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DIREITO PROCESSUAL CIVIL - Recursos

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DIREITO PROCESSUAL
CIVIL
Recursos
Meio, previsto em lei, através do qual a parte ou interessado em determinado processo poderá requerer uma nova análise de uma decisão judicial. Seja para pedir sua reforma, anulação, invalidação ou simplesmente buscar esclarecimentos
São cabíveis:
Apelação
Agravo de Instrumento
Agravo interno
Embargos de declaração
Recurso ordinário
Recurso especial
Recurso extraordinário
Agravo em recurso especial ou extraordinário
Embargos de divergência
Recursos
Ato voluntário da parte – a parte recorre se ela quiser.
Ex.: Maria ingressou com uma ação contra Paulo pedindo 50 mil reais de danos morais na inicial – requerendo que Paulo fosse condenado a pagar por um fato que ele cometeu – transcorre o processo e na sentença o juiz profere parcial procedência dizendo que Maria (autora) tem direito aos danos morais só não concedendo o valor total pleiteado, de forma a conceder apenas 30 mil reais de danos morais – intimado dessa decisão o advogado de Maria pode interpor recurso – se Maria não recorrer a decisão transita em julgado e se torna imutável.
Recursos
O recurso pode ser interposto com interesse de reformar ou invalidar uma determinada decisão judicial. PARA HAVER DECURSO TEM QUE SE TER DECISÃO JUDICIAL.
O recurso é pedido quando ocorre demonstração que existe equívoco na decisão do julgador.
Ex.: Paulo ingressa ~com uma ação e pede danos materiais e morais – transcorre o processo – e o juiz condena o réu em danos materiais, mas não em danos morais porque entende ser mero dissabor – o advogado mostra que existe jurisprudência que fundamente o pedido – ocorreu um mero equívoco do julgador – a reforma será pedida para aquela decisão seja modificada.
Recursos
INVALIDAÇÃO – ocorre em decorrência de um vicio e a decisão não pode permanecer – deve-se pedir que a decisão seja anulada (decisão não fundamentada) (extrapolar os limites da causa de pedir – decisão ultra petita) 
RECURSO ATACA DECISÃO JUDICIAL.
É a decisão que concede algo diferente do que foi pedido pelo autor. Portanto, quando a sentença não respeita a certeza do pedido gera vício que a torna nula, sendo extra petita sempre que conceder ao autor algo estranho à certeza do pedido.
Dos despachos não cabe recurso – pois o despacho não possui conteúdo decisório.
Recursos
Decisões recorríveis:
1. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA - Indica que um juiz ou uma juíza decidiu alguma questão no processo. Ainda não é, entretanto, a sentença, a decisão final.
Pronunciamento do juiz de primeiro grau
Não acaba com o processo.
CONTRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO.
O juiz pode interpor inúmeras decisões interlocutórias.
Toda decisão de natureza decisória que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.
Decisão interlocutória
Ex.: Paulo ingressou com uma ação contra Débora e o juiz deu liminarmente tão somente a tutela provisória – não acabou com o processo. 
Os pronunciamentos do juiz (1º grau) consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.
Ex.: Raquel foi ao banco a fim de solicitar um empréstimo, que foi negado pelo gerente em virtude de Raquel estar com o nome negativado – Raquel contestando a situação e não podendo ficar com o nome negativado, ingressa com uma ação de desconstituição de débito na inicial para que seja retirada de maneira urgente seu nome dos órgãos de proteção ao crédito – será pedida tutela antecedente e posteriormente o pedido principal ou formula a inicial junto com o pedido principal o pedido de tutela – a inicial segue para o juiz que recepciona e analisa o pedido de tutela provisória - deferindo o pedido de tutela antecipada liminarmente determinando que a empresa ré retire o nome da autora dos órgãos de proteção no prazo de 48 horas. Mediante pena de multa diária de 200 reais – o juiz proferiu uma decisão, entretanto o processo continua.
