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Registro Civil de Pessoa Natural 1

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REGISTRO CIVILREGISTRO CIVIL
DEDE
PESSOA NATURALPESSOA NATURAL
Profa. Juliana Ribeiro
Bibliografia Indicada
• MIRANDA, Gladson Rogério de Oliveira. Registro de Pessoas 
Naturais – Perguntas e Respostas. Porto Alegre: Norton 
Editor, 2005.
• HUBER, Cloves. Registro Civil de Pessoas Naturais. São Paulo, 
Editora de Direito, 2002.
• SWENSSON, Walter Cruz. Lei de Registros Públicos Anotada. 
São Paulo, Editora Juarez de Oliveira, 2006.
• FERNANDES, Regina de Fátima Marques. Registro Civil das 
Pessoas Naturais. Porto Alegre: Norton Editor, 2005.
Registro Civil como Exigência Jurídica
Ausência de registro - tornam-se inexistentes:
•a pessoa
•a família
•seu ingresso na sociedade 
Legalidade
Características
• RCPN como problema social;
• RCPN – deficiência no conhecimento
existente
•Formas de acesso ao RCPN 
Inovações trazidas a partir da CF/88 na Família
•Nova relação entre Pais e Filhos;
•Reconhecida a Família Monoparental;
•Desaparece a organização patriarcal;
•Reconhecimento da união estável como entidade familiar;
•Igualdade entre homens e mulheres;
•Art. 226, CF/88 – “A família base da sociedade, tem 
especial proteção do Estado.”
Formas de constituição da família
•Casamento – civil e religioso com efeitos civis
•União estável entre homem e mulher
•Família monoparental – formada por qualquer
um dos pais e seus descendentes
Importância do Registro Civil da Pessoa Natural
•Lei de registros públicos
?Autenticidade
?Segurança
?Presunção de veracidade
?Eficácia
?Publicidade
•Lei dos notários – fé pública no exercício da função
Histórico do Registro Civil de Pessoa Natural
IMPÉRIO
•Necessidade de registro – supremacia da Igreja
•Assentamentos restringiam-se apenas às anotações 
paroquiais
•Decreto 9.886, de 07/03/1888 (em vigor a partir de 
01/01/1889)
Nascimento
Histórico do Registro Civil de Pessoa Natural
IMPÉRIO
•Entre católicos;
•Contrato indissolúvel;
Casamento – Concílio de Trento (1545 – 1563)
•Presença obrigatória do ministro eclesiástico e 
testemunhas.
•Decreto 181, de 24/01/1890 (instituiu o casamento)
Legislações mais recentes
•Lei 6.015, de 31/12/1973 – Lei dos Registros Públicos 
(com vigência a partir do 01 de Janeiro de 1976) 
•Constituição Federal de 1988
•Lei 8.935, de 18/11/1994 – Regulamentação dos 
Serviços Notariais e de Registro 
•Lei 10.406, de 10/01/2002 – Novo Código Civil 
Subsidiariamente à Legislação Federal aplicável a matéria, deverão ser 
observadas pelos Notários e Registradores as normas técnicas estabelecidas pela 
Corregedoria–Geral da Justiça de seu Estado. 
EFEITOS DOS ATOS PRATICADOS NO RCPN
•Natureza declaratória
•Natureza constitutiva
•Natureza publicitária
PROVAS DO RCPN
• Estado e capacidade 
jurídica
• Prova sua idade
• Aquisição ou perda 
da capacidade
• Emancipação ou 
interdição
• Nacionalidade
• Prova de sua 
existência jurídica
• Prova de filiação
R C P N 
PORTA para o exercício da 
cidadania
Inserção na sociedade
Certidão de nascimento
ESCRITURAÇÃO E ORDEM DE SERVIÇO
•Lei de Registros Públicos – art. 33 a 45 (Regras 
próprias RCPN)
•Lei de Registros Públicos – art. 3º ao 7º -
escrituração; e 8°, 10°, 13, 14 e 15 – ordem de 
serviço
•Normas da Corregedoria
CONFLITO: LEI DE REGISTROS 
PÚBLICOS E LEI DOS NOTÁRIOS
E X P E D I E N T E
Iniciativa dos atos pelo registrador
• Anotações / averbações (art. 13, LRP) – obrigatórias 
por lei
• Atos de ofício do RCPN
Demais atos somente podem ser praticados por:
• Ordem judicial
• Requerimento verbal ou escrito dos interessados
• Requerimento do MP quando a Lei autorizar 
Impedimentos do registrador
Gratuidade – art. 30, LRP
Geral
•Primeira Certidão de óbito
•Primeira Certidão de Nascimento
Parcial
Primeira Certidão de Casamento Civil e sua celebração 
– art. 226, § 1°, CF/88
Gratuidade – art. 30, LRP
•Registro de óbito atestado pelo Serviço de Verificação 
de óbitos;
•Para fins de alistamento militar e eleitoral;
•Relativos a Crianças e Adolescentes protegidos pelo 
ECA;
•Certidão de Óbito e nascimento requisitada pelo 
Conselho Tutelar. 
