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Estudo Dirigido – Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental Ao longo das aulas deste módulo B – 2014, Fase I, “Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental” vimos o conceito, definições e outros aspectos relacionados à Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental e os objetivos dos estudos desta temática com finalidade de compreender os processos que envolvem a crosta terrestre. Agora chegou a hora de demonstrar seu conhecimento através das avaliações (prova objetiva e discursiva). Para ajudá-los, montamos este estudo dirigido, como uma ferramenta auxiliar em seu processo de aprendizagem. Tectônica é um ramo da geologia que, estuda as estruturas da crosta terrestre, em particular as forças e movimentos ocorridos numa dada região e que deram origem a tais estruturas. A litosfera é composta por placas que se movem sobre a Astenosfera, afastando ou colidindo. A tectônica relaciona-se diretamente com a geologia estrutural, mas a tectónica estuda estruturas a uma escala muito maior. A teoria da Deriva Continental foi proposta por Alfred Wegener no ano de 1915, com a formação de um supercontinente através de evidências geológicas, paleontológicas e climatológicas. As evidências da teoria da Deriva Continental são um ajuste continental, sequência de rochas e cadeias de montanhas, evidência glacial e evidência de fósseis. Uma placa tectônica é caracterizada por uma porção da litosfera limitada por zonas de convergência, zonas de subducção e zonas conservativas. Uma placa convergente é formada quando duas placas se colidem e uma placa é subductada sob a outra. As placas tectônicas convergentes são responsáveis pela deformação de rochas e formação de montanhas. As placas tectônicas divergentes são formadas quando duas placas se separam e uma nova listosfera oceânica se forma. A erupção de um vulcão pode resultar num grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Os produtos oriundos de uma erupção vulcânica são gases, lavas e fumarolas. A geologia é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. Os terremotos são produto da energia liberada como resultado do movimento de placas tectônicas, sendo que o local de ruptura de uma placa tectônica é o foco do terremoto, onde irradia a energia em forma de ondas. Um terremoto é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas. As estruturas capazes de suportar os tremores horizontais e verticais são projetadas para ocorra certa flexão o oscilação durante o evento. Tsunamis são consideradas de ocorrências frequente no oceano pacífico, sendo uma onda sísmica marinha. As tsunamis são geradas a partir de terremotos e erupções vulcânicas no fundo do oceano, ocasionando na liberação de energia em um corpo de água, originando o fenômeno. A dinâmica interna da terra é produzida pela energia interna do planeta provinda do núcleo que desencadeia uma série de fenômenos que resultam na movimentação das placas tectônicas. Diastrofismos são movimentos lentos da crosta terrestre, sendo movimentos e direções dos esforços produzidos pelas forças internas. O Tectonismo é caracterizado por compreender a movimentação que causam deslocamento e deformação nas rochas da crosta terrestre. Orogênese são processos tectônicos que deformam e elevam regiões da crosta para formar os grandes cinturões orogenéticos montanhosos. O planeta terra apresenta placas tectônicas principais e muitas mais sub-placas de menores dimensões. Epirogênse são movimentos verticais de áreas continentais, sem perturbar a disposição e estrutura geológica das formações rochosas afetadas. Nas zonas de fronteira entre placas tectônicas é registrado a grande maioria dos terremotos e erupções vulcânicas. As falhas em placas tectônicas ocorrem quando as forças de compressão, associadas às atividades tectônicas, rompem o limite da resistência de determinada rocha. Um escudo pode ser soerguido por falhamentos, dando origem aos maciços, que serão rejuvenescidos por retomada erosiva, sendo que existe um interesse humano em escudos por conta de jazidas de minério. Entre os minérios que podem ser encontrado em jazidas encontram-se: - ouro. - sulfetos de cobre. - Zinco. - Chumbo. - Ferro. Bacias sedimentares são depressões enchidas com dentritos carregados das áreas circunjacentes, deprimidas e recobertas pelo mar e, posteriormente exodadas. Dobras e falhas em placas tectônicas são deformações que afetam as rochas, podendo originar cadeias de montanhas, cachoeiras e bacias sedimentares. Toda matéria é constituída de elementos químicos, cada qual composto por átomos e os recursos naturais são essenciais à sociedade industrializada. Um mineral é caracterizado como um sólido cristalino inorgânico com composição química definida e com propriedades físicas características. Alguns minerais podem ser compostos por somente um elemento