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Atividade 04

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Curso: Ciências Econômicas 
Professor °: Me Cleber Yutaka Osaku
Disciplina: Cenários aplicados 1 
Portfólio de avaliação 1.
Aluno:
RGM:
Antes te realizar a atividade ler o arquivo em anexo na plataforma intitulada: Crescimento do PIB: Dilma x Lula
1 – Quais são as características macroeconômicas do primeiro governo Lula, logo após o governo de FHC? Cite as políticas econômicas utilizadas pelo ministro Palocci.
R: A política econômica do governo Lula teve a marca do ex-ministro Palocci que introduziu reformas de caráter microeconômico que certamente contribuíram para o aumento da produtividade. Infelizmente foi tragado por um escândalo que não deveria ter ocorrido. O Banco Central no governo Lula seguiu a cartilha do programa de metas de inflação, a despeito das críticas dos sindicatos, patronais e dos trabalhadores, e de políticos do próprio PT. Mesmo assim, s oito anos do governo Lula, lidos em conjunto, surpreenderam quanto aos resultados nos planos macroeconômico e social. A economia brasileira, entre os anos de 2003 e 2010, foi capaz de alcançar taxas moderadas de crescimento do produto sem a ocorrência das crises cambiais que historicamente interrompiam o crescimento econômico, e a inflação descreveu trajetória de queda, sendo alcançada a meta de inflação em todos os anos. No plano social, foram notáveis as melhoras nos indicadores de distribuição de renda do trabalho, e a redução da pobreza e da miséria. O mercado de trabalho se caracterizou pela redução da taxa de desemprego com aumento da formalização da força de trabalho. Esses resultados são surpreendentes porque o governo Lula dá continuidade ao modelo econômico vigente desde os anos 1990, que combina abertura comercial e financeira, e também mantém o tripé da política macroeconômica inaugurada em 1999 (metas de inflação, metas de superávit primário e câmbio flutuante). Por outro lado, estes elementos que, em um maior nível de abstração caracterizam a continuidade com o modelo neoliberal, também se articulam para compreender as dificuldades em superar velhos problemas da estrutura produtiva, manifestos especialmente na dificuldade em recuperar a densidade da cadeia industrial perdida durante a década de 1990, e das baixas taxas de crescimento da produtividade.
Os fatos mais notáveis foram a retomada do crescimento do produto a taxas moderadas e a queda da inflação. No primeiro governo Lula o PIB cresce à taxa média de 3,5% ao ano, um crescimento moderado, ligeiramente superior aos 2,3% do segundo governo Cardoso (1999-2002). Mas quando se utiliza como indicador o PIB per capita, o resultado é mais notável: 2,4% a.a. entre 2003 e 2006, contra apenas 0,4% a.a. no período que vai de 1999 a 2002. O governo Lula foi iniciado sob um cenário econômico adverso decorrente da crise cambial ocorrida em 2002, que teve impactos inflacionários e deteriorou os indicadores de finanças públicas. Para estabilizar a dívida líquida do setor público medida como proporção do PIB, o governo Lula optou por aumentar a meta de superávit primário do setor público consolidado. E, sob a lógica da condução do regime de metas de inflação, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros Selic nas duas primeiras reuniões de 2003. 
O ajuste fiscal no primeiro ano de seu governo e o aperto da política monetária provocaram uma forte desaceleração econômica: o PIB em 2003 cresceu apenas 1,1%, contra 3,1% no ano anterior. O crescimento econômico, nessa fase inicial, foi travado pelo comportamento do consumo das famílias e pelo investimento, em queda no primeiro ano. O governo Lula só não começou com uma recessão em razão das exportações, que cresceram a taxas aceleradas nos primeiros anos de seu governo, ainda sob os auspícios da desvalorização cambial de 2002, da recuperação econômica argentina, e do preço das commodities agro minerais, já em alta. Os demais componentes da demanda interna, como o consumo das famílias, do governo e a formação bruta de capital fixo somente se recuperam de forma mais vigorosa a partir de 2004. Pelo lado da oferta, o conjunto de indicadores reforça a hipótese de um mercado interno mais vigoroso apenas na segunda metade do primeiro governo Lula, quando os setores de comércio e serviços crescem a taxas mais pujantes. Já a indústria registra, no período considerado, um comportamento mais volátil, e aparentemente mais sensível aos ciclos de ascensão e queda da taxa básica de juros. De fato, a taxa de crescimento do PIB industrial guarda forte correlação com o ciclo da taxa Selic, que cai a partir de meados de 2003, volta a aumentar no final de 2004, e passa a cair um ano depois. Em média, o PIB industrial cresce à taxa anual de 3,8%, ligeiramente superior ao PIB (3,5% a.a.), mas esta trajetória não é linear.
2 – Cite a política econômica do ministro Guido Mantega e quais as implicações na economia.
R:
A política econômica do ministro Mantega insistiu nas políticas contracíclicas, de demanda agregada, que tinham dado certo no combate aos efeitos da crise financeira de 2007-2008. Nesse novo cenário, tanto doméstico como externo, a política econômica deveria privilegiar investimento em infraestrutura e reformas microeconômicas que tivessem como objetivo o aumento da produtividade. Isso não foi feito. O Banco Central terminou perdendo credibilidade ao reduzir a taxa de juros para satisfazer a presidente Dilma e ao esticar na prática o centro da meta de inflação para uma taxa no intervalo entre 5% e 6,5% ao ano. Agora, corre atrás do prejuízo, aumentando a taxa de juros e reclamando da política fiscal expansionista.

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