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15/10/2014 1 Metapelitos Primeira Parte And Ky Mus Cld St And Grt GE-606 - Petrografia e Petrologia Metamórfica Graduação em Geologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Geociências Campinas, 02 de outubro de 2014 • Derivados de lamitos, argilitos, folhelhos: sedimentos clásticos muito finos que comumente gradam para grauvacas e sedimentos arenosos; • Metapelitos são muito importantes nos estudos metamórficos porque apresentam minerais muito sensíveis às variações P-T durante o metamorfismo; • A mineralogia dos pelitos é representada por filossilicatos ricos em Al e K (> 50%), como argilas (montmorillonita, caolinita ou esmectita), micas brancas finas (sericita, paragonita ou fengita), clorita e quartzo (10-30%); Metapelitos Metapelitos • Características químicas: alto Al2O3 e K2O, e baixo CaO • Reflete o alto conteúdo de argila e mica do sedimento; • Metapelitos apresentam predominância de muscovita e quartzo em grande intervalo P-T; apenas em alto grau, nos paragnaisses, muscovita está ausente; • Grande quantidade de micas desenvolvimento comum de rochas foliadas, como ardósias, filitos e micas; • A composição química dos pelitos pode ser representada pelo sistema K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (“KFMASH”) • Se a água é considerada móvel, a petrogênese dos pelitos pode ser representada em diagramas A’KF e A(K)FM. Minerais índice clorita —> biotita —> granada —> estaurolita —> cianita —> sillimanita —> sillimanita + ortoclásio Zona metamórfica Associação mineral Zona da clorita clorita + mus + qtz + H2O + minerais reliquiares Zona da biotita clorita + biotita + mus + qtz + H2O Zona da granada clorita + biotita + granada + mus + qtz + H2O Zona da estaurolita biotita + granada + estaurolita + mus + qtz + H2O (+ clorita) Zona da cianita cianita + 2 fases AKFM + mus + qtz + H2O Zona da sillimanita granada + biotita + sillimanita + mus + qtz + H2O Zona da sillimanita + ortoclásio sillimanita + ortoclásio + quartzo+ H2O + melt sem muscovita Metapelitos: progressão do metamorfismo em pressões intermediárias Zona da biotita Muscovita, biotita, clorita, quartzo Granada, muscovita, biotita, clorita, quartzo Zona da granada Zona da estaurolita Quartzo, muscovita, biotita, grranada e estaurolita Metapelitos Zona da cianita Muscovita, quartzo e cianita Sillimanita(2), biotita Zona da sillimanita Anatexia http://christian.nicollet.free.fr Fusão parcial: banadas com composição granítica (quartzo-feldspática). Restito composto por biotita 15/10/2014 2 Metapelitos: progresão do metamorfismo em pressões baixas Ex.: Região de Buchan Biotita cordierita andalusita sillimanita Zona da andalusita Spotted cordierite schist. Contains a large oval cordierite poikiloblast in the centre of the field of view, set in a fine- grained matrix of muscovite, biotite and quartz. Irregular andalusite poikiloblasts occur in micaceous selvages elsewhere in the rock. The bulk composition is marked "x" in the AFM diagram. Field of view is 7 mm across. • Usado para rochas saturadas em sílica (com quartzo livre); • Os vértices do diagrama são dados por: • A = Al2O3 + Fe2O3 - (Na2O + K2O), onde o Fe3+ é adicionado porque, normalmente, ele pode substituir o Al3+, sem se combinar com o Na+ e K+. Os álcalis são subtraídos para formação de albita (1 mol de Al2O3 para 1 mol de Na2O) e feldspato potássico (1:1). • C = CaO - 3,3 P2O5, com a subtração necessária para formação da apatita • F = FeO + MgO + MnO • Outras correções devem ser feitas para rochas que contenham biotita, muscovita e paragonita. Diagrama ACF Ehlers and Blatt (1982). Petrology. Freeman. And Miyashiro (1994) Metamorphic Petrology. Oxford. Diagrama ACF • Anortita: CaAl2Si2O8 • A = Al2O3 + Fe2O3 - (Na2O + K2O) = 1 + 0 - 0 - 0 = 1 • C = CaO - 3,3 P2O5 = 1 - 0 = 1 • F = FeO + MgO + MnO = 0 • A + C + F = 2 • Normalização para 1,0 com a divisão de cada valor por ½, resultando em: • A = 0,5; C = 0,5; F = 0 Exemplo: Diagrama ACF Ehlers and Blatt (1982). Petrology. Freeman. And Miyashiro (1994) Metamorphic Petrology. Oxford. Diagrama ACF Diagrama ACF para condições P-T específicas (zona da cianita) After Turner (1981). Metamorphic Petrology. McGraw Hill. Diagrama ACF 15/10/2014 3 • Componentes: A = Al2O3 + Fe2O3 – (Na2O - K2O – CaO) K = K2O F = FeO + MgO + MnO Usado para rochas metapelíticas ricas em Al2O3 e K2O, e com baixos conteúdos de CaO: Diagrama A’KF (Eskola, 1915) After Ehlers and Blatt (1982). Petrology. Freeman. Diagrama A’KF Diagrama A’KF: paragêneses de hornfels pelíticos da região de Orijärvi (Finlândia) Eskola (1915) and Turner (1981) Metamorphic Petrology. McGraw Hill. Observe que três dos minerais mais comuns em rochas metapelíticas (andalusita, muscovita e microclínio) plotam como pontos distintos no diagrama A’KF. No diagrama ACF, andalusita e muscovita plotam no mesmo ponto e microclínio não é plotado, o que torna o diagrama ACF menos útil para o estudo de rochas metapelíticas Ehlers and Blatt (1982). Petrology. Freeman. A’KF ACF Projeções em diagramas metamórficos Dois componentes plotam no tetraedro ABCQ – X (fórmula ABCQ) – Y (fórmula A2B2CQ) Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Projeções em diagramas metamórficos Se os minerais coexistem em uma zona metamórfica, eles podem ser conectados por linhas que formam os poliedros AYQX, BYQX, etc Qualquer rocha com composição plotada dentro de um poliedro terá quatro fases em equilíbrio compostas por componentes representados pelos quatro vértices do poliedro 15/10/2014 4 Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Projeções em diagramas metamórficos Observe agora a projeção dos pontos X e Y a partir de Q no plano ABC. Ao longo de uma linha de projeção, como Q-X-X' ou Q-Y-Y', a razão A:B:C é constante. X plota como X' porque A:B:C = 1:1:1 = 33:33:33 Y plota como Y' porque A:B:C = 2:2:1 = 40:40:20 Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Projeções em diagramas metamórficos Pelo diagrama as seguintes paragêneses são possíveis: (Q)-B-X-C (Q)-A-X-Y (Q)-B-X-Y (Q)-A-B-Y (Q)-A-X-C Projeções em diagramas metamórficos Projeções em diagramas metamórficos A projeção apenas será válida se Q estiver presente no sistema Diagrama ABFM ou A(K)FM de J.B. Thompson Diagrama alternativo ao diagrama A’KF para metapelitos • Embora o digrama A’KF seja bastante útil, Thompson (1957) notou que Fe e Mg podem ser fracionados de forma distinta entre os vários minerais máficos presentes na maioria das rochas. • Metapelitos são bastante sensíveis a variações de T e P e as mudanças composicionais que ocorrem devido às variações P-T não podem ser mostradas no diagrama A’KF. A = Al2O3 K = K2O F = FeO M = MgO Diagrama ABFM ou A(K)FM de J.B. Thompson Para evitar a projeção tridimensional em um tetraedro, Thompson projetou as fases minerais na face AFM, a partir da muscovita, eliminando o vértice K2O 15/10/2014 5 •Projeção a partir da muscovita na face AFM; •Muscovita foi escolhida por ser uma fase comum nos metapelitos; • Biotita a partir dessa projeção plota comouma faixa com razão Fe/Mg variável fora do triângulo AFM AKFM Projection from Mu. After Thompson (1957). Am. Min. 22, 842-858. Diagrama ABFM ou A(K)FM de J.B. Thompson • Em alto grau metamórfico, muscovita desidrata e feldspato potássico é formado; • Então diagrama AFM pode ser projetado a partir do feldspato potássico; • Quando a projeção é feita a partir do feldspato potássico, biotita é projetada na base do diagrama AFM; Diagrama ABFM ou A(K)FM de J.B. Thompson – A = Al2O3 - 3K2O/(Al2O3 – 3 K2O + MgO + FeO) (se projetada a partir da muscovita) = Al2O3 - K2O/ (Al2O3 – K2O + MgO + FeO) (se projetada a partir do feldspato potássico) - F = FeO/(FeO+MgO) – M = MgO/(FeO+MgO) Diagrama ABFM ou A(K)FM de J.B. Thompson Diagrama ABFM ou A(K)FM de J.B. Thompson Projeção AFM para paragêneses minerais desenvolvidas em rochas metapelíticas da zona da sillimanita. Thompson (1957). Am. Min. 22, 842-858. Ordem de enriquecimento em Mg: cordierita > clorita > biotita > estaurolita > granada Diagrama ABFM ou A(K)FM de J.B. Thompson Escolhendo o diagrama apropriado • Associação mineral comum de médio/alto grau metamórfico: Sill-St-Ms-Bt-Qtz Thompson (1957). Am. Min. 22, 842-858. 