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GEOLOGIA DE MOÇAMBIQUE

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Índice
Introdução	4
CONFIRMAÇÃO DO ENQUADRAMENTO DA GEOLOGIA DA CIDADE DE NAMPULA NO COMPLEXO DE NAMPULA	5
Localização Geográfica	5
Enquadramento geológico	5
Litologia	5
Metamorfismo	6
REPRESENTAÇÕES DAS ESTRUTURAS EM DIAGRAMAS E REDES DE PROJEÇÃO	11
Representação das estruturas em diagrama de Roseta	11
Representação das estruturas em rede estereográfica SCHMIDT	13
Conclusão	15
Bibliografia	16
14
		
I. Introdução 
A zona do nordeste de Gondwana Este denomina-se por três blocos tectono-estratigraficos que são: Marrupa, Montepuz e Nampula.
Este trabalho tem por objectivo compreender o complexo de Nampula, apresentar a confirmação do enquadramento das geologias da cidade de nampula deste complexo, identificar e descrever a litologia, estruturas geológicas, apontar os eventos tectónicos e o metamorfismo. 
O estudo deste tema é de extrema importância pois, irá permitir compreender com maior profundidade, a cerca do Complexo de Nampula. por conseguinte, possibilitar a interpretação de aspectos geológicos. 
Para a concretização do presente trabalho, contou com a ajuda da consulta de algumas obras literárias e pesquisa na internet. E segui a subsequência estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
II. CONFIRMAÇÃO DO ENQUADRAMENTO DA GEOLOGIA DA CIDADE DE NAMPULA NO COMPLEXO DE NAMPULA 
II.1. COMPLEXO DE NAMPULA 
1.1. Localização Geográfica 
A província de Nampula situa-se a norte de Moçambique, com uma área de 81.606 km², constituindo 10% da superfície do total do País. Os seus limites são: a norte, as províncias de Cabo Delgado e Niassa, a sul a província da Zambézia, a leste o canal de Moçambique pelo oceano Índico e a Oeste as províncias de Niassa e Zambézia.
1.2. Enquadramento geológico 
Geologicamente, Complexo de Nampula é uma das subdivisões tectono-estratigráficas do Cinturão Orogénico de Moçambique, que se situa a sudeste do Cinturão Granulítico do Lúrio com direção WSW – ENE. Os granulitos dos klippen de Mugeba e de Monapo sobrepõem-se também as rochas do Complexo de Nampula e são consideradas rochas remanescentes do cavalgamento de origem no cinturão do Lúrio (CGS, 2006).
 O complexo está limitado a Norte pelo Cinturão do Lúrio, a Sul pela cobertura Fanerozoica, a Este é marcado pela linha de costa Moçambicana e a Oeste pelos cumes dos granulitos da zona de Namarroi (CRONWRIGHT, 2005; GTK, 2006).
1.3. Litologia
Em termos litológicos, o complexo de Nampula compreende uma sequência de rochas supracrustais orto e paragnaisses do Mesoproterozóico (1125–1075 Ma) de médio a alto grau de metamorfismo, pertencentes à Suite de Mocuba, Grupo de Molócuè (> 1125 Ma), Suite de Culicui (1075 Ma) e o Grupo do Alto Benfica, intruídas por granitóides Câmbricos e Ordovícicos Pan-Africanos (530 – 450 Ma) pertencentes à Suite de Murrupula e de Malema, e por pegmatitos (480 – 430 Ma). 
