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ESCRITA E REFLEXÃO - MARIA LUIZA RIBEIRO DA SILVA - CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

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ATIVIDADE AVALIATIVA 01 
ESCRITA E REFLEXÃO
 
 
 
Por:
MARIA LUIZA RIBEIRO DA SILVA
MATRÍCULA 22105709
Aluna do Curso de Administração (EAD)
  
 
 
 
Trabalho apresentado a Professora Isabel de Oliveira Nascimento no curso de Cidadania e Responsabilidade Social [GINS1040].
 
 
Centro Universitário Augusto Motta
Rio de Janeiro. Abril de 2022
1º semestre de 2022
1. DE QUE MODO O RACISMO SE MANIFESTA NA SOCIEDADE BRASILEIRA HOJE?
O racismo possui definições diferentes, porém convergentes. De acordo com o dicionário Michaelis, um de seus significados é: “Doutrina que fundamenta o direito de uma raça, vista como pura e superior, de dominar outras”, portanto, o racismo é a crença da superioridade de uma raça diante das demais, gerando assim a discriminação racial. A fim de se entender as formas de manifestação do racismo na sociedade brasileira na atualidade, alguns pontos são essenciais: a formação sociocultural do país, o processo histórico do surgimento do racismo, bem como as lutas sociais que permeiam o tema.
Diante de uma visão histórica, a formação sociocultural do povo brasileiro se inicia com os nativos, que já habitam a região antes da invasão dos portugueses, seguidos por negros africanos, trazidos como mão de obra escrava. Subsequentemente, há a anexação de demais povos e culturas que contribuem para a miscigenação hoje vivenciada. Todavia, é fácil observar o surgimento do racismo desde os tempos do colonialismo, visto que a mão de obra indígena e negro-africana era escrava, exposta a tortura e outros tipos de discriminação. Isso inegavelmente gera um contexto histórico para o racismo no país, uma vez que a sociedade atual foi fundada diante do sofrimento de um grupo de povos que, mesmo após anos da abolição da escravidão e políticas sociais, vivem diante do estigma de seus antepassados.
Desse modo, estabelecendo parte da formação sociocultural brasileira bem como o contexto histórico da discriminação racial no país, é necessário entender sobre as lutas dessas classes. O fim da escravidão no Brasil em 1888, bem como a Constituição Federal de 1988, um século depois, que tornou o racismo um crime inafiançável, são inegáveis exemplos que conquistas da luta de povos contra a discriminação racial, mas que de longe significam o fim do racismo, mesmo sendo um marco para a igualdade de raças no país. O racismo na sociedade brasileira ainda é um fato marcante, originado de um processo de formação histórica conturbada, negligência governamental e políticas compensatórias falhas, que transformam em vítimas boa parte da população do país. 
Sendo assim, a discriminação racial hoje na sociedade brasileira se manifesta principalmente de duas formas: o racismo institucional e o racismo estrutural. Racismo institucional é qualquer sistema de desigualdade que se baseia em raça que pode ocorrer em instituições como órgãos públicos governamentais, corporações empresariais privadas e universidades (públicas ou particular), já o racismo estrutural é a formalização de um conjunto de práticas institucionais, históricas, culturais e interpessoais dentro de uma sociedade que frequentemente coloca um grupo social ou étnico em uma posição desfavorecida. Exemplos desses eventos é a pesquisa do Banco Mundial de 2020 que afirmou que crianças negras, indígenas e camponesas foram três vezes mais prejudicadas que as brancas, por falta de equipamentos e acesso precário ou inexistente à internet, impossibilitando ensino remoto, e casos como o de Durval Teófilo Filho, que foi assassinado por um sargento da Marinha no Rio de Janeiro, após ser confundido com um assaltante. Esses eventos, seguidos das micro agressões, comentários preconceituosos e a grande estigma social demonstram com exatidão as práticas modernas do racismo na sociedade brasileira, além de trazerem à tona como o racismo ainda sobrevive no Brasil e ressalta mais uma vez que, independentemente das inúmeras conquistas que negros, indígenas e outros grupos étnicos menos favorecidos alcançaram nos últimos anos, sua luta está longe de ser encerrada.
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Debate: Pandemia aumentou desigualdade educacional para negros, camponeses e índios. Subcomissão, 16 de set. de 2021. Agência Senado. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/11/16/debate-pandemia-aumentou-desigualdade-educacional-para-negros-camponeses-e-indios#:~:text=O%20Banco%20Mundial%20conclui%2C%20nos,%2C%20impossibilitando%20ensino%20remoto%20%E2%80%94%20lamentou.>. Acesso em: 10 de abr. de 2022.
Racismo: como essa prática é estruturada no Brasil. Direitos Humanos, 06 de abr. de 2021. Politeze!. Disponível em: <https://www.politize.com.br/racismo-como-e-estruturado/>. Acesso em: 10 de abr. de 2022.
Sargento da Marinha mata vizinho negro, no RJ, e diz que o confundiu com bandido. Jornal Nacional, 02 de fev. de 2022. G1. Disponível em: <https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/02/03/sargento-da-marinha-mata-vizinho-negro-no-rj-e-diz-que-o-confundiu-com-bandido.ghtml>. Acesso em: 10 de abr. de 2022.

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