químico, entre eles: - Ouro (Au) - Prata (Ag) - Platina (Pt) - Grafita e Diamante (C) Uma rocha é um agregado sólido que ocorre naturalmente e é constituído por um ou mais minerais ou mineraloides. As rochas são classificadas em: - Ígneas; - Sedimentares; - Metamórficas; As rochas ígneas são formadas pela solidificação do magma sendo divididas em plutônicas ou intrusivas e vulcânicas ou efusivas. As rochas podem ter sua classificação baseada de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. As rochas sedimentares são formadas a partir da compactação e cimentação dos sedimentos pelo processo de litificação. As rochas sedimentes detríticas são formadas por detritos, como areia e cascalho e são representadas por arenitos e conglomerados, já as rochas sedimentares químicas são formadas a partir de minerais que são formados de reações químicas, sendo representadas pelo calcário. A camada externa sólida da Terra é conhecida por litosfera, sendo constituída por rochas, e o estudo científico das rochas é chamado de petrologia, um ramo da geologia. Os fósseis são restos ou vestígios de antigos organismos presentes em ambientes deposicionais. As rochas metamórficas sofrem transformações na composição mineralógica, com o aparecimento de novas características estruturais e textuais. Rochas foliadas são minerais arranjados de modo paralelo, sendo representadas por ardósia, filito, xisto e gnaisse. Já as rochas não foliadas são compostas por minerais sem orientação, sendo representadas pelo mármore e quartzito. O intemperismo é um processo que altera física e quimicamente as rochas e seus minerais, tendo principais fatores o clima e o relevo. Os produtos dos intemperismo são a alteração das rochas e consequente formação dos solos. A geologia foi essencial para determinar a idade da Terra, sendo que se relaciona diretamente com muitas outras ciências, em especial com a geografia, e astronomia. O intemperismo é o conjunto de alterações físicas e químicas que as rochas sofrem, originando a desagregação e desintegração das mesmas. O intemperismo físico corre principalmente por conta da variação de temperatura, contraindo e expandindo as rochas originando a desagregação da mesma. O intemperismo químico ocorre quando a água infiltra e percola as rochas, sendo mais efetivo nos trópicos, devido a abundância de chuvas, altas temperaturas e elevada matéria orgânica. O solo é caracterizado por um material mineral e/ou orgânico, incosolidado na superfície da Terra, que serve como meio para o crescimento e desenvolvimento de plantas. O horizonte orgânico é constituído por folhas e galhos e seus produtos de decomposição e um horizonte B apresenta o máximo de desenvolvimento da cor,estrutura e materiais. Pedogênese é o processo químico e físico de alteração (adição, remoção, transporte e modificação) que atua sobre um material litológico, originando um solo. A cor define a composição mineral de um solo, podendo apresentar as seguintes cores características: - Solos escuros. - Solos avermelhados. - Solos cinza. Em locais com clima quente úmido, mais rápida e intensa é a decomposição das rochas, já em locais áridos e/ou muito frios, os solos são rasos, com menos argilas e mais minerais primários. Desde a escala microscópica, constantemente, há alteração na presença de organismos vivos no solo, da mesma forma que o clima, ao longo de milhares de anos, modifica o solo. Os organismos presentes no solo apresentam importância para a decomposição dos restos de animais e vegetais, melhoram a estrutura do solo e também são importantes para a fixação de nitrogênio no solo, além de proteger o solo de processos erosivos. A degradação do solo pode levar à perda de fertilidade e biodiversidade, aumento dos custos de produção, inutilização de áreas, assoreamento e danos a obras civis. Entre as principais causas da compactação de solos, encontram-se o preparo de solo e colheita, pressão dos animais e impacto da gota de chuva. Já as consequências da compactação de solos encontram-se a diminuição dos espaços porosos, redução da taxa de infiltração da água, redução do volume do sistema radicular das plantas e formação de trilhas. As dunas se formam quando o vento sopra sobre, e ao redor, de um obstáculo, resultando em depósitos de areia. As dunas são classificadas em estacionárias, migratórias, transversais e barcanas. Pessoal, tudo o que foi visto nesse Estudo Dirigido é o resumo do que foi passado a vocês ao longo de seis aulas, onde aborda termos, conceitos e situações importantíssimas sobre a Geologia e Geomorfologia na Gestão Ambiental. Não se limite apenas a esse estudo dirigido, complete o aprendizado com a leitura do livro e a revisão das aulas dadas, pois, com certeza o professor regente esclarece ainda mais, através de exemplos práticos cada ponto aqui mencionado. Bom estudo e boa prova.
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