15/10/2014 6 Ehlers and Blatt (1982). Petrology. Freeman. Escolhendo o diagrama apropriado: Sill-St-Ms-Bt-Qtz-Plag – O diagrama A’KF não mostra equilíbrio entre as fases; – Não podemos escolher os componentes corretamente em termos de AKF Ehlers and Blatt (1982). Petrology. Freeman. • Escolhendo o diagrama apropriado: • Sil-St-Mu-Bt-Qtz-Plag Metapelitos: exemplos AKF (using the Spear, 1993, formulation) and AFM (projected from Ms) diagrams for pelitic rocks in the chlorite zone of the lower greenschist facies. Shaded areas represent the common range of pelite and granitoid rock compositions. Small black dots are the analyses from Table 28-1. Metapelitos Zona da Clorita clorita + muscovita fengítica + quartzo + aIbita + calcita + stilpnomelano + paragonita. Fácies xisto verde inferior Metapelitos Zona da Clorita clorita + muscovita fengítica + quartzo + aIbita + calcita + stilpnomelano + paragonita. Fácies xisto verde inferior Principais reações metamórficas na zona da clorita: fengita + 26 quartzo clorita + pirofilita + 10 feldspato potássico + H2O pirofilita + clorita rica em ferro cloritóide + quartzo + H2O hematita + clorita rica em ferro cloritóide + magnetita + quartzo + H2O Greenschist facies AKF diagrams (using the Spear, 1993, formulation) showing the biotite-in isograd reaction as a “tie-line flip.” In (a), below the isograd, the tie-lines connecting chlorite and K-Feldspar shows that the mineral pair is stable. As grade increases the Chl-Kfs field shrinks to a single tie-line. In (b), above the isograd, biotite + phengite is now stable, and chlorite + K-feldspar are separated by the new biotite-phengite tie-line, so they are no longer stable together. Only the most Al-poor portion of the shaded natural pelite range is affected by this reaction. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Fácies xisto verde Zona da biotita: biotita + clorita + muscovita fengítica + quartzo + aIbita + caIcita. Metapelitos Abaixo da isógrada da biotita Acima da isógrada da biotita 15/10/2014 7 Figure 28-4. A series of AKF diagrams (using the Spear, 1993, formulation) illustrating the migration of the Ms-Bt-Chl and Ms-Kfs- BTsub-triangles to more Al-rich compositions via continuous reactions in the biotite zone of the greenschist facies above the biotite isograd. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Fácies xisto verde Zona da biotita: biotita + clorita + muscovita fengítica + quartzo + aIbita + caIcita. Reações contínuas na zona da biotita acima da isógrada da biotita, mostrando a migração dos sub-triângulos Ms-Bt-Chl e Ms-KFs-Bt para composições iniciais mais aluminosas Figure 28-5. AFM projection for the biotite zone, greenschist facies, above the chloritoid isograd. The compositional ranges of common pelites and granitoids are shaded. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da biotita, acima da isógrada do cloritóide Figure 28-6. AFM projection for the upper biotite zone, greenschist facies. Although garnet is stable, it is limited to unusually Fe-rich compositions, and does not occur in natural pelites (shaded). Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da biotita superior Fácies xisto verde Zona da biotita Principais reações (1) pirofilita Al2SiO5 + quartzo + H2O clorita + pirofilita cloritóide + quartzo + H2O clorita + muscovita cloritóide + biotita + quartzo + H2O clorita + fengita clorita rica em Al + biotita + quartzo clorita + 8 fengita 3 biotita + 5 muscovita + 7 quartzo + H2O clorita + microclínio biotita + muscovita + H2O clorita + microclínio + muscovita fengítica biotita + muscovita pouco fengítica + quartzo + H2O (2) clorita + feldspato potássico biotita + muscovita + quartzo + H2O clorita + feldspato potássico biotita + estilpnomelano + quartzo + H2O 6 fengita biotita + 3 muscovita + 2 feldspato potássico + 3 quartzo + H2O muscovita + stilpnomelano biotita + epídoto muscovita + stilpnomelano clorita + biotita estilpnomelano + fengita biotita + clorita + quartzo + H2O estilpnomelano + fengita + actinolita biotita + clorita + epidoto + H2O 3 dolomita/ankerita + feldspato potássico + H2O biotita + 3 calcita + 7 H2O (1) (2) Figure 28-7. AFM projection for the garnet zone, transitional to the amphibolite facies, showing the tie-line flip associated with reaction (28-8) (compare to Figure 28-6) which introduces garnet into the more Fe-rich types of common (shaded) pelites. After Spear (1993) Metamorphic Phase Equilibria and Pressure-Temperature-Time Paths. Mineral. Soc. Amer. Monograph 1. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da granada Transição para a fácies anfibolito 15/10/2014 8 Figure 28-8. An expanded view of the Grt-Cld-Chl-Bt quadrilateral from Figures 28-6 and 28-7 illustrating the tie-line flip of reaction (28-7). a. Before flip. b. During flip (at the isograd). c. After flip (above the isograd). Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Antes da isógrada da granada Na isógrada da granada Acima da isógrada da granada Transição para fácies anfibolito Zona da granada Principais reações A granada considerada nestas reações é sempre almandínica. (1) biotita + cloritóide + H2O clorita + granada 3 clorita 3 granada + 2 magnetita + 12 H2O (2) clorita + quartzo granada + H2O clorita + muscovita + quartzo biotita + granada + H2O clorita + muscovita + epidoto biotita + granada + H2O clorita + biotita 1 + quartzo biotita 2 + granada + + H2O clorita rica em ferro + muscovita + quartzo biotita + granada + Al2SiO5 + H2O clorita + cloritóide + quartzo granada + H2O clorita 1 + anortita clorita 2 + granada + quartzo + H2O biotita + muscovita + quartzo granada + feldspato potássico + H2O biotita + cloritóide granada + muscovita + H2O (1) (2) Figure 28-9. AFM projection in the lower staurolite zone of the amphibolite facies, showing the change intopology associated with reaction (28-9) in which the lower-grade Cld-Ky tie-line (dashed) is lost and replaced by the St-Chl tie-line. This reaction introduced staurolite to only a small range of Al-rich metapelites. After Spear (1993) Metamorphic Phase Equilibria and Pressure-Temperature-Time Paths. Mineral. Soc. Amer. Monograph 1. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da estaurolita inferior Fácies anfibolito • Cloritóide + cianita passam a ser instáveis; • Estaurolita e clorita passam a ser estáveis em rochas ricas em al; Figure 28-10. AFM projection in the staurolite zone of the amphibolite facies, showing the change in topology associated with the terminal reaction (28-11) in which chloritoid is lost (lost tie-lines are dashed), yielding to the Grt-St-Chl sub-triangle that surrounds it. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da estaurolita Reação de quebra do cloritóide e formação de granada-estaurolita- clorita Fácies anfibolito Figure 28-11. AFM diagram for the staurolite zone, amphibolite facies, showing the tie-line flip associated with reaction (28-12) which introduces staurolite into many low-Al common pelites (shaded). After Carmichael (1970) J. Petrol., 11, 147-181. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da estaurolita Fácies anfibolito Formação de estaurolita em rochas menos aluminosas, a partir de reação envolvendo granada e clorita 15/10/2014 9 Figure 28-11. AFM diagram for the staurolite zone, amphibolite facies, showing the tie-line flip associated with reaction (28-12) which introduces staurolite into many low-Al common pelites (shaded). After Carmichael (1970) J. Petrol., 11, 147-181. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da estaurolita Figure 28-13. An expanded view of the Grt-St-Chl-Bt quadrilateral from Figure 28-11 illustrating the tie-line flip of the discontinuous reaction (28-9) and the progress of the continuous reaction (28-10). a. At the isograd tie-line flip. Composition Y loses Grt and gains St. b. As reaction (28-10) proceeds, the most Fe-rich chlorite breaks down and the Chl-Grt-Bt triangle shifts to the right. c. Further shift of the Chl-Grt-Bt triangle due to reaction (28-10). Rocks of composition Y lose chlorite at this grade, and staurolite develops in rocks of composition Z. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Detalhe do diagrama anterior Composição de Y abaixo da isógrada da St = Grt- Chl-Bt Na isógrada = St-Bt-Chl Quebra da clorita mais rica em Fe e formação de St em Y Composição de Y = St-Bt- Chl; Z = Chl-Bt Composição de Y = St-Bt; Z = St-Chl-Bt Fácies anfibolito Zona da estaurolita Principais reações • (1) clorita + granada + muscovita biotita + estaurolita + quartzo + H2O • (2) cloritóide + Al2SiO5 clorita + estaurolita + H2O • cloritóide clorita + granada + estaurolita + H2O • cloritóide + O2 estaurolita + magnetita + quartzo + H2O • cloritóide + Al2SiO5 estaurolita + quartzo + H2O •cloritóide + quartzo granada + estaurolita + H2O • clorita + muscovita biotita + estaurolita + quartzo + H2O • clorita + quartzo clorita rica em magnésio + estaurolita + H2O • muscovita + magnetita + quartzo + H2O <=> estaurolita + biotita + O2 (2) (1) Figure 28-14. AFM projection for the kyanite zone, amphibolite facies, showing the tie-line flip associated with reaction (28-15) which introduces kyanite into many low-Al common pelites (shaded). After Carmichael (1970) J. Petrol., 11, 147-181. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da cianita Fácies anfibolito clorita + estaurolita + muscovita biotita + cianita + quartzo + H2O clorita rica em magnésio + estaurolita + muscovita + quartzo biotita + cianita + H2O cloritóide + quartzo granada + cianita + H2O estaurolita granada + biotita + cianita + H2O estaurolita + muscovita + quartzo biotita + cianita + H2O estaurolita + muscovita + quartzo biotita + granada + cianita + H2O estaurolita + muscovita sódica + quartzo cianita + biotita + granada + muscovita + albita + H2O estaurolita + quartzo granada + cianita + cordierita + H2O estaurolita + quartzo granada + cianita + H2O Fácies anfibolito Zona da cianita Principais reações 15/10/2014 10 Figure 28-15. AFM projection above the sillimanite and “staurolite-out” isograds, sillimanite zone, upper amphibolite facies. Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Metapelitos: projeção AFM para a zona da sillimanita Fácies anfibolito superior Muitas das reações de formação de cianita pode, em função da pressão, gerar andalusita e, principalmente, sillimanita. • cianita sillimanita • estaurolita + muscovita + quartzo sillimanita (fibrolita) + biotita + H2O • estaurolita + quartzo granada + sillimanita (fibrolita) + H2O Fácies anfibolito superior Zona da sillimanita Principais reações Figure 28-16. AFM diagram (projected from K-feldspar) above the cordierite-in isograds, granulite facies. Cordierite forms first by reaction (29-14), and then the dashed Sil-Bt tie-line is lost and the Grt-Crd tie-line forms as a result of reaction (28-17). Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Fácies granulito Grade petrogenética para reações de alta temperatura, mostrando reações de fusão e desidratação no sistema Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH). Spear et al. (1999). Metapelitos Segunda Parte GE-606 - Petrografia e Petrologia Metamórfica Graduação em Geologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Instituto de Geociências Campinas, 02 de setembro de 2013 Migmatitos Zona do feldspato potássico muscovita + quartzo sillimanita + feldspato potássico + H2O Zona dos migmatitos muscovita + quartzo + H2O sillimanita + líquido (fusão) muscovita + biotita + quartzo + H2O sillimanita + líquido muscovita + quartzo sillimanita + feldspato potássico + líquido biotita + sillimanita + quartzo feldspato potássico + cordierita + líquido biotita + sillimanita + quartzo feldspato potássico + granada + líquido Zona do hiperstênio antofilita rica em ferro ferrosilita + quartzo + H2O annita + quartzo ferrosilita + feldspato potássico + H2O annita + quartzo ferrosilita + feldspato potássico + granada + H2O 2 granada + 3 quartzo cordierita + 4 ferrosilita granada + cordierita sillimanita + ferrosilita + quartzo cordierita sillimanita + ferrosilita + quartzo granada + quartzo sillimanita + ferrosilita Fácies anfibolito superior e granulito 15/10/2014 11 Facies metamórficas Granulitos: condições de formação Fluidos podem estar: a) Ausentes b) Serem ricos em CO2 c) Serem ricos em H2O O CO2 geralmente é introduzido nos estágios tardios do metamorfismo, após a formação das paragêneses características. Fácies granulito: T = 650 oC até > 1.000 oC P = 3 a > 18 kbar (geralmente até 10 – 12 kbar) Feições migmatíticas são desenvolvidas próximo da segunda isógrada da sillimanita (sillimanita + ortoclásio) através das reações: Muscovita + quartzo + H2O sillimanita + fusão Muscovita + biotita + quartzo + H2O sillimanita + fusão Reação de fusão cessa quando toda a água contida nos poros forassimilada na fusão, mas fusão adicional pode ocorrer com a quebra de minerais hidratados. Muscovita + quartzo K-feldspato + sillimanita + fusão Metamorfismo de Alto Grau em Metapelitos Fácies Anfibolito Superior e Formação de Migmatitos Quebra da muscovita Em temperaturas ainda mais elevadas que as da zona da sillimanita + K feldspato: Biotita + sillimanita + quartzo K feldspato + cordierita + fusão Biotita + sillimanita + quartzo K feldspato + granada + fusão Formação de cordierita ou granada depende da pressão (cordierita forma-se a pressões mais baixas) e da razão Fe/Mg da rocha (cordierita forma-se em rochas mais ricas em Mg Associação granada-cordierita-K feldspato é típica de migmatitos pelíticos de alto grau (essa associação indica o início da fácies granulito) Metamorfismo de Alto Grau em Metapelitos Início da Fácies Granulito e Formação de Migmatitos Diagrama AFM (projetado a partir do K feldspato) acima da isógrada cordierita-in Winter (2001) An Introduction to Igneous and Metamorphic Petrology. Prentice Hall. Biotita + sillimanita + quartzo K feldspato + cordierita + fusão Biotita + sillimanita + quartzo K feldspato + granada + fusão Início da Fácies Granulito Grade petrogenética de alta temperatura no sistema Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH) mostrando reações de reações de fusão e desidratação. V = vapor rico em H2O. Spear et al. (1999). Grade petrogenética de alta temperatura no sistema Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH) mostrando reações de reações de fusão e desidratação. V = vapor rico em H2O. Spear et al. (1999). 15/10/2014 12 Biotita + sillimanita + quartzo K feldspato + cordierita + fusão Início da Fácies Granulito Paragêneses: K feldspato + cordierita + sillimanita + quartzo K feldspato + cordierita + sillimanita + biotita K feldspato + cordierita + biotita + quartzo Paragênese de alto grau (sill-cdr-K feld + qtz + hercynita) desenvolvida a partir de bt-sill xisto (restos dessa assembléia pode ser encontrado em inclusões E-W no porfiroblasto de cordierita no centro da foto. http://www.earth.ox.ac.uk/~d avewa/research/gallery/gran ulite-gallery.html Cdr Sill F feld Metamorfismo de Alto Grau em Metapelitos Fácies Granulito: zona de ultra-alto grau Em P média, T muito altas são necessárias para formação de opx, mas em alta P, opx forma-se em T mais baixa a partir da reação: cordierita + granada sillimanita + ortopiroxênio Em T ainda mais altas que as necessárias para formação de opx ocorre a reação: sillimanita + ortopiroxênio safirina + quartzo Paragêneses de