Recursos
2. Sentença – pronunciamento do juiz de 1º grau com ou sem resolução de mérito (juiz da comarca, justiça estadual, subseção judiciária na justiça federal) (processo se extingue através da sentença)
CONTRA SENTENÇA CABE APELAÇÃO, NÃO CABE RECURSO ESPECIAL OU EXTRAORDINÁRIO DO JUIZ DE 1º GRAU.
Juiz põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução
Sentença
	Com resolução de mérito	Sem resolução de mérito
	Decide todas as questões trazidas no processo através de uma sentença. Ex.: o reclamante pede horas extras e o juiz decide se ele tem direito ou não às horas pleiteadas.	É aquela em que o juiz decide encerrar o processo sem nem analisar as alegações do reclamante.
	Haverá resolução de mérito quando o juiz:
Acolher ou rejeitar pedido formulado na ação ou reconvenção.
Decidir de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;
Homologar:
Reconhecimento da procedência do pedido
Transação
Renúncia a pretensão formulada
	O juiz não resolverá o mérito quando:
Indeferir a inicial
O processo ficar parado durante mais de 1 ano por negligência das partes;
Por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 dias;
Verificar ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
Reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
Verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
Acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
Homologar a desistência da ação;
Em caso de morte da parte
Demais casos previstos em lei. 
Sentença
Coloca fim à fase cognitiva do procedimento comum ou extingue a execução.
Pode ocorrer uma sentença antes da sentença antes mesmo da CITAÇÃO do réu – indeferimento da petição inicial.
Indeferida a inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 dias, retratar-se.
Nos casos de indeferimento da inicial e no caso de improcedência da liminar do pedido pode haver a decisão mesmo sendo o réu citado – por ser benéfico ao réu.
REGRA: DEVE OCORRER A CITAÇÃO DO RÉU PARA A VALIDAÇÃO DO PROCESSO, SALVO NOS CASOS DE INDEFERIMENTO DA INICIAL OU IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO.
Recurso
3. Decisão monocrática - decisão proferida por apenas um magistrado. É mais comum na 1ª instância, que é formada por juízes, mas pode ocorrer em qualquer instância ou tribunal. 
Âmbito dos tribunais – mono = 1 pessoa somente = relator. O relator decide sozinho no âmbito dos tribunais.
DE DECISÃO MONOCRÁTICA CABE AGRAVO INTERNO.
Ex.: Carla ingressou com uma ação perante o juiz de 1º grau, processando Maitê – a ação pede danos morais. O processo transcorreu e na sentença de 1º grau, o juiz profere sentença julgando improcedente o pedido de Carla. Da sentença caberá recurso de APELAÇÃO. O recurso de apelação será interposto perante o juiz de 1º grau. O juiz intimará a parte contrária para oferecer contrarrazões. Juiz manda os autos ao tribunal independentemente do juízo de admissibilidade. Chegada a apelação no tribunal o relator não admite – decisão monocrática – o relator inadmite a apelação reconhecendo que esta não preencheu os requisitos de admissibilidade – não sendo tempestiva (apelação não interposta dentro do prazo)
Recurso
4. Acórdão – âmbito dos tribunais – decisão de órgão colegiado – julgamento proferido por órgão colegiado (quando 03 desembargadores julgam o recurso de apelação) se o acórdão ferir lei federal caberá – RECURSO ESPECIAL.
Se o acórdão ferir norma constitucional caberá – RECURSO EXTRAORDINÁRIO.
Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.
Recurso
5. Decisão do presidente ou do vice – presidente – âmbito do tribunais – tribunais (inadmite o recurso especial ou o recurso ordinário)
Agravo de instrumento
Agravo de instrumento é o recurso interposto, em regra, contra decisões interlocutórias. Só caberá agravo de instrumento, "quando se tratar de decisão susceptível de causar à parte lesão grave .
Será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição. 
Requisitos da inicial:
Nome das partes
Exposiçãodo fato e do direito;
As razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
Nome e o endereço completo dos advogados constantes no processo.
