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Fisiologia Endócrina Suprarrenal

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Fisiologia Endócrina 
Suprarrenal 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
As glândulas adrenais se localizam nos polos superiores dos rins e cada uma é 
composta de duas partes distintas, a medula adrenal e o córtex adrenal. 
A medula consiste nos 20% centrais da glândula e é funcionalmente 
relacionada com o sistema nervoso simpático. Possui a função de secretar os 
hormônios epinefrina e noraepinefrina em resposta ao estímulo simpático. 
Assim, esses hormônios causam o mesmo efeito que a estimulação direta dos 
nervos simpáticos em todas as partes do corpo. 
O córtex adrenal secreta o grupo de hormônios chamados de corticosteroides, 
e serão sintetizados a partir do colesterol esteroide. 
 
 
FONTE: NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 
6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 
 
 
 
 
 
 
 
CÓRTEX 
Os dois principais tipos de hormônios adrenocorticais, os mineralocorticoides e 
os glicocorticoides, são secretados pelo córtex adrenal. Além desses, é 
secretada uma pequena quantidade de hormônios sexuais, em especial os 
androgênicos que apresentam efeitos orgânicos parecidos com a testosterona. 
Os mineralocorticoides recebem esse nome por afetarem, especificamente, os 
eletrólitos dos líquidos extracelulares, em especial o sódio e o potássio. 
Os glicocorticoides têm esse nome por exercerem efeitos que vão aumentar a 
concentração sanguínea de glicose. Além disso, apresentam efeitos adicionais 
sobre o metabolismo proteico e lipídico que são tão importantes para a função 
corporal, quanto seus efeitos sobre o metabolismo dos carboidratos. 
 
 
1. Síntese e secreção dos hormônios adrenocorticais 
O córtex adrenal é composto por três camadas distintas: zona glomerulosa, 
fasciculada e reticular. 
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado 
de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 
Aldosterona é o principal mineralocorticoide e o 
cortisol é o principal glicocorticoide. 
 
 
 
 
 
 
• Zona glomerulosa: constitui cerca de 15% do córtex e é formada de 
células que são as únicas capazes de secretar quantidade significativa 
de aldosterona por conterem a enzima aldosterona sintase que é 
necessária para sua síntese. A secreção de aldosterona é controlada 
pela concentração de angiotensina II no sangue e de potássio. 
• Zona fasciculada: constitui cerca de 75% do córtex e secreta os 
glicocorticoides: cortisol e costicosterona, bem como uma pequena 
quantidade de androgênios e estrogênios adrenais. A secreção é 
controlada, em grande parte, pelo eixo hipotalâmico-hipofisário por 
meio do hormônio adrenocorticotrópico (ACTH). 
• Zona reticular: é a camada mais profunda do córtex e vai secretar os 
androgênios adrenais desidroepiandrosterona (DHEA) e 
androstenediona, bem como uma pequena quantidade de estrogênios e 
alguns glicocorticoides. O ACTH também irá controlar a liberação 
desses hormônios. 
 
Os hormônios do córtex são muito pouco armazenados sendo, pois, são 
produzidos e secretados instantaneamente. Além disso, eles são hormônios 
esteroidais, ou seja, derivados do colesterol (LDL), logo, seus receptores se 
encontram no citoplasma da célula. 
A síntese dos hormônios vai ocorrer, na maioria das vezes, na mitocôndria e no 
retículo endoplasmático por ação enzimática, sendo que cada estágio é 
catalisado por um grupo enzimático específico. 
Alguns hormônios apresentam tanto atividade glicocorticoide quanto 
mineralocorticoide. É especialmente significativo que o cortisol nas condições 
normais apresente alguma atividade mineralocorticoide porque algumas 
síndromes de excesso de secreção de cortisol podem provocar efeitos 
mineralocorticoides significativos, junto com efeitos glicocorticoides muito 
mais potentes. 
 
 
 
 
 
 
2. Ligação a proteínas plasmáticas 
O cortisol possui alto grau de ligação com as proteínas plasmáticas, 
especialmente com uma globulina chamada de globulina ligadora de cortisol ou 
de transcortina. Dessa forma, reduz a velocidade de eliminação no plasma, 
apresentando uma meia-vida de 60 a 90 minutos. 
Somente cerca de 60% da aldosterona vai se ligar às proteínas plasmáticas e 
40% está na forma livre. Assim, apresenta baixo grau de ligação e uma meia 
vida de 20 minutos aproximadamente. 
Esses hormônios são transportados pelos líquidos extracelulares e a ligação as 
proteínas plasmáticas pode servir como reservatório para diminuir as repetidas 
flutuações de concentração de hormônio no sangue. Além disso, esse 
reservatório também pode servir para garantir uma distribuição mais relativa e 
uniforme dos hormônios nos tecidos. 
 