Equiparação ao conceito na Lei 5.884/70 –
2 salários mínimos
Conceito de “Reconhecidamente Pobre” na 
LRP, art. 30
Penalidades
Livros obrigatórios em cada serventia
Em qualquer serventia 300 folhas 
“A” - nascimento
“B” - Casamento
“B” auxiliar –
casamento religioso -
efeitos civis
“C” – registro de óbito
“C” auxiliar –
registro de 
natimorto
“D” - registro 
de proclama
Livros Previstos em cada Serventia
1° Ofício
1ª Subdivisão
150 folhas
LIVRO “E”
Demais atos da 
vida civil
• Livros são perpétuos
• Devem permanecer indefinidamente na serventia 
(art. 26, LRP)
• Deve ser mantido um índice alfabético por livro
• Sistemas informatizados (art. 34, LRP)
Características dos Livros
Localização dos Registros – art. 34 e 35, LRP
PRÓXIMO LIVRO
Livro de Registro de Nascimento 
Livro A - 1 Último registro - 300
Livro A - 2 Primeiro registro -
301 e 
sucessivamente
Escrituração
• Ordem cronológica das declarações 
• Parágrafos diferentes, espaços em branco começo e fim 
• Números registrados por extenso 
• Admite-se emendas e entrelinhas, desde que 
ressalvadas no final do registro ou logo depois da 
assinatura
• Não admite-se rasuras
Divisão dos Livros – art. 36, LRP
1ª Coluna 2ª Coluna 3ª Coluna 
Número de 
ordem do 
registro 
Assento
Averbação, 
anotação e 
retificações
Partes, Procuradores 
e testemunhas 
art. 37, 38 e 42, LRP
Erro ou Omissão (arts. 39, 40 e 41, LRP)
Após assento, lavrado outro 
assento, somente mediante 
cumprimento à sentença judicial
Art. 40, LRP
Antes de colhida a 
assinatura
Adição / 
omissão
Emenda / 
houver erro
Toma-se 
assinaturas
Procede o registro
Logo após assinatura, 
antes de lavrado o assento
Faz-se ressalvas
Colhe-se assinaturas
Procede o registro
Se lavradas serão inexistentes e 
sem efeitos jurídicos
Art. 41, LRP
Fiscalização e 
Correição 
art. 48 e 49, LRP
Conservação
Livros podem sair da serventia?