Agravo de instrumento
O Agravo de instrumento deverá ser instruído com as peças obrigatórias e as essenciais ao exame da questão controvertida.
Acompanhará a petição o comprovante de pagamento das custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
Na falta de qualquer peça, deverá o relator determinar a intimação do agravante para sanar o vício, juntando a peça faltante, sob pena de não reconhecimento do recurso.
Agravo de instrumento
A finalidade da interposição do agravo de instrumento é dar conhecimento ao juiz a quo, para este exerça o juízo de retratação, caso entenda cabível.
Quando se tratar de autos físicos, o agravante terá a obrigação de juntar aos autos os comprovantes de interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso no prazo de 03 dias da interposição do agravo.
Sendo autos eletrônicos, a exigência da comunicação é dispensável.
Agravo de instrumento
Logo que recebido o agravo no tribunal, este será distribuído imediatamente ao relator, que fará o juízo de admissibilidade do recurso antes de designar o efeito suspensivo, designar a intimação do agravado pessoalmente ou designar a intimação do MP.
Em REGRA o agravo somente é recebido apenas no efeito devolutivo. Para que haja aplicação do efeito suspensivo é preciso que o agravante tenha feito o requerimento e que alegue a possibilidade de dano grave, de difícil ou impossível reparação.
O relator intimará o agravado na pessoa de seu advogado, para que responda no prazo de 15 dias.
Quando for caso de intervenção do MP, o relator o intimará para que se manifeste após as partes, havendo ou não contrarrazões.
Agravo de instrumento
Recurso adequado para atacar decisão interlocutória. Qualquer decisão concedendo, negando ou modificando a tutela provisória caberá Agravo de Instrumento.
O relator colocará o agravo em pauta de julgamento dentro do prazo de 1 mês, a contar da intimação do agravo pra responder.
Agravo de instrumento
Nos casos de Agravo de Instrumento, o processo não acabou (não há decisão terminativa). Logo, ainda que decida sobre mérito do processo, não resolve como um todo, apenas de forma parcial.
STJ/2008 – manifestou que a taxatividade do Art. 1015 é mitigada, sendo que quando for urgente caberá agravo de instrumento mesmo que a decisão seja proferida na fase de conhecimento.
Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Apelação
Recurso cabível contra sentença proferida por juiz de primeira instância a fim de reformá-la ou invalidá-la.
a apelação deve ser interposta no prazo de 15 dias após a publicação da sentença por parte do julgador. Os prazos são sempre contados em dias úteis.
 A apelação possui o duplo efeito, ou seja, possui tanto o efeito devolutivo, quanto o suspensivo. Vale lembrar que, ainda que os outros recursos não possuam o duplo efeito, em regra, nada impede de que a parte o requeira.
Intimação do recorrente para manifestar-se no prazo de 15 dias.
Apelação é interposta por petição dirigida ao juízo de 1º grau.
Apelação
Recebida a apelação no tribunal é distribuída ao relator que decide monocraticamente ou caso não for caso de decisão monocrática elabora um voto para julgamento pelo órgão colegiado,
A apelação terá efeito suspensivo.
 Começa a produzir efeitos após a sua publicação aquela que homologa divisão ou demarcação de terras, condena a pagar alimentos, extingue sem resolução de mérito ou julga improcedentes ou embargos do executado, julga procedente o pedido de instituição de arbitragem, confirma, concede ou revoga tutela provisória e decreta interdição.
Apelação
O apelado poderá promover pedido de cumprimento provisório depois de publica a sentença.
O pedido de concessão de efeito suspensivo poderá ser formulado por requerimento dirigido ao tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o desembargador designado para seu exame; ao relator, se já distribuída a apelação. 
 Poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Apelação
Devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada – toda a matéria impugnada pelo apelante nas razões recursais, será devolvida ao tribunal para apreciação e julgamento.
Por força do efeito translativo da apelação, fica o tribunal incumbido de decidir desde logo o mérito, desde que este esteja em condições de receber imediato julgamento, trata-se do instituto da causa madura.