Figura 1 - Geologia simplificada da Subprovíncia de Nampula. A Azul-escuro: Complexo de Mocuba; Azul-claro: Gnaisses de Mamala; Púrpura: Gnaisses de Rapale; Castanho escuro: Complexos de Molócuè e de Mecubúri; Castanho-claro: Suite de Culicui; Preto: Complexo do Alto-Benfica; Cinzento: Complexo de Ocua (incluindo os Klippen de Monapo e Mugeba); Verde-claro: sub-Província de Unango; Verdeescuro: sub- Província de Marrupa; Vermelho: Suites de Murrupula e de Malema.
1.4. Metamorfismo 
A geologia do complexo de Nampula foi afetada por cíclos metamórficos, Posteriormente, houve um ‘evento térmico’ (Pan-Africano), ou seja um aquecimento disperso da crosta, o qual foi acompanhado pela instalação pequenas intrusões (veios) e pegmatitos metalíferos mas não por deformação importante. 
Na tectónica no complexo de Nampula salientam-se estruturas curvilíneas com dobras e cuvettes. As dobras são muitas vezes isoclinais com o plano axial inclinando para o sul e sudeste. A direção desordenada dos eixos das dobras pode sem dúvida, explicar-se devido à retomada da velha tectónica WSW-ENE para uma mais recente orientada na direção N-S e NE.
II. 2. Confirmação do enquadramento da geologia da cidade de Nampula no complexo de Nampula 
Afloramento 1. Gnaisse de Nampaco 
Bairro: Nampaco 
Latitude: 15º 06´ 54´´ S
Longitude: 39º 18´ 38´´ E
 Figura 2. Gnaisse do Mesoproterozoico, bairro de Nampaco.
· Litologia: gnaisse biotitico bandeado 
· Rocha metamórfica do Mesoproterozoico, o gnaisse em estudo apresenta como coloração preta, cinza, branco, castanho, fundamentada pela mineração.
· Mineralogia: A rocha é composta por minerais principais: quartzo, k-feldspato, anfibola e biotite, e possui uma granulometria variável entre fina a media sendo levemente foliada. 
· Textura: fanerítica e porfiritica	
· Metamorfismo: metamorfismo regional de rocha ígnea félsica.
· Estrutura: esta rocha apresenta foliacoes e lineações, dobras, falhas preenchidas com minerais máficos e fracturas preenchidas com minerais félsicos. 
Orientação: 195 SW
Latitude: 15º 06´ 54´´ S
Longitude: 39º 18´ 38´´ E
Figura 3. Falha com preenchimento de minerais micáceos do gnaisse de Nampaco.
Orientação: 53º NE
Latitude: 15º 06´ 53´´ S
Longitude: 39º 18´ 38´´ E
Figura 4; 5. Dobras do gnaisse de Nampaco, veio e fracturas com textura félsica; dobras e fracturas preenchidas com minerais máficos e félsicos.
a f
 Figura 6; 7. Fracturas com preenchimento de minerais félsicos e falhas preenchidas com minerais máficos. 
do
Tectónica: conforme observa-se na figura 7, uma serie de eventos ocorreram, eventos metamórficos que originou algumas estruturas (falhas, fracturas, dobras, foliacoes e lineações), e posteriormente houve desarranjo das mesmas devido a intensificação dos processos endógenos (evento térmico do Pan-Africano) em resposta desses processos, houve desorientação das estruturas e cristalização do material da matéria que antes estava em altas temperaturas em forma de veios com mineração félsica. 
Afloramento 2: Gnaisse de Rapale
 87y99oii
Figura 8. Gnaisse de Rapale 
Rochas metamórficas antigas ( Mesoproterozoico), já em fase avançada de meteorização, na parte superficial há cobertura de vegetação, matacões e areia, em relação a coloração apresenta cor preto, cinza, branca, castanha proveniente da mineração e vermelho devido a oxidação de alguns minerais.
 
