Buscar

contextualizada podogeriatria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Camila De Oliveira Paulino
Matricula: 01373925
Curso: Podologia
O envelhecimento populacional brasileiro
O processo de envelhecimento populacional é o resultado do declínio da fecundidade e não somente da mortalidade, como o senso comum indica. Nos países de primeiro mundo este processo ocorreu no século passado e perdura até os dias de hoje, permitindo que os países se organizassem para atender as necessidades de cuidados de saúde da população, enquanto os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, inclusive o Brasil, iniciaram esta inversão da pirâmide etária sem conseguir suprir as necessidades anteriores. Os países pobres nos últimos tempos passaram a conviver com problemas do passado, no caso as doenças infecto-parasitárias, conjuntamente com as consideradas de países desenvolvidos: “as doenças crônico-degenerativas”.
O envelhecimento da população brasileira está relacionado a um fenômeno mundial. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em seu último relatório técnico “Previsões sobre a população mundial”, elaborado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais, nos próximos 43 anos o número de pessoas com mais de 60 anos de idade será três vezes maior do que o atual. Os idosos representarão um quarto da população mundial projetada, ou seja, cerca de 2 bilhões de indivíduos (no total de 9,2 bilhões). No critério da Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado idoso o habitante de país em desenvolvimento com 60 anos ou mais e o habitante de país desenvolvido com ou acima de 65 anos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esta realidade tende a se agravar, pois “no ano 2025, seremos a sexta população mundial em números absolutos de idosos”¹. Estima-se que cerca de 84% serão dependentes para realização de suas atividades de vida cotidianas e que no ano 2020 ocorrerá um aumento de 84 a 167% no número de idosos com dependência moderada ou grave². Coloca ainda que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer cresceu mais de três anos na última década e passou de 69,3 anos, em 1997, para 72,7 anos, em 2007. As mulheres ainda vivem mais tempo: em média 76,5 anos, contra os 69 anos vividos pelos homens
A população idosa mundial cresce em ritmo acelerado e o Brasil segue esta tendência. Entretanto, diante dos limitados recursos financeiros disponíveis à saúde, e considerando que a população idosa é a faixa etária que mais consome medicamentos - que devem ser utilizados com maior cuidado nesses pacientes devido a alterações fisiológicas que ocorrem com o aumento da idade -, os estudos farmacoepidemiológicos tornamse fundamentais para traçar o perfil de utilização dos medicamentos a fim de adotar medidas estratégicas para garantir o acesso e o uso racional desse importante recurso terapêutico, principalmente para os pacientes idosos, devido às suas particularidades e necessidades relacionadas ao envelhecimento. 
O crescimento da população idosa é um fenômeno observado mundialmente e, no caso do Brasil, as mudanças ocorrem de forma acelerada e radical, o que acaba por configurar esse crescimento como um dos grandes desafios da Saúde Pública contemporânea (Brito, 2008; Chaimowicz, 1997; Ramos et al., 1987; Rodrigues et al., 2009; Veras, 2009). Segundo Veras (2009), anualmente são adicionados 650 mil idosos à população brasileira, sendo que grande parte destes apresentam doenças crônicas e algumas limitações funcionais. Assim, verifica-se no Brasil um cenário típico de países longevos, caracterizado por um número elevado de enfermidades crônicas, complexas e onerosas, no qual as doenças podem ser múltiplas e perdurar por anos, demandando cuidados de saúde constantes. 
O governo do Brasil lançou em abril deste ano a Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa. A elaboração da iniciativa, que busca alcançar o envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável para todos os brasileiros, contou com a colaboração da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).
Entre as diretrizes da estratégia estão a observância das dimensões de avaliação de comunidades e cidades conforme metodologia da OMS adaptada às particularidades da realidade brasileira; a execução municipal orientada pelo Governo Federal do Brasil e pela OPAS e avaliada pelo Estado; e a participação dos Conselhos Municipais dos Direitos da Pessoa Idosa, inclusive em validações.
A iniciativa terá como prioridades o combate à violência e ao abuso financeiro, psicológico ou físico contra o idoso, bem como a adaptação de residências para essa população, atividades formativas, medidas de prevenção de quedas e cuidados em saúde; entre outras.
Na Estratégia, o Brasil atende às recomendações da OMS para avaliação e desenvolvimento dos Planos de Ação voltados à adaptação das cidades às necessidades dos idosos. Ao todo oito domínios da vida urbana podem influenciar na saúde e na qualidade de vida dessa população:
• Espaços ao ar livre e edifícios;
• Transportes;
• Habitação;
• Participação social;
• Respeito e integração social;
• Participação cívica e emprego;
• Comunicação e informação;
• Apoio da comunidade e serviços de saúde.
 (Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde)
As mudanças sofridas pelo corpo com o passar dos anos e a chegada da velhice produz a redução gradual das capacidades de funcionamento do organismo, em todos os seus aspectos, ou seja, desde a sensibilidade do paladar até alguns processos metabólicos são atingidos por influências internas e externas do corpo.
Outros fatores que também interferem na forma com que o organismo se adapta ao processo de envelhecimento dizem respeito às condições fisiológicas, cronológicas, psicológicas e sociais. Nesse sentido, o fato de envelhecer não é condição necessária e/ou suficiente para determinar quais são as necessidades físicas, psicológicas e sociais de cada pessoa. 
Oque Podemos fazer para melhorar a vida dos idosos?
Melhorar a alimentação, estimular o convívio social, realização de atividades prazerosas e a mais importante estimular atividades intelectuais, O estímulo da prática de atividades intelectuais como leituras, estudos, são formas de atualizar os idosos, assim como manter o pleno funcionamento da suas faculdades mentais, o que por sua vez diminui o risco do desenvolvimento de doenças cerebrais. 
Apesar de ser um processo natural e mais uma fase na vida de qualquer pessoa, a velhice requer adaptações constantes, assim como saber lidar com cada limite que surge no decorrer dos dias. A forma de se posicionar diante de um novo desafio é crucial para que o idoso possa ter uma vida melhor.
 
Fontes:
file:///C:/Users/Camila/Downloads/artigo%20envelhecimento.pdf
file:///C:/Users/Camila/Downloads/147-Texto%20do%20artigo-287-1-10-20140326.pdf
http://www.cadernos.iesc.ufrj.br/cadernos/images/csc/2010_4/artigos/CSC_v18n4_500-508.pdf
https://residencialserenidade.com.br/dicas/o-que-podemos-fazer-para-melhorar-vida-dos-idosos/

Outros materiais