 Quando reformar a sentença que reconheça prescrição e decadência o tribunal se possível julgará o mérito sem retorno do processo ao juízo de 1º grau.
A sentença que confirma, concede ou revoga a tutela provisória é impugnável na apelação.
Apelação
Quando fatos que já haviam acontecido antes da sentença não puderem ser arguidos pela parte no processo, por motivo de força maior, poderão ser alegados nas razões recursais, desde que devidamente comprovado o motivo do impedimento.
Não pode ocorrer sentença antes da citação. (impronuncia liminar do pedido, indeferimento da inicial e sentença de extinção do processo por desistência)
Preliminar de apelação
A parte deverá, em preliminar de apelação, trazer as razões pelas quais determinada decisão interlocutória deve ser reformada e no final do recurso, deve-se pedir para que a apelação seja provida naquela parte. Se a decisão for reformada pelo tribunal, o efeito prático será o mesmo de um agravo retido.
Na fase de conhecimento, as questões resolvidas em decisões interlocutórias que não admitam agravo de instrumento não precluem, devendo ser atacadas em preliminar de apelação ou nas contrarrazões.
Em sua maioria, são alegações de ordem formal, que podem tanto extinguir o processo quanto dilatá-lo no tempo. E como o nome preliminar revela, devem ser alegadas, portanto, antes da discussão do mérito.
Preliminar de apelação
As decisões interlocutórias não agraváveis são recorríveis pela apelação – na preliminar de apelação.
Preclusão - é a perda do direito de manifestação no processo, seja do autor, do réu ou de terceiros, por ausência de realização do ato processual no momento oportuno. Disso decorre, portanto, uma perda da capacidade de prática de atos processuais (perda do direito de manifestação)
As questões resolvidas na fase cognitiva e não impugnáveis pelo agravo de instrumento não ficam cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas na interposição das razões e contrarrazões do recurso de apelação, como matéria preliminar.
Preliminar de apelação
As decisões interlocutórias não agraváveis são irrecorríveis em separado, ou seja, não admite recurso separado, autônomo. São impugnáveis na apelação.
Gratuidade da justiça
Quem tem direito é a pessoa hipossuficiente, aquela que não tem condições financeiras de arcar com o custo do processo (tanto pessoa natural quanto pessoa jurídica). A hipossuficiência é presumida para a pessoa natural, bastando a esta apenas requerer, já a pessoa jurídica ao requerer deve demonstrar a prova de sua insuficiência de recursos. Existem dois tipos de presunção no direito brasileiro: a relativa e a absoluta.
Pode ser pedida a gratuidade da justiça para ingresso de terceiro, também pode ser pedido através de pedido superveniente (feito no curso do processo) – a impugnação ocorre por simples petição no prazo de 15 dias.
A gratuidade da justiça pode ser pedida em grau de recurso – ocorre impugnação nas contrarrazões (resposta ao recurso)
Presunção
	Relativa	Absoluta
	 Significa que não se exige que o texto legal indique a natureza juris tantum da presunção prescrita.	A lei proíbe expressamente a prova em contrário
	Admite prova ao contrário.	
	Quandoo sujeito pedir a justiça gratuita e a ele for deferida (a justiça gratuita pode ser dada, concedida tanto para o autor quanto para o réu). A parte que pedir e ganhar, a outra parte será intimada para se manifestar. Diante desse contraditório o juiz toma uma decisão. (se or revogada cabe agravo de instrumento).	
A concessão da gratuidade da justiça não exime o beneficiário de condenação em ressarcimento das despesas como perícia, honorários advocatícios e custas decorrentes da sucumbência.
A exigência deste crédito ficará sob condição suspensiva até que o credor comprove que a parte superou a situação de carência de recursos.
A suspensão pode perdurar até 05 anos.
Multas processuais
O juiz aplicará multa ao executado em montante não superior a 20% (vinte por cento) do valor atualizado do débito em execução, exigível nos próprios autos.
(justiça gratuita é um exemplo de isenção) – a isenção decorrente da justiça gratuita não atinge as multas processuais. 