Figura 9. Matacões do gnaisse de Rapale.
· Litologia: gnaisse biotitico bandeado
· Mineralogia: alternância de leitos mineralógicos de cor clara (quartzo e feldspato) e de cor escura (biotite e anfíbola), que formam bandas alternadas.
· Granulometria: possui uma granulometria variável entre fina a média 
· Textura: fanerítica 
· Metamorfismo: metamorfismo regional de rocha ígnea félsica.
· Estrutura: observa-se algumas dobras, e fracturas preenchidas com minerais máficos. 
 
Figura 10. Dobras e fracturas preenchidas com minerais máficos de Rapale.
Afloramento 3: Gnaisse 
Bairro: Muhala expansão 
Latitude: 15º 08´ 02´´ S
Longitude: 39º 17´ 24´´ E
· Litologia: gnaisse biotitico bandeado
· Coloração: preto, cinza, branco, castanho, fundamentada pela mineração.
· Mineralogia: alternância de leitos mineralógicos de cor clara (quartzo e feldspato) e de cor escura (biotite e anfíbola), que formam bandas alternadas.
· Granulometria: possui uma granulometria variável entre fina a media 
· Textura: fanerítica e porfiritica
· Metamorfismo: metamorfismo regional de rocha ígnea félsica.
· Estrutura: esta rocha apresenta foliacoes e lineações, dobras, falhas preenchidas com minerais félsicos e fracturas preenchidas com quartzo e feldspato potássico. 
Figura 11. Afloramento 3: representação das estruturas dobradas de Ortognaisse da serra da mesa, bairro de Muhala Expansão.
Orientação: 217 SW
Latitude: 15º 08´ 02´´ S
Longitude: 39º 17´ 24´´ E
Figura 12; 13. Amostra de fracturas preenchidas de minerais félsicos, do ortognaisse da serra da mesa, bairro de Muhala Expansão. 
II. 3. REPRESENTAÇÕES DAS ESTRUTURAS EM DIAGRAMAS E REDES DE PROJEÇÃO 
3.1. Representação das estruturas em diagrama de Roseta 
Falhas:
a) S195W
Latitude: 15º 06’ 54’’ S
Longitude: 39º18’ 38’’ E
b) S209W
Latitude: 15º 06’ 54’’ S
Longitude: 39º 18’ 37’’ E
c) N73E
Latitude: 15º 08’ 54’’ S
Longitude: 39º 18’ 36’’ E
d) S210W
Latitude: 15º 08’ 22’’ S
Longitude: 39º 17’ 25’’ E
 T= 4
70º --80º = 1; 
¼ = 0,25 = 25%
190º --200º = 1; 
¼ = 0,25 =25%
200º --210º = 2; 
2/4 = 0,5 = 50%
Figura 14. Representação das estruturas em diagrama de Roseta 
3.2. Representação das estruturas em rede estereográfica SCHMIDT
Figura 15. Orientação das estruturas e respectivas coordenadas geográficas.
Figura 16. Representação das estruturas em rede estereográfica SCHMIDT
III. Conclusão 
É dado por término o presente trabalho de pesquisa do campo com tema confirmação do enquadramento da geologia da cidade de nampula no complexo de nampula, concluindo-se que o complexo de Nampula que se situa na Subprovíncia de Nampula, é predominado por gnaisses Mesoproterozoicos de médio a alto grau de metamorfismo, retrabalhados durante a Orogenia Pan-Africana e instruídos por granitoides e pegmatitos gerados na última fase do Pan-Africano (Paleozóico inferior). 
Em termos de litologia o complexo de Nampula apresenta gnaisses biotiticos bandeados e migmatitos.
Com base no que foi constatado, correspondem as estruturas geológicas obtidas das amostras das rochas as seguintes: falhas e fracturas com preenchimento félsico e mafico, silicatada, dobras, lineações e foliações. 
IV. Bibliografia 
1. Araujo, Jaime Franklim Vidal. Manual técnico de geociências. Rio de Janeiro: IBG, 1998.
2. CGS. Notícia Explicativa / MapExplanation. Folhas/sheets Alto Molócuè (1537 Murrupula (1538), Nampula (1539), Mogincual (1540), Errego (1637), Gilé (1638) and Angoche (1639). Maputo - Mozambique: [s.n.].
3. CRONWRIGHT, M. S. C. A review of the rare-element pegmatite’s of the Alto Ligonha Pegmatite Province, northern Mozambique and exploration guideline. [s.l.] Rhodes University Grahams town South Africa, 2005.
4. GTK Consortium, 2006. Map Explanation; Volume 2: Folhas 1631 – 1934. Geology of Degree Sheets, Mecumbura, Chioco, Tete, Tambara, Guro, Chemba, Manica, Catandica, Gorongosa, Rotanda, Chimoio e Beira, Mozambique. Ministério dos Recursos Minerais, Direcção Nacional de Geologia, Maputo.
5. GTK. Notícia Explicativa da Carta Geológica 1:250.000. 4. ed. Maputo: Direção Nacional de Geologia, 2006.
6. GUILENGUE, Ernsto, JOSE, Yolanda, NOE, Zacarias, classificação de unidades litoestratigraficas formias e informais, 27 pags., 2017.
7. PETRI, Setembrino, COIMBRA, Armando Márcio, AMARAL, GILBERTO, PONÇANO, Waldir Lopes, Guia Brasileiro de Nomenclatura Estratigráfica, São Paulo, SP, Brasil, 1986.

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