 
recifense e a elite comercial de Olinda eclodiu em razão do 
descontentamento dos mascates quanto à autonomia de Recife em 
relação à Olinda. 
e) a Revolução Praieira (1848-1850) está inserida em um contexto de 
insatisfação em relação ao governo regencial devido à forte 
centralização imposta pelo partido Conservador. 
 
6. (Espm 2005) Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca, 
carmelita de origem humilde, teve importante atuação como líder 
popular e como jornalista político do "Tifis" pernambucano. Já no 
primeiro número do jornal, Frei Caneca denunciava o despotismo do 
poder central e conclamava o povo à luta. Considerava a Constituição 
contrária à liberdade, independência e direitos do Brasil. No que se 
refere à centralização visava a desligar as províncias entre si e fazê-
las todas dependentes do governo Executivo. 
 Francisco Alencar. "História da Sociedade Brasileira" 
 
Essas opiniões do Frei Caneca, expostas no texto anterior, 
influenciaram: 
a) A Revolução Pernambucana de 1817. 
b) A Guerra dos Mascates. 
c) A Confederação do Equador. 
d) A Sabinada. 
e) A Revolução Praieira. 
 
7. (Ufrgs 2001) Durante a primeira metade do século XIX, 
Pernambuco foi palco de diversos movimentos sociais contra o poder 
do Império luso ou brasileiro. A respeito das motivações destas 
revoltas, analise as seguintes afirmativas. 
 
I - A Revolução de 1817, ocorrida durante o período joanino, foi uma 
reação contra a opressão econômica da Corte portuguesa "transferida" 
ao Brasil sobre as províncias nordestinas. 
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II - A Confederação do Equador foi decorrente dos desmandos 
autoritários de Pedro I, que dissolveu a Assembleia Constituinte no Rio 
de Janeiro, outorgando a Constituição de 1824, e interveio nas 
províncias nordestinas. 
III - A Revolução Praieira representou o ápice do liberalismo radical 
em Pernambuco, combatendo as elites agrárias, os comerciante 
estrangeiros e os representantes da monarquia. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
8. (Ufmg 2001) A organizaçãodo sistema político foi objeto de 
discussões e conflitos ao longo do período imperial no Brasil. 
Com relação ao contexto histórico do Brasil Imperial e aos problemas 
a ele relacionados, é CORRETO afirmar que: 
a) a centralização do poder foi objeto de sérias disputas ao longo de 
todo o século XIX e explica várias contendas internas às elites 
imperiais, como a Rebelião Praieira. 
b) o Constitucionalismo ganhou força, fazendo com que o Legislativo, 
o Executivo e o Judiciário se tornassem independentes e harmônicos, 
o que atendia às queixas dos rebeldes da Balaiada. 
c) o Federalismo de inspiração francesa e jacobina foi uma das 
principais bandeiras do Partido Liberal, a partir da publicação do 
Manifesto Republicano, o que explica, entre outras, a Revolução 
Liberal de 1842. 
d) os movimentos de contestação armada - como a Revolução 
Farroupilha, a Sabinada ou a Cabanagem - tinham em comum a 
crítica liberal às tendências absolutistas, persistentes no governo de 
D. Pedro II. 
 
9. (Ufu 2001) Durante o período das Regências e início do Segundo 
Reinado, diversas rebeliões colocaram em risco a estabilidade política 
do Império e as relações de dominação existentes. A respeito dessas 
rebeliões podemos afirmar que 
 
I - a Guerra dos Farrapos foi um movimento que pretendia a 
independência do Rio Grande do Sul, organizado pelos produtores de 
gado e charqueadores, contando com uma pequena base popular de 
apoio. 
II - a prolongada rebelião de escravos na Bahia em 1835 (Levante 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
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Malê), que pretendia a independência da Bahia, espalhou-se por 
diversos estados nordestinos, recebendo a adesão dos sertanejos e 
exigindo auxílio de tropas de estados vizinhos para sufocá-la. 
III - submetidos à escravidão e/ou intensa exploração, índios, 
negros e mestiços se revoltaram contra os grandes proprietários no 
Maranhão entre 1838 e 1841 (Balaiada), implantando uma efêmera 
república inspirada nos ideais do socialismo utópico, difundido pelos 
jornalistas e padres que lideravam o movimento. 
IV - o "Manifesto ao Mundo", programa político da Revolução 
Praieira, propunha, entre outros itens, voto livre e universal, plena 
liberdade de imprensa, trabalho como garantia de vida para o cidadão 
brasileiro, inteira e efetiva independência dos poderes constituídos. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) II e III são corretas. 
b) I e IV são corretas. 
c) I e II são corretas. 
d) III e IV são corretas. 
 