3. Metabolização dos hormônios adrenocorticais 
Os hormônios vão ser degradados e depois vão sofrer o processo de 
conjugação no fígado, formando substâncias inativas que vão ser excretados 
na bili e nas fezes ou vão retornar para a circulação para serem excretados 
pelos rins. 
 
ALDOSTERONA 
Função da aldosterona 
• Aumento da reabsorção de sódio através dos canais de sódio presentes 
na membrana apical do túbulo distal final. 
• Aumento da reabsorção de água na presença de ADH. 
 
 
 
 
 
• Aumento da espoliação de potássio, uma vez que, ao aumentar a 
reabsorção de sódio, aumenta a sua concentração intracelular de 
potássio, devido a ação da bomba de sódio e potássio presente na 
membrana do túbulo distal final. 
• Aumenta a pressão arterial. 
• Aumenta a excreção de íons hidrogênio 
 
Deficiência da aldosterona 
• Depleção renal de NaCl 
• Hipercalemia: aumento da com centração de potássio no sangue 
• Diminuição do volume de líquido extracelular 
• Diminuição do débito cardíaco 
• Choque 
• Óbito 
 
 
 
 
 
 
 
A aldosterona é o principal mineralocorticoide, sendo que 
exerce 90% das atividades. O cortisol também o contribui com 
a atividade, porém de uma maneira menos intensa do que a 
aldosterona. No entanto, como o cortisol está presente no 
sangue de forma mais concentrada do que a aldosterona, os 
seus poucos efeitos de mineralocorticoides podem superar os 
efeitos da aldosterona. 
 
 
 
 
 
 
Funções mais importantes da aldosterona: efeitos circulatórios 
e renais da aldosterona 
• Aumenta a reabsorção tubular de sódio (Na) 
Embora a aldosterona apresente efeito sobre a reabsorção de Na, a 
concentração desse elemento não aumenta de maneira significativa no meio 
extracelular, pois ocorre, simultaneamente e quase equivalente, grande 
reabsorção também de água. Assim, ocorre aumento do volume de líquido 
extracelular que leva ao aumento da pressão arterial. 
A deficiência de aldosterona acarreta em aumento da eliminação de Na pela 
urina e diminuição do volume extracelular que pode causar desidratação, baixo 
volume sanguíneo e evoluir para o choque e morte de maneira consequente. 
• Aumenta a secreção de potássio (K) 
Ocorre hipocalemia e fraqueza muscular devido a maior perda de K pela urina. 
A fraqueza muscular é causada pela alteração de excitabilidade elétrica nas 
membranas das fibras nervosas e musculares, impedindo que haja uma 
transmissão normal do potencial de ação. 
A deficiência de aldosterona vai acarretar em hipercalemia e toxicidade 
cardíaca pela diminuição da força de contração. 
 
Regulação da secreção de aldosterona 
A regulação da aldosterona está muito relacionada a regulação da 
concentração de eletrólitos, volume extracelular, sanguíneo, pressão arterial, 
entre outros. 
Os fatores mais importantes dessa regulação são angiotensina II e a 
hipercalemia. Além desses, há aqueles menos importantes que são a 
hiponatremia (concentrações baixas de Na no sangue) e o ACTH. 
 
 
 
 
 
• Hipercalemia 
o Aumenta muito a secreção de aldosterona, uma vez que ela vai ter a 
função de reduzir sua concentração no sangue. 
 
• Angiotensina II 
o Participa do sistema renina angiotensina aldosterona (SRAA) e tem 
importante papel na regulação da pressão sanguínea e na 
homeostase dos fluidos corporais. 
o Efeitos no estímulo da aldosterona quando a ingestãode sódio e o 
volume extracelular são reduzidos. 
 
CORTISOL 
A maior parte da atividade dos glicocorticoides vai se resultar em secreção do 
cortisol. 
Esse hormônio tem grande papel no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e 
proteínas. 
FONTE: www.edisciplinas.usp.br 
 
 
 
 
 
 
1. Carboidratos 
Estímulo a gliconeogênese 
• Efeito metabólico mais conhecido 
• Ocorre síntese de carboidratos, no fígado, a partir de proteínas e outras 
substâncias. 
o Há grande mobilização de aminoácidos dos músculos para que 
ocorra esse processo. 
• Ocorre um grande aumento das reservas de glicogênio a partir desse 
processo. 
• Esse efeito de gliconeogênese permite que outros hormônios, como a 
epinefrina e o glucagon, mobilizem a glicose em momentos de 
necessidade. 
 