Impugnação da gratuidade de justiça – se o autor pede em inicial ocorre a impugnação em contestação. Se o réu pede em contestação ocorre a impugnação na réplica.
Efeito Regressivo – na fase de conhecimento, as questões resolvidas em decisão interlocutória que não admitam agravo de instrumento não precluem, devendo ser atacadas em preliminar de apelação ou nas contrarrazões.
Possibilidade de retratação – Prazo de 05 dias.
Efeito suspensivo – suspende a eficácia da decisão recorrida. Da REGRA, o único recurso que possui efeito suspensivo automático é a apelação.
Do incidente de resolução de demandas repetitivas (vários processos discutindo a mesma matéria de direito) cabe recurso especial, sem ferir lei federal, ou recurso extraordinário, se ferir norma constitucional. Nesses casos, os recursos terão efeito suspensivo automático.
O recurso extraordinário terá efeito suspensivo havendo presunção absoluta de repercussão geral da questão constitucional.
Nas hipóteses em que o recurso de apelação não tenha efeito suspensivo automático, a parte poderá requerê-lo, demonstrando a probabilidade de provimento do recurso e risco de dano grave de difícil e impossível reparação.
Agravo interno
É uma espécie recursal que visa impugnar as decisões monocráticas proferidas pelo relator em Tribunal.
É cabível contra decisão proferida pelo relator para o respectivo órgão colegiado. 
Recurso adequado para atacar decisão monocrática.
Caberá Agravo Interno ainda de decisões proferidas com o intuito de negar recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o STF não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral; a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos e encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivo.
Agravo interno
Cabe agravo interno de decisão proferida por relator.
Decisão que indeferir requerimento.
Decisão que aplicar entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.
Há possibilidade de retratação, depois de oportunizadas as contrarrazões. Não havendo retratação, o recurso é julgado pelo órgão colegiado (que proferirá acórdão)
Agravo interno
O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado.
Recurso Especial e extraordinário
	Recurso Especial	Recurso Extraordinário
	Se volta para análise de questões de direito infraconstitucional Federal.	Tem como objeto questões de direito constitucional
	É cabível contra acórdão dos tribunais. Ou seja, não é possível fazer a sua interposição contra decisão de primeira instância, mesmo nos casos em que ela é preferida em causas de alçada (em única instância).	São hipóteses de cabimento de Recurso Extraordinário: decisão que contrariar dispositivo constitucional, que declarar inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, que julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da Constituição, e que julgar lei local contestada por lei federal. 
	Terá cabimento o recurso especial quando a decisão recorrida (a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência, (b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal e (c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.	
	Requisitos: cabimento, a legitimidade, o interesse, a regularidade forma, a tempestividade, o preparo e a inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer.	Requisitos Comuns: interesse de agir, legitimidade, regularidade formal.
Requisitos específicos: não se discutem matérias de fato ou provas, prévio esgotamento das vias ordinárias, decisão em única ou última instância.
Recurso Especial e extraordinário
	Recurso Especial	Recurso Extraordinário
	Compete ao STJ – julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais e pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
Contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
Julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
Der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.	Compete ao STF, a guarda da Constituição cabendo-lhe julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida :
Contrariar dispositivo desta Constituição;
Declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
Julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição,
Julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
O recurso extraordinário e especial são interpostos perante o presidente e o vice – presidente do tribunal recorrido em petições distintas que conterão:
Exposição do fato e do direito;
Demonstração do cabimento do recurso interposto;
Razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.
Recurso Especial e extraordinário
O RESE e o Resp. são cabíveis depois de esgotados todos os recursos admissíveis nas instâncias ordinárias.
Quando houver ofensa a à Constituição e a lei federal, ambos devem ser interpostos simultaneamente em petições distintas.
Em caso de divergência jurisprudencial deve o recorrente fazer prova da divergência entre o acórdão recorrido e a decisão paradigma.