a) Ordem Judicial
b) Realização de Casamento
c) Efeitos de Encadernação
Recusa ou retardamento oficial – art. 47, LRP
• Multa – 1 a 10 salários mínimos
• Novo prazo – 24 horas,
• pena de prisão – inconstitucional – art. 5°, LXI, CF/88 
OFICIAL
(5 dias)
Retarda
Registro, averbação 
ou anotação
Recusa 
fazer
Autoridade 
judiciária
Ouvido o 
acusado
Decide em 5 
dias
Injusta a recusa ou 
demora
24 horas para fazer
Desta decisão cabe 
Recurso 
Administrativo–
Corregedor Geral de 
Justiça
Oficial
(Parte não pode 
fazê-lo)
Publicidade dos Atos
•EFEITOS ERGA OMNES
•PEDIR CERTIDÃO SEM INFORMAR MOTIVOS
• Registro civil de filho legitimado por matrimônio subseqüente (art. 45, 
LRP, c/c art. 227, § 6º, CF)
• Averbação de alteração de nome, concedido em juízo a quem colabore 
para apuração de crime (art. 57, § 7º, LRP)
• Indício de concepção extraconjugal
• Estado civil dos pais
• Natureza da filiação, legítima, ilegítima ou por adoção
EXCEÇÕES:
Expedição de Certidões – art. 19, LRP
•Certidão de inteiro teor
•Certidão em resumo
•Certidão em relatório
•Registro de filho legitimado por 
matrimônio subsequente
Situações em que não poderão ser fornecidas 
certidões de inteiro teor
•Averbação de alteração de nome, 
concedida à Juízo, a quem 
colabore para apuração de crime
Mapas Estatísticos
Órgão Prazo
IBGE - Objetivo: censos Primeiros 8 dias dos meses 1, 4, 7 e 10 
Justiça Eleitoral, por meio do juiz eleitoral da 
zona de ofício. - Objetivo: atualização de 
eleitorado 
Até dia 15 de cada mês
Direção do foro - Objetivo: inventários Até dia 15 de cada mês 
Delegacia de Polícia da comarca ou, se não 
houver, à especializada em crimes contra a vida. 
- Objetivo: notitia criminis
Até dia 15 de cada mês
Diretoria de Recursos Humanos do TJRS Até dia 15 de cada mês 
Diretoria de Pagamento Pessoal da Secretaria 
Estadual de Fazenda, ou a respectiva Exatoria, 
estando o ofício no interior do Estado. 
Até dia 15 de cada mês 
Juntado Serviço Militar da comarca. - Objetivo: 
atualização do contingente de reserva 
Até dia 5 de cada mês
Serviço de Polícia Marítima, Aérea e de 
Fronteiras 
Sem prazo
INSS - Objetivo: fins da seguridade social Até dia 10 de cada mês 
Secretaria Estadual de Saúde Todo mês 
Registro de Nascimento – Livro “A”
Art. 2°, CC - A personalidade civil da 
pessoa começa do nascimento com 
vida; mas a lei põe a salvo, desde a 
concepção, os direitos do nascituro. 
Características
• Personalidade Civil, art. 2°, CC
• Nome
• Estado familiar
• Capacidade Civil
• Naturalidade
• Nacionalidade
• OBRIGATORIEDADE – sem sanção
• GRATUIDADE a todos os cidadãos
• PROGRAMAS de incentivo ao registro
Obrigatoriedade
• Sem sanção
• Campanhas Informativas
• Ato praticado gratuitamente – Art. 5°, LXXVI, CF/88
Obrigatoriedade de Registro
Religião Data e Regulação Prova de Registro
Católicos Antes de 1°Jan. de 1889 Certidão de Batismo 
extraído dos Livros 
Eclesiásticos 
Acatólicos Assentos de Registros 
Regulados pelo Decreto n°
3.069/1863 de 17/04
Decreto-Lei 1.116, de 
24/02/1939, facultou os 
nascidos anteriormente à
obrigatoriedade do Registro 
Civil. Temos Decreto 9886, 
de 07/03/1888. 
Católicos e 
Acatólicos 
Após 1° de Jan. de 1889 Obrigatoriedade de Registro 
Civil
Território Nacional Lei de Registro Público 
6.015, art. 50.
Todo nascimento ocorrido 
em território nacional deve 
ser levado à registro. 