10. (Fgv 2000) "A propagação das ideias republicanas, 
antiportuguesas e federativas (...) ganhou ímpeto com a presença no 
Recife de Cipriano Barata, vindo da Europa, onde representava a Bahia 
nas Cortes. É importante ressaltar (...) o papel da imprensa na 
veiculação de críticas e propostas políticas (...). Os Andradas, que 
tinham passado para a oposição depois das medidas autoritárias de D. 
Pedro, lançaram seus ataques através de 'O Tamoio'; Cipriano Barata 
e Frei Caneca combateram a monarquia centralizada, respectivamente 
na 'Sentinela da Liberdade' e no 'Íbis Pernambucano'." 
 (Boris Fausto, "História do Brasil") 
 
A conjuntura exposta no texto anterior refere-se à emergência da: 
a) Rebelião Praieira; 
b) Cabanagem; 
c) Balaiada; 
d) Sabinada; 
e) Confederação do Equador. 
 
11. (Faap 1996) O fuzilamento de Frei Caneca está ligado ao 
seguinte fato da História do Brasil: 
a) Inconfidência Mineira 
b) Confederação do Equador 
c) Revolta dos Canudos 
d) A Praieira 
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e) Revolução Farroupilha 
 
12. (Espm 2016) ...uma Constituição não é outra coisa que a ata do 
Pacto Social que fazem entre si os homens, quando se juntam e 
associam para viver em reunião ou sociedade. 
(Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca. Citado por Adriana 
Lopez e Carlos Guilherme Mota in História do Brasil: uma 
interpretação) 
 
 
As palavras do Frei Caneca foram proferidas a propósito de crítica ao 
modelo autocrático-imperial de Pedro I. 
 
Assinale a alternativa que apresente a revolução republicana e 
separatista que eclodiu no nordeste, ocorrida contra o governo de 
Pedro I: 
a) Revolução Pernambucana de 1817; 
b) Sabinada; 
c) Cabanagem; 
d) Balaiada; 
e) Confederação do Equador. 
 
13. (Ufg 2012) Analise os mapas a seguir. 
 
 
 
No Brasil, entre 1822 e 1889, ocorreram mudanças nas unidades 
administrativas, fruto de uma política de Estado, conforme a 
representação gráfica dos mapas. Essas mudanças objetivavam 
a) a punição das províncias envolvidas em movimentos separatistas, 
como no caso da Confederação do Equador, em Pernambuco. 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
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b) o alcance de maior equilíbrio político-administrativo entre as 
províncias, como no caso da criação do Paraná com a divisão de São 
Paulo. 
c) o cumprimento de acordos diplomáticos externos, como no caso da 
concessão da província da Cisplatina à Argentina. 
d) o aumento do controle fiscal nas regiões produtoras de ouro para 
garantir recursos ao governo, como no caso de Goiás e Minas Gerais. 
e) a dinamização econômica dos espaços distantes do litoral com a 
criação de novos territórios, como no caso da divisão da província do 
Grão-Pará. 
 
14. (Upf 2016) “O quadro da vida colonial, tanto quanto dele 
conhecemos através do depoimento dos cronistas e da exposição dos 
historiadores, apresenta-se à superfície, estável e tranquilo. Não é 
preciso penetrá-lo a fundo, entretanto, para verificar que se trata de 
estabilidade e de tranquilidade aparentes. Desde os primeiros tempos, 
na realidade, há grandes choques de interesses, contrastes de 
orientação, contradições de toda a ordem.” 
 
(SODRÉ, Nelson Werneck. O que se deve ler para conhecer o Brasil. 
1976, p. 130) 
 
 
No texto acima, o autor refere-se aos movimentos conspiratórios 
que ocorreram na colônia brasileira contra a metrópole portuguesa. 
Considerando essa conjuntura, associe os eventos da coluna 1 com 
a descrição equivalente na coluna 2. 
 
1. Conjuração dos 
Alfaiates 
( ) Confronto entre os donos de engenho, 
de Olinda, e os comerciantes, em sua 
maioria portugueses, do Recife. 
2. Inconfidência 
Mineira 
( ) Movimento organizado por mulatos e 
negros, livres ou libertos, ocorrido na 
Bahia,no contexto da escassez de 
gêneros alimentícios e carestia. 
3. Guerra dos 
Mascates 
( ) Conhecida também como Revolução 
dos Padres,foi o único movimento que 
ultrapassou a fase conspiratória e 
atingiu o processo de tomada do poder 
em Pernambuco. 
4. Revolução 
Pernambucana 
( ) Revolta de caráter emancipatório que 
teve como principal motivo o 
estabelecimento da derrama em Minas 
Gerais. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
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para baixo, é: 
a) 1 – 3 – 4 – 2. 
b) 2 – 1 – 3 – 4. 
c) 3 – 4 – 1 – 2. 
d) 3 – 1 – 4 – 2. 
e) 4 – 2 – 3 – 1. 
 