Em regra o RESE e o Resp. são recebidos apenas no efeito devolutivo – EXCEÇÃO: recepção em efeito suspensivo na hipótese em que o recurso é interposto contra decisão proferida em sede de incidente de resolução de demandas repetitivas.
O recorrente poderá formular o requerimento de suspensão ao STJ ou STF, no pedido compreendido entre a publicação da decisão de admissão do recurso e sua distribuição, sendo designado relator para exame do efeito suspensivo, o qual ficará prevento para o próprio recurso.
Recurso Especial e extraordinário
A interposição simultânea do RESE e do Resp. é obrigatória caso haja violação da Constituição. O Resp. deverá ser julgado primeiramente pelo STJ, ficando sobrestado o andamento do RESE.
Concluído o julgamento do Resp., os autos serão encaminhados ao STF para exame do RESE, salvo se estiver prejudicado.
Caso o STJ entender que o RESE versa sobre questão que deverá ser analisada primeiro, o relator sobrestará o Resp. e remeterá os autos ao STF apreciar a prejudicialidade.
Sendo os autos encaminhados ao STF para analise da prejudicialidade,pode acontecer do relator do RESE não entender que este versa sobre questão prejudicial, discordando do entendimento do relator do Resp.
Recurso Especial e extraordinário
Em caso de entendimento do relator do STJ que o recurso versa sobre questão constitucional, intimará o recorrente para demonstrar a repercussão geral da questão constitucional. Neste caso haverá conversão do Resp. em RESE.
Recurso Especial e extraordinário
No caso de RESE poderá ser convertido em Resp. quando tratar de questão legal e a ofensa a Constituição for indireta.
O STF remeterá os autos ao STJ, que fará juízo de admissibilidade e julgará recurso.
Recurso Especial e extraordinário
Uma vez realizado o juízo de admissibilidade e sendo este positivo, o que implica em conhecer do recurso, o mérito será apreciado pelo STJ ou STF.
Quando ausente um dos requisitos de admissibilidade, o recurso será negativado – não conhecimento – tribunal não examina o mérito.
Admitido o RESE ou o Resp. por um fundamento, devolve-se ao tribunal superior o conhecimento dos demais fundamentos para a solução do capítulo impugnado.
Permite-se aos tribunais superiores o conhecimento de matéria originária que não tenha sido objeto de apreciação em graus inferiores de jurisdição.
Recurso Especial e extraordinário
A repercussão geral é pressuposto de admissibilidade apenas no RESE, sem o qual este não será conhecido. A decisão do Pleno que não conhece do RESE por ausência de repercussão geral é irrecorrível.
O cabimento do RESE é verificado quando a repercussão geral versar sobre questões relevantes (econômicas, políticas, sociais ou jurídicas) que ultrapasse a esfera privada das partes.
Cabe ao recorrente demonstrar a existência de repercussão geral da questão constitucional cabendo ao STF decidir pela presença desse requisito especifico de admissibilidade do RESE.
Há presunção absoluta de repercussão geral da questão constitucional sempre que o RESE for interposto contra decisão que contrariar enunciado de súmula ou jurisprudência dominante do STF.
Recurso Especial e extraordinário
Haverá presunção absoluta de repercussão geral da questão constitucional quando o acórdão recorrido tenha afirmado a inconstitucionalidade de tratado internacional ou de lei federal com observância da cláusula de reserva do plenário.
Caso haja suspensão de todos os processos pendentes que versem sobre a mesma questão constitucional entre eles, exista algum que já tenha sido interposto RESE, a suspensão do feito será requerida junto ao tribunal de origem.
O RESE é julgado pelo STF
O Resp. é julgado pelo STJ
Não admitido recurso, caberá agravo em recurso especial ou agravo em recurso extraordinário, salvo quando a decisão estiver fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recurso repetitivo. Nesse caso será agravo interno.
	Divergência entre tribunais	Cabe recurso especial
	Divergência no âmbito do mesmo tribunal (dentro do STF ou STJ).