Pacto 
Internacional –
Direitos Civis e 
Políticos 
Decreto Legislativo 592/92 Toda criança deve ser 
registrada e ter um nome –
Adquirir nacionalidade 
Prazos legais
REGISTRO
TARDIO
Não há multa
Art. 50, § 4°, LRP
15 
dias
3 meses
+ de 30 Km 
serventia
15 + 45 = 
60
mulher 
declarante
NO PRAZO
Local onde 
ocorreu o parto
Local de 
residência dos 
pais
Exceção – índios não integrados
Livro Próprio do órgão federal 
assistencial
Local onde residir o interessado
Não se exige prova do local
Maior de 12 
anos
Menor de 12 anos
Depende de 
despacho
Não depende de 
despacho
Art. 46, § 1°, LRP
Oficial poderá requerer 
providências
dúvidas
Obrigatoriedade
Ordem - art. 52, LRP
Obrigatoriedade
ECA – Art. 10
Registro tardio – dúvidas do oficial
•Ir a casa do recém-nascido para verificar sua 
existência
•Exigir atestado do médico ou parturiente que 
tenha assistido o parto
•Testemunho por escrito de 02 pessoas que 
tenham visto o recém-nascido
Dúvida – oficial ao Judiciário
• Procedimentos anteriores – diligências
• Matéria de dúvida (nacionalidade, local de residência dos 
pais)
• Não cabe recurso
• Prazo para fornecimento da certidão – 5 dias
Registro fora do prazo
Dúvida
Requer ao juiz as providências 
que forem cabíveis para 
esclarecimento dos fatos
Decisão judicial
Não cabe recurso
Itens para o Registro Nascimento
Perfeita indicação e 
individualização do 
registrando
Não constará do Registro
•Natureza da filiação;
•Ordem de filiação em relação a outros 
irmãos de mesmo prenome, exceto 
gêmeos;
•Lugar e Ofício de casamento dos pais;
•Estado civil dos pais;
•Cor do registrando.
Documentos para o Registro
Pai e a Mãe casados - mais de 180 dias (art. 1.597, I, CC):
• A certidão de casamento e/ou as carteiras de identidade ou 
outro documento (com foto) que mencione o casamento de 
quem estiver declarando o nascimento (pai ou mãe);
• A declaração de nascido vivo (DNV) fornecida pelo hospital;
Pai e a Mãe casados – menos de 180 dias
Comparecimento do Pai e mãe juntos ou somente o pai, 
portando:
• Carteira de identidade do Pai e da Mãe (no documento 
desta, deverá constar o nome completo da mãe);
• A declaração de nascido vivo (DNV) fornecida pelo hospital, 
onde coincida o nome da mãe.
Pais
Pais não casados ou 
nascimento não ocorrido 
na presunção de 
casamento (art. 59, LRP)
Declaração feita pela mãe
Pode fazer a declaração se não 
for casada ou não incidir a 
presunção de paternidade do art. 
1597, CC; sem a presença do pai 
ou sua autorização de 
reconhecimento expresso
Atribuído somente sobrenome materno
Pais menores e declaração
Absolutamente incapaz
Relativamente incapaz
• Contra
• A favor
Ato personalíssimo
Capacidade para testar
Capacidade para ser testemunha
Reconhecer filhos
Reconhecimento de filhos
• Modo voluntário ou espontâneo – registro no 
RCPN – requerimento das partes, mediante 
reconhecimento voluntário através de escritura 
pública ou de instrumento particular com firma 
do (a) subscritor (a) reconhecida.
• Modo judicial ou coativo – investigação de 
paternidade – averbação no registro de 
nascimento 
Outras formas de reconhecimento de filhos
• por testamento – art. 1.609 do CC e art. 26 do 
ECA
• mediante escritura pública – art. 1.609 CC e art. 
26 ECA
• por instrumento público – art. 26 ECA (firma 
reconhecida e autenticada)
• por instrumento particular (art. 1º, Lei 8.560/92)
• por manifestação expressa e direta perante o juiz 
(art. 1º, da Lei 8.560/92)
Características do reconhecimento de filhos
• ATO PERSONALÍSSIMO
• ATO IRREVOGÁVEL
• EXCLUSÃO DE PATERNIDADE OU 
MATERNIDADE – averbação no livro de registro de 
nascimento por mandado judicial
Averiguação oficiosa de 
Paternidade – Lei 8.560/92, 
art. 2° - via administrativa
Tramitação da Averiguação Oficiosa
TERMO INFORMATIVO
Juízo de direção do foro
Mãe declara nome do pai
Ofício – notificação pai
Reconhecimento voluntário
Termo de reconhecimento
Assento de nascimento
Constar nome do pai e avós 
paternos
Não houver reconhecimento
Autos remetidos ao MP
Ingresso de ação de 
Investigação de Paternidade
Í n d i o s
Gêmeos –LRP, art. 63
• 02 assentos diferentes
• Declara-se ordem de 
nascimento
• Duplo prenome ou nome 
completo diverso
• Anotações reciprocas
Menor abandonado e exposto
Menor Abandonado
Menor Exposto
Procedimentos
• Registro mediante mandado judicial (ECA) – revogados 
arts. 61 e 62, LRP
• Declarar-se-á o dia, mês e ano, lugar em que foi exposto, a 
hora em que foi encontrado e a sua idade aparente. 