15. (Ufv 1999) Dentre as diversas revoltas e insurreições que 
antecederam a abdicação de D. Pedro I em 1831, uma foi 
especialmente importante pelos ideais republicanos de seus líderes, 
entre os quais Frei Caneca. Outra característica desse movimento teria 
sido a proclamação da república em 1824, com a adoção da 
Constituição da Colômbia. O movimento foi duramente reprimido e Frei 
Caneca condenado à morte e fuzilado. O movimento em questão ficouconhecido como: 
a) Inconfidência Mineira. 
b) Confederação do Equador. 
c) Questão Cisplatina. 
d) Guerra dos Mascates. 
e) Revolta dos Farrapos. 
 
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Gabarito: 
 
 
 
Resposta da questão 1: 
 [C] 
 
A Confederação do Equador ocorreu em razão da implantação da 
Constituição de 1824 – que dava plenos poderes a D. Pedro I – e queria 
a substituição da Monarquia pela República. 
 
Resposta da questão 2: 
 [A] 
 
Somente a alternativa [A] está correta. A independência do Brasil 
ocorreu em 1822 e o país necessitava de uma constituição. Em 1823 
foi criada a Assembleia Nacional Constituinte para elaborar o projeto 
constitucional. Porém o projeto da mandioca não agradou o imperador 
D. Pedro I que dissolveu a Assembleia. Desta forma, a constituição de 
1824 foi outorgada, ou seja, imposta para o país. As demais 
alternativas estão incorretas. A Confederação do Equador ocorreu em 
Pernambuco logo após a constituição. O voto não era secreto. Havia 
quatro poderes sendo o quarto poder chamado de “Moderador”. A 
escravidão só foi abolida em13 de Maio de 1888 
 
Resposta da questão 3: 
 [A] 
 
Resposta da questão 4: 
 [D] 
 
Resposta da questão 5: 
 [C] 
 
A questão remete a região de Pernambuco desde o período 
colonial até o Segundo Reinado. Pernambuco foi a capitania hereditária 
que mais produziu açúcar no período colonial. Daí ocorreu a invasão 
dos holandeses através da Companhia das Índias Ocidentais em 1630, 
formando um império holandês no Nordeste que durou até 1654. Em 
1817 ocorreu a importante Revolução Pernambucana, vinculada à crise 
econômica na região e à criação de impostos abusivos para manter a 
corte portuguesa que estava sediada no Brasil. Este movimento visava 
a separação política da colônia em relação à metrópole. 
 
Resposta da questão 6: 
 [C] 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
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Resposta da questão 7: 
 [E] 
 
Resposta da questão 8: 
 [A] 
 
Resposta da questão 9: 
 [B] 
 
Resposta da questão 10: 
 [E] 
 
Resposta da questão 11: 
 [B] 
 
Resposta da questão 12: 
 [E] 
 
A Confederação do Equador (1824) eclodiu em razão do 
autoritarismo de d. Pedro I, que, no ano anterior, fechou a Assembleia 
Constituinte, prendeu os deputados que a compunham e autorizou a 
escritura de uma Constituição claramente absolutista para o país. 
 
Resposta da questão 13: 
 [A] 
 
Entre 1822 e 1889, o Brasil viveu inúmeras revoltas que 
contestavam principalmente o absolutismo político exercido no 
período; tais conflitos foram duramente reprimidos. Uma das 
estratégias utilizadas para manter e/ou ampliar o controle sobre as 
províncias foi a (re)divisão territorial, como demonstram as 
representações cartográficas acima. 
 
Resposta da questão 14: 
 [D] 
 
A questão aponta para a crise do sistema colonial e para as 
revoltas libertárias que visavam à independência do Brasil em relação 
a Portugal. A guerra dos Mascates aconteceu em Pernambuco, no início 
do século XVII, entre Olinda, que tinha poder político, mas estava em 
decadência, e Recife, que estava em ascensão e possuía poder 
econômico. A inconfidência Mineira, de 1789, foi o primeiro movimento 
libertário inspirado em ideias Iluministas e na independência dos EUA, 
e possuía um caráter elitista. A Revolta dos Alfaiates ou Conjuração 
Baiana, de 1798, foi inspirada na Revolução Francesa e possuía um 
 Pernambuco no contexto da Independência do Brasil. 
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viés mais popular. A Revolução Pernambucana, de 1817, foi a única 
que saiu do plano teórico e atingiu a tomada do poder em Pernambuco. 
Vale dizer que a Guerra dos Mascates está inserida nas chamadas 
revoltas coloniais nativistas, enquanto as demais revoltas compõem as 
revoltas coloniais libertárias ou emancipacionistas. 
 
Resposta da questão 15: 
 [B] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS. 
 É isso aí meu amigo concurseiro. No decorrer do curso vamos 
aprofundar em alguns temas. As aulas virão te orientar nos 
conhecimentos históricos do estado de Pernambuco. Leia e Releia a 
teoria. Faça e refaça os exercícios. A repetição é a mãe do aprendizado. 
Vai valer muito a pena. Nós da equipe Estratégia Concursos vamos 
guiá-lo ao caminho da aprovação. 
Motivação, Disciplina e Estratégia. 
Um grande abraço. 
Bons estudos. 
Foco no Sucesso. 
 
Professor: Sérgio Henrique Lima Reis.

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