2. Proteínas 
Um dos efeitos mais expressivos do cortisol é a redução o depósito de 
proteínas em, praticamente, todas as células corporais extra-hepáticas. Dessa 
forma, com a redução da síntese proteica e aumento do catabolismo proteico, 
ocorre uma redução da concentração de aminoácido nos tecidos extra-
hepáticos e grande fraqueza muscular. 
Em consequência a esse processo há aumento das proteínas hepáticas e das 
que são sintetizadas no fígado, como as proteínas plasmáticas. Dessa forma, no 
fígado vai ocorrer elevação de: 
• Síntese proteica 
• Desaminação de aminoácidos 
• Formação de proteínas plasmáticas 
• Conversão de aminoácidos em glicose (gliconeogênese) 
 
 
 
 
 
 
 
3. Lipídeos 
Os glicocorticoides estimulam a adipogênese. Com isso, através de diversos 
processos aumenta a deposição de gordura na cavidade intra-abdominal. 
 
 
 
 
 
 
FONTE: www.edisciplinas.usp.br 
 
REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DO CORTISOL 
O controle da secreção de cortisol vem através do ACTH (hormônio 
adrenocorticotrófico) proveniente da adenohipófise. Assim, inicialmente ocorre 
a liberação do CRF (fator de liberação de corticotropina) que induz a liberação 
do ACTH e induz a secreção de cortisol. 
O cortisol provoca a mobilização dos ácidos graxos e muitas 
pessoas desenvolvem obesidade pelo excesso do mesmo, resultado 
de uma exposição crônica ao estresse. Com isso, pode ocorrer 
grande deposição de gordura no tórax e na cabeça gerando os sinais 
clínicos chamados de “Giba de Búfalo” e “Face em lua Cheia”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: www.edisciplinas.usp.br 
ACTH vai ter ação de ativar as células adrenocorticais e induzir a formação do 
AMPc dentro do citoplasma. Assim, o AMPc ativa as proteínas intracelulares 
que causam a formação dos hormônios adrenocorticais. 
CURIOSIDADES SOBRE O CORTISOL 
Cortisol e o estresse: qualquer tipo de estresse (traumas, lesões, dores, entre 
outros) vai gerar um estímulo que chega até a hipófise e provoca a secreção do 
ACTH através do CRF e induz a secreção do cortisol. 
Cortisol e o efeito anti-inflamatório: é responsável por bloquear a inflamação 
em estágios iniciais ou, até mesmo, antes de ter iniciado pois possui uma rápida 
resolução e aumenta a velocidade de regeneração. Além disso, o cortisol tem 
outros efeitos que ajudam a diminuir a inflamação, tais como, reduzir a 
permeabilidade dos capilares impedindo que haja edema, reduz a migração de 
leucócitos para área inflamada diminuindo, assim, a ação dos mesmos sobre o 
local, reduz a produção de linfócitos, reduz a liberação de citocinas. 
Cortisol e alergia: bloqueia respostas alérgicas do mesmo modo que bloqueia 
as inflamatórias. 
 
 
 
 
 
ESTEROIDES SEXUAIS ADRENAIS 
Efeitos fisiológicos geralmente são fracos em comparação com os esteroides 
sexuais gonadais. Efeitos maiores serão vistos nas mulheres. 
 
MEDULA 
A medula adrenal é constituída de células ganglionares de axônios curtos que 
vão sintetizar as catecolaminas (noraepinefrina e epinefrina). A secreção 
desses hormônios vai ocorrer pela porção simpática do sistema nervoso 
autônomo. 
A noraepinefrina é produzida pelas terminações nervosas pós-ganglionares 
simpáticas e, em menor quantidade, pelas células da medula adrenal. Já a 
epinefrina é o principal produto das células cromafins, sua ação é sistêmica em 
todos os tecidos e órgãos que possuem seus receptores. Além disso, possui 
também uma ação difusa que vai preparar o organismo para mecanismos de 
“ataque e defesa”. 
As células presentes na medula vão ser ativadas por terminações dos 
neurônios pré ganglionares. A liberação dos hormônios provenientes da medula 
vai ocorrer através da acetilcolina (sinapse colinérgica) que é liberada por 
impulsos nervosos na presença de algum estresse no organismo. Além disso, a 
acetilcolina também realiza a ação de estimular o processo de síntese hormonal 
das catecolaminas. 
Receptores alfa possuem maior afinidade com a noraepinefrina e os beta com a 
epinefrina. Há estímulo para as respostas de luta ou fuga. 
• Beta 1: aumento da contratilidade do miocárdio e da frequência 
cardíaca. 
• Beta 2: relaxamento da musculatura lisa, brônquios e útero. 
 
 
 
 
 
 
• Alfa 1: contração na pele e Trato Gastrointestinal. 
• Alfa 2: vão mediar a liberação de noraepinefina. 
 