• É vedado o fornecimento de certidão de inteiro teor, bem 
como qualquer documento concernente ao fato
Parto Domiciliar – art. 54, § 9º , LRP
• Ir a casa do recém-nascido verificar sua existência
• Exigir atestado da parteira que tenha assistido o 
parto ou 02 testemunhas que viram o recém-
nascido
DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO
Formulário padrão do Ministério 
da Saúde – 3 vias 
Para crianças de até 1 ano, 11 
meses e 29 dias
Nascimentos domiciliares – DNV –
no RCPN
Natimorto – Livro “C” auxiliar
ABORTO
MORRER NA 
OCASIÃO DO 
PARTO
TER RESPIRADO E 
MORRIDO
Livro “C auxiliar”
Nascimento – Livro “A”
Óbito – Livro “C”
Remissões 
recíprocas
Efeitos:
• Nasce: torna-se titular de bens e 
direitos
• Morre: Transmite patrimônio aos 
herdeiros
NOME
Proteção à integridade física 
Direito da personalidade
Direito ao nome e ao patronímico
• Prenome
• Patronímico
• Sobrenome
• Brasil nome = prenome + 
sobrenome
TIPOS DE NOME CIVIL
DÚVIDA
PROCESSO DE DÚVIDA
Parte não se 
conforma
Requerimento 
judicial 
fundamentado
Diretor de Foro ou das 
Varas de Registro
Prazo 15 dias
Apresentar docs
Procedente
Não faz registro
Pode recorrer
Paga-se 
sucumbência
Improcedente
Faz registro
Não pode recorrer
Não paga 
sucumbência
Princípio da Imutabilidade do NOME
Princípio não é
absoluto
Título de exceção e 
motivadamente
Exceção ao princípio da imutabilidade
Nome de mulheres 
solteiras, 
desquitadas e viúvas
Exceção ao princípio 
• Apelido público e notório
• Inexistência de motivo 
subalterno
• Não pode expor ao ridículo
Exceção ao princípio 
Programa federal de 
assistência a vítima –
Lei 9.807/99
Alteração do nome - Interpretações
Art. 56, LRP – após ter atingido maioridade 
civil– (um ano) Juiz verifica decadência. Basta 
apenas desejo. Prenome e Patronímico só
podem ser alterados, mas não suprimidos
Art. 57, LRP - Qualquer alteração posterior de 
nome, somente por exceçãoe motivadamente, 
após audiência do Ministério Público, será
permitida por sentença do juiz. 
Qualquer alteração aqui deverá ser justificada
NOMES RIDÍCULOS
Momento da descontração
Alce Barbuda 
Antônio Morrendo das Dores 
Brasil Washington C. A. Júnior 
Carabino Tiro Certo 
Chevrolet da Silva Ford 
Dolores Fuertes de Barriga 
Espere em Deus Mateus 
Hypotenusa Pereira 
Jacinto Leite Aquino Rego 
Lindulfo Celidonio Calafange de Tefé
Manoel de Hora Pontual
Mijardina Pinto
Oceano Atlântico Linhares
Marlon Brando da Silva
Rolando Caio da Rocha
Segundo Avelino Peito
Terebentina Terepenis
Vitória Carne e Osso
Voltaire Rebelado de França
Zélia Tocafundo Pinto
Causas que justificam a mudança de nome
• Nome posto por quem não tinha o 
direito de o fazer
• Não correspondência do assento com a 
declaração
• Erro gráfico
• Mudança ortográfica
• Descoberta do verdadeiro nome
• Confusão de homônimos
• Uso de nome diverso
• Casamento
• Desquite (hoje separação judicial e 
divórcio)
• Sentença judicial em ações de estado
• Reconhecimento de filho havido fora 
do casamento (reconhecimento de 
filho ilegítimo)
• Mudança do nome dos ascendentes 
ou do marido
• Omissão de apelido de família 
quando do registro
• Condição de filho de criação
• Condição de tutelado
• Adoção
• Mudança de patronímico 
estrangeiro para nacional
• Prenome ridículo
• Mudança de sexo ou 
reconhecimento de sexo diverso
• Tradução
• Inversão dos elementos do prenome 
composto
Erros de grafia
Erro simples - próprio cartório - interesse da parte 
(petição assinada) - documentos - envio ao MP -
conclusos para Juiz – despacho 48 horas - correção do 
assento a margem direita – art. 110, § 1°,2° e 3°, LRP.