É embargável:
Em RESE ou Resp., acórdão que divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal
Em RESE ou Resp., acórdão que divergir de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso.	Cabe embargos de divergência.
		Divergência entre tribunais sobre lei federal.
		
Embargos de declaração
São um tipo de recurso que tem como objetivo atacar decisões judiciais que sejam omissas, contraditórias, obscuras ou que apresentem algum tipo de erro material.
 Têm como propósito fazer com que as decisões emitidas pelo julgador sejam claras, objetivas e devidamente fundamentadas, com o propósito de fazer a justiça valer e evitar danos às partes que não sejam legalmente válidos.
Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material
Embargos de declaração
O prazo para interposição dos embargos de declaração é de cinco (05) dias - os prazos somente começam a correr no primeiro dia útil após a intimação, havendo a exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento
 É cabível contra decisão interlocutória, sentença ou acórdão.
A finalidade desse recurso é corrigir vícios contidos na decisão, como obscuros, contraditórios ou omissos.
Nos casos de obscuridade ou contradição, os embargos terão por finalidade, o esclarecimento do verdadeiro teor da decisão proferida.
Embargos de declaração
Na interposição de embargos para suprir omissão, deverá o órgão jurisdicional reabrir a atividade decisória e se pronunciar a respeito daquilo que já deveria ter sido enfrentado na decisão originária.
Na interposição de embargos para correção de erro material é aquele que não interfere no conteúdo da decisão judicial.
Há omissão no julgamento se o órgão julgador não aprecia aspectos importantes da causa que possam influenciar no resultado da demanda.
Embargos de declaração
Os embargos tem por finalidade a eliminação de obscuridade, contradição, omissão, não se prestando ao reexame de questões já apreciadas e nem para eventual correção de erro de julgamento.
Os embargos não se prestam para a proposição e resposta de questionários.
Os embargos prestam-se a esclarecer , se existentes, dúvidas, omissões ou contradições no julgado. Não para que se adeque a decisão ao entendimento do embargante.
Embargos de declaração
Atacam qualquer decisão judicial. Recurso adequado para sanar vício de contradição, obscuridade, omissão ou erro material.
Interrompem o prezo para oposição de recursos.
Podem ser interpostos para fins de pré – questionamento (requisito exigido para RESE e Resp.
Prazos processuais correm em dias úteis.
	Interrupção de prazo	Suspenção de prazo
	O prazo volta à estaca zero, ou seja, a contagem recomeça.	O prazo não “zera” a contagem, o prazo é retomado no próximo dia útil.
	Uma vez encerrada a causa interruptiva se tem todo o prazo novamente.	Terminada a causa suspensiva se tem o restante do prazo. (saldo prazo), ou seja, mais 10 dias.
	Ex.: Paulo possui um prazo de 15 dias, este foi interrompido no quinto dia, a hora que voltar, volta o prazo novamente.	
	Embargos de declaração.	
Recuso ordinário
O Recurso ordinário é cabível no STF.
É recurso de fundamentação livre e não vinculada com o objetivo de reformar ou anular acórdão proferido por Tribunal Superior em sua competência originária, que haja, denegado, com ou sem resolução de mérito, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção e também, de sentença de juiz federal de primeiro grau, que tenha julgado crime político.
	STF	STJ
	Mandados de segurança, habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores – decisão denegatória.	Mandados de segurança – decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do DF e territórios – decisão denegatória.
		Processos em que forem parte Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa residente e domiciliada no país.
Recuso ordinário
O Recurso Ordinário (ROC) deve preencher os mesmos requisitos de admissibilidade da apelação, bem como atender as regras do regimento interno do STJ.
O ROC é interposto perante o órgão jurisdicional prolator da decisão recorrida. Colhidas as contrarrazões ou transcorrido o prazo sem sua apresentação, será ele remetido ao STF ou STJ, conforme o caso, independentemente de juízo de admissibilidade, pois o juízo admissibilidade do ROC é feito pelo STF ou STJ, não mais pelo juízo de origem.

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