EFEITO BIOLÓGICO DAS CATECOLAMINAS 
As catecolaminas irão preparar o organismo para o sistema de “ataque e 
defesa” promovendo alterações no sistema cardiovascular, no tônus da 
musculatura lisa visceral, metabolismo intermediário e na secreção de outros 
hormônios. 
Sistema cardiovascular 
• Aumenta a capacidade de bombear o sangue, ou seja, vai aumentar o 
débito cardíaco que resulta na elevação da pressão arterial. 
• Atuação em beta 1. 
• Noraepinefrina vai aumentar mais a pressão arterial média do que a 
epinefrina. 
• Ambos vão reduzir o fluxo sanguíneo para a pele. 
 
Musculatura lisa visceral 
• Vai causar relaxamento quando ligadas ao receptor beta. 
• Vai causar contração quando ligadas ao receptor alfa. 
 
Metabolismo 
• Ocorre elevação da glicemia e da lipólise 
• Glucagon vai se elevar no sangue e há redução da insulina 
• Há elevação do metabolismo basal 
Hipertensão arterial endócrina: todas as doenças funcionantes da suprarrenal 
vão possuir essa hipertensão, pois vai haver produção de catecolaminas e 
reabsorção de sódio em excesso. É grave, pois nem sempre há o conhecimento 
da doença, principalmente nos casos infantis em que haverá lesão congênita ou 
tumor endócrino presente. 
 
 
 
 
 
CLÍNICA 
1) HIPERCORTISOLISMO PRIMÁRIO - SÍNDROME DE CUSHING 
Epidemiologia e aspectos clínicos 
• Principal diagnóstico diferencial ao avaliar um paciente com síndrome 
de Cushing é a obesidade. 
A síndrome representa qualquer causa em que há aumento de cortisol fora da 
normalidade fisiológica do organismo, tais como: 
• Produção ectópica da suprarrenal (síndrome paraneoplásica) 
• Cushing primário: adenoma ou hiperplasia da adrenal (zona 
fasciculada) 
o Tumor benigno funcionante. 
• Cushing secundário: adenoma da hipófise 
o É uma lesão secundária em que microadenomas vão ser secretantes 
de ACTH 
o Mais comum em relação às lesões que vão aumentar o cortisol 
 
Clínica 
Permite a diferenciação da síndrome com a obesidade 
• Facilidade de formação de hematomas 
• Fraqueza muscular 
• Hipertensão 
• Pletora facial: aparência facial avermelhada 
• Hirsutismo: aumento de pelos nas mulheres em locais que são comuns 
nos homens (face, por exemplo) 
• Amenorréias 
• Obesidade centrípeta 
• Estrias violáceas 
• Fácies de lua cheia 
• Resistência insulínica 
 
 
 
 
 
 
Síndrome x Doença de Cushing 
• Síndrome 
o Causa mais comum da síndrome é uso de glicocorticoides 
farmacológicos para o tratamento de distúrbios inflamatórios. A 
síndrome de Cushing endógena é muito rara de ocorrer. 
o A síndrome é causada por produção autônoma de cortisol e, sendo 
assim, os níveis de ACTH vão ser indetectáveis e a dosagem de 
cortisol alta (independente de ACTH). 
• Doença 
o Desses indivíduos com síndrome de Cushing endógena, 75% terá a 
doença de Cushing, ou seja,o excesso de glicocorticoides causado 
por adenoma hipofisário com hipersecreção de ACTH. 
o Nível de ACTH vai estar normal ou alto devido ao fato de que a 
doença produz o hormônio. Dessa forma, vai haver estímulo da 
suprarrenal que responde liberando cortisol. 
 
Síndrome de Cushing terá três causas principais 
• Síndrome primária: hiperplasia adrenal ou adenoma adrenal 
• Doença de Cushing (adenoma hipofisário) 
• Síndrome paraneoplásica (produção ectópica de ACTH) 
 
2) FEOCROMOCITOMA 
Tumor ou uma hiperplasia que vai produzir catecolaminas, sendo benigno mais 
comum do que maligno. 
É descrito como uma “bomba relógio biológica” devido aos efeitos 
cardiovasculares potencialmente fatais por conta dos produtos secretados 
pelo tumor. 
Pico de incidência: 40 a 50 anos 
Atinge igualmente mulheres e homens 
 
 
 
 
 
Clínica 
• Hipertensão: 90% dos casos 
o Pode ser episódica ou sustentada 
• Hipertensão paroxística: picos de aumento de pressão, mesmo estando 
controlada, causados pela liberação de catecolaminas pelas 
suprarrenais com feocromocitoma 
• Crises intermitentes de palpitação 
• Ansiedade 
• Vertigens 
• Cefaleia 
 
Tríade clássica sintomática 
Todos pacientes vão apresentar pelo menos um desses sintomas. 
• Cefaleia 
• Sudorese profunda 
• Palpitações

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