fácies granulito: sillimanita + ortopiroxênio + cordierita sillimanita + ortopiroxênio + granada Paragêneses de fácies granulito: ortopiroxênio + safirina + quartzo sillimanita + safirina + quartzo Grade petrogenética de alta temperatura no sistema Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH) mostrando reações de reações de fusão e desidratação. V = vapor rico em H2O. Spear et al. (1999). Grade petrogenética de alta temperatura no sistema Na2O-K2O-FeO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O (NKFMASH) mostrando reações de reações de fusão e desidratação. V = vapor rico em H2O. Spear et al. (1999). Fácies Granulito: zona de ultra-alto grau http://www.earth.ox.ac.uk/~davewa/research/gallery/granulite-gallery.html Ortopiroxênio intercrescido com cordierita cordierita + granada sillimanita + ortopiroxênio Paragêneses de fácies granulito: sillimanita + ortopiroxênio + cordierita sillimanita + ortopiroxênio + granada Cdr Opx sillimanita + ortopiroxênio safirina + quartzo Fácies Granulito: zona de ultra-alto grau http://www.earth.ox.ac.uk/~davewa/research/gallery/granulite-gallery.html 15/10/2014 13 http://images.google.com/imgres?imgurl=http://jaeger.earthsci.unimelb.edu.au/Images/Mineralogical/Textures/reactionTextures/corona.jpg&imgrefurl=http://jaeger.earthsci.unimelb.edu.au/Ima ges/Mineralogical/html/Im58.html&h=480&w=640&sz=155&hl=en&start=6&tbnid=7qFtWCM2WFT7mM:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Dcorona%2Btexture%26svnum%3D10% 26hl%3Den%26lr%3D%26rls%3DWZPA,WZPA:2005-34,WZPA:en%26sa%3DG sillimanita + ortopiroxênio safirina + quartzo Texturas em granulitos: coronas Corona de opx e sill separando safirina do quartzo (Enderby Land, Antarctica). Corona formou-se devido a resfriamento a alta P (8-10 kbars). Essa textura de resfriamento é distinta de texturas com cordierita que indicam descompressão isotermal. References : Sandiford, M., 1985, The metamorphic evolution of granulites from Fyfe Hills, implications for Archaean crustal thickness in Enderby Land, Antarctica. Journal of Metamorphic Geology, 3, 155-178. Zona da sillimanita + feldspato potássico muscovita + quartzo sillimanita + feldspato potássico + H2O Zona dos migmatitos muscovita + quartzo + H2O sillimanita + líquido (fusão) muscovita + biotita + quartzo + H2O sillimanita + líquido muscovita + quartzo sillimanita + feldspato potássico + líquido biotita + sillimanita + quartzo feldspato potássico + cordierita + líquido biotita + sillimanita + quartzo feldspato potássico + granada + líquido Zona do hiperstênio (opx) biotita + quartzo opx + feldspato potássico + H2O biotita + quartzo opx + feldspato potássico + granada + H2O 2 granada + 3 quartzo cordierita + 4 opx granada + cordierita sillimanita + ferrosilita + quartzo cordierita sillimanita + opx+ quartzo granada + quartzo sillimanita + opx Fácies anfibolito superior e granulito Metamorfismo de Alto Grau em Metapelitos F Á C IE S A N F IB O L IT O F Á C IE S G R A N U L IT O Grades petrogenéticas Metapelitos • possibilita a estimativa de intervalos de condições P-T a partir das associações minerais em equilíbrio (paragêneses) KFASH Grades petrogenéticas Metapelitos Isógradas: marcam o aparecimento de minerais índices Isógrada da biotita KFASH Grades petrogenéticas Metapelitos Isógradas: marcam o aparecimento de minerais índices Isógrada da granada KFASH Grades petrogenéticas Metapelitos Isógradas: marcam o aparecimento de minerais índices Campo de estabilidade da estaurolita KFASH 15/10/2014 14 Campo de estabilidade da paragênese Bt + Grt + St + Ky KFASH Grades petrogenéticas Metapelitos Isógradas: marcam o aparecimento de minerais índices Zona da cianita KFASH Grades petrogenéticas Metapelitos Reação de quebra de muscovita KFASH KFMASH • Isógradas da biotita (verde), granada (vermelho) e estaurolita (laranja) • Reacão de quebra da muscovita (rosa) KFMASH 15/10/2014 15
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