Erros mais complexos – maior indagação do juiz ou 
impugnação do MP - necessidade de advogado - rito 
sumaríssimo - local do domicílio do interessado - art. 
110, § 4º, LRP.
Certidão de Óbito – Livro “C”
Art. 6º, CC - A existência da pessoa 
natural termina com a morte; presume-
se esta, quanto aos ausentes, nos casos 
em que a lei autoriza a abertura de 
sucessão definitiva.
Obrigatoriedade – art. 77, LRP
•Antes do sepultamento ou cremação
•Atestado médico ou pessoas qualificadas ou 
pessoas que tiverem presenciado ou verificado a 
morte – 2 testemunhas
• É gratuita
• Lavratura de certidão após sepultamento
Local e Prazo – art. 78, LRP
Local
Prazo
•Lugar do falecimento independente do 
domicílio ou residência
•Lugar do sepultamento
•24 horas – regra geral
•15 dias – motivo relevante
•03 meses – morar + de 30Km da serventia
•Posteriormente – autorização judicial
•Não necessário no local de residência
• Lavrado o registro
• Não lavrado: deve-se lavrar o 
registro de nascimento e óbito
• Local – onde estiver domiciliado o 
pai da criança
Criança com menos de 1 ano, art. 77, § 1º
Cremação de cadáver – art. 77, § 2º
• Manifestação oral ou verbal
• Moléstia contagiosa
• Interesse da saúde pública
Morte violenta 
somente mediante 
autorização judicial
02 médicos ou 
01 médico 
legista
Pessoas que devem fazer 
declaração de óbito (DO) 
art. 79, LRP 
Requisitos – Art. 80, LRP
• Quando não for possível constar todos os dados, será
mencionado no registro os desconhecimentos pelo 
declarante dos elementos faltantes. 
• Elemento cor – identificação da pessoa falecida. Não é
considerada discriminatória porque decorre de preceito 
legal.
Óbito de Pessoa desconhecida – art. 81, LRP
Constar máximo de dados possíveis afim de 
possibilitar a identificação da pessoa
Local onde foi encontrado e local da 
necropsia
Identificação datiloscópica (se 
existir)
Assinatura do Registro – art. 82, LRP
Obrigatoriedade pelo declarante
Declarante analfabeto – assinatura a rogo
Registro Posterior ao Enterro – art. 83
Responsabilidade
Excepcional Medida
Mortes – art. 87 LRP
Ocorridas em hospitais, prisões ou outros 
estabelecimentos
Pessoas encontradas 
vitimadas por morte acidental
Registro: Livro Próprio
Oficiais
corporação
Autenticado Médico 
chefe
Sepultamento 
e registro
Publicasse boletim incorporação – RCPN – Ministério 
da Justiça – com devidos dados necessários
Óbito verificado em campanha – art. 84 e 85, LRP
Desaparecimento em Campanha – art. 88, p. u, LRP
2 anos
Fatos que provem a ocorrência do óbito
Impossibilidade de ter feito registro
• Naufrágio, inundações, incêndios e catástrofes
• Morte evidenciada
• Perante juízo competente
• Justificação perante juízo – arts. 1103, CPC –
jurisdição voluntária
• Juízo competente – último domicílio falecido
Morte Presumida – art. 88, LRP

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